sábado, 4 de julho de 2009

Enfim, o FIM!!!

Este é o fim de tudo,
meu amigo.
O fim,
das aventuras.
O fim,
das descobertas.
Desesperadamente,
perdidos,
num deserto sem fim,
somos como
Hipogrifos sem asas.
Consegues ouvir,
o nosso riso,
nas areias escaldantes?
Este é o fim,
meu amigo,
de tudo o que
descobrimos.
O Basilisco
espera por nós –
e ele é enorme.
Mede 3 quilómetros
e sua pele é fria.
Desesperadamente,
nas mãos de um estranho,
entregamos
nossas vidas.
Este é o fim,
meu amigo,
de tudo o que fomos.
E eu procuro o advinho,
que me profetize
a minha morte.
Este é o fim, meu amigo,
este é o fim,
este é o fim.
A magia acabou,
e isto é triste,
mas resta ainda o conforto.
O conforto de ter feito amigos,
que serão para sempre,
e talvez um dia quem sabe?
Não possamos caminhar juntos novamente...
Por outros caminhos.
Este é o fim, meu amigo,
este é o fim,
mas pode ser também um começo.

Poema do escritor: Jorge Humberto 25/02/08 - Adaptado para preencher o post que fala sobre o fim do diário de um Grifinoriano.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Os Cullens - Parte II




-Quem é você? - Alice, a vampira perguntava desesperada.
-O que quer com a gente? - Desta vez foi Jasper quem perguntou.
Edward, o terceiro vampiro estava a frente de Bella a trouxa como uma barreira de proteção. Seus punhos estavam fechados e seus dentes afiados estavam a mostra.
-Sou Arion, o pior pesadelo de vocês.
-O que você quer? - Perguntou Edward - Fala logo ou eu acabo com você!
-Calma vampirinho, duvido que você consiga acabar comigo, mas vou lhe dizer o que quero sim. Vocês merecem saber antes de morrer. Eu vim caçar vocês, vou exterminar os vampiros da face da terra! E você garota - disse olhandom para Bella - não se preocupe, estes vampiros não vão te fazer mal enquanto eu estiver por perto.
-Você é maluco? Ninguém aqui quer fazer mal a ela. Pelo contrário, ela é nossa amiga! - disse Alice Eufórica.
-Não existe amizade entre vampiros e trouxas! Não me julgue um patife vampira insolente. Vocês são mesmo hipócritas.
-Eu dou minha palavra cara! Não somos os vampiros que você está pensando, e Bella é minha namorada. - disse Edward
-E daqui a pouco vocês vão dizer que papai-noel existe! - riu-se Arion.
-É verdade. - disse Bella saindo de tráz de Edward
-Pobre trouxa, estas coisas hipnotizaram você, mas não se preocupe eu vou acabar com eles.
-Bella, para tráz. - Disse Edward
Alice, Jasper e Edward se colocaram a frente de Bella, Arion apertou a varinha na mão, os quatro estavam com os caninos a mostra. Bella estava apreensiva, iria presenciar um duelo de vampiros.
-Você é um vampiro! -observou Jasper -Mas tem algo estranho com você, você é diferente...
-Sou mestiço, Metade bruxo, metade vampiro. Por isso não preciso de sangue para sobreviver. Uma coisa como vocês matou minha mãe e eu não os perdôo.
-Você está enganado sobre nós. Não matamos os humanos, vivemos de sangue animal. - Disse Jasper
-É o que todos dizem.
-Edward, ele é poderoso de mais, vai ser nosso fim. - Disse Alice.
- Os poderes dele vão além dos nossos, ele já exterminou milhares, consegui ler na memória dele.
-E Bella, ele vai matá-la? - perguntou Jasper Afoito
-Não ele não seria capaz. - respondeu Edward - Bella, despiste ele, será nossa única chance.
-Não Edward, pode ser arriscado! u não consigo prever que fim terá está história... ele é mestiço e isso anula minha clarividência.
-Calma Alice, eu acabo de encontrar as mentes de nossos irmãos, a ajuda está a caminho.
Bella passau pelos vampiros e foi até Arion.
-Arion, deixe-os, me leve com você porém deixe-os. - Bella se agarrou ao Bruxo.
-Seria muita irresponsabilidade deixar que estes monstros fujam garota.
-Por favor! - O fogo conjurado por Arion naquele instante se apagou e o socorro chegou. Carlisle, Esme, Rosalie e Emmet estavam ao redor de Arion.
Pressentindo que não poderia contra todos eles, Arion Agarrou o braço de Bella e desaparatou dali.

-Está segura agora criança! - Bella se encontrava na porta de sua casa, seu expanto era mutuo.
-Obrigada! - ela respondeu tentando fingir gratidão. - O que vai fazer com eles? Vai voltar para caça-los?
-Hoje não! Outro dia, em breve. Em quanto isso mantenha distância.
-Prometo! - Ela estava conseguindo enganá-lo.
-Até mais criança.

E Arion desaparatou. Minutos depois Edward e Alice chegavam a casa de Bella.

-Bella que bom que você está bem. Tive medo de te perder.
-Calma Edward! Ele seria incapaz de me machucar, porém temos que ficar atentos pois ele vai voltar...

O Som de um uivo foi ouvido distante, a lua estava cheia. Tinha fim mais aquele crepúsculo em que se iniciava sombria noite.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Os Cullens - Parte I

Arion tem agora vinte e sete, quase vinte e oito anos e é Auror. Um dos melhores da corporação, segundo as opiniões de seus superiores no Ministério da Magia e de seus instrutores na Academia Européia de Aurores, localizada em Bruxelas, capital da Bélgica. Lá ele concluiu sua formação como Auror em uma turma que iniciou com trinta alunos, dos quais apenas sete concluíram o treinamento, graduando-se com louvor, classificado em segundo lugar com nota máxima, apenas 0,25 pontos atráz da primeira colocada, Lily (Lilian Malfoy).

Dos sete anos de Auror de Arion, cinco deles foram passados como agente de campo em operações ao redor do mundo, caçando vampiros e outros bruxos das Trevas que insistiam em reverenciar a memória de Voldemort, bem como algum outro louco que tivesse a idéia de tornar-se um novo líder do mal. Com isso o nosso Bruxo-Ninja contribuiu bastante para o aumento da população carcerária de Azkaban e de outros presídios bruxos em vários países. Além de diminuir muito o número de vampiros. Há cerca de dois anos, Arion não exerce a profissão de auror nem trabalha mais para o ministério. Agora ele trabalha caçando vampiros e os exterminando, numa corrida furiosa por vingança. Seu maior desejo é exterminá-los da face da terra.

Arion e Lilian viveram um romance em Hogwarts que durou até três anos antes de se formarem como Auror. A obcessão do rapaz com o extermínio de vampiros foi o que tornou impossível a continuidade do romance dos dois que acabou mal resolvido.

Arion estava agora atráz de um vampiro perigoso, o primeiro que fugiu de suas garras, Gregory Spellions. Não sabia onde encontrá-lo, mas o dia do reencontro chegaria. enquanto isso, ele havia seguido pistas de vampiros até uma pequena cidade americana chamada Forks e lá ele estava em uma floresta rodeado de variedades de plantas onde facilmente poderia se esconder esperando seus inimigos aparecerem. O sol se punha no horizonte tomando uma cor gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite, um lindo Crepúsculo.

Não demorou muito e ele localizou os vampiros que procurava, e o pior, eles estavam com uma trouxa, que provavelmente seria o jantar. Eram dois vampiros e uma vampira, que aparentemente tinham vinte anos no máximo, e uma bele trouxa com o sangue mais cheiroso que Arion já sentira. Pressentindo o pior ele apanhou a varinha e aprisionou-os em um círculo de fogo, e logo adentrou as chamas.

- Quem é Você?

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SDP - Somos Destaque no Pasquim!!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Monotonia - Utopia, Festas...

Cassius não sabia direito o que estava fazendo naquele terno preto já antigo, o mesmo que usara no seu noivado. Os últimos dias foram conturbadas, com ameaças, intrigas entre Lauren e Elinor, e tentativas quase insucedíveis de ser pacífico com os velhos amigos. Avaliando os pesos, essa visita também teve seus prós... O rapaz não se lembrava como era gargalhar de verdade para si mesmo há um bom tempo até ver Lauren ridiculamente vestida de melancia para um possível show.
"Ela disse que queria prender a atenção do público, seria muito pesado dançar com uma pendurada no pescoço ou na cabeça"- Explicou-se Elinor do ridículo. O mais hilário em toda a situação era que Lauren parecia estar amando os conselhos de Elinor, apesar de ser completamente chata e mandona, e Elinor no seu lugar, se irritava mais fácil, expunha cada vez mais Lauren a escândalos e parecia estar aproveitando da situação.Isso fazia com que Cassius se sentisse vivo de novo.
Não havia se encontrado com Lauren ou Elinor há um bom tempo, e enquanto se preparava, imaginava aonde deveriam estar metidas as duas. Queria uma festa sóbria, principalmente por causa de Lauren e outros trouxas que estariam presentes. Deu um último toque com a varinha e se preparou para descer. A festa já estava acontecendo, e pessoas importantes compareciam no salão, sua irmã, o cunhado e o sobrinho conseguiram vir, e pessoas que estudaram com eles e jornalistas, muitos convidados pela própria Lauren, também estariam lá.
Abriu a porta do seu quarto e se encaminhou para as escadas, tentando se acalmar no ritmo da música soft (Havia contratado uma banda especializada para a ocasião). Todos estariam lá, Diego e Sophia, Amanda e David, que haviam convocado repórteres do Profeta Diário, Luiza, Lauren, Elinor, Os Potters, os Weasleys, a irritante Jana Feubor e o Semanário das Bruxas, Natalie Adams, Débora, os Thomas, os Longbottom, entre outros. Havia decidido em uma festa elegante em homenagem aos velhos tempos em Hogwarts, mas não sabia se era aquilo mesmo que queria. Quando desceu as escadas, todos os olhos não estavam recaídos á ele, mas sim á um aglomerado, aonde parecia ser uma mistura de tapete vermelho e estúdio de fotografia. Ouviu um grito agudo de lá, e percebeu a cena mais ridícula e insana em tempos. Sua irmã Morgana, Elinor, Débora posavam para fotos com Lauren, vestida nada menos do que como uma... bruxa!



