terça-feira, 29 de julho de 2008

E Daí?

Estava frio... Não, é claro, era verão, mas o Lago Negro estava gelado. A maioria dos alunos de Hogwarts se perguntaria “E daí?” Mas eles não iriam nem sonhar em menosprezar a temperatura de um lago se fosse a casa dos parentes, se um monstro resolvesse beber água lá (só Deus sabe o que essas criaturas fazem quando bebem água fria!) ou se seus pés estivessem lá dentro. Elinor era mais para o terceiro caso, ainda que não descartasse o segundo. A garota estava com uma parte dos pés submersos, os joelhos dobrados, as mãos estiradas para trás, e no seu colo havia um diário, uma pena e uma varinha, todos comprimidos pelas pernas e o diafragma, um par de meias e outro de sapatos e mais livros jogados ao seu lado. Nessas situações, Elinor geralmente tinha um sorriso estampado no rosto e os olhos fechados, mas agora, seu olhos estavam bem abertos e tinha uma expressão séria. Por que aqueles cinco queriam saber sobre o Unicórnio de Prata? E o que foi aquilo que ela viu quando segurou a mão de Diego? Uma visão, ela já havia estudado o suficiente para saber, mas... Ela simplesmente não podia acreditar... Agora seu interesse havia sido despertado... Ela apenas queria esclarecer dúvidas, mas agora... Bom, sem dúvida não havia com o que se preocupar. Ela não estava envolvida com essa lenda, não é? Aliás, não era uma lenda... Era real.
Eli suspirou. Bem, de qualquer maneira, aquilo não era problema dela. Mas ela estava curiosa sobre como aquelas pessoas sabiam sobre o Unicórnio de Prata, e por que estavam investigando. Ela se sentia instigada á... Não, ela não iria atrás deles... Não era do seu feitio procurar conversar com pessoas... Mas não podia deixar de admitir que estava curiosa...
E a visão? Monoceros não podia... Não aquilo não podia realmente ser real. Ou podia? Bem, mesmo se fosse, quais eram suas chances de achar o Unicórnio de Prata ou o Dragão de Rubi? Mesmo que rodasse toda a Hogwarts, haveria aproximadamente uma chance em três bilhões de achar um dos dois! E mesmo se os dois estivessem na sua frente... E daí? O que ela deveria fazer? De que importava aquela visão? Mesmo se o Unicórnio de Prata fosse o grifinório sentado na relva, um pouco mais adiante, o que diabos ela faria? Isso não tinha nada a ver com ela...
Elinor tirou o diário, a pena e a varinha do colo e os pés da água, enxugando os na grama. Calçou as meias e os sapatos, e se levantou. Respirou fundo, juntou os dedos das mãos e espichou os braços pra cima. Bem melhor...
Apanhou o material e saiu andando, assobiando.
Era hora de aproveitar o dia sem aula... enviar a carta que havia escrito na noite passada aos avôs, ler um pouco, terminar as lições, ir jantar, depois olhar estrelas na torre de astronomia, então dormir...
“É parece um bom cronograma...” Eli sussurrou sorrindo. “E se for verdade? E daí?”
Mas ela nunca menosprezaria a existência do Unicórnio de Prata se soubesse o que estava sendo tramado, bem lá, Em Hogwarts...

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Observação: A música que a Eli estava assobiando era Getu Mei Huu Ei, da Mika Arisaka.A propósito, vão ter que se acostumar com músicas, já que elas são a principal referência do que eu escrevo. Ah, e eu não tenho gosto exatamente “normais”, então a chance de vocês conheceram alguma das músicas, vai ser mínima ^-^

