quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O retorno ao castelo.

Depois de horas de preocupação, Sr. e Sra Gray desaparataram em busca do filho e os que estavam hospedados na Mansão Gray

foram, aos poucos, se recolhendo aos seus quartos. Sem sucesso na busca pelo filho Sr. e Sra Gray desolados deram queixa do

estranho desaparecimento de Cassius no Ministério da Magia. Cassius ficou desaparecido por muito tempo e todos estavam

preocupados com o garoto, que veio a ser encontrado no quarto do garoto onde ele dormia furtivamente naquela véspera de

Natal. Animados todos da casa vibraram em silêncio (para não o acordarem) seu reaparecimento e mais que depressa Sr. e Sra

gray começaram naquela noite a arrumar os preparativos para a manhã de Natal do dia seguinte, tiveram que usar muita magia já

que haviam cancelado todas as comemorações pelo sumiço do filho.

Os amigos de Cassius estavam ansiosos para que ele acordasse, passaram noites em claro, e foi por isso que nem a expectativa

pelos presentes, na manhã seguinte, os impediu de, mais uma vez, dormirem profuuundaaaameeenteeee.

Ainda em pijamas, todos reuniram-se na sala, para abrirem os presentes. Roupas trouxas e bruxas, jogos, pantufas voadoras

novas, objetos mágicos, doces da Dedosdemel, brincadeiras e logros da Gemialidades Weasley, eletroeletrônicos enfeitiçados,

etc. Ninguém foi esquecido. Cassius achava confuso tudo aquilo porque se lembrava de pouca coisa depois do baile, não sabia

como o natal havia chegado, e ninguém comentava sobre o ocorrido. Foram trocar de roupas e colocaram a mesa para o almoço

natalino, que foi saboreado na companhia de Dumbledore e Minerva, que haviam ido novamente à Mansão Gray (Desde o

desaparecimento de Cassius) e mais Dimitri e Lisandra, primos de Cassius.

Em outro lugar...

Luan havia despertado tarde e estava sozinho, pois todos os outros já haviam descido para o almoço de Natal. Parado ali, no

terraço, vestindo um pesado casaco negro e com um gorro a proteger sua cabeça do frio, ele olhava para os picos nevados, com

os cotovelos apoiados no parapeito e um esqueiro aceso entre os dedos indicador e médio da mão direita e, vez por outra, dava

uma tragada distraída e exalava a fumaça lentamente no ar invernal. Apagou o esqueiro e espantou-se ao sentir o suave contato

de uma delicada mão feminina no seu ombro e uma voz que dizia, suavemente, ao seu ouvido:

_Feliz Natal.

Ele voltou-se, viu quem era e disse:

_Você? Pensei que tivesse viajado para a Romênia, passar o Natal com algumas amigas.

_Não. Mudei de idéia no último instante. Bucareste não tem mais novidades para mim, Constança está fora de cogitação, pois

não é época de praia, Timisoara e Cluj-Napoca estão meio caídas e não há uma emissora de rádio, bruxa ou trouxa, que não

toque umas dez vezes por dia as músicas daqueles garotos do O-Zone, principalmente a tal “Dragostea Din Tei”. Eles estão

praticamente virando heróis nacionais, mais conhecidos do que o Conde Drácula. Já não suporto mais ligar um rádio e ter de

ouvir (começou a cantar): “Vrei sa pleci dar/ Nu ma nu ma iei/ Nu ma nu ma iei/ Nu ma nu ma nu ma iei/ Chipul tau si/

Dragostea din tei/ Mi-amintesc de occhi tai”. Além disso eu não gosto muito de Bistritz e nem do Castelo Bran. Eu sei que os

vampiros prometeram ficar neutros, mas não acho seguro ir para os Cárpatos, no momento. Em vez disso, preferi voltar e ficar

aqui... Apenas nós dois ficamos aqui?

_Moira tambem ficou, Por que?

