segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sonhos sem sentido

Diego levantou bem cedo naquele sábado, o dia estava bastante claro e os pássaros cantavam lá fora. O garoto pegou seu diário e rasbicou alguma coisa, um sonho que tivera talvez. Leu algumas páginas e lembrou-se que tinha um encontro marcado naquela manhã, tinha que se levantar logo para se arrumar. Fechou o diário e deixou que seus olhos observassem a inscrição na capa. Diário de um grifinoriano

Ele havia mostrado para Hermione e a garota lhe afirmara que o feitiço saíra perfeitamente bem, e a inscrição coincidira com o que ele estava pensando no momento que a conjurou, mas Diego sabia que algo havia saído errado no feitiço. Tentou não pensar mais nisso e foi tomar banho.

Débora Summer acordou com o coração acelerado, parecia que tinha corrido uma maratona. Levantou-se, a camisola grudada ao corpo, a cabeça cheia de dúvidas. Havia sonhado com um corredor comprido, muita e muitas portas, e ela tinha uma enorme vontade de encontrar uma em especial, depois uma caverna escura e úmida, um medo descomunal de estar lá. A última coisa que se lembrava era da voz da mãe, um clarão verde e depois - o que ela achou mais estranho - uma luz dourada forte, tão forte que a fez acordar como se fosse um grito de alvorada.

Tomou um banho demorado - afinal era sábado - e, ainda impressionada com o sonho, desceu para tomar café. Ainda na sala comunal encontrou Diego voltando apressado para o dormitório, usava suas Melhores roupas e exalava um perfume que sua mãe havia lhe presenteado no último Natal. Ela o chamou e ele correu até ela com um jeito um tanto encabulado:

- Nossa Didico, Onde pensa que vai cheiroso deste jeito????

- Acorda Deeh, te contei ontem que eu tinha um encontro marcado com uma garota lá no jardim!!! - Ele riu da cara de espanto da amiga, provavelmente ela havia esquecido - E eu tenho que correr, esqueci meu diário lá no dormitório...

Quando ele fez menção de sair ela o pegou pelo braço, uma expressão de quem entendia uma piada.

- Pois não Diego Blanc, vejo que o seu encontro com aquela loirinha da Lufa-Lufa do 2° ano deu certo...

Ele a chamou mais perto, e falou num tom de voz abafado:

- Na verdade o encontro é com aquela morena de trança da Corvinal, Jana Feubor, 1° ano... Eu a ajudei nos deveres de Poções, semana passada... Mas se a Alice perguntar estou na Biblioteca com o Cah e a Mione estudando.... Ela odeia a Jana....

- Tudo bem... - Ela o olhou, sem disfarçar a decepção. O amigo a cada dia que passava estava com uma garota diferente em Hogwarts, e isso já no seu 1º ano. Diego percebeu e deu um beijo estalado na bochecha da garota.

- Não fica assim Deeh, vou só dar um passeio com ela, volto à tarde. Você vai ficar aqui??

- Talvez....Quem sabe adianto alguns deveres, talvez visite Hagrid.... Á tarde vou dar uma volta no campo com a Lu, sei lá, você sabe que pra mim o fim de semana é perdido quando não estou com meus amigos....

- Você precisa é de um namorado. - Débora ficou totalmente rosa - A tarde vou lá no campo também... Mas não fica com essa carinha não...

- Não vou ficar...

Cassius acordou anormalmente tarde. Estava absorto em seus sonhos, era o 1° ano e ele estava em Beauxbattons. Ele podia ver o rosto alegre e orgulhoso de seu professor quando uma colega da classe conseguiu executar um feitiço redutor tão bem. Ele estava parado num canto, admirando os amigos, todos aos 11 anos de idade e então seu olhar cruzava com o de Luiza. Para do outro lado da sala ela não usava o uniforme de Beauxbattons nem tinha 11 anos como os demais. A garota parecia ter uns 20 anos, vestes escuras de quem é uma excelente Auror ela chorava em silêncio, olhando para Cassius. Ele tentava em vão ir até ela, mas tudo estava escuro, frio e agonizante. Podia ouvir a voz dela em sua mente: “Você precisa escolher, precisa decidir Cassius...” E aquela repetição o acordara, não de maneira rápida com em pesadelos, mas de uma forma lenta, como se aquela Luiza sumisse, bem devagar, só para entristecê-lo ainda mais.