segunda-feira, 28 de julho de 2008

UMA ESTRANHA GAROTA

Após contar tudo o que havia descoberto aos amigos Diego parecia não saber o que fazer. Queria contar a Dumbledore, mas poderia ser perigoso, pessoas o vigiavam, saberiam que contou ao diretor. Pensou em mandar uma carta aos seus pais, mas e se a carta fosse interceptada.
-O que vamos fazer então? - Cassius andava de um lado para outro na biblioteca. - Ficar de braços cruzados? Pelo que entendi Luiza corre perigo. Seu espírito está longe daqui, talves numa outra dimensão.
-Ela deve estar no lugar onde está este tal unicórnio. - Disse David que examinava o mapa-do-maroto que ganhou de um tio. - O mais inesplicável é que Luiza está na ala-hospitalar, mas é como se ela nem estivesse em Hogwarts. O mapa não aponta sua p resença.
-Isso é mal... - Amanda estava apreensiva
-O pior é que temos que descobrir rápido o que está havendo ou vamos acabar como ela. - Desta vez foi Débora quem falou.
Diego que estava calado e sério, averiguando as prateleiras da seção reservada, ao qual A estagiária Kate Spencer lhe havia conseguido permissão para usar. Sem sucesso voltou aos amigos e disse num tom alto que fez com que todos que estavam presentes na biblioteca o olhassem com certo espanto.
-EU JÁ ME CANSEI DESTA HISTÓRIA DE UNICÓRNIO DE PRATA! JÁ ME CANSEI!
-Calma garoto, a pressão é sobre todos nós. Luiza também é nossa amiga e...
-Com licença! - Uma garota de longos cabelos lisos e negros, com olhos azuis escuros, e pele bastante pálida se aproximava dos garotos. - Acabei de ouvir seus gritos e não pude me conter... O que você sabe do unicórnio de prata?
Diego sentiu seu corpo gelar, tinha gritado alto de mais e acabou despertando a c uriosidade alheia sobre um tema sigiloso.
-Na verdade, não sei nada... e mesmo se soubesse... Desculpe não conheço você e não sei se posso confiar em alguém da sonserina.
-Ah, Claro! Você é um daqueles imbecis que generalizam os alunos pela casa na qual estão. Mas fique tranquilo, eu também não suporto a sonserina, e quanto a não me conhecer, isso é verdade, mas acho que vai mudar seus conceitos depois que eu lhe contar o porque de ter vindo até aqui.
-Duvido muito! - o garoto apressou-se em responder.
A Garoto que possuia lábios grossos e provocantes então se sentou na mesa onde os garotos estavam e se apresentou.
-Sou Elinor Night.
-A família Night não é a família bruxa, que teve a honra perdida? - perguntou Diego irônico demonstrando total desinteresse na garota.
-Assim como a família Black. - Ela respondeu e Diego corou.
-Como sabe?! - Ele perguntou incrédulo.
-Sei de muitas coisas! Agora me esc uta ou irei embora sem nada mais lhe dizer. Diego e os outros ficaram calados todos olhando para a estranha garota. - O que vou contar-lhes agora é um segredo meu e que confio a vocês mesmo sem conhcê-los, por isso é melhor que me escutem com atenção pois não irei repetir nada do que lhes contar. Recentemente descobri que posso falar com unicórnios, não perguntem como, e depois disso, conversei com vários dos que habitam a floresta proibida. Eles me contaram fantástics histórias sobre seus poderes, seus antepassados e os mitos existentes em sua crença. E o Unicórnio prateado é um deles.
-Um mito?-Cassius perguntou incrédulo.
-Isso mesmo, um mito! Diz a lenda que além da Terra, existe um outro mundo habitado: Monoceros. Este é um local mágico, de uma beleza única, onde vivem criaturas míticas e seres fascinantes; um mundo iluminado pelo sol de prata e pela lua rubi. Este planeta fora outrora governado pela Ordem Mágica, mas Um bruxo das tre vas chamado Aion, junto a sua guarda de Quimeras invadiram Monoceros e acabaram por destruir os dragões e os unicórnios numa invulgar e maléfica conjunção astral. Contudo, segundo uma profecia, um unicórnio e um dragão iriam aliar-se para vencer o império das Quimeras. Foi então feita uma busca para encontrar sobreviventes daquelas espécies e, por fim, o feiticeiro Uion irmão mais novo de Aion descobriu um unicórnio bebê, ao qual deu o nome Unicórnio de Prata, mais tarde a Irmã dos Bruxos Eion encontrou o dragão bebê ao qual chamou de Dragão de Rubi. Uion e Eion esconderam os bebês de seu perverso irmão, mas temendo o pior decidiram enviar o espírito dos dois bebés para a Terra, até se reunirem as condições propícias para enfrentar Aion. Aion descobriu a tarição dos irmãos e os matou. Segundo os Unicórnios o Dragão de Rubi e o Unicórnio de Prata só serão encontrados quando seu espírito voltar a Monoceros, para isso eles precisariam morrer n a terra.
-Monoceros... Ei, Monoceros é o nome da constelação de Unicórnio! Li isso em um livro.
-Para muitos uma constelação, para os unicórnios um planeta. Bom era isso, espero ter ajudado. - A garota se levantou e se virou rumo a saída da biblioteca.
Diego se levantou e segurou a garota pelo ombro.
-Espere! - Ela se virou. Diego lhe estendeu a mão. - O que mais você sabe sobre este unicórnio?
-Os Unicórnios me disseram que a pessoa com o espírito de unicórnio ao voltar a Monoceros se liberta do espirito que a acompanha e este assume sua real identidade, e se torna o rei dos unicórnios, do qual o sangue é capaz de tornar o ser que o beber imortal e poderoso.
Ela pegou na mão do garoto com um sorizo nos groços lábios. Ao se tocarem os dois tiveram uma estranha visão e se soltaram rapidamente. A garota saiu da biblioteca e Diego Voltou a falar com os amigos.

domingo, 27 de julho de 2008

A CORUJA DOS MALFOY

Diego estava sentado na biblioteca lendo um livro de Trato das Criaturas Mágicas que Kate Spencer o havia recomendado. Lia atentamente cada página do livro até encontrar o que realmente lhe interessava.