_Porque o Natal não é um dia para se passar sozinho, mesmo para nós. Este é um dia para um belo almoço e deixar os problemas

para depois.

_Acho melhor a gente descer então né?...

_Claro, Moira deve estar nos esperando lá em baixo, vamos sair daqui, pois está ficando meio frio.

_Tem razão. _ Os dois desceram até o sagão onde o almoço estava sendo servido.

_Soube que dumbledore não está em Hogwarts neste Natal.

_É Verdade, recebi hoje cedo presentes da Amanda e uma carta que ela me mandou. Ela me contou que coisas estranhas

aconteceram por lá e que Dumbledore foi para lá ajudar.

_E estão todos bem? Foi algo grave?

_Já está tudo resolvido segundo ela. Dumbledore volta hoje a noite.

_Que bom! EI MOIRA! ESTAMOS AQUI...



Aquele dia foi perfeito para todos, e depois de uma belíssima comemoração de Natal, na qual puderam reunir-se quase todos os

nossos amigos, chegou o triste momento das despedidas. Afinal de contas, o tempo não pára e, para os do primeiro ano, os

tetes de fim de ano aproximavam-se cada vez mais e ainda havia a continuidade da Copa de Quadribol das Casas. Apesar de terem

passado bons momentos na França Diego, David, Cassius, Elinor, Amanda e Luiza estavam ansiosos para voltar a Hogwarts, e

Débora estava pronta para mudar e conhecer Durmstrang, escola onde estudaria.

Depois de longa despedida, Vinnie levou débora até a rua dos Alfeneiros de onde partiria, e em seguida seguiu para a estação

9 3/4, onde os garotos embarcaram de volta a Hogwarts, felizes por regressar, tristes por débora ter ido embora.

Alguns minutos depois que o trem partiu da estação, a mulher do carrinho de doces passou na cabine dos seis amigos, e eles

compraram um monte de petiscos. Elinor, Amanda e Luiza colecionavam cartões de sapos de chocolate, e naquele momento

discutiam por um cartão em especial.
_Sem chance, Gentilini! Já faz cinco meses que eu estou procurando a droga do cartão, e quando eu finalmente compro um sapo

de chocolate que vem com ele você ainda quer roubar? – esbravejava Elinor, os olhos negros faiscando. A expressão quase

assassina que trazia no rosto era capaz de assustar qualquer um.
_Mas eu comprei o sapo que veio com esse cartão, Night! A única que está querendo roubar alguma coisa aqui é você! – retrucou

Amanda, que havia recuado um pouco ante a assustadora ira da amiga.
_Querem calar a boca vocês duas? – berrou Luiza, tomando o cartão da mão de Elinor – Fui eu quem comprou o sapo, o cartão é

meu, e ai de vocês se encostarem suas patinhas nele outra vez!
_CALA A BOCA, DUMBLEDORE! NINGUÉM PEDIU A SUA OPINIÃO! – berrou, em resposta, Elinor, que já parecia pelo menos trinta

centímetros maior.
_QUEM É VOCÊ PRA ME MANDAR CALAR A BOCA? – retrucou Luiza, furiosa, encarando a outra.
_PAREM COM AS CRIANCICES VOCÊS TRÊS! – gritou Diego, desesperado, pondo um basta na discussão – Me dá esse cartão aqui,