Levantou-se e se arrumou, optando por uma jeans e uma camiseta, afinal não precisaria de uniformes no sábado e seus planos eram dar uma longa volta pelo castelo, e mais tarde no campo. Pegou o que parecia um caderno de capa preta uma pena, um tinteiro e começou a registrar seu sonho. Vira tantas vezes Diego grudado em seu diário anotando tudo que decidiu também adotar a idéia. Depois disso saiu.

Em vez de ir até o salão principal, decidiu ir até a Cabana de Hagrid para conversar com o gigante, e depois, quando a maioria dos alunos mais velhos tivessem saído, para Hogsmead iria procurar Luiza para lhe contar o sonho que tivera com ela.

domingo, 22 de junho de 2008

Um babaca chamado Malfoy

- Bom Cassius, vou para minha sala. Vocês vêm? - perguntou para as duas garotas que a pouco haviam se sentado ao seu lado.
- Claro Didico. - repondeu débora o agarrando por um braço e luiza pelo outro.

Eles sairam apressadamente da mesa da Grifinória em direção ao segundo andar.

- Eu odeio feitiços levitatórios! – Diego repetia essa frase para Débora e mais alguns amigos, enquanto caminhavam distraidamente pelo corredor do 2º andar, após uma primeira aula muito difícil de Feitiços, em que o prof.º Flitwick havia lhes ensinado os feitiços levitatórios. Ele, meio que afoito, em vez de tentar levitar as penas, levitou sem querer o pequenino professor, que caiu com um enorme barulho em cima do garoto. Ela havia ganho dever de casa extra. – E aquele professorzinho ainda retirou cinco pontos da Grifinória!

- Não era pra menos né Didico. - resmungou Luiza

Diego fez uma careta para garota, mas riu com os outros se lembrando de como o professor ficara engraçado flutuando pela sala. Desceram algumas escadas e pararam na frente da porta de Defesa Contra as Artes das Trevas, para sua primeira aula. Diego ficou muito quieto de repente.

- Didico, o que foi? – Débora cochichou no ouvido do garoto.
- Não sei. senti de repente que dentro desta sala está algo muito ruim, não sei.
– Mas só o professor está lá dentro... Vamos sentar lá na última carteira, você não precisa ficar perto do prof.º Quirrel.
- Humhum.
- Ora, ora, ora... A namoradinha do Blanc combinando algum encontro?

Os dois se viraram, juntamente com os alunos da Grifinória. Parado bem na frente deles estava Draco, juntamente com um garoto e uma garota, Crabbe e Parkinson, respectivamente, os três parecendo se divertir muito.

- Eu acho que o que eu faço ou deixo de fazer é problema meu Malfoy...

- Calma, calminha Summer, ninguém quer aqui atrapalhar seu namoro – e passando pela frente de Débora e Diego até chegar à porta da sala – Pode fazer o seu serviço Summer, assim o Blanc acorda um pouco mais feliz.

Ele, juntamente com os amigos, começaram a gargalhar. Por um minuto Débora pareceu que ia explodir. Por fim virou-se para os amigos da Grifinória, colocou seu melhor sorriso nos lábios e começou a falar de forma que todos pudessem ouvir:

- Gente, vocês querem ouvir algo realmente interessante? Pois bem... Eu soube de fontes seríssimas que draco malfoy faz balé!!!
- Não acredito Deeh! O Malfoy dança Balé? - perguntou Luiza

- Pois é Lu, eu tô te falando... O Malfoy fica muito fofo naquela sainha rodada...

- Summer!!!!! – Malfoy voltou e ficou frente a frente com Débora. Ele não tinha mais seu típico sorriso cínico no rosto. Estava um pouco tenso. – Que golpe baixo! Mentindo pros seus amigos só porque não consegue dar uma resposta à altura...

- Mentindo Malfoy?!Ora! Gente, se eu tô mentindo o que esse pano rosa está fazendo saindo da mochila do malfoy?

Draco percebeu que de dentro de sua mochila saia um pano rosa que ele nem se atreveu a tirar de lá por que era uma saia e débora a havia conjurado. Ela olhou triunfante para Malfoy, os alunos da Grifinória rindo abertamente do loiro. Malfoy então rapidamente tirou a varinha do bolso das vestes, Débora já estava com a sua em mãos.

- Você vai me pagar Summer!

- Me desafiando de novo Malfoy? Não é uma coisa muito prudente a se fazer...

Mas antes que ela continuasse a debochar dele, a porta da sala se abriu e Quirrel saiu apressado indo parar no espaço entre Draco e Débora. Primeiro ele olhou para o garoto, que estava vermelho de vergonha. Depois se virou para Débora, que tinha um misto de triunfo pelo que acabara de fazer e um olhar de descontentamento com relação ao professor. O homem estava sério, e todos em volta pareciam que estavam prendendo a respiração.

