"A Máfia Bruxa"
Depois de uma ducha quente, um delicioso jantar em família. Um Espresso bem forte, como Diego gostava. Na sala de estar, em frente ao quadro-bruxo de Sr. e Sra Fleurs, a família conversava:
_E você conheceu nossa menina quando tinha quinze anos de idade, Diego? _ perguntou Sra Fleurs_ Sei que já nos contou essa história um monte de vezes, mas sempre gostamos de ouvi-la.
_Sim. Eu tinha quinze anos e ela também. Apaixonamo-nos de cara mas eu, tímido e distraído, demorei muito para me tocar disso.
_Eu descobri na horinha que vi o Diego. Nos esbarramos em um corredor no meu primeiro dia. E se bem me lembro nosso segundo encontro também foi um esbarrão, eu cai nos seus braços lembra Di? Você ficou meio sem jeito e até parou de reclamar das ervilhas que serviram no almoço. _ disse Sophia.
_E no dia seguinte, eu finalmente tomei consciência do quanto amava a Sofi, porem faltava coragem para me declarar. _ Diego comentou.
E assim se prolongou o jantar com Diego e sophia relembrando os velhos tempos.
Após o jantar Diego foi até a escrivaninha e, rapidamente, escreveu uma carta para Lilian Malfoy, na qual dizia que a pista de treinamento era um sucesso e que estava aprovada para uso na Academia Européia de Aurores. Ao terminar...
_Shamhat! _ uma bela e velha coruja, aproximou-se e estendeu a perna, a fim de receber a mensagem _ Para Lilian Malfoy, o mais rápido Shamhat.
A coruja abriu as asas e saiu voando pela janela aberta. Mal Shamhat saiu, outra coruja chegou. Diego a reconheceu como uma das corujas-postais de Londres. Ela pousou e, a exemplo da coruja de Diego, estendeu a perna para deixar uma carta que trazia, juntamente com o exemplar de assinatura do Profeta Diário que deixou sobre o peitoril da janela. Diego recolheu o jornal e a carta, abrindo esta última, cujo envelope não trazia o nome do remetente.
Havia apenas um pequeno pedaço de pergaminho que, em um dos seus lados, trazia a figura de um dragão negro e, no verso, apenas uma frase e uma assinatura:
_“Você vai nos pagar! Black Dragon”
Black Dragon. A “Máfia Bruxa” começava a dar, sinais de vida. Rapidamente, Diego guardou a carta no bolso da jaqueta, tentando evitar que Sophia a visse. Em vão.
_O que havia na carta, meu amor? _ perguntou a loira.
_Nada de mais, querida. _ disse ele tranqüilamente, para não preocupá-la. E telepaticamente _ “Depois te conto”.
*****
A minivan Xsara Picasso, da Citroën, era um veículo tão bonito e confortável, além de possuir um Design tão especial que, mesmo passados vários anos do seu lançamento, ainda continuava sendo produzida e não sofrera nenhuma reestilização. Uma, de cor vermelha metálica, entrou pelos portões da mansão dos Malfoy e estacionou na sua vaga, nas garagens. Quem visse a mulher de cabelos loiros que transferia sacolas de Supermercado do porta-malas para um carrinho, aparentando cerca de dez anos a menos do que os seus vinte e sete, vestindo uma camiseta rosa e uma calça preta da Adidas e calçando tênis da mesma marca, jamais pensaria estar diante de uma eficiente máquina de combate, praticamente um exército de uma mulher só e Mestre Ninja, além de ser uma bruxa de grandes poderes.
Era Lilian Malfoy.
Ela conduziu o carrinho para o elevador e, no caminho, cruzou com seu sobrinho.
_Bom dia, Tia!
_Bom dia, Scorpio. Saindo para uma corridinha?
_Sim. Mas hoje a senhora... - Lilian o olhou com reprovação - desculpe, você não vai comigo, né?
_Não, hoje não.
_Tia a senh... Você vai dormir aqui hoje?
_Não Scorpio só vim trazer estas compras para sua mãe. Boa corrida.
_Até mais, Tia. _ e o sobrinho, saiu para correr.
Lilian Malfoy entrou no elevador e subiu até a cobertura. Descarregou as compras, desceu com o carrinho e subiu novamente. Precisava conversar com a cunhada, pois o irmão andava meio estranho.
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