quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O retorno ao castelo.

Depois de horas de preocupação, Sr. e Sra Gray desaparataram em busca do filho e os que estavam hospedados na Mansão Gray

foram, aos poucos, se recolhendo aos seus quartos. Sem sucesso na busca pelo filho Sr. e Sra Gray desolados deram queixa do

estranho desaparecimento de Cassius no Ministério da Magia. Cassius ficou desaparecido por muito tempo e todos estavam

preocupados com o garoto, que veio a ser encontrado no quarto do garoto onde ele dormia furtivamente naquela véspera de

Natal. Animados todos da casa vibraram em silêncio (para não o acordarem) seu reaparecimento e mais que depressa Sr. e Sra

gray começaram naquela noite a arrumar os preparativos para a manhã de Natal do dia seguinte, tiveram que usar muita magia já

que haviam cancelado todas as comemorações pelo sumiço do filho.

Os amigos de Cassius estavam ansiosos para que ele acordasse, passaram noites em claro, e foi por isso que nem a expectativa

pelos presentes, na manhã seguinte, os impediu de, mais uma vez, dormirem profuuundaaaameeenteeee.

Ainda em pijamas, todos reuniram-se na sala, para abrirem os presentes. Roupas trouxas e bruxas, jogos, pantufas voadoras

novas, objetos mágicos, doces da Dedosdemel, brincadeiras e logros da Gemialidades Weasley, eletroeletrônicos enfeitiçados,

etc. Ninguém foi esquecido. Cassius achava confuso tudo aquilo porque se lembrava de pouca coisa depois do baile, não sabia

como o natal havia chegado, e ninguém comentava sobre o ocorrido. Foram trocar de roupas e colocaram a mesa para o almoço

natalino, que foi saboreado na companhia de Dumbledore e Minerva, que haviam ido novamente à Mansão Gray (Desde o

desaparecimento de Cassius) e mais Dimitri e Lisandra, primos de Cassius.

Em outro lugar...

Luan havia despertado tarde e estava sozinho, pois todos os outros já haviam descido para o almoço de Natal. Parado ali, no

terraço, vestindo um pesado casaco negro e com um gorro a proteger sua cabeça do frio, ele olhava para os picos nevados, com

os cotovelos apoiados no parapeito e um esqueiro aceso entre os dedos indicador e médio da mão direita e, vez por outra, dava

uma tragada distraída e exalava a fumaça lentamente no ar invernal. Apagou o esqueiro e espantou-se ao sentir o suave contato

de uma delicada mão feminina no seu ombro e uma voz que dizia, suavemente, ao seu ouvido:

_Feliz Natal.

Ele voltou-se, viu quem era e disse:

_Você? Pensei que tivesse viajado para a Romênia, passar o Natal com algumas amigas.

_Não. Mudei de idéia no último instante. Bucareste não tem mais novidades para mim, Constança está fora de cogitação, pois

não é época de praia, Timisoara e Cluj-Napoca estão meio caídas e não há uma emissora de rádio, bruxa ou trouxa, que não

toque umas dez vezes por dia as músicas daqueles garotos do O-Zone, principalmente a tal “Dragostea Din Tei”. Eles estão

praticamente virando heróis nacionais, mais conhecidos do que o Conde Drácula. Já não suporto mais ligar um rádio e ter de

ouvir (começou a cantar): “Vrei sa pleci dar/ Nu ma nu ma iei/ Nu ma nu ma iei/ Nu ma nu ma nu ma iei/ Chipul tau si/

Dragostea din tei/ Mi-amintesc de occhi tai”. Além disso eu não gosto muito de Bistritz e nem do Castelo Bran. Eu sei que os

vampiros prometeram ficar neutros, mas não acho seguro ir para os Cárpatos, no momento. Em vez disso, preferi voltar e ficar

aqui... Apenas nós dois ficamos aqui?

_Moira tambem ficou, Por que?

_Porque o Natal não é um dia para se passar sozinho, mesmo para nós. Este é um dia para um belo almoço e deixar os problemas

para depois.

_Acho melhor a gente descer então né?...

_Claro, Moira deve estar nos esperando lá em baixo, vamos sair daqui, pois está ficando meio frio.

_Tem razão. _ Os dois desceram até o sagão onde o almoço estava sendo servido.

_Soube que dumbledore não está em Hogwarts neste Natal.

_É Verdade, recebi hoje cedo presentes da Amanda e uma carta que ela me mandou. Ela me contou que coisas estranhas

aconteceram por lá e que Dumbledore foi para lá ajudar.

_E estão todos bem? Foi algo grave?

_Já está tudo resolvido segundo ela. Dumbledore volta hoje a noite.

_Que bom! EI MOIRA! ESTAMOS AQUI...



Aquele dia foi perfeito para todos, e depois de uma belíssima comemoração de Natal, na qual puderam reunir-se quase todos os

nossos amigos, chegou o triste momento das despedidas. Afinal de contas, o tempo não pára e, para os do primeiro ano, os

tetes de fim de ano aproximavam-se cada vez mais e ainda havia a continuidade da Copa de Quadribol das Casas. Apesar de terem

passado bons momentos na França Diego, David, Cassius, Elinor, Amanda e Luiza estavam ansiosos para voltar a Hogwarts, e

Débora estava pronta para mudar e conhecer Durmstrang, escola onde estudaria.

Depois de longa despedida, Vinnie levou débora até a rua dos Alfeneiros de onde partiria, e em seguida seguiu para a estação

9 3/4, onde os garotos embarcaram de volta a Hogwarts, felizes por regressar, tristes por débora ter ido embora.

Alguns minutos depois que o trem partiu da estação, a mulher do carrinho de doces passou na cabine dos seis amigos, e eles

compraram um monte de petiscos. Elinor, Amanda e Luiza colecionavam cartões de sapos de chocolate, e naquele momento

discutiam por um cartão em especial.
_Sem chance, Gentilini! Já faz cinco meses que eu estou procurando a droga do cartão, e quando eu finalmente compro um sapo

de chocolate que vem com ele você ainda quer roubar? – esbravejava Elinor, os olhos negros faiscando. A expressão quase

assassina que trazia no rosto era capaz de assustar qualquer um.
_Mas eu comprei o sapo que veio com esse cartão, Night! A única que está querendo roubar alguma coisa aqui é você! – retrucou

Amanda, que havia recuado um pouco ante a assustadora ira da amiga.
_Querem calar a boca vocês duas? – berrou Luiza, tomando o cartão da mão de Elinor – Fui eu quem comprou o sapo, o cartão é

meu, e ai de vocês se encostarem suas patinhas nele outra vez!
_CALA A BOCA, DUMBLEDORE! NINGUÉM PEDIU A SUA OPINIÃO! – berrou, em resposta, Elinor, que já parecia pelo menos trinta

centímetros maior.
_QUEM É VOCÊ PRA ME MANDAR CALAR A BOCA? – retrucou Luiza, furiosa, encarando a outra.
_PAREM COM AS CRIANCICES VOCÊS TRÊS! – gritou Diego, desesperado, pondo um basta na discussão – Me dá esse cartão aqui,

Elinor – ele o tomou da mão da garota e o observou atentamente – Ah, olha só isso, uma Cassandra Vablatsky, já faz algum

tempo que eu estou procurando este, então vai ficar comigo – e ao perceber os olhares irados das amigas, disse, a expressão

do rosto se endurecendo – E se alguma de vocês disser mais uma palavra sobre isso, eu o jogo pela janela, ouviram?
Depois de acalmados os ânimos, as conversas e brincadeiras logo tomaram conta da cabine outra vez. Cassius, de pé entre as

poltronas, fazia imitações para as garotas.
_Olhem só Argus Filch – imediatamente agachou-se um pouco, vestiu-se com um casaco de lã trazido por Amanda, arregalou os

olhos e engrossou a voz – O que estão fazendo no terceiro andar pestinhas! De acordo com as ordens de Dumbledore, eu tenho

uma grande e pálida cara de bunda, tenho o cérebro do tamanho de uma noz e sou o próximo Duble do Pedro de Lara!
Elas riam gostosamente. O rapaz era excelente em imitações, e essas brincadeiras já haviam se tornado comuns em todas as

viagens que faziam no Expresso de Hogwarts.
Momentos depois sentiram um solavanco. O trem havia parado, enquanto David colocava a camisa para dentro da calça e tentava

ajeitar os cabelos com os dedos. Rapidamente, pegou um par de meias da mala e enfiou no bolso, dizendo que ia se calçar no

bote. Os seis amigos, no meio da multidão que descia do trem, logo deram de cara com o vento frio da noite de fim de inverno,

para tomar seus lugares num bote que os levaria para terminar o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Baile - 3ª Parte

A noite estava sendo perfeita para Cassius e Elinor. Resolveram olhar o céu e as estrelas e descobriram muitos rostos conhecidos, e se divertiram ao imaginar coisas impossíveis, como o simples fato de Snape conhecer um Shampoo francês, destes que nestas férias eles usaram muito, dando um aroma hipnotizante ao cabelo de Elinor e o das meninas.

A lua estava magnífica naquela noite, provando-se apavorante e sedutora ao mesmo tempo, e deixando Elie e Cah com um ar apreensivo. Estavam felizes, mas estranhos... O primeiro beijo sempre é diferente e inesquecível, lembrou-se Cassius das palavras de seu pai, na longa conversa que tiveram no seu aniversário de 12 anos. Estavam á dois dias do Natal e perceberam, que não nevaria na ilha.

De repente, Elinor levantou e foi admirar a paisagem e a festa lá fora, que seguia animada por músicas mais antigas.

_É incrível isso aqui... Todos esses detalhes... Olha esse vitral... Quando a Lua bate nele... A luz vai lá no lago...

_Que vitral Eli?

_Esse dragão vermelho aqui...

_Dragão vermelho???

_Sim... Mas espera aí... Não tem vidro, é só a sombra parece, que estranho...

_Dragão vermelho... Altos e baixos, a lua reflete no lago... Mas está tudo claro!!!

_Claro? Como assim Cah?

_Eli, meu amor, ovcê é um gênio... É nas longas e baixas travessias da vida em que se descobre como é importante ver e enxergar além do que se realmente vê... O sonho Eli...

_Sonho? Não vai começar com aquela história de novo...

_Faz tudo sentido... O ponto mais alto da ilha, o mais baixo, a estátua... o dragão vermelho, símbolo de Merlin, enxergar além... Um terceiro olho... Eli, tem alguma coisa naquela estátua e eu vou descobrir o que é... Obrigado por tudo, meu amor... Me dá licença das pantufas? Obrigado mesmo...

Com um beijo rápido e sutil, Cassius saiu correndo, deixando a porta aberta, caso Eli quisesse sair em seguida. Tinha que entrar naquele rio, mesmo gelado, e encontrar algo... Sacou sua varinha e ao chegar á porta de sua casa ofegante, deslizou á margem do rio, onde o grande cisne, agora prateado devido á luz da lua, pairava, como se estivesse nadando de verdade. Sentou-se em suas costas, conjurou um feitiço cabeça de bolha e conduziu violentamente o cisne para dentro da água gélida, mesmo sob os olhos dos curiosos.

Com um rápido solavanco, O cisne diminuiu-se e Cassius, agarrous suas penas prateadas e juntos voaram pro fundo do rio... Tudo estava escuro de início, mas logo as algas passageiras podiam ser vistas... Reparou a diversidade de peixes no imenso rio e seguiu para o fundo, onde teve que acender a luz da varinha para que pudesse vir alguma coisa. Avistou de longe um brilho rubí e mais que depressa viu a estátua mais detalhada que já vira... Era uma Rowenna Ravenclaw mais decadente, magra e velha que as imagens habituais, e segurava nas duas mãos, o vitral do dragão vermelho reluzente.

Quando pôs as suas mãos no vitral, levou um choque, para depois perceber que a estátua havia mudado a posição dos braços e a expressão trite para uma confortada. O vitral redondo saiu e mais que depresssa, Cassius o pegou e subiu rapidamente para cima, deixando os curiosos em volta espantados com o cisne que voltava de tamanho. Com a ajuda das pantufas de Elinor, Cassius ascendeu até a torre mais alta mais rápido que esperava, e ao encaixar o vitral no seu devido lugar, uma grande explosão aconteceu, e Cassius caiu já desmaiado da maior torre da mansão Gray sem nenhum arranhão.

Na hora, os cabelos de Morgana fortemente presos pelo penteado se quebrou, como o de outras meninas loiras de sua família, inclusive sua tia Lavínia e as veelas, e começaram á se agitar loucamente. O vento tomaria conta da festa. Diante do lago, agora podia se ver quatro enormes ciclones formados e indo em direção á Cassius, que parecia preso ao solo. Os furacões, causando um desastre total rodearam Cassius até formar um único enorme furacão.
Cassius, em questão de instantes subiu pelo furacão e desapareceu, magicamente junto ocm o furacão que agora se espalha-ra em quatro.