- Muito bem, muito bem... – o homem começou, falando com sua voz grave e calma. – 10 pontos.. – e os Grifinórios abaixaram a cabeça, resignados com os pontos que lhes iriam ser tirados – para Grifinória. E mais nenhuma palavra sobre o acontecido! Agora todos para dentro!

Espantados com o que tinha acabado de acontecer, os alunos entraram aos cochichos, os grifinorianos com sorrisos enormes nos lábios. Débora foi a última a entrar pois estava pegando sua mochila num canto do corredor. Ao se levantar deu de cara com o professor.

- como teve coragem de enfrentar Malfoy desta maneira Srta...é...

- Summer professor. Coragem é uma qualidade griinoriana, não é mesmo?

- Sim, creio que meu senhor gostaria de uma garota como você lutando ao seu lado...

- Ah?!.

- Srta. Summer?!... - mas ele parou de falar um instante e coçou o seu turbante. - Vamos entrar.

Débora entrou apressadamente para a sala. Tinha achado toda aquela atitude do professor muito estranha.
Diego lia um pequeno pergaminho que uma coruja que entrara na sala deixara em sua mesa. débora pode ver apenas o que estava escrito no final:

... por que com grandes poderes, deve se ter também responsabilidade. N. B.

domingo, 15 de junho de 2008

A inscrição no diário

Diego não cabia em si de empolgação, no dia seguinte começariam as aulas e ele mal conseguia dormir pensando nisso. Levantou de sua cama, e foi até a janela que estava aberta. Pensou que observando a lua o sono logo chegaria. Pode notar ao longe que um pássaro ia em sua direção. A coruja lhe entregou uma carta e sumiu no meio da noite. O Garoto olhou o envelope púrpura e abriu-o rapidamente. Havia um pequeno pedaço de pergaminho escrito com a caligrafia de seu pai:

“O momento certo na hora certa. Bem-vindo a Hogwarts. N.B.”

Ao terminar de ler Diego sorriu e pensou que a cada dia que passava seu pai ficava mais maluco, e lembrou que antes de embarcar ele havia lhe dado uma caixa que havia pertencido ao seu avô e o garoto não se lembrara de abrir no trem. Apanhou a caixa em seus pertences e finalmente abriu.
- Ual! Um tabuleiro de xadrez de bruxo! - exclamou ele aos susurros remexendo na caixa e notando lindas peças em ouro.
Dentro da caixa havia também uma anotação de seu próprio avô, era uma espécie de feitiço que ele usou para gravar as iniciais do seu nome em cada uma das peças. O papel continha instruções para a execução do feitiço as quais Diego leu atentamente.

Posicione a varinha de modo que o objeto seja o alvo, mentalize a inscrição, sinta que a varinha a reconhece e pronuncie o feitiço Balisenom.

Diego sentou-se na cama e apanhou seu diário para anotar nele aquele feitiço, que poderia ser-lhe util em alguma ocasião. Foi aí que teve a brilhante idéia de esperimentá-lo em seu diário mesmo. Apontou a varinha para a capa preta e de um grosso couro de seu diário, mentalizou seu nome e quando se sentia confiante pronunciou o feitiço.
Na capa do diário começaram a se moldar letras douradas como fios de ouro numa linda caligrafia. Mas algo muito estranho aconteceu, ao invéz de seu nome aparecer no diário, a inscrição era outra: Diário de um grifinoriano. O garoto ficou perplexo, havia seguido a risca o que estva escrito e o feitiço deu errado. Ele apanhou o Diário e o tabuleiro e os guardou de volta em seu baú e foi se deitar contrariado, tinha que procurar no dia seguinte um contra-feitiço.

Diego levantou-se assustado, como se alguém invisível tivesse gritado no seu ouvido. Vestiu-se apressadamente e dirigiu-se até o salão principal para tomar seu café da manhã, sentindo-se um pouco desconfortável e até nervoso. Dentro de uma hora estaria em sua primeira aula de Transfiguração e essa possibilidade o deixava apavorado. Estava tão absorto em seus pensamentos que, quando se dirigiu ao salão principal – quase vazio – seu corpo automaticamente o guiou para a mesa da Corvinal. Quando estava para se sentar sentiu uma mão em seu ombro.
- Já com saudades do seu velho amigo Didico?
Ele deu de cara com Cassius, sorrindo abertamente para ele. Diego se deu conta do que estava fazendo e sorriu amarelo para o amigo, que o acompanhou até a mesa da Grifinória.
- Cah, eu ainda não me acostumei com esse negócio de casas... Não sei, será que estou na casa certa?
- Não poderiam Ter escolhido alguém melhor para a Grifinória, afinal, você é garoto mais corajoso que conheço...
- Deve ser mais fácil ser estudar em uma escola que não tenha esta seleção Cah...Mas vou confessar que estou adorando Hogwarts...