Elinor havia ido longe demais! Depois de todo o esforço para manter uma festa sóbria, sem suspeitas justamente para Lauren, e os outros poucos trouxas presentes, ver a própria noiva famosa vestida de bruxa, uma bruxa bem espalhafatosa, chega a ser frustrante.
_Baby! Vem aqui! Vamos tirar fotos, vai pra primeira página dessa revista esquisita, o Seminário das...
_Oh, que surpresa, querida, o Semanário das Lux'as? Onde só há mulheres lux'uosas? - Cassius deu um dos seus risinhos falsos - Não, obrigado meu bem, mas acho que eles já tem material suficiente, não é, Srta. Feubor?
_Receio que não, M. Cassius, seria perfeito se você tirasse uma com sua noiva.
_Acho que não... Fui bem claro com isso, não fui, Jana?
_Ok, ok... Bom, as fotos ficaram bem... vivas.
Uma coisa que deixaria qualquer um de cabelos em pé, é a risada de Jana Feubor, era daquele tipo das bruxas de filmes infantil.
_Obrigado, querida... Quando sair a revista, me ligue... Lauren Rainstorm, Lady LaLa¹ para os íntimos, mas isso você já sabe.
_Sabe sim querida... Elinor, eu poderia conversar com você sobre aquelas provas de antigamente?
_Provas?
_É, aquelas provas!
_Ah, tudo bem...
_Um minuto Elinor, eu vou ter uma conversinha com meu irmão primeiro, se importa?
_Nem um pouco, Morgan.
_Lauren?
_Vai lá, Mo Mo!
Morgana e Cassius se encaminharam para a porta, enquanto acenavam com a cabeça para os convidados. O jardim hoje estava bem cuidado, como nos velhos tempos, e uma estátua de quatro vultos femininos que havia se erguido depois do incidente do medalhão, se tornava mais visível. Subiram as escadas da torre de observação, a mais alta da mansão.
_Aqui está bom...
_Mo Mo?
_É... Parece que Lauren gosta de repetição monossilábica, Mo Mo, LaLa, CaCá.. devia saber...
_Ah, não, Lauren não me chama assim, e se chamasse, convenhamos, isso não seria digno para um primeiro ministro.
_Bom, considerando que ela pensa que você é um trouxa desempregado que herdou a herança dos pais, e que Feubor faria de tudo para ouvir isso da boca dela, eu não duvido...
_Mas isso não vem ao caso... Queria falar comigo?
_Sim, queria saber o que você vai falar com Elinor...
_É tão importante assim?
_Depende da sua resposta.
_Bom, isso implica a mim e a ela, então acho que não há muito a se preocupar, dona Morgana Ambrósio Bellamont, Morgan ou Lady Mo Mo para os íntimos...
_Engraçadinho... Tudo bem, mas quando é que você vai contar á ela?
_O quê?
_Contar...
_Você fala, de tudo?
_Isso...
_Não sei, talvez depois do casamento...
_Bom, cuidado... Um raio pode doer muito, uma chuva de raios² então...
_Eu ficarei atento, prometo...
_Eu espero mesmo, está no sangue né, maninho?
_Ui,ma soeur³...
Cassius esperou até Elinor chegar, e enfim, a mesma chegou em passadas leves...
_Você está louca?!
_Ah, confesso que o trabalho em excesso e alguns outros pesos estão me deixando maluca...
_Você sabe muito bem do que eu estou falando, Night...
_Eu?! Você que me chamou aqui por conta dessas tais provas, e agora você fala essas coisas e tem que fazer sentido?
_Você... Você transformou a Lauren naquela... naquela coisa lá só pra acabar comigo não é?
_Opa, você pensa assim?
_Ué, eu estou enganado, ou Lauren tem outra estilista?
_Não...
_Então trate de se explicar, pois essas briguinhas e intrigas ao meu redor foi muito longe... No que você está pensando? Há fotógrafos trouxas aqui, a Lauren é muito... Muito comunicativa, se eles desconfiarem de alguma coisa por causa daquela roupa ridícula...
_Opa! Então é isso... Você está todo nervosinho por causa da roupa de Lauren? Ah, qual é, você se acha não?
_Como assim, claro que não (sim)!
_Você acha que eu escolhi o figurino da noite pra Lauren? Tudo pra cima de mim, você me ama, hein?
_É, você tá doida mesmo, eu NÃO te amo (sim). Que isso fique bem claro.
_Bom, o que tem que ficar claro aqui é que eu sou estilista de Lauren para os shows e eventos próximos, e nada do que eu fiz tem a ver com isso de hoje.
_Com certeza, e quem mais iria vestir Lauren em uma temática tão... Coincidente?
_Olha aqui... Lauren só se vestiu assim hoje á noite por que ela ouviu de alguém a palavra BRUXA ontem, aí teve a grande idéia do que ia vestir, queria que eu ficasse distante dela até ela estiver pronta... Eu fiquei tão estupefata como todos daqui.
_Co-como? (Ah, por Merlin, o que eu fiz?)
_Isso mesmo, MONSIEUR Cassius, em vez de ficar aí pedindo reverência e que todos deitem para você passar, seria nobre da sua parte se preocupar com a sua futura esposa pelo menos.
_E o que você tem a ver com isso, Night?
_Nada... Nada, e eu já cansei de falar isso pra Lauren quando ela cisma em falar que o noivinho dela é muito parado, muito estressado, chato, sem graça, entre outros adjetivos não tão bons de se ouvir.
_Ah, ela te falou isso, é?
_Falou!
_Era só pra despistar você, manter você longe, na verdade eu... eu sabia de tudo isso...
_Ah, claro... Bom, com licença, Monsieur Ambrósio, - Fez uma reverência extremamente exagerada - mas eu tenho que voltar á presença de meus A-MI-GOS, coisa que você não parece conhecer... Bom, quem sabe em uma dessas suas festinhas de fachada pra se auto promover, você adicione esse significado no seu dicionário arcaico? Alteza...
Cassius não podia deixar isso ficar assim...
_Ei, Night! Espere!
Com um forte aperto no pulso de Elinor, puxou-a pra bem perto de seu rosto.
_Lauren também te contou o quanto isso tem um gosto diferente?
Então beijou-a de uma forma avassaladora, até ficar meigo, como um dos seus primeiros beijos, ali mesmo, na torre de vidro. Segurou-a até ficar mole em seus braços para soltá-la e dizer ferozmente, com o coração saltando por onde segundos antes havia uma dança de emoções...
_Sabe porque é diferente, Eli? Por que ainda tem o seu gosto...
Com um tapa forte e quente, Elinor tirou os sapatos altos e correu para longe da torre resmungando: Esses sapatos!
Inesplicávelmente, como uma retrospectiva muito antiga, os cabelos de Cassius, antes negros e alinhados, espetaram-se e ganharam uma tonalidade acastanhada. Sentia-se vivo novamente.


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Ainda com os nervos a flor da pele, embalado por uma música mais agitada, pediu um silêncio para a banda e foi acima ao palco com sua taça de vinho. Bateu levemente com uma colher perto do microfone para chamar a atenção dos convidados.
_Senhores, por favor...
Localizou todos que conheciam, inclusive Eli, que ainda parecia atordoada.
_Bom, em primeiro lugar, gostaria de agradecer a presença de cada um de vocês. É de suma importância que vocês prestem atenção em alguns esclarecimentos que daremos, mas primeiro... (Kule Reppelio!)Ninguém percebeu o feitiço não verbal discreto, mas todos os trouxas instantaneamente deixaram o salão, abobados.
_Assim está menos... Trouxa.
Algumas risadas seguiram a piadinha.
_Bom, o motivo de estarmos reunidos aqui em minha casa hoje, é para comemorar-mos alguns anos desde um bom período, embora conturbado na nossa eterna escola... Hogwarts...
Aplausos foram muitos...
_Eu estou feliz em compartilhar esse momento com vocês, meus amigos, pois é uma data também muito importante para Paris, com os 120 anos da torre Eiffel, dentro dos novos ajustes, uma parte da sede do Ministério da Magia Francesa será estendida para o topo do símbolo parisiense, camuflada em um museu da torre. Mas, fiquem calmos, apesar da idade estar cada vez mais chegando, eu não serei parte da coleção - Muitos risos, murmúrios de aprovação e surpresa foram soltos. - E também, mais importante, para minha família, para mim, minha irmã, Morgana, meu genro, Simon, meu pequeno sobrinho Maurice e é claro, meus amigos mais íntimos. Semana passada, fizeram dois anos em que nosso pai Laurence, e nossa mãe, Margorie morreram em combate contra o próprio Lord Voldemort. E é com grande prazer que em homenagem deles, e da minha irmã, que já não está mais presente nessa casa, deixo essa humilde lembrança.
Com o acenar da varinha, uma cortina desapareceu ao seu lado, revelando uma pintura de seus pais e Morgana, mas essa pintura não se mexia. Era monocromática, cheia de sentimentos. Fora tirada de uma lembrança de quando eles visitaram o próprio Cassius na sua escola no Brasil.



Todos aplaudiram de pé a imagem do casal Ambrósio, o que emocionou Cassius.
_Obrigado pelo reforço, muito obrigado... Agora eu singelamente passo a palavra para um grande amigo e conhecido de todos, o M. Harry Potter, Recentemente, Primeira Classe de Merlin, desde já agradecendo novamente pelo seu esforço passado...
Muitos aplaudiram a subida de Harry Potter no palco, que já não usava mais óculos surrados, a não ser para capas especiais de revista.
_Obrigado á todos... Bom, há quase exatamente 12 anos também, eu, com a ajuda de todos, inclusive de Mestre Dumbledore, que Merlin esteja com ele, eliminamos Tom Riddle, ou Voldemort, se preferirem, dessa face da Terra... E é com imenso prazer que anuncio uma grande festa em comemoração a isso na lendária escola de Hogwarts, no próximo fim de semana... Todos estão convidados. Afinal, do que adianta, nos livrar-nos do mal por um período, sem comemorarmos isso? - Todos riram - Ok, obrigado á todos, á Cassius pelo espaço... Por favor...
Cassius tomou o microfone.
_Sintam-se á vontade... Aproveitem a festa!
Todos voltaram a seus assuntos e conversas, mas em um canto escuro, Jana Feubor anotava furiosamente um bilhete com sua pena multicolorida em seu bloquinho...






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¹- Não resisti, pessoal... Ha ha ha...
²- Lauren Rainstorm - Lauren Chuva de raios em uma tradução literal.
³- Sim, minha irmã - Do francês.
Esperam que tenham gostado ^^

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sombra e Escuridão

Certa hora da noite, uma nova coruja chegou ao terraço da Mansão Fleurs trazendo uma carta. Sophia recolheu o pergaminho e a ave noturna saiu, batendo suas asas. A bruxa abriu o envelope e viu o que havia dentro. Era um simples pedaço de pergaminho com um dragão negro e, no verso, uma frase:
_ “Você também vai nos pagar!”
Diego estava perto e viu o que havia no pergaminho. Aproximou-se de Sophia e perguntou:
_Também recebeu um, não é?
_Sim, Di. Porque? Você recebeu?
_Ontem a noite. Primeiro estranhei estar recebendo uma ameaça do Black Dragon, pois não sou Auror. Porém estes bruxos do Mal devem estar atráz de mim e você Sofi.
_Sim, você tem idéia de quem seja?
_Não. Podem ser muitos bruxos, ou poucos, mas são pelo menos dois.
_Como sabe?
_Recebi outra carta hoje cedo, tinha duas assinaturas. “Sombra e Escuridão” e eles estão me mandando um recadinho gentil, para que eu não me meta mais nos negócios deles. Estou morrendo de medo. _ e o rosto de Diego assumiu uma expressão irônica, acompanhada de um sorriso _ Agora, falando sério, fico preocupado peor você.

********

À noite, depois que Cassius saia do banho, uma coruja chegou e entregou uma carta para ele. O Ministro abriu o envelope e viu que dentro dele havia apenas um pedaço de pergaminho, com um Dragão negro pintado e, no verso, uma frase:
_ “Você também vai nos pagar”.
Aquilo não passou despercebido a Luiza. Lauren chegou perto do marido e perguntou:
_O Black Dragon? Por que?
_Acho que sei, Lauren. _ disse Luiza _ Recebi um igual.
_Durante nossos passos em Hogwarts fizemos diversos inimigos por conta de nossos atos heróicos.
_E por conta disso, recebemos um recadinho amigável do Dragão, há alguns dias atrás. Parece que eles não nos esqueceram. _ disse Débora.
Diego que acabara de chegar na mansão, vindo do encontro com Jana (Que a Nay vai postar em Breve - Espero). Ouvira a conversa dos amigos.
_Bem-vindos ao clube. _ comentou Diego _ Também recebi uma carta. Mostrei a Sophia, logo depois.
_No início eu fiquei preocupada. Mas, depois de termos passado por todos aqueles perigos com Voldemort e a Ordem das Trevas, uma ameaça vinda de criminosos bruxos não chega a nos amedrontar. _ disse a Amanda.
_Mas não devemos nos descuidar da segurança, Amanda. _ disse David que também reebera o estranho recado.
Podia até parecer que não, mas nossos amigos instintivamente sabiam que os dias de paz estavam chegando ao fim. Era bom que se preparassem para enfrentar novos perigos, desta vez vindos de “Sombra & Escuridão”, os misteriosos líderes do Black Dragon.


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SDP - DIVULGAÇÃO

Pessoal, inalgurei meu novo blog com uma poesia minha!!!
Vão lá conferir blz???