O caos reinou no que sobrara da festa...

sábado, 4 de outubro de 2008

O Baile - 2ª Parte

A decoração da área do baile estava impecável, com tons de azul claro e branco, em detalhes estupendamente mínimos. Naquela hora muitos convidados chegaram através da aparatação, que fora permitida por apenas aquela noite. Os pais de Cassius foram os primeiros á entrarem no salão de dança que parecia gelo, pois o outro lado espelhava o oposto, de um jeito diferente de um espelho convencional. A tia de Cassius se destacava perto do palco, com as roupas idênticas á um pavão orgulhoso, mas com muita elegância. Depois que todos os casais entraram no salão, uma legião de deslumbrantes veelas saíram do cisne que agora estava do lado do palco e começaram á dançar e cantar na monitoria de Lavínia, enquanto os casais começavam á dançar... A regra era que a última valsa a ser dançada fosse a da noiva com o pai, por enquanto, pelo menos uma música, á que haviam ensaiado, deveriam dançar toda a família.

Era, para Cassius, uma tentação ver a expressão de vitória no rosto de Elinor ao realizar todos os passos com graciosidade e ficar da mesma altura que Cassius...

_Você está se saindo bem no salto alto...

_Eu me viro...

Com um ataque de riso incontrolável e uma volta perfeita feita por Eli, Cassius não conseguiu...

_Eu percebi... Poder das pantufas voadoras...

_Ah, não faz isso... Não na frente de todos

Elinor parecia estar se divertindo e ao mesmo tempo se sentindo desmascarada, mas mesmo asim não perdeu a pose e continuou flutuando sobre o chão espelhado... Assentiu-se pelo vestido ser longo á ponto de esconder seus pés sem salto no espelho. Foi a mais leve ao ser levantada por Cassius, e logo quando a dança encantadora das veelas se cessou, eles saíram do salão... Ao menos uma parte tinham cumprido... A valsa continuou, e Cassius reconhecia algumas pessoas ao seu redor. Depois desse passo, Elinor queria beber algo, e quando chegaram para se servir de uma bebida diferente, Cassius esbarrou em um homem esguio e de cabelos loiros e grandes...

_Me descul... VETSTAH!! Oque está fazendo aqui???

_Oh... Me desculpe... Eu sou Lirriël, e... acho que não ocnheço esse tal de...Vetstah?

O elfo era parecidíssimo com Vetstah, embora, agora demonstrasse diferenças no seu comportamento, influindo na sua aparência. Sua voz de veludo era melódica e sem fel.

_Não, me desculpe você... é que eu achei você muito parecido com o meu... amigo. É um elfo não é?

_Sim, eu sou... Sou da única tribo que restou na Terra depois de Griddenwald.. E como seus pais me convidaram, fiz questão de vir, e ajudar por causa de Merlin... As vestimentas de seu pai, sua mãe, as suas e de sua irmã, foram um presente do meu povo, e a bebida também...

_Ah, e como se chama a bebida? Parece ser bem diferente...

_Não damos nomes á nossos produtos, seria limitar suas qualidades...

_Ok... Aceita Eli?

Cassius tinha um milhão de dúvidas depois da conversa com o elfo, mas sabia que, como todo elfo, não iria responder tão fácil. Os dois se juntaram ao resto da turma, inclusive aos primos de Cassius, que se enturmaram muito rápido. A maior mudança que as festividades provocaram foi em Luisa, que estava mais vívida e sorridente; Mais participativa do grupo, mais popular e juvenil. Elinor estava alegre, diferente daquela menina de personalidade forte e excêntrica. David estava do lado da loira de olhos azuis, que agora sabia, se chamava Tory. A turma ficou junta por todas essas duas horas sem Morgana, e quando á torre do relógio, que fora intalada na torre mais alta bateram 0:00, O salão de danças se abriu no meio e uma linda jovem vestida com um deslumbrante vestido azul emergiu ao salão. Os cabelos, presos em um penteado elegante com diamantes para sustentação. As veelas começaram a sua mais linda canção e Morgana e Laurence começaram á dançar. Toda a ilha parou para ver a linda dança de pai com filha. Er deslumbrante como os movimentos eram graciosos. A valsa terminou num tom agudo e na mesma hora o salão espelhado virou uma pista de dança psicodélica. Todos dançaram, inclusive os garotos, músicas tocadas por um mega gramofone que tocava os hits mais recentes como Do the Hipogriff das Esquisitonas, e músicas de sucesso dos irmãos vampiros. A festa andava animada quando o pai de Cassius e Morgana pediu a atenção de todos...

_Com sua licença... Peço a atenção de todos por favor... Esta noite, aniversário de Morgana, eu queria agradecer a presença de 2 pessoas importantes no mundo trouxa que se prestaram á vir aqui...

O espanto foi total, pois não era comum trouxas saberem de bruxos com naturalidade.

_Por favor, palmas para o primeiro ministro trouxa monsieur Nicolas Sarkozy e sua primeira dama, mademoiselle Carla Bruni.

Todos aplaudiram os rostos conhecidos na imprensa francesa e mundial, Nicolas um político dedicado, e Carla uma cantora de sucesso e primeira dama exemplar de longe, a primeira dama francesa parecia um veela mais velha e morena.

_Bom, como quase todos, eu acho, aqui sabem, a senhora Bruni é uma excepcional cantora, então eu queria pedir com humildade para que ela demonstrasse um de seus múltiplos talentos, cantando alguns de seus sucessos... Claro Carla, só se você quiser...

_Tudo pela paz ente os dois mundos, não?

Dizendo num inglês arrastado, mas inesperado, Carla pegou seu violão e subiu ao pauco, que agora havia uma cadeira confortável. Começou á cantar uma agrdável música que falava do combate ás indiferenças do mundo, e no meio da música, Cassius puxou Elinor para dentro da casa, que agora estava deserta... De primeiro, a garota se assustou com a atitude do garoto, mas depois gostou do perigo e da ação. Cassius os conduzia á uma porta nunca reparada antes pela menina, e que levava á uma enorme escada. Quanto mais subiam as escadas, mais se ouvia o tic tac que se transformara em toc toc do imenso relógio de torre. Já se passavam das 2:30 da manhã, e Cassius subiu por uma passagem secreta, não soltando a mão de Eli nunca. A passagem fechou-se sozinha, e foi então que Cassius falou...

_Dá pra ver toda a França daqui de cima...

O telhado de vidro iluminado ao luar dava uma vista única de toda a ilha, o mar, as ondas encontrando-se com o rio calmo, o palco da festa, e se tivéssemos um pouco mais de imaginação, puderíamos ver a torre Eiffel. Mesmo tão distante do solo, ouvia-se a música muito bem... O que dava a impressão de que o lugar não passava de um sonho, com névoa e nuvens em seu topo.

_Cassius... Isso é lindo...

_Você é mais Elinor...

Os dois se olharam com uma expressão áurea e tranquila e súbitamente começaram á rir...

_Tá bom, essa foi péssima!

_Quem sabe o Professor Binns não pode te ensinar algumas mais... recentes?

_Boa idéia... Me pouparia o esforço de não saber o que falar...

_Alguma vez você ficou sem saber o que falar?

Cassius abaixou cabeça e deu um riso indiferente.

_Todo o tempo.

_Nossa! Você sempre parece tão...

_Direto? É... eu sei... E eu sempre fui direto, impulsivo... sangue quente... teve uma vez que quase quebrei o nariz do primo do Harry Potter...

Fôra a risada mais gostosa que Cassius já ouvira. Por impulso chegou mais perto de Elinor, que não recuou, nem saiu voando com suas pantufas.

_Ma com você é diferente... Sempre foi... Eu não consigo controlar, quando eu vejo, já me fiz de bobo...

_Não... você não é bobo... É só... diferente... Afinal, não é todo dia que vimos um menino de cabelo azul rondando por aí numa mansão de tetos de vidro.

Estava no gênio de Eli ser divertida, o que aproximou mais os dois.

_Eli, você é tão especial pra mim... tão...

_Esquisita? Eu sei... não uso salto, não gosto das mesmas coisas que as outras meninas, sou um unicórnio prateado, estudo com meus pés enterrados no lago negro e...

Cassius pois os dois dedos na boca vermelha de Elinor, obrigando-a á calar-se.

_Você não é esquisita... Você é você... Você é o que é, e a verdade é que eu me apaixonei por você... assim, como você é...

O clima ficava tenso, ouviu-se do lado de fora, centenas de aplausos, e começou-se uma linda música de amor...
Quelqu'un M'a Dit
Carla Bruni (traduzido do francês)


Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
_Elinor... eu sou louco por você...
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
_Eu tenho tentado me mudar... mudar meu gênio...
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
_Tudo isso eu faço pra você Eli...
Que das nossas tristezas ele faz suas cobertas
_Eu espero o quanto for preciso esperar...
No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
que você ainda me ama
Seria isto possível então?
Disseram-me que o destino debocha de nós
_Elinor Night, desde o primeiro momento em que te vi luto por mim mesmo...
Que não nos dá nada e nos promete tudo
_Pensando se algum dia você irá me aceitar...
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
_Do jeito que eu sou...
Então a gente estende a mão e se descobre louco
_Meio louco, eu sei, mas eu sou assim...
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_No entanto alguém me disse... Quando se chega a hora, temos que decidir ente o bem e o bom... e eu escolhi os dois para mim... Eu escolhi você...
No entanto alguém me disse...
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Mas quem me disse que você me ama ainda?
Eu não recordo mais,
já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz,
mas eu não vejo mais seus traços
"ele ama você, isso é segredo,
não lhe diga que eu disse a você"
Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Disseram-me isso realmente...
Que você ainda me ama,
Seria isto possível então?
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a sua coberta
No entanto alguém me disse...
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A reação foi melhor do que esperara, Elinor e Cassius pareciam estar flutuando, e não era o efeito das pantufas... Elinor ás tirara... Já não precisaria correr... O primeiro é sempre inesquecível, e esse parecia que não terminaria á décadas, ao som de uma música romântica, em um dos pontos mais altos da França. A luz da lua, que esta noite estava cheia inundava a torre de cristal. Os dois deitaram no chão limpo da torre e se puseram á observar as estrelas, e nomeá-las particularmente, independente de constelaçõs formadas. Cassius olhava mais profundo du que nunca olhara para alguém antes. Foi a única vez em uma emoção tão forte que o cabelo ficara intacto... Sua mãe enfim, tinha acertado no feitiço de estabilidade. Observando a luz da lua, Elinor que estava sonhador falou mais para si do que para Cassius:
_É estranho né? Como o ponto mais alto se encontra com o mais baixo... Olha a lua... Refletida no lago... Parece que foi construído intencionalmente... Para que o dragão sempre se encontre com a água... O oposto... Oposto destino...
_Você disse dragão?
_Sim!
Dizendo isso, Elinor apontou par a sombra de um vitral aberto com o desenho de um dragão... Agora tudo se encaixava...
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Disclaimer: Qualquer menção de pessoas famosas e reais na minha fic, são de pura coincidencia, ou de plena admiração... Como no caso de Sarkozy e Bruni, que hoje sçao considerados o casal perfeito por muitos críticos, trata-se de admiração pelo conjunto de equipe e pela música de Carla... Á seguir, o vídeo da música Quelqu'un M'a Dit (No entanto alguém me disse...) de Carla Bruni, cuja tradução é apresentada na fic... Abraços á todos, espero que gostem da música e esperem o final do baile que promete ser arrasador...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O Baile - 1ª Parte

Cassius acordou de repente com apenas um pensamento na cabeça... O baile seria hoje e ele iria com Elinor... Depois do incidente da cápsula, os garotos conversaram amigavelmente e depois de muitos pedidos de desculpas pela cápsula quebrada, Elinor ainda estava convencida em ir ao baile com o garoto. Incrivelmente, o cabelo de Cassius estava mais rebelde que nunca, e, mesmo sendo metamorfomago, pressentiu que teria problemas mais á noite para arrumá-lo. A tarde fora tranqüila, pelo menos para os meninos, já que não viam as garotas desde o dia anterior á noite. Diego estava estranho, depressivo e calado, acharam que estava tenso por causa do baile, e resolveram não perguntar nada. Todos estavam nervosos, Cassius tremia ao ouvir a palavra baile, e mesmo tendo que preparar a festa, resolveu ficar estudando na biblioteca, ou conversando com sua magnífica tia Lavínia, fica tia Lavagno ouvir a palavra baile, e mesmo tendo que preparar a festa, resolveu ficar estudando na biblioteca, ou conversar com sua magnífica tia Lavínia.

Nenhum convidado podia ver as decorações, então, quando os primos, amigos e outros parentes da mesma idade de Cassius chegaram, todos se enturmaram, e David não tirava o olho de uma menina de cabelos curtos e loiros, com uma mecha azul. Todos se divertiram, inclusive Cassius, que deixara os estudos de lado, por um tempo, até que as meninas subiram para os quartos, o que demonstrava que elas precisariam de pelo menos três horas para se aprontarem. Morgana fora vista por Cassius apenas no café, e depois, exceto Margorie e Dalila viram-na, embora os esforços de Lisandra fossem muitos. O pai de Cassius, que parava pouco em casa, provou-se muito participativo, e amoroso, principalmente com Cassius, que adorava passar horas conversando com o pai, havia confessado.