Unicórnios

O garoto concertou a postura na cadeira, se inclinou mais para o livro e continuou a leitura.

Na Astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação também chamada Monoceros.
No trato das criaturas mágicas este ser é uma das mais fantásticas criaturas, tem a forma de um cavalo, que quando bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. São seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.


Cessou a leitura e pois se a pensar...
-...quando bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro... Não, quem me envia aquelas cartas não quer um unicórnio adolescente... seria muito fácil conseguir um. Tenho certeza de que não encontrei o que procuro.

Retornou a atenção ao Livro...
O sangue do unicórnio tem poder curativo, quem o bebe, mesmo que esteja definhando consegue repor suas energias. Contudo, a pessoa que bebe o sangue deste animal, vive uma vida amaldiçoada, pois matou um ser puro.

“O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caçá-lo.”


E leu até o final, mas nada encontrou sobre o unicórnio de prata. Estava cansado, com dor de cabeça e preocupado com Luiza, fechou o livro e foi até a Ala hospitalar saber notícias da amiga.

No caminho uma coruja passou por ele deixando cair uma carta em suas mãos. Draco que estava próximo do local reconheceu a coruja e exclamou:

-Ei Blanc, o que a coruja da minha família trouxa para você!

-Não é da sua conta priminho. - e Diego saiu em disparada procurando um lugar seguro para ler a carta.

Achei que você fosse mais esperto! Como vi que não, vou levar você e seus amigos ao encontro de Luiza, no lugar onde não posso estar. Levarei vocês até o Unicórnio de Prata, você só terá que trazê-lo até mim. Se falhar... Sofrerá as consequências!
N.B.


Ao terminar de ler, ele finalmente descobriu quem lhe mandava as cartas, Narcisa Malfoy, sua tia. Só que para confundí-lo ela assinava com a sigla do seu nome de Solteira "Narcisa Black". Ele precisava contar a seus amigos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O COMA

-Como pode, duas gêmeas em casas diferentes, sendo rivais na escola?- dizia Diego a Pavarti em seu dormitório. A garota era Gêmea de Padma que havia sido mandada para a Corvinal.

-O chapéu seletor deve estar maluco, devia ter colocado as duas na mesm... - Começou Débora mas foi interrompida por alguem que gritava por pedidos de socorro.

Todos saíram correndo do dormitório para ver o quem estava gritando assim desesperadamente.

-SOCORROOOOO, SORROCOOOOO, ME AJUDEM, SOCORROOOOOO!!!!

-Está vindo do dormitório das garotas. - Disse Pavarti

-Quem está gritando Hermione - disse Diego ao ver Hermione saindo correndo de seu dormitório e indo em direção a porta.

-Vou chamar madame Pomfrey, Luiza não para de gritar dormindo.-Disse Hermione quase engolindo as palavras.

-Mas...-gritou Diego, mas Hermione já tinha saído

Todos já tinham entrado no dormitório, Luiza estava gritando falando que Serpentes iam pegá-la.

-SOCORROOOOO, ELAS VÃO ME PEGAR, ELAS VOLTARAM, SOCORROOOO, QUIMERAS, QUIMERAS VÃO ME PEGAR, NÃO DEIXA DIEGO, ELIIIIIIII POR FAVOR, NÃO DEIXA...

Ouvindo isso todos deram um passo para trás, menos Diego que ficou ouvindo atenciosamente o que ela dizia.

-Dá licença e se afastem, Madame Pomfrey precisa ver como está o estado dela-gritou Hermione quando chegou.

Mas Diego não se mexeu nem um centímetro. Ela chamou por ele, e po Eli... mas quem era essa?

-Sai da frente Diego, Madame Ponfrey vai examiná-la - falou Débora puxando o garoto

A garota começava a se acalmar. Madame Pomfrey terminou de examina-la.

-Ela acaba de entrar em coma. Vou levá-la para a Ala hospitalar. Agora já podem ir todos para seus dormitórios e dormir.

-Mas Madam...-disse Débora

-Nada de mas, vá dormir.

-Mas madame Pomfrey não seria melhor eu...

