segunda-feira, 9 de abril de 2012

Beco Diagonal

Como haviam combinado na manhã ensolarada do dia 21 de julho, os pais de Cassius e o garoto se encontraram na porta da casa dos Blanc afim de ir às compras no Beco Diagonal o Sr. Blanc iria levar todos em sua vã, David e seus pais também aproveitaram a carona e agora todos esperavam Diego descer para irem.
Quando ele finalmente chegou, estava carregando seu diário e uma pena. Por isso o motivo da espera, ele não se lembrara onde tinha deixado o diário e não iria até o beco diagonal sem encontrá-lo.
Eles partiram e em duas horas estavam estacionando em uma rua estreita no centro de Londres.
- É aqui? - perguntou David.
- Não querido - respondeu sua mãe - é por aqui - disse ela abrindo uma porta com um letreiro que dizia: Caldeirão Furado todos entraram. Era uma espécie de bar muito sujo escuro e miserável, onde vários bruxos bebiam e o zunzum das conversas ecoavam por todo o aposento umas velhas a um canto bebiam em pequenos cálices, uma delas fumava um longo cachimbo, Cassius apontou um bruxo gordo e bochechudo e pôs-se a gargalhar, Diego deu-lhe uma cotovelada quando viu que o bruxo reparou.
- Venham comigo garotos - disse Sra Verpestet e todos se dirigiram à uma porta no fundo do bar. Estavam agora num pequeno pátio murado,
a Sra. Verpestet puxou a varinha e bateu em alguns tijolos e como se fosse uma cortina a parede se abriu e diante deles surgiu uma rua estreita apinhada de lojas e pessoas que circulavam carregando suas compras.
O Sr. Blanc apressou-se em comprar um jornal e lia enquanto todos caminhavam.
- Querido você e os senhores Ravenclaw e Verpestet podem ir a Gringotes, enquanto nós fazemos as compras com as crianças. - Pediu a Sra Blanc. - Assim será mais rápido.
- Sim claro! nos encontraremos na Madame Malkins está bem?
Eles seguiram em direções contrárias. Sra Blanc os conduziu até uma loja com um letreiro: Madame Malkins - Roupas para todas as Ocasiões onde eles entraram e se depararam com Madame Malkins, uma bruxa baixa, muito velha,  gorda e sorridente, vestida de azul.
- Hogwarts? - perguntou ela.
- Sim - respondeu Sirena.
Enquanto eles esperimentavam as vestes os Pais retornaram de Gringotes, pagaram e foram comprar o resto.
Mais tarde, quando as compras estavam quase no fim, os garotos só precisavam agora comprar suas varinhas. Entraram no Olivaras e foram atendidos por um simpático senhor de olhos azuis.
Ele tirou as medidas e mandou que eles experimentassem uma porção de varinhas, a varinha que escolheu David era vermelha, Carvalho, 30 cm, Pelo de unicórnio, pouco maleável, ótima para poções, a de Diego foi uma varinha diferente, segundo Olivaras pertenceu a um dos fundadores de Hogwarts, uma varinha de aspecto surrada contendo um brasão onde podia se ver um leão em alto relevo, Cordas de coração de dragão, Salgueiro 32 cm. Boa e maleável, ótima para feitiços e azarações. Cassius não precisou pois já havia adiquirido uma varinha no ano anterior, uma varinha muito resistente. Marfim, 27 cm, cabelo de veela.
Após sairem desta loja foram apreciar a nova Stornbolt 3000, na Artigos para Quadribol, na vitrine que a vassoura ocupava sozinha.
- Tenho uma vassoura desta. - disse Cassius - Ganhei na semana passada.
- É MESMO!!! - disse Diego impressionado.
- É... e sabe o que é ainda melhor?
- Nem imagino.
- Vou poder levá-la para Hogwarts.
Eles ficaram ali parados por algum tempo admirando a vassoura e conversando sobre Hogwarts, Stornbolt, quadribol. até que Diego se lembrou que ainda não tinha um animal para levar a Hogwarts. Seguiram animadamente para uma loja de animais onde Diego comprou uma linda coruja dos alpes, e David um gato. Cassius já possuía uma coruja desde o ano anterior quando ainda estudava em Durmstrang.
Diego, David e Cassius se perderam próximo a Floreios e Borrões, e só foram se encontrar meia hora depois. Bastante animados. Diego contou que encontrou com Amanda e seu primo indo ao Olivaras. Como sabia que iriam demorar não os esperou. Não demorou muito e eles foram encontrar seus pais no Caldeirão Furado, e foram embora para casa bem mais felizes do que quando saíram dela.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Happy Birthday, Diego

Os dias correram depressa para Diego, desde a descoberta de que era um bruxo. Passaram tão rápido que ele nem percebeu que aquele era o dia de seu aniversário. Levantou de manhã, se lavou, vestiu uma roupa velha de ficar em casa, tomou seu café e subiu para o quarto novamente. Não estava em seus melhores dias, resolveu dormir a tarde inteira e colocar a cabeça no lugar. As aulas trouxas haviam terminado e ele em breve estaria ingressando na sua nova escola. A noite, o Sr. e a Sra. Blanc, que fingiram para o filho esquecer de seu aniversário, estavam muito empolgados com os preparativos da festa. Diego finalmente iria completar 11 anos e para eles nada poderia sair errado nesta festa. Não que as outras tenham dado errado, foram até muito boas, apesar, dos vizinhos comentarem que as decorações da Sra. Blanc eram muito estranhas.