Quando o sol deitava no horizonte, Margorie apareceu, e ofereceu á cada um utencílios para banho. Havia banheiros suficientes para que todos, o que provocou espanto. Os garotos haviam comprado robes normais, só Cassius seria diferente, para acompanhar a família. Um aniversário de 15 anos era importante tanto na cultura trouxa, quanto na cultura bruxa. Era a passagem de menina á mulher, e tinha-se todo o ritual.

A ilha da mansão era bem estratégica, de uma margem, podia se ver o mar e uma praia paradisíaca, e do outro lado, um rio profundo, onde se pode guardar mil segredos. Dizia-se que no fundo havia uma estátua de Rowena Ravenclaw afundada pela mesma. A festa ocuparia todo o exterior, e como a tia de Cassius dissera, haveria uma surpresa preparada por ela mesma.

Todos foram tomar banho, inclusive Cassius, que tremia muito, enquanto entrava na banheira cheia de espuma e sais de banho. O banho foi perfeito, relaxante e calmo. O cabelo, depois de um banho quente não foi problema para as mãos habilidosas da mãe. Vestiu o terno, e quando se olhou no espenlho, entortou a cara... Parecia um francêzinho metido á besta. Resolveu descer, e ficar perto de seus amigos em vez de esperar, mas foi repreendido pela mãe. Depois de arrumados, todos estavam combinando em extrema elegância... Laurence usava um terno azul petróleo de veludo, Margorie, que usava um vestido diferente, que lembrou á Cassius algum sonho distante, Azul petróleo com branco e prata, também de veludo e seda. Cassius usava um terno todo de seda, azul turquesa, e os cabelos pretos, sóbrios, e comportados, no seu melhor estilo de bom moço. Os botões se destacavam num tom de preto inebriante, e os olhos impenetráveis. Algo estava diferente naquela noite, algo iria acontecer... Foi então que desceram as escadas laterais do grande hall de entrada... Havia muitas pessoas em trajes elegantes e formais, e foi impossível destacar na hora Elinor ou os rapazes.

Breve, depois de muitos cumprimentos, avistou os rapazes, todos com ternos sóbrios e elegantes; ficaram na porta que dava entrada ao quintal, todos estavam com par, menos David, Cassius, Lisandra, Dimitri, Diego, e é claro, Morgana, que não estava presente. Depois de pouco tempo, quatro meninas diferente, mas lindas desceram as escadas principais, a primeira, morena de olhos verdes, estava com os cabelos ondulados e o vestido curto verde ácido como os olhos... Luisa... a segunda tinha os cabelos presos em um penteado, o vestido longo, rosa chiclete, como os cabelos... Débora. Uma menina corada e de cabelos longos presos em uma trança, o vestido curto, dourado, e por fim, uma menina de olhos azuis profundo, os lábios destacando-se de um vermelho sobrenatural, os cabelos de um ondulado diferente, confundindo... Liso ou enrolado? E o vestido azul marinho, longo... era Elinor!

Cassius quase desmaiou quando viu a garota deslumbrante daquele jeito, tão diferente de seu jeito forte, parecia tão frágil e tão segura de sí. Por traz do vestido, descobrira o mistério... Não vira de salto... Usava suas famosas pantufas voadoras.. Cassius pensou no caso dela fugir, por isso as pantufas, mas deletou a idéia da cabeça. Não acreditou que fora ela mesmo quem fizera o vestido, e pelas caras de pavor de Elinor,saíra uma obra prima, para garotas normais, e confortável para Elinor. As garotas chegaram aos seus pares, depois de olhares furtivos e interessados, e Elinor esperou com eles, imóvel em seu sorriso, olhando para mim... Quase 10 horas, hora de abrir as portas para dar início á valsa inicial, e Elinor foi ao encontro de Cassius, que soutou um abafado e rouco...

_O...Oi... Você está... Li... Linda!

_Obrigada!

O sorriso da garota desmontou Cassius, e quando segurou forte a mão de Elinor, sentiu algo especial, algo despertando... Ambas as mãos tremiam, e quando o relógio bateram 10 horas em ponto, as portas se abriram para o deslumbre de todos...

sábado, 27 de setembro de 2008

Em algum tempo não estarei mais aqui - Song fic

Pessoal quiz fazer uma fic diferente e surgiu a oportunidade quando ouvi forçadamente uma música da Pitty Na Sua Estante, e a letra se encaixa perfeitamente na história, espero que gostem.

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Diego e débora conversavam bastante naquela noite como a muito tempo não faziam, a garota inciumada havia se afastado do amigo, mas agora pedia desculpas, e ele aceitava, pois mesmo que tivesse sido magoado amava muito a amiga.


Te vejo errando e isso não é pecado,

Exceto quando faz outra pessoa sangrar

Te vejo sonhando e isso dá medo

Perdido num mundo que não dá pra entrar



-Você tem certeza disso? - Perguntou um Diego incrédulo - vai que é mais uma das brincadeiras da sua mãe, você sabe como ela é né.
-Dessa vez não é não - disse Deeh enquanto se sentava perto do amigo em sua cama e deliciava-se com um sapo de chocolate. Vamos nos mudar, recebi hoje a carta dela e esou falando só pra você por enquanto...
-Mais quando vocês pensam em ir?
-Creio que em três semanas talvez, tem que ver com a minha mãe. É o tempo de arrumar a mudança, procurar um lugar pra morar lá e mandar uma coruja pra Durmstrang, se tiver vaga eu vou estudar lá.
-Eu vou sentir a sua falta!
-Eu também!
-Eu vou sentir mais!
-Não, EU vou sentir mais, vou te mandar uma coruja toda semana!
-Olha que eu vou cobrar heim!



Você está saindo da minha vida

E parece que vai demorar

Se não souber voltar ao menos mande notícias



-Eu nunca vou me esquecer de você!Eu prometo!
-É claro que não vai se esquecer de mim, se não eu vou dar um jeito de aparecer lá na Inglaterra e puxar a sua orelha. - Débora fazia cócegas no amigo.

Cê acha que eu sou louca

Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo

Antes que isso aqui vire uma tragédia



-Deeh, vai mesmo se mudar - Diego a olhava firmemente.
-É vou me mudar, dando um sorriso amarelo.
-Parece que não esta muito animada hein?
-Não é isso, é que eu vou deixar todo os meus amigos aqui e...
-Deviamos ter aproveitado mais nosso tempo juntos sei lá... brigas bobas, ciúmes, mas nossa amizade prevaleceu! te amo amiga. - os dois se abraçaram.

E não adianta nem me procurar

Em outros timbres, outros risos

Eu estava aqui o tempo todo

Só você não viu




-Passamos os melhores momentos juntos. Amizade perfeita.
-Acho que foi.
-Ainda é e vai continuar sendo. - Ainda abraçados eles choraram.

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem

Dessa vez eu já vesti minha armadura

E mesmo que nada funcione

Eu estarei de pé, de queixo erguido

Depois você me vê vermelha e acha graça

Mas eu não ficaria bem na sua estante



-Vou tentar ser forte, mesmo não sendo fácil ter que viver na rua dos Alfeneiros sem você por perto.
-Você é forte, e eu sempre estarei junto de você em memória...

Só por hoje não quero mais te ver

Só por hoje não vou tomar a minha dose de você

Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam

E essa abstinência uma hora vai passar...


-Amiga desculpe, preciso ficar um pouco só.
-Eu te entendo Didico, vou pro meu quarto, amanhã vou falar com todos.
-Para sempre amigos.
-Para sempre e mais um dia! - Disse débora saindo do quarto dos garotos e indo em direção ao seu, ainda chorosa deixando para tráz um diego muito mais choroso e soluçante.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Cisne de Cristal

Uma manhã realmente linda apareceu no quarto das meninas naquele dia... O baile seria amanhã e tudo estava nos conformes... Elinor já havia acabado seu vestido, e quando as garotas perguntaram onde ele estava, ela sempre fazia segredo. Era comum entre garotas não mostrarem os trajes para a festa, mas não para os garotos, o que virou motivo de brincadeiras quando Cassius mostrou o seu terno aos meninos. Desde que Cassius acordara de seu ataque, passara a maior parte do tempo sozinho na biblioteca. A tataravó Beauxbatton de Cassius havia feito uma capsula de vidro contra barulhos, feitiços e movimentos externos, o que fazia parecer com que Cassius estava dentro de uma flor de gelo. Nada o fazia sair de lá, há não ser o cansaço e a fome;



Enquanto isso os garotos se divertiam, mesmo preocupados com o amigo... Diego e Amanda haviam descobrido que Lisandra andava sozinha pelos cantos da mansão, murmurando coisas, e chegaram á suspeitar que estivesse tramando algo contra Morgana, em seu aniversário. Quando viram Morgana treinar arco e flecha na pequena floresta da ilha, com um centauro, tiveram a oportunidade única de ver uma Lisandra com uma flecha emaranhada em seus cabelos, e com os olhos verdes faiscando. David andava sozinho o dia todo, ás vezes o avistavam em uma torre alta, os olhos de Amanda se entristeciam, mas logo era acalorada pelos braços de Diego. Luiza sempre indiferente dos demais, continuava silenciosa, apenas sorrindo, e Débora e Dimitri no amor mais singelo possível. Elinor andava feliz, decidida, porém ás vezes insegura se olhássemos de perto em seus olhos.

Nada agora iria impedir de falar com Cassius, nem mesmo um... Cisne de Cristal imenso na beira do lago. Correu para a biblioteca de uma vez, sabia que já estaria lá. Sabia o que fazer, ficou achando uma maneira de chamar sua atenção o outro dia inteiro, e foi só uma vez quando gritou :Incendio! Apesar do medo, sabia que a cápsula não ia derreter, e em instantes, quando cessou o fogo, viu a cápsula se transformar em pó de vidro e um Cassius com os cabelos negros e maiores do que o normal sair de lá com um sorriso amargo.

_Oi, Eli...nor... Parece que voce quer falar comigo...

_Sim, mas depois um cisne de cristal imenso acabou de chegar, deve ser um presente á Morgana e...

_CISNE DE CRISTAL?

_É...é...

Subitamente os cabelos e os olhos de Cassius ficaram no tom azul mais vibrante. E com um sorriso no rosto, falou em alto e bom tom:

_TIA LAVÍNIA CHEGOU!!!

Com um pulo, Cassius correu e conjurou as pantufas voadoras de Eli.

_Rapidinho Eli, já te devolvo...

Voando alto e rápido, Dalila quase caiu, se não fosse a ajuda de Elinor que suspendeu a bandeja de café. Correu para a beira do rio, e viu Cassius, sua mãe e Morgana já á postos para a recepção. O pai de Cassius só chegava á noite. Depois de um tempo, da calda do ciste, que se derreteu mágicalmente, formando uma porta e uma escada de vidro, saíram... Um casal... A mulher de olhos verdes e cabelos negros, porém nada parecida com a mãe de Cassius, e o homem loiro, e de incrivelmente acesos olhos azuis. Era filho de veela, pai e mãe de Lisandra e Dimitri.Logo depois, duas meninas e um menino ambos loiros e de olhs azuis, os primos de Cassius, Victorie, Cléante e Louise. Os oito se cumprimentaram em francês e Elinor se sentiu deslocada por um tempo. Logo pararam e depois de alguns murmúrios de Lavigne... Lavigne... a porta se derreteu, mostrando uma jovem mulher, a mais maravihlosa de todas. Tinha os cabelos tão brilhantes e louros como o sol, os olhos mais profundos e azuis que o mar, e a boca mais vermelha do que o poente mais belo. Os cabelos presos em um penteado, e em um chapéu azul gelo cheio de plumas, com a roupa idêntica, de dar inveja á qualquer mulher. Uma sombrancelha de Margorie se levantou ao observar o caminhar da mulher. Cassius e Morgana tinham em sua face um sorriso de orelha á orelha.

_Meus queridos! Como vocês cresceram!

_Tia Lavínia!!!

Exclamaram os dois em uníssono, e correram para abraçar a tia.

_Lavínia, enfim vocês chegaram!

_Margorie, cada vez mais... deslumbrante!

_São seus olhos querida!

_Que bom que você reparou neles!

Quando entraram, Cassius lembrou-se de Elinor, e a encaminhou de volta á biblioteca.

_Eli, queria falar algo?

_Sim Cah, mas primeiro, o que foi aquilo lá fora?

_Bom, quanto á isso tenho que ser restrito, venha para a capsula.

Os dois entraram na cápsula que agora, além de haver a mesa dos livros, acomodava mais outra poltrona.