-Já disse, vá dormir, agora só nos resta esperar que ela recobre os sentidos.

terça-feira, 22 de julho de 2008

PACTO DE AMIZADE

Diego enviou uma resposta da carta para de Kate Spencer, revelando seu nome e pedindo ela conselhos sobre o que fazer com seus amigos que sismavam em ficar brigados. Pediu a Shamhat, sua coruja que entregasse também um bilhete para cada um dos seus amigos onde ele marcava um encontro com todos na biblioteca em meia hora.

Débora foi a primeira a chegar, antes mesmo de Diego que ao entrar na biblioteca, viu que a garota estava triste e quieta.

-O que há Deeh, porque está triste?-perguntou Diego preocupado.

-Me deixe em paz!! - disse ela sem pensar - Oh! Desculpe Didico, pensei que fosse o Cassius me provocando de novo. Eu só estou com um pouco de dor de cabeça, não é nada, depois passa.

Após alguns minutos, Amanda entrou agarrada num braço de David e em seu outro braço estava Luiza.

-Olá Blanc! - disse o garoto com sua voz insolente, Diego não fora nem um pouco com a cara do garoto - As garotas falam bastante de você! Oh, desculpe Deeh não te vi, como vai? - disse ele mais que gentil.

-Olá CaBeLu - disse ela ao garoto abraçando Diego inesperadamente, como se quisesse se proteger de algo.

Diego logo entendeu o porque do abraço quando viu que Cassius se aproximava batendo o pé.

Quando todos se sentaram, Diego olhou sério para cada um deles, que também tinham uma expressão séria. Estavam todos calados e olhando para o garoto.

-Estou preocupado com duas coisas! - disse Diego impaciente

-Qual é a 1ª? - disse Cassius ancioso

-Em 1º lugar estou preocupado com estas cartas, olhem! - Diego mostrou as carta e Amanda Gentilini soltou uma palavra sem perceber

-Voldemort!

Luiza tampou a boca de medo e falou:

-Será? Acho que não, ele não ia ameaçar por carta, eu acho! E porque ele faria isso com a gente? Não tem explicação.

-Mas o que é o unicórnio de prata, você sabe Diego? - perguntou Débora

-Não, era o que eu gostaria de saber, pesquisei incansavelmente, e foi numa destas buscas que conheci você, se lembra Amanda?

-Sim, claro. Eu estava procurando alguns livros que falavam sobre minha casa e a gente acabou se trombando... Sabia que seiamos amigos, mas você estava estranho. Agora entendo porque.

-E o que descobriu em suas pesquisas? - perguntou David

-Nada! - Diego passou a mão na testa - Só ouvi em falar em unicórnio de bronze, está na sala dos troféus na escola, achei no exemplar de Hogwarts uma História. Ah, já ia me esquecendo, a pessoa também me mandou um embrulho com 3 corujas mortas, cada uma com uma coleira com o nome do Cassius, da Luiza e...

-Fale Diego! - disse Débora impaciente vendo Cassius com a mão na boca novamente.

-O 3º era... O seu Débora

-E-e-eu???????

-É, quase desmaiei quando li isso. Vamos mudar de assunto, não estou me sentindo bem falando nisso. Foi por isso que me afastei dos três... A pessoa sabe quem são as pessoas que eu mais gosto nesta escola.

-Certo e qual é a 2ª coisa?-perguntou Amanda

-São Vocês. Estão muito diferentes. Débora, você vem evitando o Cassius a muito e ele nada te fez. E você Cassius... Esqueceu dos seus amigos? Luiza você também mudou muito, a garota séria que eu conheci agora parece meio idiota. E Amanda, nos conhecemos a pouco tempo, mas eu te chamei aqui porque você também está aparecendo nos meus sonhos, você e o David.

Todos abaixaram as cabeças e David foi o primeiro a falar depois daquele morbito silêncio.

-Isso anda muito estranho, eu também ando tendo sonhos esquisitos desde que cheguei em Hogwarts. E vocês todos sempre estão neles.

-É eu também... - disse Amanda.

Novamente o silêncio reinou. Luiza olhou fundo nos olhos de Diego e o garooto percebeu que aquilo queria dizer que ela voltaria a ser a menina que sempre foi. Débora começou a chorar e pulou nos braços de Cassius pedindo desculpas. O garoto meio sem saber o que fazer, apenas disse que ele é quem devia desculpas a todos.

-Parece que todos temos um pouco de culpa nisso. - começou Diego. - Mas é melhor nos acertarmos de uma vez e vencer juntos esta batalha.

E ali foi selado um paquito de amizade entre aqueles jovens que nem cartas nem pesadelos e nem mesmo aquele-que-não-deve-ser-nomeado conseguiria quebrar.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

DECISÕES

Quando Diego finalmente acordou, Madame Pomfrey o saudou com um breve sorrizo e o entregou seu diário e uma carta, deixada pela professora estagiária, que não pode ficar mais tempo com ele.