Ele tomou o café relembrando alguns fatos junto com Cassius, sempre observando os alunos que entravam. Cassius, de vez em quando apontava-os e fazia comentários.

- Aquele ali, o magrelão, é Zacarias Smith, o Salgueiro Lutador quase o matou dois anos atrás. Ali estão Magda Amapoulos e Gilda Hoppikins, as primeiras batedoras mulheres da Lufa-Lufa, são muito boas. Está vendo aquele pessoal da Sonserina? São barra-pesada. Ah! E aquele ali é... seu... seu primo... Draco Malfoy...

Cassius apontou para um garoto loiro que andava na companhia de outros dois garotos gordos e muito mal encarados. Em seu lado uma garota de cabelos pretos escuros tentava conversar com ele, que não respondia. Ele passou reto pela turma que Cassius havia apontado e sentou-se, a garota ao seu lado. um dos garotos gordos que Cassius disse ser Crabbe sentou-se na sua frente, desatando a falar muito alto. Draco respondia eventualmente ao garoto, pois lia concentrado um livro grosso.

- Draco Malfoy Cassius – Diego continuou a conversa – Sujeitinho estranho ele. É como o pai, que vive se vangloriando de dinheiro e atormentando os outros. Odeia os trouxas, como reza a tradição da família Malfoy...

- Eos Black também...

- Sim, sim, os Black também. Ainda bem que mamãe é diferente deles.

Cassius deu uma tossida engraçada e tomou um bom gole de suco de abóbora e Diego, seguindo sua deixa, se serviu de várias torradas com geléia. Ele olhou o amigo e viu que ele acenava freneticamente para duas garotas que agora se sentavam na mesa da Grifinória.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Um castelo, um chapéu, uma casa. - A seleção

Entraram em uma sala vazia ao lado do saguão, olhando, nervosos, para os lados. Não demorou muito e Minerva entrou. Tinha o rosto muito severo e um ar de superioridade.
Minerva deu as boas vindas aos alunos novos e tratou de explicar-los sobre as casas para qual seriam selecionados.
- Voltarei quando estivermos prontos para recebê-los – concluiu Profa. Minerva.
Quando ela se retirou, vários teoremas de como era feita a seleção foram surgindo, mas Diego, Débora e Luiza, que sabiam muito de Hogwarts contaram com entusiasmo como era realmente feita a seleção.
Profa. Minerva não demorou a voltar e logo pediu:
- Agora façam fila e me sigam.
Entraram em um salão imenso que era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas cumpridas, onde os demais estudantes estavam sentados. O teto era aveludado e negro salpicado de estrelas. A garota de cabelos altos que Diego e Cassius viram no trem logo se apressou a explicar:
- É enfeitiçado para parecer com o céu lá fora, li em Hogwarts, uma história.
Profa. Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado, esfiapado e sujíssimo. Luiza logo que o viu, ficou com náuseas. O chapéu então se mexeu, um rasgo junto à aba se abriu como uma boca, e o chapéu começou a cantar:

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
Mas não me julguem só pela aparência...