Delírios do Di



Toh esperando vcs lá

Abçs do Di

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Black Dragon

"A Máfia Bruxa"

Depois de uma ducha quente, um delicioso jantar em família. Um Espresso bem forte, como Diego gostava. Na sala de estar, em frente ao quadro-bruxo de Sr. e Sra Fleurs, a família conversava:
_E você conheceu nossa menina quando tinha quinze anos de idade, Diego? _ perguntou Sra Fleurs_ Sei que já nos contou essa história um monte de vezes, mas sempre gostamos de ouvi-la.
_Sim. Eu tinha quinze anos e ela também. Apaixonamo-nos de cara mas eu, tímido e distraído, demorei muito para me tocar disso.
_Eu descobri na horinha que vi o Diego. Nos esbarramos em um corredor no meu primeiro dia. E se bem me lembro nosso segundo encontro também foi um esbarrão, eu cai nos seus braços lembra Di? Você ficou meio sem jeito e até parou de reclamar das ervilhas que serviram no almoço. _ disse Sophia.
_E no dia seguinte, eu finalmente tomei consciência do quanto amava a Sofi, porem faltava coragem para me declarar. _ Diego comentou.
E assim se prolongou o jantar com Diego e sophia relembrando os velhos tempos.
Após o jantar Diego foi até a escrivaninha e, rapidamente, escreveu uma carta para Lilian Malfoy, na qual dizia que a pista de treinamento era um sucesso e que estava aprovada para uso na Academia Européia de Aurores. Ao terminar...
_Shamhat! _ uma bela e velha coruja, aproximou-se e estendeu a perna, a fim de receber a mensagem _ Para Lilian Malfoy, o mais rápido Shamhat.
A coruja abriu as asas e saiu voando pela janela aberta. Mal Shamhat saiu, outra coruja chegou. Diego a reconheceu como uma das corujas-postais de Londres. Ela pousou e, a exemplo da coruja de Diego, estendeu a perna para deixar uma carta que trazia, juntamente com o exemplar de assinatura do Profeta Diário que deixou sobre o peitoril da janela. Diego recolheu o jornal e a carta, abrindo esta última, cujo envelope não trazia o nome do remetente.
Havia apenas um pequeno pedaço de pergaminho que, em um dos seus lados, trazia a figura de um dragão negro e, no verso, apenas uma frase e uma assinatura:
_“Você vai nos pagar! Black Dragon”
Black Dragon. A “Máfia Bruxa” começava a dar, sinais de vida. Rapidamente, Diego guardou a carta no bolso da jaqueta, tentando evitar que Sophia a visse. Em vão.
_O que havia na carta, meu amor? _ perguntou a loira.
_Nada de mais, querida. _ disse ele tranqüilamente, para não preocupá-la. E telepaticamente _ “Depois te conto”.

*****

A minivan Xsara Picasso, da Citroën, era um veículo tão bonito e confortável, além de possuir um Design tão especial que, mesmo passados vários anos do seu lançamento, ainda continuava sendo produzida e não sofrera nenhuma reestilização. Uma, de cor vermelha metálica, entrou pelos portões da mansão dos Malfoy e estacionou na sua vaga, nas garagens. Quem visse a mulher de cabelos loiros que transferia sacolas de Supermercado do porta-malas para um carrinho, aparentando cerca de dez anos a menos do que os seus vinte e sete, vestindo uma camiseta rosa e uma calça preta da Adidas e calçando tênis da mesma marca, jamais pensaria estar diante de uma eficiente máquina de combate, praticamente um exército de uma mulher só e Mestre Ninja, além de ser uma bruxa de grandes poderes.
Era Lilian Malfoy.
Ela conduziu o carrinho para o elevador e, no caminho, cruzou com seu sobrinho.
_Bom dia, Tia!
_Bom dia, Scorpio. Saindo para uma corridinha?
_Sim. Mas hoje a senhora... - Lilian o olhou com reprovação - desculpe, você não vai comigo, né?
_Não, hoje não.
_Tia a senh... Você vai dormir aqui hoje?
_Não Scorpio só vim trazer estas compras para sua mãe. Boa corrida.
_Até mais, Tia. _ e o sobrinho, saiu para correr.
Lilian Malfoy entrou no elevador e subiu até a cobertura. Descarregou as compras, desceu com o carrinho e subiu novamente. Precisava conversar com a cunhada, pois o irmão andava meio estranho.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A pista-teste

“Diego volta a treinar artes marciais”

Quando Sophia estava em seu sexto ano em Hogwarts, sua casa foi invadida por comensais e destruída. Sua avó a quem Sophia muito amava, morreu naquele dia. A Mansão Fleurs havia sido reconstruída segundo as ordens do Sr. Fleurs como era antes, mas com algumas pequenas modificações. Uma delas era o Centro de Treinamento Subterrâneo, pois ele sabia que Sophia e seus amigos começaram a fazer treinamentos ninjas na época, e talvez a filha gostasse da idéia. E era lá que Diego estava agora, vestido com o traje Ninja negro e percorrendo uma pista-teste que Sr. Fleurs havia montado. Primeiro atingiu cinco vultos que o ameaçavam, com uma Shuriken certeira em cada um, derrubando os bonecos magicamente animados. Depois evitou três dardos blo com seu bastão, no qual eles ficaram cravados. Caminhava por um corredor sem maiores anormalidades quando, de repente, foi alertado por uma alteração vibracional do seu Ki e saltou, evitando uma lança e depois outra e mais outra, que atravessavam o corredor de um lado ao outro. Saltou de cabo em cabo, evitando as pontas e sacando a Espada de Grodric Gryffindor que lhe foi devolvida por ser o legítimo herdeiro foi partindo as lanças enquanto as escalava, até que ultrapassou aquela área.
Agora corria pelo corredor e no último instante saltou, bem a tempo de evitar cair em um poço de cujo fundo levantavam-se estacas pontiagudas. Aterrissando do outro lado, percebeu que o chão cedia: Armadilha.
Usando o Bukujutsu, saiu dali e começou a correr pela parede lateral e pelo teto, até sentir que iria para solo firme. Começou a sentir um cheiro adocicado que infiltrava-se pelo corredor e que ele logo identificou como clorofórmio. Embainhou a Espada e sacou sua varinha.
_ “Zephyr”! _ uma brisa levou os vapores anestésicos para longe e evitou que o bruxo caísse adormecido. Paredes de metal levantaram-se para bloquear seu caminho, mas Diego nem ligou. A varinha em punho, apontando-a para as paredes e bradando: “Magnum Impacto”. O Feitiço de Onda de Choque, que ele aprendera com Lily Malfoy, dera resultado. As paredes simplesmente caíram por terra, retorcidas. Agora, encontrava-se em outra câmara. No centro dela, um pedestal com uma estatueta, representando os Quatro Grandes. O objetivo do exercício era obter a estatueta, mas Diego achou que aquilo estava fácil demais. Ao dar o primeiro passo, pisou em uma pedra e sentiu que ela afundava um pouco, mal tendo tempo de bradar “Protego”, invocando um Feitiço Escudo que fez com que um dardo “Flechette” ricocheteasse para longe.
_ “Periculum Revelio”! _ as pedras que acionavam os lançadores de dardos começaram a brilhar e ele facilmente as evitou. Chegando ao pedestal, pegou a estatueta e acionou a última das armadilhas: as paredes da câmara começaram a se fechar, bloqueando a porta. A única saída era uma abertura, a uns quinze metros de altura.
_ “Ascendium”! _ Ele bradou, segurando a varinha e a espada em uma das mãos e a estatueta na outra. A potência do seu feitiço fez com que subisse como um foguete e saísse pela abertura, uma fração de segundo antes do túnel fechar-se atrás dele. Aterrissou na câmara superior e, imediatamente, clicou no cronômetro do seu relógio de pulso (“Quinze minutos e vinte e cinco segundos. É, eu acho que será um bom exercício para a Academia de Aurores. Vou mandar uma coruja para Lily, avisando que a pista de treinamento ainda é um sucesso”, pensou ele).
Após colocar a estatueta sobre a mesa e a espada em um cavalete, ele sentou-se sobre um tapete, em posição de lótus. Acendeu um bastão de incenso e colocou-o em um porta-incensos à sua frente.
_ “Reducio Lux”. _ disse o bruxo e as luzes diminuíram até que a sala ficou na penumbra. Ele semicerrou seus olhos e começou a meditar. Logo sua mente estava em um plano mais elevado e sua percepção excepcionalmente ampliada. Podia perceber o Ki de sua sogra, a sra Fleurs, tricotando em seu quarto e quase podia sentir o cheiro apetitoso do jantar que Sr. Fleurs estava preparando, sim, pois ele era quem gostava de cozinhar. Então sentiu um Ki intencionalmente baixo aproximando-se da porta da câmara (“Ora, então minha loirinha pensa que pode surpreender o Didico aqui. Mas eu devo reconhecer que ela está cada vez melhor no controle do Ki”, pensou Ele). Naquele momento, Diego levitava, a cerca de um metro do chão, com a aura dourada do seu Ki a envolvê-lo. Foi quando Sophia entrou na câmara e viu seu marido flutuar.
_Desculpe, Didico. Não queria interrompê-lo.
_Nada disso, amor. Eu já havia terminado. _ disse Diego, baixando até o chão e saindo da posição de lótus. _ “Lux Normalis”. _ as luzes retornaram ao normal.
_Estava em um nível elevado de meditação?
_Sim. _ Ele respondeu, levantando-se e abraçando sua mulher.
_Será que eu vou conseguir levitar como você?
_Com certeza, Sofi. Basta treinar e manter puros sua mente, coração e objetivos, como aprendemos no nosso quinto ano. Foi seu pai quem mandou me chamar?
_Sim. Papai me mandou avisá-lo de que o jantar está quase pronto. Acho que é a conta de subir, tomar uma ducha e descer para almoçar. Sabe Di, acho que vou voltar a treinar. Não luto desde que Voldemort morreu. Nem me lembro quando entrei nesta câmara pela última vez. Papai disse que fez alterações. Como ficou?
_Bastante difícil e com um nível de perigo maior do que estava antes.
_Vou enviar uma carta para Lily, já tenho a autorização da sua família, eu não sei porque, mas acho interessante ela e os outros aurores receberem treinamento Ninja, e como Lily já é treinada ela poderá dar aulas. Eu não queria estar na pele dos alunos da Academia de Aurores.
_E em quanto tempo fez a pista?
_Quinze minutos e vinte e cinco segundos.
_Os alunos vão demorar muito mais. _ disse Sophia.
_E por que? _ perguntou o bruxo.
_Porque nenhum deles é Diego Blanc. _ A moça respondeu com um sorrizo e Diego não se conteve, a deu um beijo tão prolongado que ambos chegaram a ficar sem respiração. porém ao se soltarem, Diego se lembrou das palavras de Jana naquela tarde, e toda sua felicidade se esvaiu. ele estava confuso, nunca havia duvidado de Sophia, porém a moça escondia algo dele nos últimos dias e isso ele já havia notado.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Doce obsessão

O cheiro ardido e quente entre suas narinas e respirava fundo, estava adorando aquele cheiro. Cheiro de vingança no ar, como era gostoso. Parecia que aquele cheiro havia entrado pelas narinas e adentrado em suas veias que agora percorria por todo seu corpo. Ah muito tempo que queria sentir essa sensação de dever quase pronto, e depois de pronto, cuspiria em cima e daria altas gargalhadas. Mas ainda não era hora para se cantar a vitória, havia muito ainda para ser feito...

Duas horas, trinta minutos, vinte e cinco segundos e só não sabia a exata dos acréscimos. Jana esperava ansiosamente a passada de certa pessoa por uma livraria bruxa camuflada dentre tantas outras trouxas numa avenida calma da França. Olhava para seu relógio de pulso prateado feito uma criança ansiosa por doces, até que ele passou , sim ele passou com todo seu ar puro de bruxo. Alto, forte, passos sincronizados e leves, elegante, uma calça preta, sapatos de grife pretos reluzentes, uma camisa social azul clara com um casaco de linho azul marinho. Perfeito. Nele não havia defeitos, um sorriso largo e brilhante, olhos que mais pareciam mel, uma verdadeira obsessão. O doce que aquela criança quer ter, a qualquer custo, preço ou até mesmo morte.