- Você já está bem melhor. Teve uma recuperação rápida, acho que já pode ir, estava somente esperando o Sr acordar para dizer-lhe. E a propósito, não ande desagasalhado por aí garoto. - recomendou Madame Pomfrey.

Diego a agradesceu por ter cuidado dele e rumou para o salão comunal da Grifinória onde se deitou frente a lareira e leu a carta de Kate Spencer.

Querido Sr Blanc

Pesso desculpas por não ter podido esperar você acordar, mas vida de estagiária não é nada fácil, acredite!
Fiquei muito comovida com sua História, é muito estranho tudo isso que anda acontecendo com você.
Nessas cituações é preciso muita cautela, pois parece que esta pessoa que tem lhe mandado estas cartas e feito você e seus amigos terem esses pesadelos é uma pessoa do mal.
Não sei nada sobre esse tal unicórnio prateado para te ajudar, mas tenha certeza que vou procurar o máximo de informações possível sobre o assunto.
E pode deixar, não vou falar nada para Dumbledore, nem para qualquer outro bruxo.
Tenha cuidado, e sempre que precisar de alguem para conversar pode me procurar. Estarei sempre contigo!
Espero que volte a ser o garoto que sempre foi e enfrente isso de frente. Tenho certeza que se afastar dos seu amigos não é a melhor escolha.

Abraços

A quase professora Kate Spencer

P.S.: Ainda não sei seu 1º nome.


Diego dobrou a carta e colocou dentro do seu diário. Aquela carta o confortara de algum modo e ele decidira que iria contar tudo para seus amigos, queria eles junto dele naquele momento e não distantes, pois era isso que a pessoa causadora disso tudo queria, e isso ele não ia permitir. E queria contar tudo para eles, marcou com cada um de se verem no corujal naquela mesma tarde.

O que foi uma péssima idéia, pois seus amigos muito tinham mudado e aquela reunião no corujal saiu do controle. Cassius teve uma briga feia com Débora, esta se machucou e foi para a Ala hospitalar, Luiza e Amanda haviam ficado muito amigas e só falavam num tal David que as duas achavam um gato. Tudo deu errado e eles sairam do corujal ainda sem se falar. só Diego ficou pois percebeu que havia uma carta no chão e uma coruja estava lhe puxando a calça com o bico, percebeu que era a mesma coruja que havia lhe entregado a outra carta, mas agora não havia um embrulho, só um pergaminho enrolado ao máximo e amarrado com uma fita vermelha fogo com a frase: "Lembre-se das corujas", abrindo o pergaminho viu em letras vermelhas as palavras: "Quero o únicornio de prata!"

Mas Diego não sabia o que era o unicórnio de prata, só sabia que alguém maligno queria-o. Agora mais do que nunca ele precisava de seus amigos, e estava decidido a resolver aquela cituação.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Fúria Flamejante

Cassius havia percebendo que desde alguns dias, os seus amigos andavam evitando o garoto. Deeh havia se tornado mais agressiva e emotiva, Diego o evitava sempre que o via, depois do incidente do diário, e Luíza andava nervosa com todos, e agora só andava com alguns garotos da Lufa-Lufa.

Uma ou duas vezes, Cassius tivera a certeza de ver Diego chorando pelos cantos, mas sempre que o amigo aproximava, fingia que não via. O garoto parecia abatido, como se não dormisse á semanas; E foi justamente isso que Cassius pensou no começo; Mas depois percebeu que era mais do que isso, para apagar seu precioso diário, tinha que ser mais.

Como o garoto sempre foi ousado, resolveu investigar o motivo do stress de todos; Ficou até a pensar se ele mesmo estava assim. Cho estava cada vez mais distante, não que deixasse de procurar Cassius de vez em quando, mas desde o dia em que treinaram quadribol juntos, as suas conversas se diminuiram em pequenos "Ois" e "Até Mais".

As coisas haviam mudado muito com a chegada dos garotos em Hogwarts, principalmente Harry Potter, que virara o assunto da escola. Ms, Cassius não fora esquecido, pos seus cabelos estavam cada vez mais azulados, esverdeados, e de outras cores possíveis.

Quando Cassius já deixava as tentativas de lado, encontrou-se por acaso no corujal com Diego, Débora, Luiza, e uma menina da Lufa-Lufa, cujo nome parecia ser Amanda Gentilini. Antes dos garotos perceberem sua presença, com rapidez, Cassius fechou a porta e selou-a com um feitiço para que ninguém os pertubasse.