Elinor – ele o tomou da mão da garota e o observou atentamente – Ah, olha só isso, uma Cassandra Vablatsky, já faz algum

tempo que eu estou procurando este, então vai ficar comigo – e ao perceber os olhares irados das amigas, disse, a expressão

do rosto se endurecendo – E se alguma de vocês disser mais uma palavra sobre isso, eu o jogo pela janela, ouviram?
Depois de acalmados os ânimos, as conversas e brincadeiras logo tomaram conta da cabine outra vez. Cassius, de pé entre as

poltronas, fazia imitações para as garotas.
_Olhem só Argus Filch – imediatamente agachou-se um pouco, vestiu-se com um casaco de lã trazido por Amanda, arregalou os

olhos e engrossou a voz – O que estão fazendo no terceiro andar pestinhas! De acordo com as ordens de Dumbledore, eu tenho

uma grande e pálida cara de bunda, tenho o cérebro do tamanho de uma noz e sou o próximo Duble do Pedro de Lara!
Elas riam gostosamente. O rapaz era excelente em imitações, e essas brincadeiras já haviam se tornado comuns em todas as

viagens que faziam no Expresso de Hogwarts.
Momentos depois sentiram um solavanco. O trem havia parado, enquanto David colocava a camisa para dentro da calça e tentava

ajeitar os cabelos com os dedos. Rapidamente, pegou um par de meias da mala e enfiou no bolso, dizendo que ia se calçar no

bote. Os seis amigos, no meio da multidão que descia do trem, logo deram de cara com o vento frio da noite de fim de inverno,

para tomar seus lugares num bote que os levaria para terminar o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Baile - 3ª Parte

A noite estava sendo perfeita para Cassius e Elinor. Resolveram olhar o céu e as estrelas e descobriram muitos rostos conhecidos, e se divertiram ao imaginar coisas impossíveis, como o simples fato de Snape conhecer um Shampoo francês, destes que nestas férias eles usaram muito, dando um aroma hipnotizante ao cabelo de Elinor e o das meninas.

A lua estava magnífica naquela noite, provando-se apavorante e sedutora ao mesmo tempo, e deixando Elie e Cah com um ar apreensivo. Estavam felizes, mas estranhos... O primeiro beijo sempre é diferente e inesquecível, lembrou-se Cassius das palavras de seu pai, na longa conversa que tiveram no seu aniversário de 12 anos. Estavam á dois dias do Natal e perceberam, que não nevaria na ilha.

De repente, Elinor levantou e foi admirar a paisagem e a festa lá fora, que seguia animada por músicas mais antigas.

_É incrível isso aqui... Todos esses detalhes... Olha esse vitral... Quando a Lua bate nele... A luz vai lá no lago...

_Que vitral Eli?

_Esse dragão vermelho aqui...

_Dragão vermelho???

_Sim... Mas espera aí... Não tem vidro, é só a sombra parece, que estranho...

_Dragão vermelho... Altos e baixos, a lua reflete no lago... Mas está tudo claro!!!

_Claro? Como assim Cah?

_Eli, meu amor, ovcê é um gênio... É nas longas e baixas travessias da vida em que se descobre como é importante ver e enxergar além do que se realmente vê... O sonho Eli...

_Sonho? Não vai começar com aquela história de novo...

_Faz tudo sentido... O ponto mais alto da ilha, o mais baixo, a estátua... o dragão vermelho, símbolo de Merlin, enxergar além... Um terceiro olho... Eli, tem alguma coisa naquela estátua e eu vou descobrir o que é... Obrigado por tudo, meu amor... Me dá licença das pantufas? Obrigado mesmo...

Com um beijo rápido e sutil, Cassius saiu correndo, deixando a porta aberta, caso Eli quisesse sair em seguida. Tinha que entrar naquele rio, mesmo gelado, e encontrar algo... Sacou sua varinha e ao chegar á porta de sua casa ofegante, deslizou á margem do rio, onde o grande cisne, agora prateado devido á luz da lua, pairava, como se estivesse nadando de verdade. Sentou-se em suas costas, conjurou um feitiço cabeça de bolha e conduziu violentamente o cisne para dentro da água gélida, mesmo sob os olhos dos curiosos.