Quando o chapéu terminou a canção, o salão se prorrompeu em aplausos. Após uma reverencia feita por ele, voltou então a ficar quieto. Luiza então começou a reclamar com Débora:
- Não acredito que vou Ter que colocar isso em minha cabeça!
- Ah! E você acha que estou feliz? Meus cabelos limpos e sedosos pedirão um belo tratamento com shampoo a base de pó de fadas, e isso depois de uma bela massagem capilar. – disse Débora acariciando os cabelos.
Profa. Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.
- Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Amanda Gentilini
Uma garota de lindos cabelos castanhos soltou um gritinho abafado, e saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu e se sentou. Uma pausa momentânea...
- Lufa-lufa – anunciou o chapéu.
A mesa na extrema esquerda explodiu em vivas.
- Ana Abbott!
- Lufa-lufa – anunciou novamente
- Diego Blanc
Diego arregalou os olhos e saiu da fila correndo.
- Hum! Vejo um grande futuro para você garoto – começou o chapéu - é muito valente e persistente, tem uma força digna de um bruxo da GRIFINÓRIA! – berrou o chapéu.
A mesa na extrema esquerda desta vez aplaudiu e ouviram-se até assobios vindos dos irmãos Weasley.
- Susana Bones!
- Lufa-lufa – anunciou o chapéu
- Teo Boot!
- Corvinal!
Desta vez foi a Segunda mesa à esquerda que aplaudiu. Diego viu Cássius cumprimentar o garoto que se sentou ao seu lado. Débora também foi para Grifinória,E foi uma tremenda babação de ovo quando a garota cabelo de chiclete foi escolhida para esta casa.
Mas essa babação acabou quando Harry Potter, foi escolhido para ser da Grifinória. Diego e Cassius se entreolharam como quem queria dizer "Então era verdade!" .
- Luiza Dumbledore
Luiza soltou uma exclamação e seguiu lentamente ao banquinho com uma cara de poucos amigos.
- Grifinória – disse o chapéu com despeito, tinha percebido o nojo de Luiza em relação à ele.
Ela o tirou da cabeça e encaminhou trêmula para a mesa. A seleção não tardou a terminar, Profa. Minerva então, enrolou o pergaminho e recolheu o Chapéu Seletor.
Alvo Dumbledore se levantara. Sorria radiante para os estudantes.
- Sejam bem-vindos! – disse – sejam bem-vindos para um novo ano letivo em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. O Sr. Filch, o zelador me pediu para lembrar o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido á todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa. Dados os avisos, que se inicie o banquete.
Débora ficou de queixo caído. Os pratos de ouro diante dela encheram de comida. Luiza encheu o prato com um pouco de cada coisa. Estava tudo uma delícia.
- Isto está com uma cara ótima- disse o fantasma de gola de rufos observando, tristemente, Luiza cortar o rosbife.
- O senhor não pode...? –disse Diego, vendo o medo estampado no rosto de Luiza.
- Não como há quase quatrocentos anos – explicou o fantasma –acho, que ainda não me apresentei? Cavalheiro Nicholas de Mimsy-Porpington às suas ordens ...
Na mesa da Corvinal, Cassius conversava com uma garota oriental também do sengundo ano chamada Cho Chang.
Ao terminar o banquete as mesas se esvaziaram e os alunos da Corvinal se levantaram e seguiram o monitor e subiram as escadarias, seguidos então pelas outras casas, que também se dirigiam aos dormitórios. Precisavam se preparar para o início do ano letivo que seria no dia seguinte.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Travessia

- Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui!
Ao ouvirem essa voz Diego, Luiza e Débora se viraram e quase caíram de susto. Um homem gigantesco, com o rosto completamene oculto por uma juba muito peluda e uma barba selvagem e desgrenhada estava segurando uma lanterna e chamava os alunos do primeiro ano.
Os três meninos, já refeitos do susto, seguiram o gigante em meio aos outros alunos de primeiro ano. O caminho pelo qual eles iam parecia ser íngreme e estreito. Luiza escorregou em uma pedra e teria caído se não fosse pela ajuda de Débora e de Diego.
- Cuidado menina! Assim você vai acabar se machucando. - disse o gigante ao ver que Luiza quase tinha caído.
Eles continuaram andando, com cuidado redobrado.
- Vocês terão uma visão de Hogwarts em um segundo – o gigante gritou por cima do ombro –, logo depois dessa curva.
Ouviu-se um Aooooooh muito alto.
O caminho estreito se abrira de repente até a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.
- Só quatro em cada barco! - gritou o gigante, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. Diego, Luiza e Débora foram seguidos até o barco por um menino loiro, que tinha os olhos de um azul intenso e parecia ser muito tímido. - Posso me sentar com vocês? Meu nome é Simon. - disse o menino tímido.
- Claro – Diego disse com um sorriso –, meu nome é Diego e essas são Luiza e Débora.
- Todos acomodados? - gritou o gigante, que tinha um barco só para si. - Então... VAMOS!
E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.
- Abaixem as cabeças! - berrou a já conhecido voz do gigante quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco; todos abaixaram a cabeça e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo e pisando em pedras e seixos.
Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna do gigante, e desembocaram finalmente em um gramado fofo e úmido à sombra do castelo.
Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho. Então o gigante bateu três vezes na porta do castelo.
A porta abriu-se de chofre. Apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e vestes verde – esmeralda. Tinha o rosto muito severo, mas que aparentava um enorme senso de justiça.
- Alunos do primeiro ano, Profa Minerva McGonagall – informou o gigante. - Obrigada, Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.
Os três se entreolharam apreensivamente, afinal, o momento de entrar em Hogwarts havia chegado.

Por Luiza Dumbledore