_A tia Lavínia é meia irmã do meu pai e do tio Bartild, ela é filha da minha avó veela com um elfo... nunca vi esse tal de elfo, mas como a vida dos elfos são mais prolongadas que as dos humanos, hoje ele deve estar como minha avo conheceu ele... Bom, daí a beleza dela, e meu pai simplesmente ama a irmã... e minha mãe fica com ciúmes, e minha tia também, sempre acontece isso quando elas se encontram...

Elinor riu da história...

_Bom, mas o que é isso aí hein Cassius... agora fala, o que você ficou fazendo todo esse tempo na biblioteca?

_Eli, eu estava pesquisando as ligações das palavras que eu recebi no meu sonho e...

_Esse sonho denovo?

_Eli, você acreditando ou não, eu osnhei sim!

_Tá bom... e o que você descobriu?

_Olha o que eu tirei desse livro de Dragonologia...

O TALISMÃ DO MESTRE MERLIN
Dando um aparte em assuntos de magia, devemos nos referir o talismã do Mestre Merlin. A figura desta página é copiada do Ars Draconis, escrito pela monja Gildas Magnus, em 1465. De acordo com Magnus, Merlin o utilizou para soltar os dragões que estavam presos embaixo da fortaleza Dinas Emrys (ver Apêndice III). O talismã é guardado pelo dragão que o emprestará em troca da resposta a um enigma perdido. No livro do Alfabeto (Capítulo III) pode-se ver um fragmento deste enigma perdido de Dinas Emyrs. O que segue são provavelmente as palavras embaralhadas do encanto de talismã.
_Entendeu Eli?
_Hã?
_O talismã era a fonte do poder de Merlin, agora, não sei porque quatro talismãs, e não só o de Merlin.
_Cassius, o poder está dentro do bruxo, não é talismã nenhum que tranfere o poder.
_Você não entendeu... Olha só nesse outro livro...
(...)São mais variadas as formas de armazenar o poder... No caso dos bruxos, o mais comum é usar varinhas, diferentes das das fadas, que tem uma estrela na ponta e é fina, mas também há outros objetos relacionados com o armazenamento, mais rústicos e complicados no manuseio, como livros, bastões, talismãs e até as próprias mãos. As varinhas mágicas(...)
_Agora você vê? Merlin usava um medalhão... um talismã...
_E qual é essa parte do enigma?
_Essa foi a mais difícil, estava em outra língua, tive que decifrar... Olha aqui...
Não lhe posso dar coração ou saúde, no entanto homens e dragões pensam em mim.
_É alguma coisa assim... Bom... você não veio aqui só pra falar isso não é?
_Na verdade.. não... Eu queria te dizer queeutedesculpo...
_Hã?
_Queeutedesculpo.
_Fala mais lento...
_Que eu te desculpo.
_Sério Eli?
_Sim...
_Então você ainda vai ao baile comigo?
_Vou...
_Ah Eli...
Um abraço forte foi dado por Cassius, deixando Eli sem fôlego, quando Cassius percebeu, os dois estavam juntinhos, face á face, se entregando ao amor, quando...
Um estilhaçar mostrou que a capsula havia sido quebrada.
_Desculpe Cassius, eu não estou preparada ainda...
_Tudo bem, Elinor... Eu te espero.
A garota olhou para tráz á tempo de Cassius perceber uma solitária e discreta lágrima caindo pelo rosto da forte menina que era Elinor, não havia se machucado pois a capsula não permitia isso, e lentamente, os pedaços de cristal fino foi-se montando como um quebra cabeça, até formar novamente a mesma cápsula.
Tudo estava tenso, o clima, ele mesmo, Elinor, até o lago... Afinal, o aniversário de Luísa e Morgana era amanhã... Essa noite, o cisne de cristal iria dormir ao relento.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Sonho

Cassius e Elinor tiveram uma longa tarde, onde Cassius tentava á qualquer custo fazer com que Eli o desculpasse... Eli parecia irredutível, e por um pouco, á beira das lágrimas, Cassius realmente pensou que ela iria o perdoar. Elinor não era uma menina normal, não era um qualquer, apreciava sua doce vingança e punição com o silêncio... E a coisa que Cassius mais tremia era ser ignorado... Quando o sol se punha, deixando a casa ,quase preparada pra festa que aconteceria dentro de três dias, com um leve prateado pelo luar, Eli saiu sem ao menos dar um tchau para Cassius.

O garoto caiu no choro, sem saber o porquê... talvez pensara que nunca mais teria Elinor, nem como amiga, nem como... Ou talvez estivera pensando que o corte que acabara de se formar em sua perna, doia mais do que o normal. Se encaminhou á seu quarto, pensando em curar o corte com mais calma, e apressou o passo quando ouviu um estampido, e dois gritos fortes. Quando Cassius se deparou com uma Morgana alterada, um David com raiva e choroso, uma Amanda assustada no colo de Elinor, e um Diego com o nariz sangrando, não pensou nada mais além de curar os amigos. Não se importara com a bagunça, mas os dois amigos não deviam em hipótese alguma terem agidos como irracionais, como agiram. Quando curava Diego, com um simples agito de varinha, perguntou baixo para David e os outros não ouvirem.

_Diego... o que aconteceu?

_Nada Cassius... só que o David deu um ataque de ciúmes quando viu eu e Amanda juntos...

_Espera... Você e a Amanda?? Juntos? É... Que bom né?

_Pelo menos estávamos até o David estragar tudo né? A propósito, desde quanto tempo esteve chorando, e o que é esse corte aí na sua perna? Tá bem feio.

Com a careta de Diego, Cassius percebeu que o corte agora sangrara, e que Elinor olhava para isso pelos cantos dos olhos.

_Não foi nada... Como você sabe que eu estive chorando?

_Você se esqueceu de enxugar as lágrimas... Você tá um horror...

_Ah, isso não vem ao caso... é a Eli...

_O que tem a Eli?

_Hoje, quando ela veio me acordar eu... quase beijei ela...

Uma grande almofada de seda foi jogada propositalmente por Diego em Cassius.

_Seu fracote, aí chegou na hora e você não deu conta é?

_Ha, ha, ha, engraçadinho... Ela fugiu...

_A Elinor fugiu de você?

_Sim...

_Caramba!! Hogwarts inteira precisa saber disso!

_Pssst! Cala a boca Diego, vai que ela ouve...

_Tá bom Cah, mas não fica assim não, ela ainda vai se render... afinal... priminho... olha quem você puxou né?

_Hã? Eu puxei você? Me ajuda a me suicidar?

Os garotos se animaram, principalmente com um belo banho de espumas. Devido á presença de Dimitri, os garotos resolveram jantar com todos na mesa da sala de jantar, David em frente á Diego, Cassius de frente para Elinor, Dimitri do lado de Débora e Amanda do lado de Morgana e Dimitri. O jantar foi repleto de olhares furtivos e garfadas fortes nos poucos pedaços de frango á mesa.

_Cassius, vem cá, porque tão pouco frango? Pra esse tanto de gente... E muitos vegetais também...

Cassius corou dos cabelos aos pés e com constrangimento total.

_Frango é só pra visitantes... Minha família é... é... é Vegetariana...

_Oquê? Você É vegetariano?

_Sou ué... Costume dos Elfos... Nós aprendemos né...

_Cada vez mais que te vejo, mas provo pra mim mesmo que nã te conheço...

_Diego, para!

_Tá bom... Já parei...

O resto do jantar se seguiu calmo, e quando todos acabaram com a sobremesa, suavemente a mãe de Cassius, Margorie, se levantou e bateu o seu garfo na taça, suavemente, provocando um doce e melódico timbre, uma formalidade para mostrar que ela queria falar...

_Bom... Dimitri, seja bem vindo... Sinta-se á vontade, sua irmã Lisandra está para chegar... Só avisando que amanhã começam a chegar os convidados para a festa... Espero que estejam todos preparados para recebe-los... Aos que já estão aqui, espero que estejamos ao alcance da melhor hospitalidade. Obrigado... Podem se retirar...

Com um estrondo, a porta dupla da sala de jantar se abriu, revelando uma linda, porém diferente, garota, com os olhos verdes, os cabelos negros e lábios vermelhos, jovem como Morgana, porém não tão bela... Uma expressão irônica emanava do seu rosto, como se tudo aquilo não se passasse de lixo... Era Lisandra, irmã de Dimitri.

_Ah, Lisandra, seja bem vinda... se quizer, providenciaremos um lanche para você... Deve estar cansada da viagem.

A expressão de Cassius e de Morgana mudaram totalmente com a presença da menina, fizeram uma mudança uniforme de cor dos cabelos para escarlate bem forte. A garota reparou e pareceu gostar, atenta á tudo, respondeu á sua tia com a voz mais grave do que se imaginaria.

_Obrigado tia... Comi antes de vir... aqui... Só quero descansar... Boa noite á todos... Com licença... Se não se importa, Morgana, dormirei no seu quarto...

_Sem problemas, Lizinha...

_Obrigado Morgie...

Logo quando Lisandra saiu, ouviu-se um ruído de louça quebrada, e Morgana logo saiu, rápido, deixando todos espantados.

_Com licença, Cassius, será que os elfos domésticos podem me passar a receita dessa torta de abóboras?

_Receio que... não Amanda... não temos elfos domésticos... Sabe, nós achamos muito maçante... Escravidão e tal... A casa tem próprios serviçais encantados... Fazem de tudo enquanto Dalila os inspeciona... Mas eu posso conseguir com a Dalila sim... mas só talvez...

Os garotos dormiram mais cedo naquela noite, e Cassius simplesmente desmaiou na cama... Enquanto dormia tinha um sonho estranho... até que viu a imagem de Helena Grayl, a dama cinzenta... Ela estava viva e caminhava com seus cabelos cor de prata com um feição de desespero em seu delicado rosto. Cassius correu atráz dela que o encarou e falou em uma mística e misteriosa voz...

_Você é o prometido... Os quatro medalhões... Merlin... Acabar... Mundo... AH... EU NÃO POSSO, ELE ESTÁ ME IMPEDINDO?

_Oquê? Ele quem??

_Não posso falar... você não entende... Apenas escute... É nas longas e baixas travessias da vida em que se descobre como é importante ver e enxergar além do que se realmente vê.

_Como? O quê? Ei espere!

Quando Cassius á pediu para esperar, Helena voltou com os olhos cruéis e empurrou Cassius para o nada... O garoto foi perdendo o ar, até que quando estava á beira do precipício, sentiu uma forte dor no rosto e acordou. Era Elinor que tinha dado um grande tapa em Cassius.

_Ai!

_Por Merlin! Me desculpe, eu não queria te machucar.

Lágrimas corriam pelo rosto da menina, que agora estava com as mãos á boca, ao seu redor estavam seu pai, aflito, sua mãe e Dalila chorando, seus amigos eufóricos Vinnie, Linnie e Dimitri tremendo.

_O que aconteceu? Cadê a Helena?

_Helena,Cassius?

_Helena? Cassius, que Helena?

_Ué... a Helena, você sabe... Elinor... Débora... Diego... você se lembra não é? se lembra...

_Cassius... você esteve as últimas seis horas dando ataques... Como iríamos saber de alguma Helena?

Elinor disse, se acalmando, mas Cassius não intendia...

_Ataques... como assim?

_Sei lá cara, parecia que você estava sufocando... Eu e o Dimitri tentamos te acordar, até o David tentou... mas aí não deu, chamamos seus pais, eles tentaram todos os feitiços possíveis, mas também não conseguiram... não sabíamos o que fazer, a Elinor e sua mãe já estavam enlouquecendo quando Elinor deu o tapa... Ficamos a noite inteira tentando te salvar Cassius... Você não se lembra ee nada?

_Não... Quer dizer, só de ficar sem ar, mas foi por pouco tempo...

Todos tiveram seu tempo para abraçá-lo sendo a última, Elinor...

_Ah, Cassius, que susto você passou...

_Eli... Elinor...

_Agora não... você tem que descansar...

_Ok!

Cassius não estava com a menor vontade de descansar, mas seus amigos estavam por perto e logo conjuraram camas para as meninas, quando todos dormiram, Cassius ficou pensando no sonho... Quatro medalhões, Merlin, Prometido... nada fazia sentido... a última coisa que ouviu antes de fechar os olhos, apenas para descançar foi...