Acordando de seus devaneios apaixonados, colocou os óculos escuros, ajeitou os longos cabelos de chocolate fazendo qualquer trouxa babar e seguiu na direção do homem perfeito. Ao entrar na livraria, com cautela foi até o final e não o encontrou lá, ah claro, a passagem secreta para os melhores livros de bruxos, era somente bater com o pé esquerdo três vezes no quadrado marrom com uma bolinha minúscula dourada e puxar um enorme dicionário de língua francesa e num piscar de olhos ela já se encontrava num dos melhores acervos bibliotecário bruxo do mundo. Isso no momento não importava, o que importava era o seu homem perfeito.
Caminhando por aqueles longos corredores com enormes estantes de livros lá no fundo avistou seu homem perfeito folheando páginas de livros sobre Merlin.
Merlin? O que diabos ele folheia livros sobre Merlin? Deve ser de tanto aquela loira aguada falar “Aii meu Merlinzinho” que o coitado ficou louco e quer conhecer mai sobre Merlim!

Jogando para longe qualquer pensamento fútil e que envolvesse a loira aguada, Jana os mandou para longe e se concentrava em apenas uma coisa: Seu homem Perfeito!
Aproximando-se com um livro sobre “Como adestrar seu hipogrifo” nas mãos – no momento ela nem olhou a capa, apenas pegou o primeiro à frente para se fazer de desentendida – e caminhou com seu rebolado discreto fazendo muitos bruxos se desconcentrarem e algumas bruxas torcerem o canto dos lábios.

- Diego? Nossa coincidência te encontrar por aqui! – ela deu um sorrisinho que todos os bruxos se derretiam, apenas o seu homem perfeito que parecia imune aos seus charminhos.

- Jana Feubor? Nossa como você mudou desde a ultima vez que nos vimos!

- Pois é, - ela sorriu – faz muito tempo mesmo e agente acaba crescendo um pouco mais. Só que você também mudou muito, está mais bonito e elegante – ela poderia passar o resto da tarde comentando sobre toda sua beleza, mas preferiu se conter

- Crescemos mesmo – ele abriu um largo sorriso que a deixou com os olhinhos de jabuticaba brilhando – Mas o que tem feito todo esse tempo?

- Ah Di, eu me tornei editora-chefe do Semanário Bruxo...

- Eu soube...

- É... – ela deu um sorriso amarelo se recordando de uma matéria feita com as dondocas e a loira aguada, claro estava lá! – Mas e você? Soube que é Ministro, um ótimo cargo!

- Com muito esforço consegui chegar onde estou e graças também a minha esposa que me ajudou muito.

- Que bom! - claro, ele tinha que se lembrar da loira aguada sem vinagre! – Às vezes eu me lembro de quando éramos jovens, do nosso baile de inverno. Foi o momento mais lindo da minha vida...

- Nossa – ele sorriu- o baile de inverno foi muito incrível, agente quase namorava – ele sorriu novamente
Ela se aproximou mais do rosto dele...

- Tudo poderia ter sido diferente, você gostava de mim – ela tentou dar um beijo, mas ele conseguiu se esquivar

- Jana, não confunda... Você insistia muito parecia até obcecada, não passamos de uma “ficada”, e logo depois conheci Sophia...

- Que chegou pra atrapalhar tudo – ela o interrompeu – Sempre ela, não percebeu que a causa de todas as brigas, as fofocas, as discussões tinha aquele cabelo aguado no meio?!

- Do que você está falando?

- Ah claro, há muitas coisas que você não sabe querido!

- Então diga oras!

- Se quiser saber, me encontre aqui amanhã as três da tarde em ponto! – ela saiu depressa para que ele não pudesse alcançá-la

- Espere...

Sim, a sementeira da duvida estava lançada, a sua única preocupação agora será regar para que ela germine, cresça e dê frutos. Novamente ela sentiu aquele cheiro que tomou conta de suas veias e pulsava em seu coração a fazendo sentir mais vontade daquilo... Vingança!

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Gente desculpas pela demora de uma fic, mas estava um pouco tonta com tanta informação! Espero que gostem! Xero!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

ACE - A Vida é um Jogo de Pôquer (Caçadores de Sonhos)

Gente, eu sei que isso é péssimo, mas desculpem, não pude perder a chance... Eu e mais duas pessoas (Aline Azevedo e Eduardo Pessanha) estamos fazendo outro blog, é um blog que conta a nossa vida, nossa história... É, me desculpem por estar fazendo essa publicidade barata aqui rsrs, mas por favor, dão uma mãozinha lá... Aposto que vão gostar da história... (Di, obrigado desde já, não te contatei antes por falta de tempo, sinta liberdade para excluir esse post quando quiser, dá uma olhadinha lá depois também. Marcela, por favor, me desculpe por tomar o lugar da sua postagem, se você não gostar, só avise que eu tiro, desculpe mesmo.) Muito obrigado! Pra visitar é só clicar na imagem abaixo, caso não dê certo, clique aqui, ou digite o endereço mostrado na imagem.



NÃO DEIXE DE LER O POST DA MARCELA ABAIXO!!!
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Culpa

- Ódio de gente assim... – Eli sibilou colocando o rosto nas mãos.
O que alguém como Lauren vestiria? Algo Vintage, com as pernas de fora e um óculos enorme, muitas cores, e um brilho plástico. Ou algo que precisaria de uma linha de maquiagem completa para acompanhar.
Chamar a atenção onde quer que fosse. Aquela cantora pop ia ter que pagar bem, por que se não...
Eli já estava quebrando a cabeça, quando o celular tocou.
- Oi, Benji, está se divertindo? – Ela perguntou quando o filho se identificou do outro lado.
- Não sei, querido, estou trabalhando... – Elinor disse meneando a cabeça, então riu.
- Sim, vão me pagar bem, seu maníaco!
- Depois me conte tudo. E dê um beijo na Liz por mim.- Ela esperou até Benjamin responder – Pra você também, até de noite.
Elinor desligou o celular então se debruçou sobre a mesa.
- Diva pop babaca e metida... – Fez uma careta – Prima-dona...
A mulher abafou um grito agudo com o braço então encarou o papel em branco.
Não dava para se concentrar com aquele sentimento de culpa na cabeça.
Ela não era confiável, era vingativa, teimosa e boba. Mas não tinha como prever as conseqüências por procurar a família...
- Teimosa... – Ela sussurrou se inclinando sobre a mesa.
Não importava (não mais). Ela ia bater tudo e juntar em doses diferentes em cada roupa, e se Lauren não gostasse, que arranjasse outra estilista.
“Estou sem saco!” Eli pensou erguendo as mãos para o ar e bufando.
Ela esboçou qualquer coisa no papel e passou para o próximo.
Elinor pegou o celular novamente e discou o número de casa nervosamente.
- Alô, Helena? – Ela chamou com a voz trêmula – Tudo bem por aí?
Eli suspirou aliviada
- Ah, que ótimo. Na sala também? – E esperou um pouco – Não? Bem, tome cuidado. Meu pai tende a ficar bravo. – Mais silêncio – Dez minutos no máximo. Não deixe eles saírem da sala, está bem? Você jura que está tudo bem? – Elinor escutou a mulher do outro lado – Ótimo, Nelly. Eu volto daqui há uma ou duas semanas.
A mulher desligou o celular e bufou. Tudo parecia estar, bem, mas Eli sabia que não estava. E por culpa sua. Ela se inclinou sobre a mesa e escondeu o rosto nos braços, soluçando. Não acabava. E era culpa dela.
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Amanhã é meu aniversário, gente! Fic curta só pra quebrar o galho xD

domingo, 19 de abril de 2009

Explicando o inexplicável e a visita in-esperada



Cassius sabia que a próxima fase da conversação seria uma enorme bateria de perguntas e resolveu tomar uma atitude a respeito.
_Vocês devem ter muitas perguntas na mente agora. Antes de respondê-las, eu gostaria que vocês ficassem melhor acomodados. Querem que eu peça á um dos gêmeos para buscar suas malas?
_Não Cah, só viemos visitá-lo. Não vamos ficar aqui.
_Ah, compreendo, mas pelomenos poderemos comemorar os velhos tempos, não é? Até quando ficarão na França?
_No período de uma semana ou mais ou menos isso... Diego e Sofi vão ficar por aqui mais ou menos um mês...
_Tudo bem, antes de vocês irem, daremos uma festa! Para relembrar-mos os velhos tempos. Eu gostaria de encontrar vocês daqui dez minutos, vou pedir à Dalila para preparar o almoço do outro lado da praia. Eu penso que vocês nunca estiveram lá, não é?
_É, a gente ia lá depois do aniversário, mas... você caiu daquela torre...
_É, é uma longa história. Vocês poderão me encontrar lá. Luiza e Débora conhecem, podem levá-los até lá.
Naquele momento a campainha imponente tocou novamente. Desta vez Dalila fora atender.
_M. Cassius, a estilista nova esta aqui...
_Ah, a que Lauren contratou... Tudo bem, pode chamá-la para entrar...
Cassius virou-se de costa para a porta preparando drinques para os outros, conjurando despercebidamente novas taças.
_É-é, Ca-Cassius?
_Sim, Madmoseille...?
_Night... Elinor Night...
Desta vez a bandeja de taças estava cuidadosamente posta a bancada, não seria muito bom se houvesse outra queda. Virando-se rapidamente, encarou uma visão reclusa do passado, o seu bicho papão, Elinor Night, e seus antigos amigos na sua frente. Se não tivesse quase dopado pelo choque, ele com certeza cederia ao chão, mas apenas esboçou um sorriso amarelo de surpresa, pretendendo ser alegre.
_Elinor! Que coincidência... a festa está completa... Mas, espere... Você virou estilista?
_É, praticamente sim... Eu fiquei estupefata quando percebi para onde eu estava me encaminhando, aí pensei... Eles venderam a mansão pra Lauren. Ma aqui estão vocês... Que tipo de brincadeirinha é essa?
_Brincadeira Elinor? Isso aqui tudo é uma mera coincidência... Lauren, minha no-noiva a contratou, e o pessoal veio me visitar hoje... Só isso.
_Bom, mas é muita coincidência, não acha não?
_É, alguém alguma vez disse que o destino prega peças nas pessoas.
_Eu nunca disse isso...
_É, eu sei, fui eu mesmo.
_Tudo bem, e aonde está Lauren?
_Ei, ei ei, Calma Eli... Não vai cumprimentar os amigos aqui não?
Elinor sorriu ao lembrar da presença dos amigos.
_Ah, pessoal... Eu estou tão feliz da gente se reencontrar... E Luiza, você também! Quanto tempo...
_Pois é... Quanto tempo amiga... O que você fez nesse tempo todo?
_Nossa... Muita coisa, mas parece que teremos tempo para discutir isso né?
_Sim, venha, já que Lauren está dormindo, vamos almoçar na praia e conversar-mos um pouco.
_Ok... Ué, Cassius, você não vai?
_Dez minutos...


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Cassius se sentia pesado, tomou uma rápida ducha gelada, sentindo-se fraco perto do seu maior temor. Sentiu-se descontrolado, embora soubesse que não podia deixar sua máscara de segurança cair. Luiza o achou, preocupada com o amigo.
_Ei! Nós premeditáva-mos isso, não? Não é hora de ficar desesperado. Elinor só foi um... Um complemento...
_Ha Ha Ha... Um complemento... Agora meu terror está completo.
_Escute aqui Cassius... Nós esperamos tanto tempo para isso... Não vá jogar tudo pela janela. Vá, aja como o homem que é e conte-os o que aconteceu.
_É, já estou indo...
_É assim que se fala garoto...


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_Bom pessoal, vamos começar...
_É, todo mundo tá pronto pra te ouvir Cah...