A Sra. Blanc era uma mulher de estatura média, tinha os cabelos lisos de pontas cacheadas e loiros como fios de ouro, olhos azuis e pele muito branca, costumava ser muito magra, más andara engordando durante as férias de verão; Ela tinha muito gosto em preparar as festas de aniversário para seu filho, e achava que tinha muito jeito para a decoração. Estava naquele momento, pondo as últimas caçarolas para assar enquanto conversava com o marido:

Nícolas: Então - disse ele - Que tal esta noite?
Sirena: Ah! já está quase tudo pronto, só tenho uma dúvida, uso alguns Jack o lanterna, ou fadas mordentes para a iluminação?
Nícolas: Psiu! Por Merlin! Os Vizinhos não sabem, não se lembra da última vez?
Sirena: Tem razão me desculpe. Então o que acha de velas flutuantes? - Quando deu por si caiu na gargalhada.

O marido já ia responder, mas calou-se quando o filho entrou na cozinha trajando um jeans desbotado e uma blusa branca furada nos ombros, ele era muito bonito, no geral lembrava o pai, o nariz e a pele sem dúvida eram iguais aos dele, da mãe só puxara mesmo os cabelos dourados.

Diego: O que vocês estão fazendo?
Nícolas: Vem aqui, me dá um abraço. - Nícolas o puxou pelo braço e o abraçou apertadamente. Feliz aniversário filho!
Diego: Ah! Obrigado. É hoje né. Tinha me esquecido. Vocês vão dar uma festa!? - perguntou ele reparando na decoração.
Sirena: Não poderiamos deixar passar em branco. Vá se arrumar, os convidados não tardam a chegar.
Diego: Já chegou alguém mamãe?
Sirena: Ainda não querido.

Mal a Sra. Blanc terminara a frase, e eles ouviram a campainha tocar. Diego se apressou para o quarto, tinha que se trocar, e uma Sirena saltitante foi atender a porta, lá estavam os melhores amigos, do filho, Amanda Gentilini, uma garota pouco alta e muito magra, cabelos lisos e castanhos na altura dos ombros, e olhos cor de mel, como os de Diego. E Cassius Ambrósio um garoto também pouco alto, porém forte demais para sua idade, cabelos e olhos castanhos, pele muito alva, dando á mórbida impressão de um cadáver recém animado. Ás vezes, os amigos reparavam que seus cabelos mudavam de cor e nas vagas ocasiões, até os olhos ficavam mais escuros ou claros, mas apesar destes aspectos estranhos poucos perceptíveis, ele, no todo, era de uma beleza incomum, diferente, mas belo (isso talvez por sua descendencia Veela). Amanda tinha 11 anos e Cassius 12 e agora ambos estavam ali para comemorar com o amigo.

Diego não tardou a descer, trajava uma blusa preta apertada, uma calça jeans skini, um tênis branco e um boné também branco habitual. Ao descer as escadas que davam acesso ao segundo andar foi surpreendido pelos amigos que o envolveram em um abraço.

- FELIZ ANIVERSÁRIO DIH!!! - disseram eles em coro, lhe entregando presentes em seguida, embrulhados em papel pardo.
- Obrigado - disse ele enquanto guardava os presentes em uma cesta em forma de abóbora (decorada por sua mãe).

Eles decidiram ficar á porta para receber os convidados que logo começaram à chegar. Sua casa nunca estivera tão cheia de amigos e parentes, tinha acabado de receber seu primo Demétrio que o cumprimentara de forma muito estranha, dizendo que ele iria amar a nova escola, e que logo iria descobrir coisas... Como se ele já não tivesse descoberto o bastante. Foi quando avistaram Edgar Dursley se aproximar. Era um menino trouxa gordo e loirinho, convencido e mimado residente do número 18 na rua dos Alfeneiros. Vivia importunando Diego e seus amigos, e dizia que a casa em que ele morava era da sua família. O que não era mentira, entretanto os Blanc nunca atrasaram o aluguel. Ao se aproximar deles Edgar parabenizou Diego e lhe deu um presente dizendo:

- Espero que goste, mas vai gostar, é o mais caro que você vai ganhar é claro - disse ele olhando feio para Cassius, os dois nunca se deram bem, e agora fora a gota d'água para Cassius, que lhe deu um soco tão forte que Edgar tombou de costas no chão.

Ainda tremendo de raiva Cassius saiu andando pela rua, os garotos foram em seguida deixando para trás um Edgar que chorava e fazia cena. Os três amigos se sentaram na calçada tentando acalmar Cassius, e rindo-se de como as pernocas de Edgar foram parar lá no alto daqule jeito. Quando Cassius por fim se acalmou voltaram à festa e se divertiram muito naquela noite.

Mais tarde quando a festa acabou Diego levou a abóbora recheada de presentes para o quarto, e começou a abrir um a um, a curiosidade era maior que o sono. Amanda havia o presenteado com um livro pesado e com poucas ilustrações, de letras bem miúdas o que o dizia ter muito a ler, intitulado "Hogwarts, mais que uma história!" por Hermione Granger. Ao abrir o presente de Cassius Diego revirou os olhos e não pode conter o riso. Era uma bússola e um cartão que dizia: "Para meu amigo desorientado!". Não era segredo que Diego não tivesse senso de direção, mas uma bússola estava um tanto quanto ultrapassada pensou ele. Porém era um ornamento incrível, feita de prata incrustada com pedras lápis-lazúli. Foram vários presentes, e Diego gostou de todos, inclusive do de sua mãe, um tabuleiro de xadrez de bruxo que pertencera a seu avô "Gilbert Black". O último presente que abriu era o de seu pai, um anel de ouro. Diego pegou o anel e colocou no dedo, era uma anel lindo tinha uma pedra de rubi, nas laterais estava escrito algo em runas antigas e o garoto não pode ler o que dizia, de reflexo, Diego pensou ter visto um leão olhando para ele de dentro da pedra. Achou melhor ir dormir, o sono era tanto que começara a ver coisas. Naquela noite não escreveu em seu diário.