"É importante ver e enxergar além do que se realmente vê..."

domingo, 14 de setembro de 2008

O Primo, O beijo, e a briga

Débora desceu as escadas e deu de cara com uma Elinor furiosa.
- O que aconteceu? - perguntou
-O cassius! Isso aconteceu! Ele é um boboca! E me dá licensa que eu vou pro quarto.
David e Luiza conversavam ao pé da escada, combinando passos de dança e o horário em que iriam ensaiar. A campainha do palácio tocou e débora foi levada até a porta a fim de ver quem chegava. Linnie, ou seria Vinnie? deixa pra lá. Abriu a porta e saudou um garoto de mais ou menos treze anos. Muito loiro e de olhos extremamente azuis, que se encontraram com os olhos rozas de Débora.
- Finalmente! - disse o mordomo - Estavamos a sua esperra Dimitri!
- Ah, Obrrigado... - Ele ainda olhava para a garota que estava em transe. - Onde está meu prrimo?
-Na sala de estarr com alguns amigos. - Srta Summerr se imporrtaria de levarr nosso querrido hóspede até seu prrimo cassius.
-Sim Linnie, eu adoro chocolate também. - disse abobada.
-Não comprreender srta. o que disse?
-Hã? er Claro que o levo Linnie, desculpe é que eu estava flutuando.
-Porr certo que sim...
Débora e Dimitri se deslocaram para a sala de estar onde Cassius Diego e Amanda conversavam.
- Seu primo chegou cassius! - disse Débora chegando por trás de Cassius fazendo ele levantar com um salto.
- Pelo amor de Merlin! - gritou ele - Quer me matar do coração?!
- Na verdade eu preferia assassinato, é mais dramático.
- Nossa como você é engraçada!
- Há quem goste. - ela deu um sorriso maroto - Então Dimitri chegou, e disse que a irmã chegará mais tarde!
- Pessoal este é meu primo. - disse Cassius puxando Dimitri pelo braço e apresentando para Diego e Amanda.
Eles conversaram por muito tempo e Débora não tirava os olhos do garoto que retribuia o olhar.
- Como estam os preparrativos parra o baile? todos já tem seus parres?
-Não - disse Débora meio que se autoconvidando para ir com o garoto, mas este não a ouviu.
- Cassius? - perguntou ele ao primo que fez que sim com a cabeça.
- Diego você irrá com Amanda num é mesmo... fazem um belo par sabiam?
Amanda corou severamente.
- Vejo que estam todos animados parra o baile, pena que eu num vou, Morgana minha prrima irrá me desculpar, pois num tenho parr e num irrei com minha irmã iste é humilhante.
- Morgana não te desculpará por isso. - disse Cassius - Além do mais, ela está sem par também, e a Débora.
-Porr Merlin como uma Deusa destas está sem parr? Os garrotos desta casa ficarram cegas é?
-De-eeusa Eeu? Bondade Sua- disse Débora não conseguindo conter um sorriso.
- Déborra - disse Dimitri se ajoelhando e pegando a mão da garota, fazendo todos se virararem para eles - você querr irr ao baile comigo?
- Se você se levantar e acabar com a palhaçada você pode ter certeza de que eu vou, Dimitri. - ela já estava muito vermelha.
Depois do convite feito Dimitri pediu licença aos garotos e puxou Débora para fora da sala e pediu que a acompanhasse até um lugar que ele queria visitar e ninguém os viu pelo resto da tarde.
Cassius aproveitando a deixa foi procurar Elinor para tentar se desculpar deixando Diego e Amanda a sós na sala. Conversaram alguns minutos e cada vez mais Diego chegava mais perto da garota. Estava difícel para ele se conter. Ele queria beijá-la...
Ninguém soube o que aconteceu direito e Diego e amanda não falaram no assunto, o caso é que se beijaram e o restante dos garotos entrava na sala naquele momento.
Todo mundo olhava a cena não acreditando no que viam, o beijo se prolongara muito, estavam surpresos, ouviam-se exclamações de todos, principalmente de David, que agora chorava descontroladamente ao ver aquela cena. Mas Amanda não queria saber dele, ela estava nas nuvens, nunca tinha se sentido assim, sentia uma quentura no coração muito boa.
Diego não queria saber de nada nem de ninguém, o beijo de Amanda era muito bom. Por vezes Amanda tentou empurrar Diego, mas seus braços não a obedeciam, seu corpo não a obedecia, Diego apenas a guiava com sua boca e com seus braços fortes pra onde queria.
Todos ainda olhavam escandalizados, David ainda tentava acreditar no que via, a raiva subiu a cabeça dele, ele correu na direção de Diego, nessa hora Morgana chegou.
Foi tudo muito rápido, primeiro Diego estava sentindo como se estivesse flutuando, depois sentiu-se ser jogado no chão e logo veio uma dor desgraçada no seu nariz, ele só pode ver o vulto de alguém pulando em cima dele e começando a soqueá-lo.
Morgana olhou escandalizada, primeiro Diego e Amanda se beijavam e agora Diego e david estavam rolando no chão se soqueando. Imediatamente a garota murmurou um feitiço que fez eles se separarem, cada qual com seu nariz quebrado e a cara lavada de sangue.
Amanda não tinha conseguido calcular o que acontecera direito, foi muito rápido, só o que conseguiu ver foi Diego e David se soqueando no chão e Morgana os separando.
Cassius com um aceno de varinha curou os narizes dos garotos e puxou diego para uma conversa que não demorou muito. David estava decepcionado e chorava aos soluços, Luiza o consolava enquanto Amanda também chorava no colo de elinor se achando culpada daquilo tudo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

L'amour est un oiseau rebelle

Foi como se um balde de água fria o tivese acertado, com desconcerto, Cassius acordou, procurando o motivo de ter acordado tão bruscamente. Encontrou uma distraída menina de cabelos pretos.

_Elinor!!! Por que isso? Não seria mais fácil me chamar, ao invés de me estuporar?

_Ah, Cassius, não foi nada... Você que não aguenta um estuporamentozinho... E para... eu acho mais fácil a pessoa acordar assim... Tá vendo... você tá acordadinho...

_Ah, Eli, me dá paz né... Porquê você me acordou? Tá cedo ainda...

_Engano seu Sr. Gray, está mais do que na hora... De ensaiarmos para o baile, esqueceu?

_Hã?

_Isso mesmo... Meu vestido ficou pronto... Será que seria bom se eu usasse as pantufas no dia?

_Quê, pantufas? Eli, num meio de baile de gala, você vai usar pantufas???

_São melhores para flutuar... Aliás anda logo, que todos os meninos já desceram...

_Ah, para de me puxar Eli, Isso dói, além do mais, eu já sei dançar, viu... Me larga...

Por um momento, Elinor enfraqueceu suas defesas e caiu encima de Cassius em cheio, ficando cara á cara, olho á olho e... boca á boca... Os olhares foram mudando, o cabelo de Cassius já envergonhadamente rosa, as bocas se aproximando, as mãos de Cah na cintura de Eli, O início de um beijo... Elinor saiu em disparada, como se fugisse de algum bandido, e correu mais que suas pernas permitiam. Enquanto isso, Cassius dizia á si mesmo coisas imperceptíveis á ouvidos atentos.

_Como dizem os franceses... L'amour est un oiseau rebelle... O amor é um passaro rebelde... Quando menos se espera, pimba! Ele aparece, e quanto menos se espera, Pei... Ele já se foi...

Elinor estava raivosa, havia virado o tornozelo, pensando que isso não teria acontecido se estivesse com suas pantufas... Se vingaria... breve breve se vingaria... Cassius... você me paga!

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L'amour est un Oiseau Rebelle (traduzido do Francês)

O amor é um pássaro rebelde
Que ninguém pode prender,
Não adianta chamá-lo
Pois só vem quando quer.
Não adiantam ameaças ou súplicas,
Um fala bem, o outro cala-se
É o outro que prefiro,
Não disse nada, mas agrada-me.
O amor é filho da boêmia,
Que nunca, nunca conheceu qualquer lei;
Se não me amares, eu te amarei;
Se eu te amar, toma cuidado!
O pássaro que julgavas surpreender
Bateu asas e voou
O amor está longe, podes esperá-lo
Já não o esperas, aí está ele,
À tua volta, depressa, depressa,
Ele vem, ele vai, depois volta,
Julgas tê-lo apanhado, ele te escapa;
Julgas que te fugiu, ele agarra-te.
O amor é filho da boêmia,
Que nunca conheceu qualquer lei.
Se não me amares, eu te amarei;
Se eu te amar, toma cuidado!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Apaixonado eu? Peraí David!!!

-Então, com quem você vai dançar no baile da festa? Débora perguntou, junto a pia olhando Amanda escovar o cabelo.
-Diego
-Diego Blanc? Eu não sabia que vocês dois estavam namorando! - Disse Débora vermelha de raiva pois até aquele momento não sabia se ia dançar com alguém e achava que o amigo convidaria ela. -Pensei que fossem amigos.
-É Claro que nós somos amigos. Por isso vou com ele. Tudo o que quero é me divertir.
-O quê! Por que você não se diverte com o david por exemplo, ele é seu amigo não é...
-Não estou te entendendo Deeh! Diego me chamou porque ele realmente não sabia com quem ir. Eu também não tinha idéia, então aceitei.
-Nossa, que romântico. - Débora virou os olhos enquanto colocava a roupa no cesto de roupa suja, saindo do banheiro feminino.
-Deixa pra lá, - Amanda disse baixo, enquanto guardava a escova, - Ela só é maluca por garotos. Primeiro fica toda caidinha pelo cassius agora com ciúmes do diego! Faça me o favor!
-Talvez o Didico tenha uma paixão secreta por você, Amanda,- a voz de Luiza veio de um dos chuveiros.
-É. Com certeza. Meu melhor amigo tem uma paixão secreta por mim só porque me chamou para o baile? Tá bom.

Luiza mostrou a cabeça de detrás da cortina do chuveiro.

-Não sei se você percebeu mas desde alguns dias atráz eu vejo o jeito que ele olha pra você quando você não está olhando. Talvez você esteja preocupada demais para notar, mas acho que o pessoal todo já sabe que vocês dois têm algum tipo de flerte rolando. - Amanda se virou para encarar Luiza alarmada, seu rosto com uma expressão perturbada.
-Ah, só por que somos amigos? Para falar a vedade eu acreditaria mais se você me dissesse que o david está gostando de mim, ele eu já peguei me olhando várias vezes. Mas o didico não, nós somos apenas amigos. Entendeu? Apenas. Amigos.
-Hei, não tem por que descontar em mim! Talvez ele realmente não olhe pra você quando você. Eu provavelmente estou imaginando coisas. Mas posso Jurar que vi ele e o David discutindo hoje mais cedo quando ele soube que o Diego dançaria com você.
-Luiza me erra vai! -Ela saiu do banheiro e se apressou para o café da manhã.

********
-Então, você vai mesmo com Amanda?-

-Sim, Cassius. Eu vou mesmo com Amanda. Quer dizer, eu não estou interessado em um encontro de verdade - é muito trabalhoso. A estratégia de um encontro seguro foi a melhor a se seguir.
-Não deixe que ela te escute dizendo isso, Diego. Nem o David cara... Ele está muito bolado contigo. Ele acha que é traição, e que você se apaixona por qualquer garota que cruza seu caminho.
-Eu sei, eu sei. Não se preocupe, e não é verdade que eu me apaixono por todas as garotas que passam por mim... - Diego sorriu.
-Não é?
-Não... só me apaixono pelas bonitas.
-Palhaço!

David se reuniu aos garotos na mesa, Diego empurrou o café da manhã em seu prato. Ele precisava falar com o amigo, mas não sabia como David iria reagir a essa conversa. Ele esperava que ela não surgisse por enquanto, ou melhor, que ela não surgisse nunca.
-Bem, - Diego começou incerto - nos dois últimos dias, eu percebi que estava me aproximando muito da Mandy me senti meio esquisito sobre tudo isso. Inesperadamente estranho sobre isso - no bom sentido.
- Não me diga que você está começando a gostar de Amanda de verdade! - David exclamou alto. Vinnie que passava pela cozinha olhou na direção deles. Diego notou isso e lançou um olhar de reprovação na direção de David.
- Desculpe. - David disse abaixando a voz. - Diego - você está ficando maluco? Ela é garota que eu gosto e você sabe disso. Ela é nossa amiga. E se ela te rejeitar? Pode arruinar nossa amizade.
-Vamos começar assim: eu não tenho certeza se estou gostando dela, quer dizer, eu não me sinto do mesmo jeito ao lado dela como me sentia perto da Jana ou da Alice, da Pavarti, da Padma, da Ana, da Lilá, da...
-Diego já entendemos - Disse Cassius
-É só que... - David chutou Diego por baixo da mesa, o interrompendo de repente.
-Oi, Mandy!
-Oi, David, como vai?
-Não podia estar melhor, não é Diego?
-É. Quer peixe?
-Claro, obrigada. - Amanda se sentou ao lado de David e aceitou o prato das mãos de Diego. Ela olhou desconfiada para ele.

Um silêncio constrangedor se seguiu enquanto Amanda fazia seu prato. Diego estava concentrado em comer seu café da manhã e David parecia hipnotizado pela superfície de seu suco de abóbora.

-Estávamos falando do baile, - David começou - Você sabe, quem vai com quem e tudo mais. - Diego olhou para David, imaginando aonde ele queria chegar.
- Mmm... - Amanda respondeu, ela tinha acabado de colocar o garfo com bacon na boca. - vocês e o resto do pessoal. Eu acabei de dizer a Luiza...
- É. Então, você vai com Diego, não é? - David interrompeu, olhando para Diego, que tinha a testa franzida.