A primeira á apresentar surpresa foi Deeh, que com uma cara espantada exclamou em alto e bom tom:

_Ei! O quê você está fazendo aqui? Ninguém te chamou pra nada!

_Calma Débora... - Tentou apaziguar Amanda - Não é assim que as coisas se resolvem.

_Calma que nada! Esse garoto não tem mais nada a ver com a gente! Abra essa porta agora Gray!

_Gray? Débora... Você nunca me chamou assim... Eu só saio daqui enquanto vocês falarem realmente o que está acontecendo.

Para a surpresa de Cassius, Luiza se levantou e ficou ao seu lado, com o rosto já habitual de raiva.

_Eu concordo com o Cassius! Eu já não agüento mais! Vocês não são mais como eram. O Diego vive por aí chorando, a Débora está cada vez mais arrogante, e é só falar no Cassius que ela explode. E você também, Cassius... o que aconteceu? Você não anda mais com a gente... Parece ter vergonha dos seus amigos!

Aquilo foi um choque para Cassius. Não sabia reconhecer que estava errado nem por um minuto, mas as palavras de Luiza o fizeram ficar tão envergonhado que pode sentir seu cabelo ficar rosado. Depois do que pareceram seu meia hora, Cassius engoliu seu orgulho em seco e resolveu falar com toda a dignidade de um Ravenclaw.

_Tem razão Luiza, eu me deixei levar pelos meus outros amigos, e por um momento esqueci de vocês. Mas eu me arrependi, e quando tentei voltar á companhia de vocês, vocês só me ignoraram. Dih... o que aconteceu com a nossa amizade? Por que você está me evitando tanto?

_Não é tão simples assim Cassius, tem mais coisas envolvidas, eu não quero ficar longe de vocês, eu simplesmente preciso... é para o nosso bem... para o bem de todos.

Quando as primeiras lágrimas começaram á cair do rosto de Diego, Débora resolveu se levantar e ir ao encontro de Cassius.

_Viu o que você fez, seu prepotente, inútil e idiota. Wingardium Leviosa!

A menina com cabelos de chiclete lançou com toda a sua força um castiçal de cobre na mira da cabeça do garoto.

_Protego! - Uma redoma mágica se formou entre Débora e Cassius, bloqueando qualquer feitiço ou agressão. O castiçal caiu aos pés de Deeh que o consertou num alto Reparo. - Débora, controle-se!

Um pequeno porém profundo corte marcava-se no pé descalço de Débora. Um corte que fora causado pelo castiçal em sua queda.

_Olha o que você fez! Seu... seu... Bisbilhoscópio Ambulante! Não pode acontecer alguma coisa que o cabelinho já muda de cor!

_Débora, para!

_O quê? Não gosta da verdade? Pois a verdade é que você é um descendente de assassino! Isso sim!

_Débora, você está passando dos limites!

_O que você vai fazer? Me matar como fez seu bisavô?

_CHEGA GAROTA!

Ao dizer isso, os cabelos, os olhos e até as feições se mudaram numa diabólica semelhança ás trevas. Seu cabelo e olhos estavam flamejantes, e sua expressão, malígna. Passando isso, para o espanto de Débora, a expressão de Cassius ficou serena, e pálida, junto com os cabelos que agora estavam brancos como os olhos. Uma lágrima solitária desceu pela pele alva de Cassius, que não pensou em mais nada e saiu correndo para fora da sala, tirando o feitiço que havia colocado num mero sussurro.

Estava desolado, havia tido sua primeira transformação completa. Agora sim, poderia afrirmar que era um metamorfomago.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

KATE SPENCER

Era noite e Diego caminhava solitário fora do castelo, o frio do inverno congelavá-lhe os ossos, mas ele não ligava. Andava sem rumo, com seu diário sempre apertado contra o peito e uma lágrima descendo por seu rosto. Passou pela cabana de Hagrid, e por sorte não fora visto pelo gigante, estava prestes a entrar na floresta proibida quando suas pernas já não suportavam mais o peso do seu corpo e ele caiu ajoelhado e chorando aos soluços.

- Ei garoto o que foi? - Uma voz doce e suave se dirigia a ele.

Diego olhou para a dona da voz, com certeza era uma professora de Hogwarts, Olhos bastante azuis, cabelos ruivos e curtos, uma pele muito branca, usava um salto alto. Era linda, mas ele não a conhecia.

- Quem é ... Você? - Foi a única coisa que conseguiu perguntar antes de cair violentamente no chão e desmaiar.

Quando recobrou os sentidos estava deitado em uma cama quente e confortável na ala-hospitalar, seu diário estava posto sobre uma mesinha ao lado e sentada na beira da cama estava a mulher que o encontou na noite passada.