_Bom, começamos do início, eu não quero esconder nada de vocês, eu acho que alguns de vocês não sabem, mas eu saí de Hogwarts por motivos de segurança. Logo após o final daquele ano, que teve aquela história de Harry Potter, Voldemort e aquela pedra filosofal, Dumbledore chamou meus pais ao seu escritório. Os dois eram como aurores pessoais, acreditavam em Dumbledore, por isso me mudei daqui pra Rua dos Alfeneiros, para acompanhar o bendito Potter... Vocês descobriram isso mais tarde, e também estavam lá pelo mesmo motivo. Pois é, a questão é que Dumbledore descobrira através de Snape que Voldemort soubera da minha existência em Hogwarts, e como meus pais já haviam prendido uma grande parte de seus seguidores, ele ficou preocupado com a possibilidade de vingança, como segundo plano. Ele chamou-os lá para fazer uma proposta que foi aceita por meus pais. Dumbledore tinha contato com uma escola de magia no Brasil, a Arara de Ouro, que ficava no meio de uma floresta densa, inlocalizável.
_É, essa é a minha escola... Quero dizer, eu, Luiza, sou diretora de lá hoje em dia.
_Sim, o fato é que, segundo Dumbledore, durante aquela detenção, não sei se vocês lembram, quando Filch costumava mandar os alunos para Hagrid, para irmos á Floresta Proibida procurar unicórnios mortos; Houve uma detenção em que eu fiz par com Luiza, se lembram?
Um murmúrio de sim afirmou a questão.
_Então, nós avistamos um vulto, esse vulto vinha a ser Voldemort. Nós não sabíamos o que era, mas informamos a Hagrid, que contou a Snape. Como os pais de Luiza também eram fortes seguidores de Dumbledore, ele também os chamou para verificar as possibilidades de nós dois nos mudarmos para essa escola. E foi o que aconteceu. Eu e Luiza mal tivemos tempo de nos despedir. Não podía-mos falar o verdadeiro por que da nossa saída. Diego ficou muito revoltado comigo, foi aí que eu perdi aquele duelo sem sentido. David e Amanda começaram a namorar, então quase não sentiram a nossa partida e Débora já havia saído, creio eu que pela mesma razão. E...
Um impulso tomou conta de Elinor, que olhava e era retribuida num olhar penetrante a Cassius.
_Conte...
_Bom, então, já que Elinor permite... Eu prometi não perder contato, ela entendeu... Eu sempre mandei cartas, e eu nunca fui respondido... Por que Elinor?
_Mas Ca...
_Eu não quero explicações agora, você terá tempo para se explicar... Desculpe-me... Eu havia deixado um recado com Elinor. Não sei se ela repassou... Bom, cabe a mim fazer isso agora. Eu pedi ajuda para encontrar os outros medalhões. Lembram daquele medalhão de um olho que eu disse que tive achado? Era uma mentira... Bom, preparem-se para uma longa história... Vou contar mais ou menos o que aconteceu... Naquela noite da queda, eu uni laços muito importantes e encontrei alguém muito especial na história de minha família. Vou contar a história como foi contada pra mim, pela própria Helena Gray...

"Há muito tempo, na época em que as árvores ainda suspiravam e o mar ainda não era furioso, um jovem rapaz surgiu de ninguém sabe onde para o reino da Bretanha. Logo o rapaz mostrou-ser perspicaz e astucioso com sua fama correndo por todo o reino. Deu conselhos ao imperador Vortigern, e logo mais á Uther Pendragon. A lenda diz que o rapaz, filho de um demônio e de uma freira herdara a beleza da mãe e a inteligência do pai, ele logo demonstrou uma habilidade maior do que á de todos naquela época.
Assim nasceu e cresceu Merlin Ambrósio, o primeiro mago do mundo, sendo o pivô do nascimento de Arthur, o grande rei da Bretanha, filho de Uther e Igraine Pendragon. Depois de um tempo, Merlin, já cansado de ficar sozinho, decidiu se que a sua linhagem mágica não poderia acabar; Foi aí que conheceu Nimue, criada pela Senhora do Lago, a meia irmã de Arthur, Morgana Le Fay, que logo após mostrou habilidades semelhantes á de Merlin, porém não tão especiais. Do amor proibido de Merlin e Nimue nasceram quatro lindas meninas, semelhantes na aparência, mas contrárias na personalidade, que logo foram abandonadas e doadas á Igreja Católica, que, mesmo não sendo a religião dos dois, sempre acolhia bem novos servos. Sempre ao lado de Arthur, Merlin além de dar conselhos, presenciou grandes batalhas, que graças á ele, sempre eram vencidas.
Nimue, num golpe fatal de amor matou seu amado Merlin, á serviço da tirana Morgana, que se revoltara com o governo bretão, especialmente Guinevere, mulher de Arthur e amante de Lancellot do Lago, que fora criado pela antecessora de Morgana, Viviane. Com a morte de Merlin, Nimue se jogou ao mar, porém, antes de morrer, deixou instruções para as filhas, já adultas, todas belas e formosas, que já seguiam famílias diferentes, com os destinos traçados pelas linhas diretas de seu pai, Merlin, formaram quatro famílias antigas e distintas, e com o poder mágico aflorando... Os Beauxbatons, os Gray, os Ravenclaw, e os Lestrange, forjando um pacto eterno entre as quatro irmãs, de manter a união.
A carta da mãe nunca fora encontrada pelas filhas, que agora viviam juntas num castelo perto das ruínas de Stonehenge, e dividindo o poder da família em quatro talismãs fundamentais para a magia... O olho, que representava a astúcia, dos Lestranges, a asa de borboleta, representando a beleza, dos Beauxbatons, o vento, representando a leveza, dos Gray, e o livro, representando a inteligência. Á partir dos tempos, a magia das quatro famílias foi se desgastando, pela falta de outro talismã, que já existia á séculos, o talismã desconhecido de Merlin, que com ele realizou a maioria de suas proezas." - O Medalhão de Merlin.
"As quatro irmãs, Lisa, Isabella, Victória e Cecília se separaram novamente, mas o seu poder nunca desapareceu, sempre deixaram rastros por onde passaram, as filhas de Merlin, nunca morriam, como ele próprio. Porém, Merlin fora exilado por Morgana dessa dimensão, e só os medalhões e o de Merlin juntos o poderia trazer de volta. As quatro irmãs foram separadas pelo tempo, sempre mulheres importantes e distintas, mas nunca foram exiladas como o pai, apenas aprisionadas.
Hoje em dia, o mundo é fragmentado em enumeras famílias de bruxos e bruxas por todo mundo, ainda restam descendentes diretos de Merlin, e diz a lenda, só o mais novo descendente poderá salvar o mundo da magia, resgatando o quinto talismã." - Esse último descendente sou eu... Cassius Gray Beauxbatton Ravenclaw, ou apenas Cassius Ambrósio. Como devem ter percebido, esse medalhão é o medalhão Lestrange, o olho que tudo vê. Eu achei outro medalhão, o medalhão Ravenclaw. Mas nenhum dos dois demonstram poder, pois eu preciso encontrar as irmãs para que funcionem. E também os outros dois talismãs. Eu sempre soube da localização do medalhão de Merlin... Vamos continuar...
"Cabe ao último descendente achar todos talismãs, soltar as irmãs de suas prisões para que todas as dimensões que Merlin, também chamado de Deus, ou de Allah, criou um dia." - Sim, Merlin é o único Deus, JHVH, Allah, todos estamos em parte, certos em quesitos religiosos.

_Mas Cassius, por que então você não já pegou o medalhão de Merlin?
_Não é tão simples assim David, o medalhão Lestrange só foi emprestado a mim porque eu resolvi uma antiga rixa das famílias, a morte da própria Helena, pelo nobre, seu noivo da mesma família, o Barão Sangrento, Lestrange, mas essa história vocês já sabem.
_Mas na época, se casavam com pessoas da mesma família?
_Não era comum, mas nesse caso, por ter a magia no sangue, eles tinham que manter a nobreza e a discrição em família. Daí que todos somos parentes. O fato é que isso sempre foi assim... Os fundadores de Hogwarts, parece que eram da mesma família, mas só um lado da família continuou nessa pirâmide política invertida. A minha... Por isso eu sou o último herdeiro. Sou o mais novo, não há mais ninguém para eu casar, esse é o meu destino.
_Tudo bem, mas você não me respondeu...
-Ah, é claro... - Cassius conjurou um livro da capa de couro vermelho brilhante, com os escritos "Draconologia" e abriu em uma certa página... - Aqui está... "O Talismã do Mestre Merlin"

"Dando um aparte em assuntos de magia, devemos nos referir ao Talismã do Mestre Merlin. A figura dessa página é copiada do Ars Draconis, escrito pela monja Gildas Magnus, em 1465. De acordo com Magnus, Merlin io utilizou para soltar os dragões que estavam presos embaixo da fortaleza Dinas Emyrs (ver Apêndice III). O talismã é guardado pelo dragão que emprestará em troca de uma resposta a um enigma perdido [...]."

_Ou seja, eu tenho que desvendar esse enigma, estar com as quatro irmãs e todos os medalhões para libertar Merlin. Elinor ficou em passe disso tudo e eu pedi a ela para informá-los e pedir para seguir-me depois da formatura para acharmos esses medalhões. Todos esses efeitos ambientais, todas catástrofes são resultado disso. Podemos estar a presenciar o fim do mundo. Mas eu não tive resposta...
_Ca...
_Tudo Bem, Elinor, o que eu quero concluir é que tenho que ter cuidado, se alguém souber dessa história, pode interiferir e abrir outra dimensão.
-E, hipotéticamente, o que aconteceria?
_Hipotéticamente?
_Sim...
_Seria um caos tremendo. A magia só escorreu para essa dimensão por causa que Merlin abriu-a para a sua prórpia dimensão e um resquício mínimo ficou, aí o Merlin menino nasceu. Se um pequeno furo de dimensões acontecesse, aconteceriam coisas demais.
_Mais alguém sabe disso? Ninguém nunca descobriu nada dessa história?
-Claro... e esse é o perigo. Gridenwald descobriu isso e logo queria formar um exército de monstros, abrindo a dimensão negra, onde todos os maus agouros e espíritos vão, para onde Voldemort foi.
_Mas aí Dumbledore o matou...
_Quem disse? Dumbledore não o matou, apenas o trancafiou na sua própria prisão, que ainda existe em um lugar remoto, e não se sabe que fim se deu a ele.
_Caramba! É muita informação...
_É... Bom, aí, eu achei o outro medalhão, mas vou encurtar a história pois vocês devem estar famintos. No meu sexto ano, o próprio Voldemort matou meus pais. Eles não revidaram e lutaram até a morte. Depois que se deu a luta final em Hogwarts. Foi uma perda muito grande. Ontem fizeram dez anos, por isso chamei Luiza aqui. Essa casa não é a mesma sem eles. Me condecoraram ministro da Magia, Morgana casou-se, tem um filho, mora em Montenegro e cuida um pouco dos negócios da família. E eu, que conheci Lauren em uma festa da Débora, fiquei noivo dela. Ela deve ter mencionado nossos encontros.
_Sim, mencionou... Mas a gente ainda está muito confuso...
_É, eu imagino, fora isso, nada de importante, eu não me metamorfogo mais, e é isso... Bom pessoal, depois eu quero que todos vocês falem o que aconteceu, enquanto isso... Bom apetite!
_Ei, ei, ei... Tudo bem Monsieur Cassius, já explicou tudo isso, mas a Lauren, é uma trouxa?
_Sim Didico...
Diego derrubou lágrimas de risos pela hilária situação. Cassius noivo de uma trouxa.
_Nunca muda, né?
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Ei pessoal, espero que tenham gostado. Desculpe pela responsabilidade Marcela, mas será que você pode mesmo ser a personal stylist da Lauren? Ela é tipo uma Lady GaGa haha... Depois tenho que arrumar um contato com você para fazer alguns ajustes e combinações pra história... É isso... as fontes da fic são: Draconologia, por Ernest Drake. E www.wikipedia.org :) Tomara que tenham gostado da explicação "breve"... Abraços e beijos, Cah/Cássio. Obs: a foto do medalhão, e o próprio medalhão é meu mesmo :D Obs²: Eu tava pensando em fazer algo especial pra quando o diário der 10.000 visitas, o q acham? Falem nos comentários ^^

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Você realmente acha que a felicidade bate à sua porta?




_Oh! Débora Summer! Quanto tempo! O que prazer te traz aqui novamente, amiga?

Lauren inspecionou arrogantemente as outras quatro pessoas ao seu redor, e percebeu a presença de mais uma... Natalie, que estava admirando pela primeira vez a mansão.

_Lauren, querida! Como foi de turnê? Bom, estávamos aqui em Paris novamente e eu e uns amigos do Cass resolvemos visitá-lo...