-É- Amanda disse -você não sabia?
-Parece que não notei.
-Oh, isso é estranho. Pensei que tivéssemos dito ontem.
-Não. Só soube hoje pela manha pela Elinor.
-De Elinor? Que engraçado!- Amanda olhou para Diego que estava bastante pálido e tentando não parecer muito constrangido com a conversa. David deu um olhar meio de reprovação, meio de careta que Amanda não viu.
-Diego? O que foi?- Amanda perguntou, notando sua palidez.
-Nada. Nada mesmo. Eu não devia ter comido aquela fatia a mais de torta de abóbora ontem à noite. Acho que ainda estou cheio.
-É, aquela torta estava mesmo deliciosa, não foi? Talvez os elfos domésticos possam me dar a receita pra eu fazer em casa. Desde que não precise de mágica pra fazer, o que pensando melhor, deve precisar, então eu não vou poder fazer mesmo. E o que há com vocês dois?- Ela disse, os olhares estranhos deles fazendo-a parar de falar sobre torta de abóbora.

Diego e David apenas se olhavam. Por que David estava agindo tão estranho? Diego queria poder continuar a conversa interrompida com a chegada de Amanda. Talvez ele não devesse ter dito nada sobre os sentimentos estranhos que ele estava desenvolvendo por Amanda. David estava com ciúmes.

-Nada- David finalmente respondeu, levantando da mesa. -Tenho que falar com a luiza. Vejo vocês depois.- E ele saiu apressado.
-O que deu nele?- Amanda perguntou.
-Talvez tenha sido a torta de abóbora também.
-Sei não, Diego. Ele parecia bastante aborrecido com alguma coisa. Acha que está chateado porque vamos ao baile juntos?

Diego olhou pra ela. Por que ele se sentia tão estranho perto dela ultimamente? Ele se sentia tão quente e feliz e confortável. Será que ele estava gostando dela? O que ela faria se descobrisse? Ele se mexeu na cadeira, desconfortável.

-Eu não sei. Talvez. Eu não achava que fosse grande coisa e aí hoje de manhã ele pareceu bem chocado sobre isso. Talvez ele esteja chateado por eu ter sido mais rápido que ele.
-Mais rápido que ele em quê?
-Em te chamar para o baile.
-Talvez devêssemos ter falado com ele antes de ter decidido ir juntos. Não quero que ele fique pensando que há algo entre nós. Isso pode ser bem chato,- Amanda disse, olhando-o nos olhos.
-É, nós não queremos que ele fique pensando isso,- Diego disse, encarando de volta. Ela sorria nervosa para ele.
Normalmente, ele desviaria o olhar. Ele estava com uma sensação estranha no estômago e algo dentro dele o dizia para continuar olhando.

Foi Amanda quem desviou o olhar, que pareceu ter demorado uma eternidade para Diego. As bochechas dela estavam vermelhas e ela tomou um gole de seu suco de abóbora, olhando para o salão. Ela colocou o copo na mesa e olhou para ele.

-Então, vamos? Preciso mostrar para vocês uma parte da casa que ainda não mostrei. - Cassius disse, sentindo-se como tivesse tomado um belo copo de cerveja amanteigada.
-Sim, vamos. - Diego e Amanda responderam.

********

-Você precisa me ouvir, David. Por que está agindo como um moleque?
-Não sei, talvez porque você não admite que gosta de Amanda,- David falou para Diego. Eles estavam na sala jogando xadrez esperando os outros descerem do quarto para irem jantar.
-Olhe, esqueça o que eu disse de manhã. Eu não tinha certeza do que sentia. Acho que estava nervoso com o que as outras pessoas iam pensar. Acho que eu tinha razão de estar nervoso. Veja você por exemplo!
-Você não tem que mentir para poupar meus sentimentos, Diego.
-Eu não estou mentindo.
-Então você não gosta dela?
-Não. Eu gosto dela, só não é desse jeito.
-Você tem certeza?
-Sim, e mesmo que eu gostasse dela, eu ficaria longe dela porque eu não quero estragar a amizade que nós temos.

David pareceu se convencer. Ele encostou-se à cadeira e acenou positivamente com a cabeça. Ele exalou sonoramente.

-É estranho amigas às vezes, não é?- David disse.
-É, mas ela é realmente uma ótima amiga que eu não quero perder. além disso Débora, Luiza e Elinor também são muito minhas amigas. Muito estranho isso, eu sou cercado de mulheres
-Você está absolutamente certo, Diego. Por isso acho melhor que nenhum de nós dois namore a Mandy. Não que eu queira, mas acho que estragaria nossa amizade se um de nós o fizesse. Seria bem chato, principalmente para o que ficasse de fora.

********

-Certo Diego. Começando do princípio. Se vamos ao baile juntos, você tem que levar isso a sério.

-Tudo bem, tudo bem - mas faz cócegas quando você respira no meu pescoço assim,- Diego disse, nervoso, abafando uma risada.
-E se eu virar minha cabeça assim?
-Assim é melhor, mas não é tão divertido. E por que tenho que segurar sua mão assim? Preferia colocar as duas mãos na sua cintura, assim.- Ele deslizou suas mãos até a cintura dela e a puxou para si, diminuindo o espaço entre eles, pasmado com sua própria ousadia.
-Diego Blac! Seu Don Juan! Vamos fazer da maneira certa! O livro de dança que eu peguei com a mãe do Cah diz que temos que segurar as mãos desse lado e você segura minha cintura do outro lado, assim.- Amanda moveu as mãos e os braços dele para os lugares certos de seu corpo.
Diego a olhou nos olhos. Ele se sentia intoxicado. Ele não sabia como era ficar bêbado, mas isso deveria ser bem próximo. Sua cabeça girava e ele se sentia estranhamente leve. Amanda o olhou de volta, sua expressão ilegível. Ele queria beija-la, mas não tinha coragem.

Sem pensar em mais nada, ele moveu suas mãos de volta para a cintura dela e a trouxe novamente para perto. Ela não resistiu. Ele se inclinou, a centímetros de seus lábios.

-Eu nunca beijei um garoto antes, Diego- ele a ouviu sussurrar. Ele estava tão próximo dela que podia sentir sua respiração e o cheiro doce de seu hálito.
-Acho que vai ser sua primeira vez então.

Ele gentilmente pressionou seus lábios contra os dela. Instantaneamente, ele sentiu um calor e ondas de prazer atravessarem seu corpo. Ele sentiu-a abraça-lo por cima do ombro, os dois se entregando ao beijo, a respiração cada vez mais pesada. Ele estava ficando sem ar, mas era tão bom que ele não queria parar.

A voz de Amanda interrompeu seu devaneio.

-Eu disse, Diego, você está se sentindo bem?

Ele retornou de seu sonho para realidade. Ele não estava sozinho com Amanda no salão de dança aprendendo a dançar e beijando. Ele estava sentado com ela e seus amigos na beira de um lago próximo a casa de Cassius.

-O quê? Ah sim. Estou bem. Devo ter me desligado.

-Eu acho que usarei um vestido amarelo em honra a minha casa. Com certeza vou ficar muito bem.

-Bom, bom. também acho. - Diego falou, desligado. Sua cabeça ainda preenchida com seu sonho. Ele ainda podia sentir o calor e prazer do beijo em todo seu corpo. Ele teria que esperar um tempo antes de voltar para dentro da casa. Ele tentou pensar em que roupa usaria. Esse pensamento podia esfriar qualquer garoto de 11 anos louco por causa dos hormônios melhor que um banho frio.
-É. Eu acho que vou usar uma gravata amarela também mas ainda não sei - David disse, olhando para o lago.
-Eu estou terminando meu vestido disse Elinor. Está ficando Fabuloso.
-Minha mãe já decidiu o que vou vestir. - disse Cassius vermelho.
-Eu ainda nem decidi o que vou usar... sabe pessoal, por que ninguém ainda me convidou... Alguém já te convidou Eli? - perguntou Débora irritada.
-Sim, er... o Cah.
-Luiza?
-Bom o David me convidou no caminho pra cá... Gente é mesmo... com quem a Deeh vai dançar?
-COM NINGUÉM! EU NÃO VOU A ESTA FESTA! QUE SE EXPLODA ESTE BAILE! - A garota aos berros saiu corrrendo para o palácio.

Depois de conversar por mais de meia hora. Os garotos voltaram ao palácio, Débora havia se trancado no quarto e não queria falar com ninguém. Só saiu mais tarde e os garotos puderam perceber que seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bolsa de gato e poder das pantufas

- NÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!! – Um tenebroso grito percorreu o palácio dos Gray
- Qual é, Eli! Você não pode ficar deitada pra sempre! – Débora disse, tentando tirar a garota da cama
- Posso sim! – Ela berrou, se agarrando na cabeçeira
- Nós temos que ir comprar os trajes para a festa! Vai fazer essa desfeita para a irmã do Cassius? – Amanda perguntou, a puxando pela perna
- Eu nem conheço ela! – A sonserina replicou
- E vai fazer essa disfeita pra mim? – Luiza perguntou
- Depende. Você faz questão de que eu use vestido?
- Faço sim. – Luiza respondeu
- Então eu não vou! – Elinor berrou
Eli ouviu as garotas cochichando sobre alguma coisa, mas não ligou.
De repente, sentiu mãos cruéis agarrarem sua cintura e começerem a fazer cócegas nela.
- Ahahahahah!! Para! Para! PAAAARAAAA!!!! – Por fim, soltou-se da cama e foi puxada por dois pares de mãos agéis em prontidão.
- Ok, quem foi que teve essa idéia diabólica? – Perguntou Elinor
- Não importa! – Luiza sorriu – Agora temos que ir. Já!
Eli se levantou e abriu a mochila, e encontrou algo que não esperava que estivesse lá. Uma bolsa em forma e tamanho da cabeça de um gato negro, de um olhar perdido e sonolento. A garota puxou o ziper revelando um pequeno kit de costura, com agulhas, linhas e um livrinho com pontos.
- Quanto tempo temos antes da festa da Morgana e a sua, Lu? – Ela perguntou, com o interesse focado na bolsa
- Acho que mais alguns dias. – Respondeu Amanda - Por que?
- Tem tecidos aqui?
- Não sei. – Débora deu de ombros – Porque tantas perguntas, Eli?
- Se tiver eu não vou precisar comprar um vestido... – Ela disse
- Está pensando em fazer um? – Amanda perguntou olhando o conteúdo da bolsa, e Elinor assentiu
- Não sabia que você gostava disso, Eli. – Luiza disse
- E não gosto... – Ela sorriu – Mas minha avó me obrigou a aprender e... Bem, agora vai ser útil.
- Se o seu vestido ficar bonito, vou querer um pra mim! – Luiza disse
- Mas eu nunca imaginei que você não gostasse de vestidos... – Deborah comentou, se balançando nos calcanhares.
- Nem eu. – Amanda meneou a cabeça – Eu acho vestidos muito bonitos!
- Eu também, mas eles não são práticos! – Elinor disse, abrindo o livrinho e retomando as aulas de ponto cruz – Quer dizer, se um ladrão te assaltar, não tem como você dar uma voadora na cara dele...
- Eeeeh, acho que não... – Deborah disse desconcertada. Foi um comentário infeliz de Elinor.
- Vou ver se eu acho um tecido. O mordomo é o Linnie ou o Vinnie? Bem, perguntarei ao Cah...
Saiu do quarto alegre e saltitante como uma lesma, dizendo a si mesma: “Viu só no que dá falar demais, tentar ser engraçada? Agora elas devem achar que eu sou uma maluca, ou sei lá! Costurar... Cara, isso é tão brega! Bem, mas eu não vou usar salto alto! Essa... Invenção masculina cruel para dificultar a fuga das mulheres e... Eu não sou normal mesmo, né?”
Eli suspirou e concluiu, por fim: “Bem, eu devo ser uma doida... Mas e daí?”
Ela ergueu o punho para o céu e disse:
- Poder das Pantufas!
"Ah, me internem, por favor..."
E voltou a procurar tecidos para o novo vestido. Estranhamente, já tinha um projeto na cabeça...
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Eeeeeh... Eu não gostei muito da fic, mas eu precisava deixar as coisas a respeito do meu vestido bem claras...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O segredo Lestrange

Diego havia ficado meio tenso com todos aqueles acontecimentos e se sentia culpado por ter batido no amigo em um acesso de fúria, afinal ele também tinha segredos, sua família também era sigilosa como a de Cassius. Ele precisava se desculpar e confessar ao amigo assim como este havia feito, mas ainda não confiava em todos, precisava achar o momento oportuno, e esperou naquele dia até que todos dormissem.

-Ei cassius, acorda! - Diego chamava o amigo que por ter um sono leve acordou.

-Não dormiu ainda Blanc? o que foi.

-Fala baixo! E pára de me chamar de Blanc... porque isso agora? Anda levanta. acha que conseguimos chegar ao jardim sem sermos vistos?

-Claro Blan... Diego por quê?