Com um rápido solavanco, O cisne diminuiu-se e Cassius, agarrous suas penas prateadas e juntos voaram pro fundo do rio... Tudo estava escuro de início, mas logo as algas passageiras podiam ser vistas... Reparou a diversidade de peixes no imenso rio e seguiu para o fundo, onde teve que acender a luz da varinha para que pudesse vir alguma coisa. Avistou de longe um brilho rubí e mais que depressa viu a estátua mais detalhada que já vira... Era uma Rowenna Ravenclaw mais decadente, magra e velha que as imagens habituais, e segurava nas duas mãos, o vitral do dragão vermelho reluzente.

Quando pôs as suas mãos no vitral, levou um choque, para depois perceber que a estátua havia mudado a posição dos braços e a expressão trite para uma confortada. O vitral redondo saiu e mais que depresssa, Cassius o pegou e subiu rapidamente para cima, deixando os curiosos em volta espantados com o cisne que voltava de tamanho. Com a ajuda das pantufas de Elinor, Cassius ascendeu até a torre mais alta mais rápido que esperava, e ao encaixar o vitral no seu devido lugar, uma grande explosão aconteceu, e Cassius caiu já desmaiado da maior torre da mansão Gray sem nenhum arranhão.

Na hora, os cabelos de Morgana fortemente presos pelo penteado se quebrou, como o de outras meninas loiras de sua família, inclusive sua tia Lavínia e as veelas, e começaram á se agitar loucamente. O vento tomaria conta da festa. Diante do lago, agora podia se ver quatro enormes ciclones formados e indo em direção á Cassius, que parecia preso ao solo. Os furacões, causando um desastre total rodearam Cassius até formar um único enorme furacão.
Cassius, em questão de instantes subiu pelo furacão e desapareceu, magicamente junto ocm o furacão que agora se espalha-ra em quatro.

O caos reinou no que sobrara da festa...

sábado, 4 de outubro de 2008

O Baile - 2ª Parte

A decoração da área do baile estava impecável, com tons de azul claro e branco, em detalhes estupendamente mínimos. Naquela hora muitos convidados chegaram através da aparatação, que fora permitida por apenas aquela noite. Os pais de Cassius foram os primeiros á entrarem no salão de dança que parecia gelo, pois o outro lado espelhava o oposto, de um jeito diferente de um espelho convencional. A tia de Cassius se destacava perto do palco, com as roupas idênticas á um pavão orgulhoso, mas com muita elegância. Depois que todos os casais entraram no salão, uma legião de deslumbrantes veelas saíram do cisne que agora estava do lado do palco e começaram á dançar e cantar na monitoria de Lavínia, enquanto os casais começavam á dançar... A regra era que a última valsa a ser dançada fosse a da noiva com o pai, por enquanto, pelo menos uma música, á que haviam ensaiado, deveriam dançar toda a família.

Era, para Cassius, uma tentação ver a expressão de vitória no rosto de Elinor ao realizar todos os passos com graciosidade e ficar da mesma altura que Cassius...

_Você está se saindo bem no salto alto...

_Eu me viro...

Com um ataque de riso incontrolável e uma volta perfeita feita por Eli, Cassius não conseguiu...

_Eu percebi... Poder das pantufas voadoras...

_Ah, não faz isso... Não na frente de todos

Elinor parecia estar se divertindo e ao mesmo tempo se sentindo desmascarada, mas mesmo asim não perdeu a pose e continuou flutuando sobre o chão espelhado... Assentiu-se pelo vestido ser longo á ponto de esconder seus pés sem salto no espelho. Foi a mais leve ao ser levantada por Cassius, e logo quando a dança encantadora das veelas se cessou, eles saíram do salão... Ao menos uma parte tinham cumprido... A valsa continuou, e Cassius reconhecia algumas pessoas ao seu redor. Depois desse passo, Elinor queria beber algo, e quando chegaram para se servir de uma bebida diferente, Cassius esbarrou em um homem esguio e de cabelos loiros e grandes...

_Me descul... VETSTAH!! Oque está fazendo aqui???