_Que bom... Cassius ficará surpreso em rever você.

Diego e os outros, ficaram indignados com as palavras de Lauren.

-Como assim? Débora, depois do aniversário de Morgana, você voltou aqui?

_Sim... Esqueci de mencionar. Cassius e eu nos encontramos mais tarde, logo quando ele foi pra escola no Brasil, no terceiro ano... E nas férias nos encontramos por acaso em Florença. E depois, eu vim no seu noivado com Lauren. Oh! Que indelicadeza a minha... Lauren, esses são Diego, Sophia, David, Amanda e essa que está acabando de chegar é a Natalie.

_É um prazer em conhecer os amigos do Cassius, sou Lauren R. ...

_Lauren é cantora como eu, quando eu soube dos dois, quase não acreditei...

_Ah! Cassius é um doce... Talvez vocês convençam ele á sair dessa casa. Mas não fiquem aí parados, entrem...

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Cassius e Luiza conversavam alegremente no hall quando perceberam uma movimentação. Foi tudo muito derrepente, mas na cabeça de Cassius, passou-se tudo lento... Os quatro antigos amigos mais duas mulheres desconhecidas adentravam a sala. A primeira reação foi lembrar o quão escorregadio estava o copo de suco, deixando-o cair e se espatifar no chão. Depois suas vistas se escureceram por um momento.

_Cah!

_Cassius!

_Baby! Tenha mais cuidado... DALILA!

_Cassius... somos nós! Diego, Amanda, David e Débora...

_E... Eu pre-ci... Com licença...

Pronto para fugir de seus monstros, Cassius sentiu um forte empuxo. Luiza o havia puxado.

_Olá pessoal! Que bom que vieram!!! Sou eu, Luiza!

_Luiza? Luiza Dumbledore?

_Eu mesma Didico...

Depois do choque, uma felicidade momentânea apareceu no rosto de Cassius. Todos se abraçaram e riram, como se fosse a última vez.

_Ei, Cassius, eu vou dar uma dormida... Estou muito cansada! Sintam-se á vontade...

_Ok, amor... Bons sonhos...

-Vou sonhar com você...

Os amigos estavam perplexos com a mudança de Cassius. Não era mais aquele de antes, era... Diferente.

_Antes de qualquer coisa eu tenho que falar uma coisa pessoal...

_Pois então fale...

_Lauren... Ela é minha, é minha noiva... E ela é uma trouxa...

Diego não se conteu com o fato.

_Uma trouxa? Cassius Gray vai se casar com uma trouxa?

Os ataques de riso de Diego sempre deixavam qualquer um com bom humor.

_É, na verdade Cassius Ambrósio...

_Como?

_É uma longa história... Mas por favor, vamos ás apresentações...

_É mesmo... Cassius, essa é Sophia, minha esposa, e essa é Natalie, foi nossa amiga em Hogwarts também, logo depois que você foi pro Brasil... Mas não temos tempo, o que aconteceu com você? Por que não foi na festa? Por que está rejeitando os nossos contatos? Ficamos sabendo que agora você é o todo poderoso ministro da magia...

_Olha quem fala...

_Tudo bem, tudo bem, mas vá lá... Você tem uma longa história para nos contar...

_Bom, vamos á história...

Cassius sabia que as barreiras que sua mente criara contra a dor eram apenas superficiais, só enganavam aos outros. Mas no fundo, ele ainda sentia todo aquele remorso. Suspirou e se preparou para contar uma longa história...


_

Histeria na sala dos Aurores

O som do tic-tac do relógio pode provocar várias reações, dependendo do momento. Algumas vezes, causa um frio na espinha, outras, conforto, e ocasionalmente um profundo e maçante tédio.
O relógio anunciava a impaciência dos aurores. A paz não era nada lucrativa para quem pegava bruxos das trevas.
A porta abriu, e os três dentro da sala se viraram para olhar. Uma mulher loira com o rosto quase infantil entrou e sentou-se em uma cadeira calmamente.
- E então? – Nathan perguntou gesticulando com a mão.
- E então o que? – Lily rebateu fazendo uma careta.
- Vamos admitir – Vincent comentou – Não vamos ter trabalho tão cedo.
- Sinto falta dos comensais. – Nathan se deu conta naquele momento, coçando a cabeça
- Vocês são tão egoístas! – Lily disse surpresa – Eu tenho que falar uma coisa e vocês ficam com esse papo nostálgico...
- Okay, nos te escutamos. – Suzzanah sorriu e se inclinou sobre a mesa
- Draco vai fazer alguma besteira...
- Não! – Nathan disse sarcástico – Jura?!
- É só o que ele sabe fazer, Lily. – Vincent bufou.
- Eu estou falando de coisas bem sérias... – Lilian disse brava
- Todo mundo sabe que o Draco é um fraco. – Nathan disse – Ele foi naquela onda de “quero ser um comensal pra ser igual ao papai!” e não fez nada direito. Tinha que ficar muito agradecido por ser assistente do ministro...
- Será que é isso? – Lily franziu o cenho – Ele tinha falado algo sobre “vencer obstáculos”. Na hora eu achei que ele estivesse falando sozinha mas... Argh!
- Então com quem ele estava falando? – Vincent perguntou
- Com aquela macaca treinada da Jana...
- Jana de que, filha? – Suzzanah perguntou depois de suspirar
- Feubor – A loira fez uma careta ao pronunciar aquele nome
- Ah, sei, aquela lá do semanário dos bruxos. – Su meneou a cabeça – Relaxa, Lils, ela também é só uma espinha na bunda da menor ameba do mundo.
- Duas espinhas é mais do que uma! – Lily disse brava, se levantando – Além do que, elas podem incomodar a ameba!
- O nosso governo é bem maior do que a bunda de uma ameba, Lily. – Vincent revirou os olhos
- Então eu devo ser essa bunda dessa tal ameba! – Lily revidou
- Muito bem, o primeiro passo é admitir! – Nathan bateu palmas.
- Cala a boca! – Ela sussurrou entre-dentes
- Então se isso te incomoda tanto, pense num denominador comum. – Nathan sugeriu
- Hein?
- Matemática! – Vincent disse estalando os dedos
- Ah, aquele treco... – Lily fez uma careta - Bom, em que os dois podem estar juntos? O que eles odeiam?
- Eu posso dar uma lista de quem odeia eles – Suzzanah brincou
- Isso é sério, Su! – Lilian disse pensativa
- Olha, eu detesto ter que lembrar disso, por que eu tenho pesadelos mas... – Nathan disse, depois se inclinou pra frente e sussurrou como que contando um segredo – Não foram eles dois que fizeram aquela ceninha nojenta na torre de astronomia em Hogwarts pra tentar acabar com o namoro daqueles seus amigos, Blanc e...
- Ah, cacilda! – Lily berrou levando as mãos a cabeça – Eles ainda não desistiram? Ah Meu Merlinzinho, se eu encontro a Pansy um dia desses ainda rodo a baiana! E... Ai, Meldelsdoceu! Eu tenho que falar com a Sofi e o Didico! Que coisa horrível, até parece novela mexicana!
- A Lily pirou de vez. – Vincent sussurrou
- Espera até ver ela bêbada... – Suzzanah riu
- Gente, é sério! – Lily disse brava colocando as mãos na cintura e batendo os pés, parecendo mais com uma menina teimosa e mimada do que com uma mulher – Meu irmão cabeçudo ainda gosta Sofia, e a Ranha de trasgo ainda gosta do Diego! Eles estão tramando algo muito ruim, e eu tenho que falar pra eles.
- Pra que existem as corujas? – Nathan perguntou – Qual é Lily, nós estamos com problemas no salário e você fica histérica por causa de algo que se resolve com um aviso...
- Histérica? – Lily perguntou incrédula, cuspindo – EU NÃO ESTOU HISTÉRICA!!!
- Ferrou... – Vincent sussurrou
- To indo! – Lilian bradou e correu em direção a porta.
- Pra onde? – Su perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Mandar uma carta e seqüestrar o meu sobrinho antes que o cérebro dele se esfacele morando naquela casa de doidos! – Lily gritou de novo, antes de deixar a sala dos a porta e correr desvairada pelo ministério.
- É... – Nathan disse quando ela saiu – Não acho que uma tia dessas também faça algum bem pro cérebro...
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xD
A próxima é da dona Eli

terça-feira, 7 de abril de 2009

Alianças

Os dias em Londres seguiam conturbados para Draco, ele tinha que ser agil em seu plano, era sua chance voltar a população bruxa contra o ministro enquanto ele estava fora. Logo ele teria um plano que faria o ministro ser odiado por todos e enfim ele assumiria seu cargo de direito. Ele estava em seu gabinete escrevendo uma carta, que foi brevemente despachada. Na carta Draco chamava alguem para uma reunião no ministério, e esta pessoa não tardou a chegar. Estavam na sala de Draco. Portas fechadas, ambiente tenso.
Mantendo os olhos voltados para o pergaminho que ela ainda trazia com ela, ela pareceu concordar com o que draco lhe pedia
- Mas como eu posso ter certeza de que você vai se dar bem? Caso seu plano dê errado, seriamos mandados para Askaban mais rápido do que você possa dizer sangue-ruim.
- Blanc é um idiota! - A mulher quase cuspiu quando ele falou o nome. - Qualquer dia desses vou me livrar dele. Eu precisarei de aliados, então, aliados importantes, para conseguir tomar o lugar dele como Ministro da Magia.
- E eu seria essa aliada? - A mulher perguntou.
- Você será minha aliada, - ele confirmou - nós juntos nos vingaremos dos Blanc... Eles terão que nos pagar cada centavo do que nos roubaram.
- Está certo. O ministro vai pagar por um dia ter rejeitado a mim... Ele e a mulher terão o que merece.
Estavam combinados, Draco agora tinha uma forte aliada, alguem cujos sentimentos anos atráz foram partidos pelo ministro. Uma mulher muito influente que concerteza seria sua proxima carta na manga. O dia estava quente e os dois se olhavam mal acreditando que trabalhariam juntos, enquanto o sol empinava altivo e irritante no céu, indicando meio-dia.
- Deveríamos almoçar - disse Draco - Meu estômago está rugindo como um leão.
- Você e o seu estômago - disse a mulher torcendo o nariz.
- Qual é o problema? - volveu Draco - Não estou sugerindo para você comer pus de brobutúberas! Ou escamas de basilisco - acrescentou
- Não é isso, é que não sei como pode pensar em comer quando nossos pescoços estão em jogo. Sei que seu plano pode dar certo, mas de qualquer forma, deveríamos ter cuidado - disse a mulher - quando começarmos a jogar boatos sobre o ministro o mundo da magia vai ficar no maior pandemônio.
- Estas seriam as circunstâncias perfeitas para Eu tomar o cargo de Ministro e instaurar meu Reino das Trevas.
- Tenha calma Draco, não será tão fácil assim... Teremos que infrentar muitos obstáculos.
-Vencerei todos pode ter certeza! - disse Draco com vemencia.
Neste instante a porta se abriu e uma garota muito parecida com Draco, só que com olhar angelical e geitinho de criança acabava de entrar na sala. tinha os cabelos presos em duas maria-chiquinhas o que a deixava ainda mais jovem.
- Dracoco você vai participar de jogos olimpicos??? É que ouvi você falar sobre vencer obstáculos. - Disse a bela moça ao entrar. - O que ela está fazendo aqui? - disse ao notar com quem Draco falava.
- Lilian como você entra em minha sala desta maneira! Já pedi para não fazer isso.
- Relaxa Dracoco.
- É uma falta de respeito, agora saia.
- só depois que você me explicar o que esta mulherzinha faz aqui... Ou você quer que eu fale para minha "querida" cunhada Pansy que você está recebendo esse tipinho no seu escritório?
-Draco eu tenho que ir. - A mulher se levantou e dirigiu-se a porta
- Espera! - era tarde ela já havia saido. - Viu Lilian o que você fez!
- Tá nervoso em Dracoco, vamos me fala o que esta mulher veio fazer aqui.
- Não te devo satisfações da minha vida irmãzinha, agora dá o fora daqui. - Draco apontava a varinha ameaçadoramaente para a irmã.
- O que pensa que está fazendo? É maluco? Abaixa esta varinha agora. - Draco guardou a varinha.
- O que quer Lilian, você está me fazendo perder a cabeça.
- Oh Dracoco, fica assim naum, só vim fazer isso oh. - Lilian beijou o rosto do irmão. - E vim dizer que te amo e que você é o bruxinho mais iritante que eu conheço. Tchauzinho. - A moça saiu saltitante da sala.
Draco ficou verde de raiva e aos berros gritou com os seguranças do ministério que aquela moça fosse proibida de entrar em sua sala.

domingo, 29 de março de 2009

Edição Especial do Semanário Bruxo

Edição Especial do Semanário Bruxo

O dia amanhece e como de costume, Sophia recolhe os jornais trouxas e bruxos da caixa de correio. Sentada na poltrona cor de vinho da sala de estar com uma xícara de café ela examinava as noticias do Le Mondre, nada de tão espantoso para os bruxos, deu uma lida nas noticias sobre o Ministério do Profeta Diário e por fim e nada importante pegou para ler o Semanário Bruxo, nunca fez questão de ler esse jornal, somente quando alguma amiga mostrava uma fofoca sobre elas, mas nada com importância quase 100% das matérias daquele do jornal eram mentiras. Até que viu uma matéria sobre esposas de bruxos bem sucedidos escrita por Jana Feubor. Sophia não acreditou quando leu aquele titulo e quem escreveu.