- Ah! Que bom que acordou jovem rapaz... Fiquei muito preocupada com você. Não saí do seu lado. E a propósito, respondendo sua pergunta de ontem, sou Kate Spencer, estagiária da professora de Estudo dos trouxas. E Você como se chama?

- Blanc. -respondeu o garoto sem dizer seu primeiro nome.

- Muito bem Sr Blanc, quer me dizer o motivo de estar perambulando fora do castelo à noite, nevando e o Sr sem agasalho? Pegou um tremendo resfriado. Terá que ficar aqui na ala-hospitalar hoje em observação segundo Madame Pomfrey.

- Eu estava caminhando apenas.

- Não, não estava. Vi lágrimas em seus olhos, olhe para mim. - Diego olhou fundo nos olhos azuis da professora e estranhamente se sentiu vivo. - Me diga a verdade. Sou sua amiga a partir deste momento.

Diego desviou o olhar, não queria contar nada a ninguém, mas sentia que podia confiar na professora, e foi aí que desabafou. contou desde os sonhos até as corujas e confessou ter medo.

Professora Spencer o ouviu com atenção e nada disse. apenas o abraçou firme. Diego retribuiu o abraço e se sentiu abraçado por sua própria mãe, e adormeceu no ombro da professora.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

AS 3 CORUJAS MORTAS

Diego estava se saindo muito bem nas aulas e tinha conseguido muitos pontos para a Grifinória. Teve um grande desempenho na aula de voô e se não fosse do 1º ano, Olivio Wood, o goleiro da Grifinória disse que ele já poderia se considerar do time.

Nas 2 primeiras semanas de inverno Diego ia para a biblioteca sempre, onde treinava feitiços com Hermione, ronny e Harry. Mas não estava contente com isso, a cada dia que se passava pensava mais nas cartas e sonhos estranhos, que nos últimos dias eram freqüentes.

Estava deitado em sua cama olhando para a janela e pensando em seu pai, foi quando recebeu um pacote enviado por uma coruja desconhecida, pensou "Mais Outra!"

Mas quando abriu teve uma surpresa, havia três corujas mortas dentro do pacote com uma coleira cada uma. Diego se aproximou para ler e viu que em uma estava escrito em letras pretas e apagadas o nome Luiza Dumbledore, quando o garoto leu isso deu um pulo para trás, a segunda vinha com um nome em letras marrons e apagadas também e estava escrito Débora summer e a terceira em vinho apagado estava Cassius Ravenclaw, Diego quase desmaiou quando viu o nome dos seus amigos naquelas corujas.

Junto com as corujas veio um bilhete escrito na mesma caligrafia das cartas que ele andava recebendo

Me traga o unicórnio de prata até o fim do inverno, entro em contato em breve.
PS: Antes de fazer qualquer coisa lembre-se sempre das corujas mortas com as coleiras no pescoço, desta vez foram corujas, mas da próxima...

N.B.


Depois de receber o bilhete, Diego estava pensando em pular da janela de tristeza, aquelas malditas cartas haviam ido longe de mais. Primeiro não diziam coisa com coisa, agora aquelas corujas como se fosse uma ameaça, imagine perder as pessoas mais queridas da sua vida. E quem quer que seja que estivesse fazendo isso assinava N.B. e ele agora tinha certeza de que não podia ser seu pai.

Naquela semana, Hermione estranhara a atittude de Diego, que já não conseguia executar os feitiços como antes e tinha se afastado de seus amigos. Ás vezes pegava o garoto falando sozinho e percebia que o garoto apresentava olheiras como se não dormisse á séculos. Diego frequentava agora a biblioteca com maior frequencia e sempre procurava livros que falavam sobre unicórnios.

E Diego estava se sentindo muito só, aos poucos entrava em depressão, não sabia como agir, corria ao ver corujas vindo em sua direção, e a muito não ganhava mais pontos para a Grifinória. Não falava com ninguém, a única coisa que não largava era seu Diário onde escrevia frenéticamente.

Cassius não compreendia o amigo, e não sabia o que se passava com ele, estava bastante preocupado pois também continuava tendo sonhos estranhos e acahava que isso era o que abalava Diego. Procurou o amigo e o encontrou numa sala vazia do segundo andar, onde em lágrimas ele escrevia em seu diário. Cassius também trazia o seu em mãos.

- Posso me sentar aqui com você? - perguntou mas não obteve resposta e se sentou ao lado do amigo. - Diego sou seu amigo, pode me falar o que está acontecendo. - Diego parecia não o escutar. - Olha, se não quer me falar proponho uma coisa... como nós dois temos diário, vamos trocar os nossos por um instante e cada uma ler o que o outro escreveu. O que acha?