_Oh... Me desculpe... Eu sou Lirriël, e... acho que não ocnheço esse tal de...Vetstah?

O elfo era parecidíssimo com Vetstah, embora, agora demonstrasse diferenças no seu comportamento, influindo na sua aparência. Sua voz de veludo era melódica e sem fel.

_Não, me desculpe você... é que eu achei você muito parecido com o meu... amigo. É um elfo não é?

_Sim, eu sou... Sou da única tribo que restou na Terra depois de Griddenwald.. E como seus pais me convidaram, fiz questão de vir, e ajudar por causa de Merlin... As vestimentas de seu pai, sua mãe, as suas e de sua irmã, foram um presente do meu povo, e a bebida também...

_Ah, e como se chama a bebida? Parece ser bem diferente...

_Não damos nomes á nossos produtos, seria limitar suas qualidades...

_Ok... Aceita Eli?

Cassius tinha um milhão de dúvidas depois da conversa com o elfo, mas sabia que, como todo elfo, não iria responder tão fácil. Os dois se juntaram ao resto da turma, inclusive aos primos de Cassius, que se enturmaram muito rápido. A maior mudança que as festividades provocaram foi em Luisa, que estava mais vívida e sorridente; Mais participativa do grupo, mais popular e juvenil. Elinor estava alegre, diferente daquela menina de personalidade forte e excêntrica. David estava do lado da loira de olhos azuis, que agora sabia, se chamava Tory. A turma ficou junta por todas essas duas horas sem Morgana, e quando á torre do relógio, que fora intalada na torre mais alta bateram 0:00, O salão de danças se abriu no meio e uma linda jovem vestida com um deslumbrante vestido azul emergiu ao salão. Os cabelos, presos em um penteado elegante com diamantes para sustentação. As veelas começaram a sua mais linda canção e Morgana e Laurence começaram á dançar. Toda a ilha parou para ver a linda dança de pai com filha. Er deslumbrante como os movimentos eram graciosos. A valsa terminou num tom agudo e na mesma hora o salão espelhado virou uma pista de dança psicodélica. Todos dançaram, inclusive os garotos, músicas tocadas por um mega gramofone que tocava os hits mais recentes como Do the Hipogriff das Esquisitonas, e músicas de sucesso dos irmãos vampiros. A festa andava animada quando o pai de Cassius e Morgana pediu a atenção de todos...

_Com sua licença... Peço a atenção de todos por favor... Esta noite, aniversário de Morgana, eu queria agradecer a presença de 2 pessoas importantes no mundo trouxa que se prestaram á vir aqui...

O espanto foi total, pois não era comum trouxas saberem de bruxos com naturalidade.

_Por favor, palmas para o primeiro ministro trouxa monsieur Nicolas Sarkozy e sua primeira dama, mademoiselle Carla Bruni.

Todos aplaudiram os rostos conhecidos na imprensa francesa e mundial, Nicolas um político dedicado, e Carla uma cantora de sucesso e primeira dama exemplar de longe, a primeira dama francesa parecia um veela mais velha e morena.

_Bom, como quase todos, eu acho, aqui sabem, a senhora Bruni é uma excepcional cantora, então eu queria pedir com humildade para que ela demonstrasse um de seus múltiplos talentos, cantando alguns de seus sucessos... Claro Carla, só se você quiser...

_Tudo pela paz ente os dois mundos, não?

Dizendo num inglês arrastado, mas inesperado, Carla pegou seu violão e subiu ao pauco, que agora havia uma cadeira confortável. Começou á cantar uma agrdável música que falava do combate ás indiferenças do mundo, e no meio da música, Cassius puxou Elinor para dentro da casa, que agora estava deserta... De primeiro, a garota se assustou com a atitude do garoto, mas depois gostou do perigo e da ação. Cassius os conduzia á uma porta nunca reparada antes pela menina, e que levava á uma enorme escada. Quanto mais subiam as escadas, mais se ouvia o tic tac que se transformara em toc toc do imenso relógio de torre. Já se passavam das 2:30 da manhã, e Cassius subiu por uma passagem secreta, não soltando a mão de Eli nunca. A passagem fechou-se sozinha, e foi então que Cassius falou...