- Só poderia ser Jana Feubor, pensei que ela havia mudado. Tsc.

Ao ler o subtítulo “Conheça as dez bruxas que depois de casadas, são sustentadas pelos maridos bem sucedidos no Mundo Bruxo” ficou intrigada e começou a ler...

“Queridinhas leitoras, no decorrer desta semana recebi várias corujas pedindo essa reportagem e depois de muita pesquisa e trabalho consegui as dez esposas de Bruxos que depois que se casaram acabaram se esquecendo de como é trabalhar, e passaram a gastar o dinheiro de seus maridos em lojas trouxas, em perfumes franceses e tudo que elas têm direito de ter e gastar. Pois então, saibam quem são as dez bruxas da alta sociedade:
1. Lucy Yume casada com o Diretor da Escola de Magia de Durmstrang. Fontes asseguram que ela é dona de um belíssimo acervo de scarpins da melhor qualidade que se existe.
2. Sophia Blanc casada com o Ministro da Magia Diego Blanc dona do titulo de primeira Dama. Fontes asseguram que a Primeira Dama possui as melhores jóias, os melhores perfumes franceses, roupas e tudo o que te der vontade. Também, conseguiu conquistar o Ministro da Magia conseguiu um futuro muito bem confortável.”

Sophia de tanta raiva não conseguiu terminar de ler as oito “dondocas” restantes, derramou o café no tapete da sala e começou a resmungar chamando a atenção de todas na casa.
- O que houve querida? – Diego chegou assustado até a sala vendo Sofi vermelha de raiva
- Veja o que aquela... Arre!!! – ela entregou o jornal a Diego
- Como sempre a Jana – ele deu um sorriso disfarçado
- Você ri Diego? Essa maluca me difamando e você rindo?
- Calma Sophia, nós sabemos que isso é mentira, não há motivos para estresse – ele disse abraçando-a
- Mas você sabe, todos vão falar, viu só você não quis me deixar trabalhar como professoras de feitiços em Hogwarts agora estão me chamando de dondoca – ela falou irritada
- Não deixei porque não era necessário, e essas acusações não são novas minha querida, desde que namorávamos que acontece isso, já não é novidade!
- Mas ela colocou em um jornal! – ela voltou a ficar com as bochechas vermelhadas – Ela nunca conseguiu aceitar o fato de você nunca ter gostado dela!
- Vamos esquecer isso, não vele a pena. Daqui a uma semana ela já estará fofocando a vida de outra pessoa – ele deu um beijo em sua testa
- Tomara mesmo, antes que eu estupore a cabeça dela!

Diego deixou Sophia na sala para se acalmar enquanto ia até a cozinha pegar um copo com água quando voltou ela não estava mais lá, tinha saído para tomar um pouco de ar puro e esquecer o que havia acabado de ler.
Caminhando pela calçada com um vestido até os joelhos florido e um casaco de lã feito pela sua avó cor de rosa, o clima estava aconchegante, não fazia calor nem frio, do jeito que Sophia gostava. Andando com a cabeça baixa acabou se esbarrando numa morena alta com uma bolsa enorme com um bloco de notas em uma das mãos e a outra uma caneta e um aparelho telefônico sendo segurado pelo ombro para poder falar. Ao colidir com Sophia acabou deixando o bloco de notas caír ao chão e estressada acabou desligando o telefone e com muita raiva para descarregar o estresse em alguém.

- Não olha por onde anda não meu bem?! – ela falou pegando o aparelho e guardando na bolsa
- Me desculpe eu não te vi
- Aprenda a prestar atenção por onde anda! – ela olhou o rosto de Sophia que também começou a prestar atenção nela
- Seu rosto, é familiar – Sophia parou por uns instantes para analisar de onde conhecia aquelas feições – Espere você?!
- É muito azar para uma pessoa só, está me perseguindo loirinha aguada?
- Haha, era só o que me faltava, fofoqueirazinha sem sal!

Sophia transbordava raiva ao reconhecer que a morena mal-educada e grossa era nada mais nada menos que sua arque rival de adolescência: Jana Feubor!

- O que você faz aqui hein? Alias que idéia de girico foi aquela de publicar mentiras sobre mim no jornal de fofocas? Você não tem amor a sua vida não Jana? – suas bochechas ficaram vermelhinhas de raiva
- Auto lá! Eu não te devo satisfações de onde vou e de onde estou! – ela disse guardando o bloco de notas – E eu não publiquei nenhuma mentira afinal, minhas leitoras te acham dondoca e as outras nove publicadas no Semanário também, e eu tenho muito amor a minha vida, por quê? Vai me bater é “queridinha”?
- É a minha maior vontade no momento “queridinha”, mas não irei sujar minhas mãos com uma fofoqueirazinha encalhada! – Ela soou num tom sarcástico dando uma risadinha – Você nunca aceitou o fato de Diego me amar e ter me escolhido.

Jana soltou uma gargalhada – Me poupe de suas deduções e chiliques de patricinha! Eu não sou encalhada para sua informação, muitos bruxos babam por mim fique sabendo!
- Mas é encalhada, vive da fofoca dos outros, achei que você mudaria depois de madura, mas vi que você continua a fofoqueira adolescente de sempre. Cresce a aparece Jana!
- Mas é muita petulância da sua parte! – ela já estava azul de raiva - Você fique sabendo que eu sou uma jornalista e publico o que os leitores querem ler, se não gostou processe todos os leitores do Semanário Bruxo. E não te interessa se eu cresci ou não, sou muito mais madura que você.
- Fofoqueira! – Sophia estava se segurando para não voar no pescoço dela e enche-la de bofetadas
- Não vou ficar aqui de picuinha com uma loirinha aguada, chata, metida e dondoca. Tenho mais o que fazer, eu trabalho não sou sustentada. – ela virou-se e saiu andando
- Volte aqui Jana Feubor! Nossa conversa ainda não terminou e isso não vai ficar assim!

Sophia voltou para casa furiosa torcendo para Jana aparecer novamente em sua frente e te dar uns bons tabefes.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Hey now!


O sol estava mesmo de rachar. O dia que começou meio nublado, com ares de chuva, de repente abriu-se num céu azul e num sol de brilho radiante. Diego olhava pela janela da mansão dos Fleurs para a rua, e lá estavam todos aqueles bruxos, pouco ligando para o sol, para a possibilidade de chuva, ou o que quer que fosse que as condições climáticas as reservasse. Todas aquelas pessoas aguardavam a abertura dos portões do estádio "carinhosamente" conhecido como "Prince". Cerca de 40 minutos depois do horário previsto, abriram-se os portões. Sem muita tensão ou correria, pouco a pouco aquelas pessoas foram ingressando no estádio, preenchendo os espaços, acomodando-se nos lugares a elas destinados que mais lhes agradava.

Os que primeiro chegaram, que aguardaram na fila para pegar um bom lugar e agora aguardavam sentados sob a grama, tinham cerca de cinco horas de espera até o grande momento. O primeiro espetáculo dos Obliviadores em Paris.

Para um "show de pop-rock bruxo" e pela fila que se formou muito antes da abertura dos portões, poderia se esperar uma multidão de bruxos adolescentes impacientes e sedentos de uma aproximação calorosa até o palco. Diego dava graças por ser convidado especial e ter lugar garantido na área vip, podendo assim chegar poucos minutos antes do show começar.

A espera foi longa e, por um bom tempo, mais bruxos foram chegando silenciosamente e em grupos bem pequenos, o que mantinha a serenidade e o clima de "Redenção aos domingos", um mero encontro com os amigos no parque. A noite veio e grupos maiores foram chegando e tentando apoderar-se dos "melhores lugares", o que pressionou o pessoal a ir levantando acampamento e ir se organizando nas tradicionais "fileiras" a partir da "grade" (ah! a tão sonhada grade - a melhor posição para curtir um bom espetáculo). Os "burburinhos" dos "amigos no parque" transformaram-se em falatório em alto e bom som. Ouviam-se gargalhadas e exclamações. De repente, todos começavam a gritar juntos "ô da caixa, aqui!", ou "áaaaaguaaaaaaa". E lá vinha o atendente passando com a caixa velha de isopor em cima do ombro, abrindo caminho em meio a multidão para atender ao chamado. A caixa vinha pingando, nem as fitas adesivas que tentavam conter a água dentro dela resistiam a tanta pressão. Ele passava quase arrastando as pessoas, mas ninguém ligava, afinal "era preciso".

Quase nove horas da noite, já estavam todos devidamente enfileirados, voltados para o palco, rostos aflitos espremiam-se para ver o que se passava, já não estavam mais conseguindo esconder a ansiedade. Nove horas em ponto a banda de abertura sobre ao palco. As Esquisitonas, cujo vocalista estava vestido com um vestido florido, pede licença e inicia o seu show. Não se podia distinguir se o nervosismo na voz experiente de "Myron Wagtail" devia-se as falhas de som, à responsabilidade de abrir um show daquele porte, se seria por ele estar ciente das tamanhas críticas que a sua banda havia recebido por ser a escolhida para aquela tarefa, ou se simplesmente ele estava também ansioso por aquele show, tão esperado.

Diego, Sophia, Natalie, David, Amanda, Sr. e Sra Fleurs chegaram pouco depois das Esquisitonas começarem o show de abertura, e muito animados assumiram seus lugares. Cerca de 30 minutos depois de entrar no palco, Myron agradeceu ao público e brincou dizendo: "Ficamos por aqui, também queremos assistir a esse show de uma vez!". O público realmente pensava isso: "Que viesse logo os Obliviadores", para que aquela sensação de impossibilidade fosse logo embora e pudessem ver "Deeh Summer", "Sam Buck" e "Luc Mills" em suas performances ao vivo.

As Esquisitonas (Diego ainda não entendia por que um bando de homens usava vestido para tocar Rock) se retiraram e imediatamente uma multidão de técnicos invadiu o palco para a troca dos equipamentos. A aflição no público foi notável. Alguns grupos já ensaiavam em coros algumas das canções da banda, outros apenas pediam pelo espetáculo. Muitos estavam apenas esperando, pendurados na grade, já sentindo a pressão da massa atrás deles, e tudo o que eles conseguiam pensar era no momento em que a banda subiria no palco e apresentaria o seu repertório.

Natalie ficou maravilhada com a popularidade de um grupo de origem Norueguesa na França, e queria muito conhecer a vocalista que era amiga de Diego, e se a banda fosse mesmo boa, o que já não havia dúvidas, pela quantidade de bruxos ali presentes, ela pediria um autógrafo para os integrantes.

Dez horas da noite, os Obliviadores sobem ao palco e a empolgante "Chuva de Bruxaria" abre o tão esperado show. Fogos filibusteiros eram atirados para o ar e letras se formavam a cada explosão logo as frases eram concluidas: "boa noite" comunicava ao público: "os Obliviadores estão aqui"!