-Preciso falar com você urgente em um lugar seguro, mas não quero voltar naquela sala da Rowmena... Pode ser?

-Pode - disse Cassius se levantando e guiando o amigo por corredores que davam acesso aos jardins.

Quando lá chegaram perceberam que não estavam sós, Amanda Gentilini estava sentada na grama, admirando o voô de uma coruja distante.

-O que está fazendo aqui Mandy? - perguntou diego avançando para perto da garota e sentando ao seu lado acompanhado por Cassius.

-Estava sem sono, e saldades do Luan da Moira da Jennifer, enfim resolvi escrever para eles... Veêm lá no céu, é minha coruja. - apontou o dedo para a coruja que havia despachado. - E vocês? também sem sono?

-Na verdade o Diego que me trouxe aqui. - Disse Cassius abrindo a boca de sono.

-É porque eu precisava falar com você sozinho.

-Então é melhor eu entrar...

-Não Amanda fica. - disse Diego a segurando pelo braço e admirando o quanto a garota era bonita e ele nunca havia reparado. - já que está aqui... Vai ser bom ter mais algum amigo por perto me sentirei mais a vontade.

-Você começa a me assustar Bl.. Diego!

-Calma Cassius o que eu tenho para dizer não é para assustar... É por que você abriu o jogo comigo e eu não fui legal com você. Na verdade eu fui o pior dos amigos, eu deveria ter te compreendido já que minha história é igual.

-O QUÊ??? - perguntaram amanda e cassius boquiabertos.

-Isso mesmo, ou você acha que meus pais e os pais da débora moram na rua dos Alfeneiros por que querem? Estamos vigiando o cabeça-rachada-potter também.

-Bom se era isso está desculpado Diego, você não tem culpa além do mais...

-Não é só isso... É que você falou dos Lestrange.

-E? - perguntou cassius sem entender o que o amigo queria dizer.

Os dois se entreolharam e coçaram a cabeça de forma muito igual como só eles faziam, Amanda observava tudo atentamente e acabou exclamando:

– Caramba! Vocês falam igual as vezes o diego é super inteligente assim como você Cassius, são bruxos magníficos, como eu não prestei atenção antes! Devem ser da mesma família!

– Não! Nós não somos parentes! – riu Cassius.

– Como não? – estranhou a garota. – A Bellatrix é irmã da narcisa e do Nícolas o pai do Diego... prima do Sirius! E Ela é uma Lestrange... se sua história estiver certa, você também tem sangue dos Lestrange então é óbvio que são parentes.

– É? – apalermou-se Cassius. – Que loucura!

– Então, era isso que eu queria te contar, mas não sabia se... - Diego calou-se quando um murro no olho o tirou as palavras.

-Agora estamos quites. - Disse Cassius.

Diego ficou furioso, mas se segurou para não devolver o soco e não perder a calma. em seguida continuou.

-E aquelas cartas que recebemos antes de ir a Monocerus eram do meu pai mesmo... Ele estava sendo pressionado por você-sabe-quem, ele havia sequestrado minha mãe... e... o nome de solteira da Minha tia não é narcisa Black e sim Narcisa Lestrange. Meu pai também tinha esse nome, mas teve que substituir por outro, assim surgiram os Blanc. -Ele olhou para os amigos e viu que eles o entendiam e prosseguiu – Bem, segundo isso, eu sou sobrinho de Bellatrix Lestrange e de Narcisa Malfoy e, portanto, um Herdeiro dos Lestrange. Somos parentes Cassius, não sei direito o grau de parentesco, nem é preciso... só basta saber que sou um Lestrange e que não sou bem vindo nesta casa.

Amanda e Cassius se entreolharam pasmos. Ela estava sem fala.

– N-nós somos p-parentes? – gaguejou o garoto.

– É o que tudo indica. Vou usar o pó de fluor e voltar para a Inglaterra.

– Claro que não! Este é + um motivo para você ficar... Meus pais vão adorar saber e...

– Não quero que ninguém mais saiba.

Diego se jogou no chão e começou a admirar as estrelas.

-Tá bem ninguém vai saber, mas meu melhor amigo não vai embora.

Diego olhou para o amigo deu um largo sorrizo e os três voltaram aos dormitórios mais felizes do que quando haviam se deitado anteriormente. Diego e cassius de Amigos se tornaram parentes, e isto era motivo de alegria para eles que eram melhores amigos.

sábado, 30 de agosto de 2008

Explicações na calada da noite

_Gente, vocês tem que entender, antes de tudo, que não fui eu que escolhi essa vida para mim... Eu apenas... Sou assim, e isso não pode mudar, entendeu?

_Como assim, Cassius... Explica isso direito... _Eu nasci da união de famílias importantes... A Gray... A Ravenclaw... A Beauxbatton, e a Lestrange.

Débora nesse momento abaixou a cabeça, e ficou rosada dos tons do cabelo e dos penetrantes olhos.

_Espera... Lestrange? Como assim Lestrange? Claro... Gray, Beauxbatton e Ravenclaw, eu já sabia... Mas Lestrange, Cassius? Mas seu pai não tem outro sobrenome?

_Eu sei... é tudo muito confuso... Mas ouçam... Essas quatro famílias, distantes por si só fizeram um pacto... Por razões distintas, e segredos de família... A Gray, é a família base... Sabe? Por isso todo mundo me chama de Gray... E a Lestrange, por causa de um desentendimento muito grande ela se desvinculou... Formou outros laços, manchado o nome das outras famílias... Porém por causa dos laços mágicos, a família continuou no nome de todos, inclusive toda a história... Mas como muitos a família não aceitam a descendência... Mascaram... Como foi o caso do meu pai... Trocou Lestrange por Eau'Martine, mas ele é um Lestrange ainda sim...

_Mas porquê precisamente a família Lestrange foi... Deserdada?

Cassius suspirou, e mesmo sabendo que contaria um segredo de família, sabia que o segredo seria bem guardado, como fora por Débora.

_Gente, vocês, menos a Eli, é claro, lembram quando a Débora falou que eu era um... Descendente de Assassino? Bom... Ela falou a verdade... Há muito tempo, vendo umas caixas lá na Rua dos Alfeneiros, vocês estavam me ajudando a arrumar... A Débora achou uma caixa, que tinha documentos do meu pai, e logo depois que ela viu o Lestrange, ela pediu uma explicação... Eu falei pra ela... E agora vou falar pra vocês...

_O Pacto da família é de casamentos... Sabe... Você é obrigado a casar com alguém da outra família para... É... Manter a pureza da família... E é claro, um dia até Rowena Ravenclaw teve que casar com alguém, mesmo amando... Outro. Ela casou-se e teve uma filha... Helena Ravenclaw... Que quando mais velha também teve que cumprir com o acordo da mãe... Porém, Helena começou á amar o seu noivo, e eles só se casariam a mais anos, pois um casamento político não é nada fácil de arranjar... Desse amor, até então, proibido, Helena ficou grávida, e quando recebeu a notícia, fugiu para uma floresta muito distante, contra a ira da mãe, roubando alguns pertences da mesma. Rowena ficou furiosa, e ligando ao fato de apenas seu noivo, Mercucius Lestrange, saber do paradeiro da filha, ordenou buscá-la... Foi a única vez que Rowena usou uma maldição imperdoável... Conduziu seu futuro genro até a caça da filha, que não se esconderia no encontro do pai de sua filha que já havia nascido... Quando, amaldiçoado, Mercucius tentou arrastar Helena para a casa novamente, devida á resistência, e á maldição, Mercucius matou Helena sem pensar duas vezes, e levou o corpo á mãe como prometido, logo quando voltou á consciência, se matou, num ato de desespero e agonia. Rowena também ficou louca, dizem que por isso construiu esta sala, para ficar admirando as próprias feições e as da filha...

Cassius abriu uma cortina com um floreio diferente na varinha... Uma outra estátua, mais linda e graciosa que a de Rowena, com roupas maravilhosas, e olhos resplandecentes... A estátua parecia estar viva, e acompanhava cada movimento de Cassius.

_Depois de Helena morta, o marido de Rowena criou a neta com todo amor, e que, mais tarde, se formou em Hogwarts, e se casou, mantendo o pacto da família, e a geração continuou... Até chegar a mim... Os garotos estavam admirados com a beleza da estátua, mas no mesmo instante cheios de perguntas interessantes...

_Então quer dizer que o casamento de seus pais...

_Foi um casamento arranjado... Porém eles se amam, mamãe escolheu papai dentre milhões de pretendentes, e papai estava para casar com outra quando conheceu mamãe...

_Mas Cassius... Eu já vi esse rosto... Me parece familiar...

_Sim... Este é o rosto da Dama Cinzenta, fantasma da Corvinal... Dizem que a mãe nunca viu o fantasma da filha, mesmo diante dela, achava que era mais uma de suas ilusões, como todas as outras. Ela perdoou a mãe, e o ex-noivo também, porém nós podemos ouvir ele todos os dias, se lamentando, se punindo por matar sua amada... O Barão Sangrento... O sangue prateado em usa roupa, foi o sangue de minha família...

Os garotos ficaram pasmos com as novas informações e com a triste história da família Ravenclaw.

_Depois disso, Rowena se afastou da escola, foi para as ravinas, por isso Ravina, minha coruja, se chama Ravina, a única companhia de Rowena, que estava afastada por causa da loucura, eram as corujas que á noite apareciam, e que confundiam sua mente, dando a impressão de que sua filha havia voltado para ela. Quando Rowena ficou doente, apenas o fantasma da filha ficou sabendo, pois era a única que conseguia achar a mãe, que por causa dela mesma se esquecera de viver, e passou de bruxa mais inteligente do mundo para a mais sofrida; Quando foi se tratar, ficou nessa mansão, que era o lar de todos os Gray, Beauxbattons, e Ravenclaws... Os Lestranges já não tinham esse direito. Ela construiu essa sala, e quando se sentia sufocada pela grandeza do castelo, que foi construído pensando nela, por ser muito querida entre as famílias, mas com o bom gosto dos Beauxbattons, que nesse tempo, fundavam a Academia de Magia Beauxbattons, a escola onde minha irmã estuda... Aqui na França.

_É... é uma história e tanto, mas você não explicou ainda como foi parar na rua dos Alfeneiros. Se você tem esse palácio pra você;

_Não é assim pessoal... É complicado... Meus pais são aurores... Mas são particulares, entende? Não gostam de se meter com nenhum ministério. E Dumbledore é amigo dos meus pais, e pediu á eles para... Dumbledore pediu meus pais para vigiarem Harry Potter, como espiões mesmo. Eles então vieram para a Rua dos Alfeneiros, como Margorie e Lawrence Peterson, para os trouxas é claro... Um casal de corretores, típico londrino... É... Pro Potter, eu sou apenas um trouxa, Caio Peterson ou algo assim... Por causa de um encanto... Que me faz diferente no mundo trouxa... Dá certo visto que eu sou um metamorfomago e tal... Mas eu preciso de segredo pessoal... Isso é muito importante, tem que ser guardado... O emprego dos meus pais depende de vocês...

_Você sabia todo esse tempo? Você sabia e não me disse nada? E toda aquela ceninha do vagão... Cassius você é o garoto mais falso de todo o mundo...

Com um forte murro no nariz de Cassius, fez o garoto cair, e seu nariz sangrar... Mas o rosto do garoto continuava lívido... E os cabelos brancos, como se seu humor fosse inalterável. Os garotos, preocupados com Cassius, correram para o amigo, tentando, ainda com receio, ver se o amigo estava bem...

_Blanc! Olha o que você fez no menino...

_Tudo bem Eli, não faz mal... Eu mereci...

Com um toque na varinha, Cassius fez o sangue voltar para seu lugar, e seu nariz aliviar, curando quase perfeitamente a dor.

_Como você faz isso? Não aprendemos feitiços não-verbais ainda...

_Eu tive que aprender... Podemos ser atacados por espiões das trevas á qualquer momento, tenho que saber me defender... Mas não se preocupem... Estamos seguros...

Foi uma noite e tanto, e os garotos, todos pensativos, com relação á Cassius, ficaram naquela situação imóvel por pelo que pareceu ser horas... Até quando já não estavam mais com sono e dispostos, por causa das poltronas e divãs confortáveis da sala... Cassius teve que quebrar o silêncio... Todos estavam comovidos com a situação do amigo, porém, irredutíveis...

_Gente... E tem mais uma coisa... Temos que arranjar pares para o baile...

_Baile, Cassius?

_Sim, Baile... De Aniversário da minha irmã... Morgana vai fazer 15 anos... e vamos comemorar o seu também, Lu...

_O meu?

_Sim, eu falei pra minha mãe que você também faz aniversário esses dias natalinos...

_Oh, meu Deus...

_Tudo bem, vamos á Paris comprar as vestes á rigor, talvez amanhã, ou depois... Teremos tempo... Lembrem no que Vinnie disse... Nossos pais pensaram em tudo.