_Dá pra ver toda a França daqui de cima...

O telhado de vidro iluminado ao luar dava uma vista única de toda a ilha, o mar, as ondas encontrando-se com o rio calmo, o palco da festa, e se tivéssemos um pouco mais de imaginação, puderíamos ver a torre Eiffel. Mesmo tão distante do solo, ouvia-se a música muito bem... O que dava a impressão de que o lugar não passava de um sonho, com névoa e nuvens em seu topo.

_Cassius... Isso é lindo...

_Você é mais Elinor...

Os dois se olharam com uma expressão áurea e tranquila e súbitamente começaram á rir...

_Tá bom, essa foi péssima!

_Quem sabe o Professor Binns não pode te ensinar algumas mais... recentes?

_Boa idéia... Me pouparia o esforço de não saber o que falar...

_Alguma vez você ficou sem saber o que falar?

Cassius abaixou cabeça e deu um riso indiferente.

_Todo o tempo.

_Nossa! Você sempre parece tão...

_Direto? É... eu sei... E eu sempre fui direto, impulsivo... sangue quente... teve uma vez que quase quebrei o nariz do primo do Harry Potter...

Fôra a risada mais gostosa que Cassius já ouvira. Por impulso chegou mais perto de Elinor, que não recuou, nem saiu voando com suas pantufas.

_Ma com você é diferente... Sempre foi... Eu não consigo controlar, quando eu vejo, já me fiz de bobo...

_Não... você não é bobo... É só... diferente... Afinal, não é todo dia que vimos um menino de cabelo azul rondando por aí numa mansão de tetos de vidro.

Estava no gênio de Eli ser divertida, o que aproximou mais os dois.

_Eli, você é tão especial pra mim... tão...

_Esquisita? Eu sei... não uso salto, não gosto das mesmas coisas que as outras meninas, sou um unicórnio prateado, estudo com meus pés enterrados no lago negro e...

Cassius pois os dois dedos na boca vermelha de Elinor, obrigando-a á calar-se.

_Você não é esquisita... Você é você... Você é o que é, e a verdade é que eu me apaixonei por você... assim, como você é...

O clima ficava tenso, ouviu-se do lado de fora, centenas de aplausos, e começou-se uma linda música de amor...
Quelqu'un M'a Dit
Carla Bruni (traduzido do francês)


Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
_Elinor... eu sou louco por você...
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
_Eu tenho tentado me mudar... mudar meu gênio...
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
_Tudo isso eu faço pra você Eli...
Que das nossas tristezas ele faz suas cobertas
_Eu espero o quanto for preciso esperar...
No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
que você ainda me ama
Seria isto possível então?
Disseram-me que o destino debocha de nós
_Elinor Night, desde o primeiro momento em que te vi luto por mim mesmo...
Que não nos dá nada e nos promete tudo
_Pensando se algum dia você irá me aceitar...
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
_Do jeito que eu sou...
Então a gente estende a mão e se descobre louco
_Meio louco, eu sei, mas eu sou assim...
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_No entanto alguém me disse... Quando se chega a hora, temos que decidir ente o bem e o bom... e eu escolhi os dois para mim... Eu escolhi você...
No entanto alguém me disse...
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Mas quem me disse que você me ama ainda?
Eu não recordo mais,
já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz,
mas eu não vejo mais seus traços
"ele ama você, isso é segredo,
não lhe diga que eu disse a você"
Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Disseram-me isso realmente...
Que você ainda me ama,
Seria isto possível então?
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a sua coberta
No entanto alguém me disse...
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A reação foi melhor do que esperara, Elinor e Cassius pareciam estar flutuando, e não era o efeito das pantufas... Elinor ás tirara... Já não precisaria correr... O primeiro é sempre inesquecível, e esse parecia que não terminaria á décadas, ao som de uma música romântica, em um dos pontos mais altos da França. A luz da lua, que esta noite estava cheia inundava a torre de cristal. Os dois deitaram no chão limpo da torre e se puseram á observar as estrelas, e nomeá-las particularmente, independente de constelaçõs formadas. Cassius olhava mais profundo du que nunca olhara para alguém antes. Foi a única vez em uma emoção tão forte que o cabelo ficara intacto... Sua mãe enfim, tinha acertado no feitiço de estabilidade. Observando a luz da lua, Elinor que estava sonhador falou mais para si do que para Cassius:
_É estranho né? Como o ponto mais alto se encontra com o mais baixo... Olha a lua... Refletida no lago... Parece que foi construído intencionalmente... Para que o dragão sempre se encontre com a água... O oposto... Oposto destino...
_Você disse dragão?
_Sim!
Dizendo isso, Elinor apontou par a sombra de um vitral aberto com o desenho de um dragão... Agora tudo se encaixava...
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Disclaimer: Qualquer menção de pessoas famosas e reais na minha fic, são de pura coincidencia, ou de plena admiração... Como no caso de Sarkozy e Bruni, que hoje sçao considerados o casal perfeito por muitos críticos, trata-se de admiração pelo conjunto de equipe e pela música de Carla... Á seguir, o vídeo da música Quelqu'un M'a Dit (No entanto alguém me disse...) de Carla Bruni, cuja tradução é apresentada na fic... Abraços á todos, espero que gostem da música e esperem o final do baile que promete ser arrasador...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O Baile - 1ª Parte

Cassius acordou de repente com apenas um pensamento na cabeça... O baile seria hoje e ele iria com Elinor... Depois do incidente da cápsula, os garotos conversaram amigavelmente e depois de muitos pedidos de desculpas pela cápsula quebrada, Elinor ainda estava convencida em ir ao baile com o garoto. Incrivelmente, o cabelo de Cassius estava mais rebelde que nunca, e, mesmo sendo metamorfomago, pressentiu que teria problemas mais á noite para arrumá-lo. A tarde fora tranqüila, pelo menos para os meninos, já que não viam as garotas desde o dia anterior á noite. Diego estava estranho, depressivo e calado, acharam que estava tenso por causa do baile, e resolveram não perguntar nada. Todos estavam nervosos, Cassius tremia ao ouvir a palavra baile, e mesmo tendo que preparar a festa, resolveu ficar estudando na biblioteca, ou conversando com sua magnífica tia Lavínia, fica tia Lavagno ouvir a palavra baile, e mesmo tendo que preparar a festa, resolveu ficar estudando na biblioteca, ou conversar com sua magnífica tia Lavínia.

Nenhum convidado podia ver as decorações, então, quando os primos, amigos e outros parentes da mesma idade de Cassius chegaram, todos se enturmaram, e David não tirava o olho de uma menina de cabelos curtos e loiros, com uma mecha azul. Todos se divertiram, inclusive Cassius, que deixara os estudos de lado, por um tempo, até que as meninas subiram para os quartos, o que demonstrava que elas precisariam de pelo menos três horas para se aprontarem. Morgana fora vista por Cassius apenas no café, e depois, exceto Margorie e Dalila viram-na, embora os esforços de Lisandra fossem muitos. O pai de Cassius, que parava pouco em casa, provou-se muito participativo, e amoroso, principalmente com Cassius, que adorava passar horas conversando com o pai, havia confessado.

Quando o sol deitava no horizonte, Margorie apareceu, e ofereceu á cada um utencílios para banho. Havia banheiros suficientes para que todos, o que provocou espanto. Os garotos haviam comprado robes normais, só Cassius seria diferente, para acompanhar a família. Um aniversário de 15 anos era importante tanto na cultura trouxa, quanto na cultura bruxa. Era a passagem de menina á mulher, e tinha-se todo o ritual.