Assim que a banda terminou a primeira canção, Débora ainda com bastante folêgo deu alguns passos para a frente e com um sorrizo radiante começou a falar:

-Boa noite Pariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissssssssssssss!!!! É uma satisfação enorme estarmos aqui, agradescemos a todos vocês que são o motivo de estarmos aqui.

Após vivas e mais fogos filibusteiros eles começaram efetivamente o espetáculo mais grandioso que Diego já assistira.
Natalie ficou encantada com tudo, e a última música cantada pela banda não saia de sua cabeça.

-Hey now

(Preste atenção agora)

Hey now

(Preste atenção agora)

Have you ever seen such a beautiful night?

(Você já viu uma noite tão linda?)

I could almost kiss the stars for shining so bright

(Eu quase poderia beijar as estrelas por brilharem tanto)

When I see you smiling I go

(Quando eu te vejo sorrir e eu faço)

Oh, oh, oh

(Oh, oh, oh)

I would never want to miss this

(Eu nunca vou querer perder isso)

'cause in my heart I know what this is

(Porque no meu coração eu sei o que é isso)

Hey now

(Preste atenção agora)

Hey now

(Preste atenção agora)

This is what dreams are made of

(É disso que os sonhos são feitos)

Hey now

(Preste atenção agora)

Hey now

(Preste atenção agora)

This is what dreams are made of

(É disso que os sonhos são feitos)

I've got somewhere I belong

(Eu tenho um lugar a pertencer)

I've got somebody to love

(Eu tenho alguém para amar)

This is what dreams are made of

(É disso que os sonhos são feitos)

Have you ever wondered what life is about?

(Você já se perguntou qual é o sentido da vida?)

You could search the world and never figure it out

(Você poderia procurar no mundo e nunca achar)

You don't have to sail all the oceans

(Você não precisa velejar em todos os oceanos)

No, no, no

(Não, Não, Não)

Happiness is no mystery and

(A felicidade não é um mistério e)

Here now it's you and me

(Agora estamos só eu e você)

Open your eyes

(Abra seus olhos)

This is what dreams are made of

(É disso que os sonhos são feitos)

Shout to the sky

(Grite para o céu)

This is what dreams are made of

(É disso que os sonhos são feitos)

Then I see you smiling I go

(Quando eu te vejo sorrir e eu faço)

Oh, oh, oh

(Oh, oh, oh)

Yesterday my life was duller

(Ontem minha vida era triste)

Now everything's technicolor

(Agora tudo é super colorido)

Hey now

(Preste atenção agora)

Hey now

(Preste atenção agora)

Hey now

(Preste atenção agora)

This is what dreams

(É disso que os sonhos)

This is what dreams are made of

(É disso que os sonhos são feitos)


Duas horas depois do início do show, a banda despediu-se e o Ministro e seus amigos, em meio a multidão, foram cantarolando "Hey now" pela rua até encontrar a limosine que os levaria para casa.

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Olá trouxas e bruxos! Como estão? Espero que bem, eu estou ótimo! Mais uma fic... Quero comentários!!! Só vou postar mais se tiver comentários... Já estou com a próxima pronta, só esperando alguns comentários!
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Music: What dreams are made of - Hilary Duff

domingo, 22 de março de 2009

A Mansão Ambrósio




A Mansão Ambrósio jazia esquecida no meio da vegetação alta donde só ouvia o barulho das ondas batendo. O teto de vidro embaçado e encardido pela chuva,as ervas daninhas e gavinhas tomaram conta do o piso e as paredes de mármore, que agora apresentava leves manchas de um verde melancólico.

Uma única luz restava viva no que mais parecisa ser um mausoléu abandonado que um dia já foi muito majestoso.
Dentre a janela que continha a luz, um escritório desorganizado se retratava. Pilhas de jornais estavam sobre a escrivaninha de cedro, borrados por uma mancha molhada, que vinha da taça caída não muito recentemente. Sentado sob ela, Cassius estava em coma alcoólico, de novo. Um ruído de passos pesados percorreu no corredor de fora do quarto. Toc Toc Toc , se ouviu á beirada da porta, seguido de um sussuro de: Cassius? Cassius, você está aí? - Um clique de porta se abrindo - Linnie me disse que estaria... Meu Deus! Ennervate!!

Numa fração de segundos, uma luz brilhante e amarela saiu da varinha da mulher morena dos olhos verdes que acabara de adentrar o escritório, atingindo em cheio a cabeça de Cassius, e fazendo-o acordar como se estivesse acordando de um pesadelo, um pesadelo bem ruim.

_Ah! Luiza! Quanto tempo, minha amiga! Como vai você?

O bom humor repentino não convenceu a amiga, que ficou com um olhar desconfiado. Os dois se abraçaram lentamente, depois de muito tempo.

_Bem, Cassius! Melhor que você, presumo...

_Ah, você fala sobre isso? - O isso que o homem com a barba á fazer e o cabelo á cortar se referia, é claro, era o coma - Isso não é... Bobagem isso... Quem nunca teve um coma alcoólico?

_É, mas parece que você anda tendo mais quem um, não é?

_Alguns, mas isso não vem ao caso agora, Lú, como anda...

_Vem ao caso sim! Cassius, preste atenção! Olha o que você está fazendo com a sua vida, só pensa em fumar e beber... Não pensa no seu futuro? Não é porque você teve uma decepção... considerável, é que você vai arranjar um caminho mais fácil pra morte! Tudo bem, o trauma pode ter sido forte, mas, você tem que superar!

_Aquele linguarudo do Linnie!

_Ei, se o Linnie tivesse falado, seria porque preocupa com você também... Mas, não foi ele... Dalila...

_Ah, eu devia ter imaginado... Aquela velha...

_Cassius Beauxbatton Lestrange Ravenclaw Gray! - disse Luiza numa profunda imitação da antiga governanta da casa.

Cassius suavizou sua expressão, deu um pequeno sorriso sem graça, e em minotos qualquer indício de sorriso desapareceu de seu rosto. Pelo contrário, abraço forte a amiga e desabou em lágrimas.

_Ontem fez 12 anos, Lú... Eu não sei... não sei como consegui chegar até aqui...

_Cassius... Você conseguiu porque você é forte, e porque sua vida não está no fim. Você tem que continuar lutando...

_É, você tem razão, eu não tenho que ficar chorando... Eles se foram, não eu... Ma eu simplesmente... não... consigo...

_Você vai conseguir... Ei! Azulão... Cadê você?

Cassius depois de muito tempo deu uma primeira risada verdadeira.

_Ah, sua boba... Nem me lembre disso... Também tem 12 anos...

_É... Vamos ter que ir em um cabeleireiro pra arrumar isso, hein? - os dois riram - Mas, me diz... Como anda a Morgana e os outros?

_Ah, ainda continua morando em Montenegro... Ás vezes eu visito ela lá...

_Eu senti tanto pesar de não poder vir no casamento dela...

_É, ela sentiu sua falta... Mas você sabe, as atenções dela todas se voltaram pro Simon como todas as outras vezes...

_Me diga, Cassius, atenções de quem não voltaria pro Simon?

_É, né... Vou falar pra ela! Morgana, você tem uma amiga traíra, fura olho...

Os dois riram alegremente e sentaram-se no chão como muitas das outras vezes.

_Você sabe que eu estou brincando, Cah! Mas que ele é... é... Isto é...

_Sua bobona... Sabe, a gente podia combinar de ir lá um dia desses... Tem muito tempo que não levo aquela montanha de presentes pro Maurice (Leigos em francês: Lê-se Morrisse)

_Nossa! Esse seu lado tio pegajoso eu não conheço...

_Pois é... Aquele garoto sabe me cativar, sabia...

_Imagino... E as coisas por aqui... Não andam muito boas né?

_Ah, se você ver a bagunça, vai perceber...

Luiza deu uma olhada no escritório desorganizado e se demorou nos jornais e em uma revista colorida na escrivaninha, nela lia-se:

Os Obliviadores em Paris!

Na capa, uma mulher jovem dos cabelos rosa, mandava beijos e fazia coreografias de suas músicas.

_Não! Então foi por isso que você me chamou aqui... Débora e os outros! E você acha que...

_Calculo que dentre três dias, não passa...

_É... E você está preparado?

_Acho que eles merecem um troco... Não acha?

_Isso, só você vai descobrir... Nós vamos no show, não é?

_Como? Você está louca? Vai ter milhões de bruxos, até trouxas lá... E é claro que eles terão um camarote vip!

_Mas, pense bem... Já faz tempo que não vemos a Deeh, desde aquelas férias maravilhosas... Você não está curioso?

_Estou... Mas é que... Se fosse só ela... E tem mais uma coisa... Lauren só chega á Paris depois de amanhã... Se me virem com você, os tablóides não vão perdoar...

_Achei que Lauren e Débora já se davam bem...

_E se dão, mas é que...

_Não tem mais mas, monsieur... Nós VAMOS ao show dos Obliviadores, quer queira, quer não queira...

_Caso você não lembre, as maldições imperdoáveis foram destruídas...

_Eu não disse que precisaria de uma...

_Então?

Luiza fez aquela cara pidona que só ela sabia fazer...

-Por favor?


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_O show foi tudo, nõ foi Cah?

-Foi Lú, tirando a parte é claro do camarote grande bem em frente ao palco e aquela pista lotada...

_Ah, dá um tempo... Relaxa Cassius... Aproveita que hoje a Lauren chega, aí...

_Aí eu já sei... Escravidão...

_É assim que você trata sua própria noiva, Cah?

_Pense bem, Luh... Se a sua noiva é a mais nova princesa do pop, é trouxa, e está acostumada á ter o mundo á seus pés, teria alguma outra hierarquia?

_É, você está certo...

Os dois se dirigiam para o aeroporto de Paris no Porsche amarelo de Cassius. O tempo estava nublado, ameaçando chuva á qualquer hora. No aeroporto, encontrar muitas barreiras e fotógrafos, tiveram que pôr óculos escuros para que as suas visões não fossem prejudicadas pelos múltiplos flashes. No aglomerado, lá estava o avião, acabara de pousar.

Quando a porta se abriu, uma moça jovem, atlética, com o figurino exótico e o cabelo liso com uma franja até o olho, loiríssimo. Um óculos gigantesco ocupava a face antipatica, que lembrava levemente uma elfa. Deu um sorriso assim que focalizou Cassius. O moço não sorriu com tanto entusiasmo, mas foi á seu caminho, seguido pelos flashes. A moça, em uma corridinha histérica, se atirou aos braços de Cassius e prolongou um beijo.

_Hey, baby!

_Lauren... Como foi na América, amor?

_Ah, você sabe... É sempre bom voltar ás origens um pouqinho...

_É...

_Luiza! Que bom que você está aqui! Eu vi as fotos de vocês no show de ontem. Você estava linda!

_Obrigada Lauren! Vindo da mulher linda que você é, é um elogio e tanto...

_Ah, bobagem, gracinha... Ei amor, vamos logo, eu tô com uma fome...

_Tudo bem, vamos ter que driblar os fotógrafos ou os seus... Ah, aí estão seus seguranças...

Os três caminharam para o carro sem problema, e foram escoltados até o Iate. Como Lauren Rainstorm, noiva de Cassius e superstar internacional, era trouxa, eles usavam o Iate especial para chegar á mansão, em vez das majestosas carruagens. Em pouco tempo chegaram á mansão. Dalila servia todos com seus canapes especiais e seu suco de cereja.

_Ah, Seattle foi terrível! Aquela cidade chove demais... Mas graças á Deus, minha turnê acabou! Como é bom voltar pra casa...

A campainha da casa soou, e para a surpresa de todos, Lauren disse em sua voz melódica:

_Deixa, Linnie... Eu atendo... Pode ser a minha personal stylist... Ela disse que vinha hoje, ainda...

A loira do corpo escultural abriu a porta majestosa da mansão e percebeu 5 pessoas... Diego, Sofi, David, Amanda e Débora...

Um tom de surpresa tomou conta do seu rosto: Oh!

...