Os garotos, ainda assustados, saíram, para dar a impressão de que dormiram, pelo menos, e quando saíram do quadro perceberam que a mulher do quadro era... Helena Ravenclaw... Lady Gray.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Tudo á seu tempo

_Filho, estávamos esperando por vocês... Que bom que chegaram... Não é hora para abraços, vamos ter tempo para isso depois, suas camas estão arrumadas...

_Mãe... como você adivinhou...

_Hun hun... Mamãe sabe de tudo Cass.

E com um sorriso desdenhoso a mãe de Cassius se sentou num lindo confortável sofá.

_Ah, me desculpem... Gente, essa aqui é a Dalila, a governanta da casa, essa é minha mãe, pra quem não conhece, Margorie, meu pai, aquele do sorrizão, Laurence, minha irmãzinha... Morgana... e os gêmeos vocês conhecem... Família, esses são... Luiza Dumbledore, David Vespertet, Diego Blanc, Débora Summer, Elinor Night e Amanda Gentilini, todos... meus amigos!

Um uníssono som de "prazer" ecoou pela sala, a maioria deles, sonolentos.

_Ravina, Morpheu - a coruja e o corvo perto do pai de Cassius subiram em seu braço, numa frenética corrida - Bom... a Ravina vocês conhecem e esse é meu corvo agourento, o Morpheu.

_Soartă!

_Desculpem pelo susto, é que ás vezes ele só crocita em romeno...

_Já é demais pra mim, onde vamos poder dormir? - Cochichou Diego, já tonto de tantas novidades por um dia.

_Mãe, Pai, Morgie, Com licença... Dalila, Você poderia mostrar para as meninas o quarto delas?

_Mas é claro Sr. Cassius... Sigam me por favor...

Cassius e os garotos foram pela direção contrária, estavam super cansados para comentarem se quer uma palavra entre si, e nem notaram por onde passaram. Encontraram um majestoso aposento com três camas, uma vermelha, outra verde e uma azul, cada uma mágicamente bordada com as letras DB na vermelha, DV na verde, e CG, com mais floreios, na azul. Os garotos nem notaram a cor, ou as inicias bordadas, apenas deitaram, inconscientemente, cada um, na sua respectiva cama. Quando deitaram, foi como se o céu estivesse ali...

Todos os três acordaram com fome e mal humorados, devido ao sono pela parte do dia, e quando acordaram, já estava noite através do telhado de vidro do quarto. Resolveram passar no quarto das meninas sem fazer barulho, o que foi quase impossível devido au estômago dos três. Quando bateram de leve na porta das meninas, uma Elinor bem diferente os atendeu, com um pijama rosa, e pantufas mágicas que te faziam flutuar quando quisesse. E com uma cara nada boa para Cassius.

_Que é??? Entrem logo...

Os meninos se depararam com quatro meninas bravas e já alertas, olhando direto para Cassius, o perfurando com os olhos, em termos correto.

_Acho melhor nós irmos comer não é? - Sem graça, o garoto sugeriu, como todo bom anfitrião.

O estrondo da faca de cortar pão foi maior que uma peixeira, quando manuseada por Débora já ná cozinha, todos estressados e com as situações recentes.

_Oquê a gente fez pra você pra você não confiar na gente, em... Sr. Gray?

_Gente, calma... eu posso explicar...

_Acho bom mesmo, Sr. Cassius, porque nós não somos como um dos seus empregados para você tratar os seus amigos como bem entender...

_Pessoal, calma! Calma Deeh... Calma Didico... não estava nas minhas mãos.. eu queria explicar, mas... eu não pude entende... não pude...

_Como não estava nas suas mãos? Você não é o todo poderoso Sr. Cassius?

Os cabelos e por uma fração, os olhos, de Cassius se embranqueceram, e num único grito todos os sete ficaram imóveis: CHEGA!

_Venha... vamos para a minha sala secreta.. lá não poderemos ser incomodados...

_Falou como um Gray... chefia...

Um traço vermelho passou o rosto do garoto, porém, passou despercebido por todos. O garoto os levou até uma pintura de uma linda mulher, e como mágica, se apoiando no nada, entrou na moldura e logo apareceu do outro lado do quadro, como se fizesse parte da tela. Com um aceno, mandou os amigos fazerem o mesmo, e logo, os sete estavam caminhando pelo fundo da obra... Cassius abriu a cortina e revelou um apostento, e logo entrando nele... Revelou-se um aposento desproporcional á toda a beleza do palácio, mas com todo o conforto necessário, decorado com tons de azul e uma estátua de uma mulher com uma tiara e segurando algo no rumo de seu peito, como um punhal recém atirado, mas não tinha nada naquele lugar.

_Cassius, mas aquela não é...

_Rowena Ravenclaw... fundadora da Corvinal... e minha descendente... Dizem que esse era o refúgio dela quando vinha pra cá. O único lugar que dava pra ela uma verdadeira sensação de grandeza... Essa escultura, pelo que parece, foi feita por ela mesmo, como um auto retrato. Mas tudo em sua hora, e chegou a hora de me confessar para vocês...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Os Gray

Os Sete saíram do Expresso todos empolgados com a viagem de última hora, e já fantasiavam em como seria Paris, e outras cidades que iriam visitar nessas férias. Tudo corria bem para os amigos que haviam acabado de sair de uma aventura de tirar o fôlego de qualquer bruxo adulto. Como agora sabiam que não teriam tempo de ver os pais, não esperavam vê-los na estação, com exeção dos de Cassius é claro. A 9 3/4 estava cheia de pais orgulhosos de seus filhos, buscando-os para passar um natal amigável.

A primeira pessoa que viram não foi o pai, nem a mãe de Cassius, mas sim o gigante Hagrid, que estava suspeito, não se misturando com ninguém,porém, não dando o prazer de ser avistado por todos. Logo, os alunos, já com roupas trouxas, se expalharam por todos os cantos da estação, enxendo-a de zumbidos, gritos e algazarra.

_Cassius, aquele moço que está te observando é seu pai? Bem novo ele...

_Ah, eu devia saber... Vinnie! - Gritou para o moço de cabelos esbranquiçados, e com um rosto bem jovem - Vinnie! Venha aqui nos ajudar!

_Ah... Olá Sr. Cassius, Eh... eu pensarr que vocês iam querrer me chamarr depois, já que estavam ton ocupades observande as pessoas na estaçon.

_Não Vinnie, você poderia ter vindo a hora que quizesse, estávamos era te procurando... Pessoal esse é Vinnie... O nosso chauffeur.

_Chau... chau oquê?

_Chauffer! Nosso motorista...

_Ah... Quer dizer que vamos de carro pra França?

_Tá aí uma boa idéia de perder tempo... Claro que não né Didico, vamos... de um jeito... surpresa!

_Ah, Cah, fala, por favor!

_Não! Vinnie... ajude-nos com as malas, s’il vous plaît.

Todos os seis meninos se entreolharam espantados com o francês do amigo.

_Bien sûr, Monsieur.

_Vinnie ainda não se adequou ao inglês... Sabe... Quase não vamos na França...

Todos estavam boquiabertos com aquele Cassius nada convencional para quem acabaram de ser apresentados, um Cassius educado e com finésse, diferente do arrogante e pensativo.

_Sua... é... mère... querr dizer... mãe mandou que suas bagages ficassem no carrre, já que non von prrecisar deles. Seus pays prrovidenciarram tude parra vôssas estadias en Frrance.

_Obrigado Vinnie! Ainda bem, pois eu não tenho mas nenhuma roupa trouxa no meu malão.

_Bom, então eu acho que estamos todos prontos, ah... é claro... Vinnie, essa é Elinor Night, Diego Blanc, Débora Summer, Luíza Dumbledore, Amanda Gentilini e Dav...

_Boa noit á todes... Vamos logue Sr. Cassius, o carre está... esperrando-nos.

_Sim sim... entendo o motivo da pressa. Vamos então, pegue os malões...

_Por suposte, Monsieur... Ponham toda o bagage de vocês aqui dentre deste pacot... Ele caberrá, com certeze... Seus pertences iron ser mandados dirrete parra suas casas.

Depois dos meninos fazerem o que o motorista francês pedira, caminharam para fora da 9 3/4 e logo para o estacionamento da King Cross, que estava começando á se cobrir da neve costumeira de inverno. Chegaram até um luxuoso, porém antigo carro, raro naqueles tempos tão modernos. A marca indicara a parceria entre um casal, trouxa e bruxo, casados, e donos da única linha de carros magicalmente modificados do mundo. Isso logo pode se perceber pelo espaço enorme da traseira, para guardar malas, e no seu espaço interior, acomodando confortavelmente todos os seis passageiros atrás, e Vinnie, o motorista, e Cassius, á frente.

Viajaram tranquilo por um período onde só era algazarra no carro dos pais de Cassius. Todos tentavam imaginar como seria a grande Torre Eiffel e França em si, até quando passaram por uma rua fria e escura, o que possibilitou ao carro á aparatar numa enseada para o mar. Vinnie mostrou que sabia correr quando queria, indo direto para o abismo que daria direto para o mar. Os garotos, com exceção de Cassius, gritaram á flor da pele, quando raciocinaram que iriam parar no fundo do mar, e sacaram suas varinhas mais que depressa... O carro ultrapassou o que deveria ser batido, e na fração de segundo para a morte, as oito pessoas dentro do carro se encontravam dentro de uma majestosa e grande carruagem puxada por quatro enormes cavalos alados. A carruagem desbanjava em luxo, e os garotos adimirados, dentro do que parecia um pequeno palacete, se perguntavam o porque de tudo.

_Meu pai usa em Beauxbatons, sabe, já que não tem nenhum vilarejo por perto, eles fazem as viagens por essas carruagens. Foi idéia do meu avô, mas agora nós temos nossas próprias. Essa é a menor... a Eldorado.

_Mas seu pai não é corretor de imóveis?

_Há muitas coisas que vocês ainda não sabem...

_Então conte, oras, Cassius!

_A pressa é inimiga da perfeição... Tudo virá á seu tempo...

_Senhorres, sua mãe me deu a permisson de chegarr na sede ao amanhecer, aprroveitem todas as acomodações da carrouaje... E prreparem-se parra ver o mais lindo porr do sol da vida de vocês... E non se prreocupen, os trrouxas non vên essa beleze...

Todos se divertiram naquela noite, e não se cansavam de revistar a carruagem em busca de mais truques e segredos da carruagem, que era repleta de jogos bruxos conhecidos, e guloseimas como delícias gasosas e sapos de chocolate. Ao amanhecer, todos estavam com sono e cansados, mas maravilhados com o nascente do sol visto por cima... era a visão mais linda que os sete já tiveram, e nunca iriam esquecer daquele momento único e incrível.

Avistaram um palácio de teto de vidro e das paredes alvas como o mais límpido luar, e para maior surpresa dos garotos, Vinnie mandou os cavalos pousarem, o que foi realisado graciosamente.

_Ah, como é bom estar em casa!

Cassius, dizendo isso, saiu da carruagen correndo, para o palácio majestoso, e exótico para o olhar dos meninos. Correu para o gramado verde, onde cresciam as mais lindas flores silvestres. O que dava só na primavera, em pleno inverno estava florecido. O palácio parecia mais bonito pelo lado de fora, com 5 torres no total, não tão grande, mas majestoso, planejado milimetricamente, parecido com as construções dos Elfos de Monoceros, porém, não com aquela tristeza habitual, mas com a alegria vívida de todos os rouxinóis do mundo.

_Bem vindos á minha casa, pessoal, e não se preocupem, enquanto tiverem passado esse portão, a magia será liberada, a casa é protegida contra a vista de trouxas, e temos autorização do governo francês para fazer magia livremente dentro de nossos limites, é claro... Sejam bem vindos e fiquem á vontade.

Os garotos já quase não notavam o que Cassius dizia, porque na porta, estava ninguém mais ninguém menos que Vinnie á recebelos... e na porta da carruagem... Vinnie!

_Ah pessoal, esse é o Linnie, irmão do Vinnie, ele é nosso mordomo.

_Sejam bem vindos, senhores, os Gray os esperam...

Dizendo isso os encaminhou por uma grande sala no meio do palácio, que foi aberta por uma porta de mármore frondoso, e detalhadamente decorada. No magnífico e claro hall, perto da lareira de chamas branco azuladas, quatro pessoas esperavam... Uma mulher pálida, de cabelos curtos e sorriso meigo, com vestes escuras, uma mulher de olhos verdes e boca carnuda, ricamente vestida, um homem de cabelos brancos por inteiro, e olhos azuis como o mais profundo oceanos, rodeado por um cão, um macaco, um corvo e uma coruja, e uma menina, mais velha que eles, com toda a graça e a beleza possível concedida á uma só pessoa, deixando os garotos hipnotizados, e as garotas, escarlates de inveja e ciúmes.

_Cassius! Meu filho... até que enfim vocês chegaram!

A mulher ricamente vestida dissa ao menino de cabelos azuis e olhos indiscerníveis. Um contato de mãe pra filho. Estes eram os Gray.