A ilha da mansão era bem estratégica, de uma margem, podia se ver o mar e uma praia paradisíaca, e do outro lado, um rio profundo, onde se pode guardar mil segredos. Dizia-se que no fundo havia uma estátua de Rowena Ravenclaw afundada pela mesma. A festa ocuparia todo o exterior, e como a tia de Cassius dissera, haveria uma surpresa preparada por ela mesma.

Todos foram tomar banho, inclusive Cassius, que tremia muito, enquanto entrava na banheira cheia de espuma e sais de banho. O banho foi perfeito, relaxante e calmo. O cabelo, depois de um banho quente não foi problema para as mãos habilidosas da mãe. Vestiu o terno, e quando se olhou no espenlho, entortou a cara... Parecia um francêzinho metido á besta. Resolveu descer, e ficar perto de seus amigos em vez de esperar, mas foi repreendido pela mãe. Depois de arrumados, todos estavam combinando em extrema elegância... Laurence usava um terno azul petróleo de veludo, Margorie, que usava um vestido diferente, que lembrou á Cassius algum sonho distante, Azul petróleo com branco e prata, também de veludo e seda. Cassius usava um terno todo de seda, azul turquesa, e os cabelos pretos, sóbrios, e comportados, no seu melhor estilo de bom moço. Os botões se destacavam num tom de preto inebriante, e os olhos impenetráveis. Algo estava diferente naquela noite, algo iria acontecer... Foi então que desceram as escadas laterais do grande hall de entrada... Havia muitas pessoas em trajes elegantes e formais, e foi impossível destacar na hora Elinor ou os rapazes.

Breve, depois de muitos cumprimentos, avistou os rapazes, todos com ternos sóbrios e elegantes; ficaram na porta que dava entrada ao quintal, todos estavam com par, menos David, Cassius, Lisandra, Dimitri, Diego, e é claro, Morgana, que não estava presente. Depois de pouco tempo, quatro meninas diferente, mas lindas desceram as escadas principais, a primeira, morena de olhos verdes, estava com os cabelos ondulados e o vestido curto verde ácido como os olhos... Luisa... a segunda tinha os cabelos presos em um penteado, o vestido longo, rosa chiclete, como os cabelos... Débora. Uma menina corada e de cabelos longos presos em uma trança, o vestido curto, dourado, e por fim, uma menina de olhos azuis profundo, os lábios destacando-se de um vermelho sobrenatural, os cabelos de um ondulado diferente, confundindo... Liso ou enrolado? E o vestido azul marinho, longo... era Elinor!

Cassius quase desmaiou quando viu a garota deslumbrante daquele jeito, tão diferente de seu jeito forte, parecia tão frágil e tão segura de sí. Por traz do vestido, descobrira o mistério... Não vira de salto... Usava suas famosas pantufas voadoras.. Cassius pensou no caso dela fugir, por isso as pantufas, mas deletou a idéia da cabeça. Não acreditou que fora ela mesmo quem fizera o vestido, e pelas caras de pavor de Elinor,saíra uma obra prima, para garotas normais, e confortável para Elinor. As garotas chegaram aos seus pares, depois de olhares furtivos e interessados, e Elinor esperou com eles, imóvel em seu sorriso, olhando para mim... Quase 10 horas, hora de abrir as portas para dar início á valsa inicial, e Elinor foi ao encontro de Cassius, que soutou um abafado e rouco...

_O...Oi... Você está... Li... Linda!

_Obrigada!

O sorriso da garota desmontou Cassius, e quando segurou forte a mão de Elinor, sentiu algo especial, algo despertando... Ambas as mãos tremiam, e quando o relógio bateram 10 horas em ponto, as portas se abriram para o deslumbre de todos...