Diego se levantou e fez mensão de sair da sala, mas se deteve. Fechou a porta e estendeu o Diário para o amigo, que em troca lhe entregou o seu. Voltou a sentar ao seu lado e começou a ler o Diário de Cassius onde ele falava dos sonhos que andava tendo e da preocupação com Diego. Cassius abriu em uma parte do diário de Diego e a única coisa que pode ler foi Luiza Dumbledore em letras pretas e apagadas, virou a folha e nesta em letras marrons e apagadas também estava escrito Débora summer e a terceira página que leu rabiscada em vinho apagado estava seu nome Cassius Ravenclaw, e o restante das páginas nada tinha. Diego havia apagado seu diário.

Diego pegou o diário das mãos do amigo, enchugou as lágrimas e jogou o diário do garoto de volta para ele, saindo em disparada da sala.

sábado, 12 de julho de 2008

Angústias de uma lufa-lufana

Na manhã seguinte,Amanda,Luan,Rodrigo e David estavam no Salão Principal tomando café.Amanda e recebera uma carta de seus pais parabenizando-a por estar na Lufa-Lufa e desenjando-lhe um bom ano letivo.Os estudantes das outras Casas conversavam muito e o tom era de animação e ansiedade pelo primeiro dia de aula.Rodrigo correu os olhos pela mesa da Lufa-Lufa.

-Ei,Amanda...onde está aquela garota com quem você conversava ontem?

-Ah...-Amanda não responde imediatamente.A garota recordou os acontecimentos daquela manhã no dormitório...

# -Moira?-perguntou,ouvindo ruídos no quarto. -Shh...pode dormir.-diz Moira,aproximando-se da cama dela.

-Moira,o que...-Amanda abre os olhos e vê a garota já vestida,do mesmo modo que na noite de Seleção,onde chocara todos os presentes por estar com roupas masculinas.

-Talvez não devesse ficar...talvez...aqui não seja meu lugar.-diz Moira,baixinho.

-Não diga isso,se você está aqui é porque...

-Não me venha com a conversa fiada de que é porque mereço,é porque tenho lugar no mundo!-diz Moira,irritada.Amanda não diz nada,fita a garota,espantada.

-Não,mas ofereço a você minha amizade para ajudá-la a superar o que quer que aconteça.-diz,sentando-se na cama.Moira coça a cabeça,baixa os olhos.

-Olha,valeu,mas...-dá de ombros.-Vou dar uma volta pelos jardins,nos vemos depois.-diz,saindo do dormitório.# -Amanda!-chamou Rodrigo,dando uma batida de leve na cabeça dela.

-Ah...ela falou que ia dar uma volta...-diz Amanda,sem olhar para o primo.

-Sei...voltas...-diz o monitor,sarcasticamente.Luan tenta se conter para não rir.

-De qualquer forma,temos aula agora,não creio que poderei procurá-la...-diz Amanda,preocupada.

-Você se preocupa com aquela aberração?-pergunta Luan em voz alta,fazendo vários alunos da Lufa-Lufa olharem feio para ele.

-Aberração é você,seu animal!-grita uma garota da Lufa-Lufa,que Amanda reconheceu como Suzana Bones.

-Chega!Luan,nunca mais repita uma coisa dessas...Não,não me interessa!Não é certo!-Rodrigo repreende o primo,que fica extremamente sem graça.Amanda suspira,Luan sempre falava o que ia em sua cabeça e isso podia acarretar sérios problemas para ele.

Após o café,Amanda encontra Jennifer Schetter no corredor. -Bom dia!-diz a garota,sorrindo ao vê-los.Luan e David acenam com a cabeça.

-Bom dia,Jennifer!Ansiosa?-pergunta Amanda,sorrindo.

-Um pouco.Ei...-Jennifer olha por trás dos colegas.-Aquela menina...Moira...onde ela está?Não veio com vocês?

-Jennifer,é um pouco...

-Estranho.-diz Luan,sério.

-Complicado.-diz David,colocando as mãos no bolso.

-Ela não deseja ver ninguém...hoje de manhã...-Amanda ia começar a falar,quando foi interrompida por um grupo de grifinórios que passava.

-Oi,Gentilini!-Diego cumprimenta a garota com um abraço,um leve sorriso no rosto.

-Ah,Diego!Oi!-diz Amanda,retribuindo o abraço.

-Oi,Amanda.Sou Luiza Dumbledore.-diz uma garota de olhos incrivelmente verdes,apresentando-se ao trio lufa-lufano.

-Débora Summer.-diz a outra garota,que possuía cabelos curtos.Após os cumprimentos e alguns minutos de conversa,o trio de grifinórios se afastou indo em direção às masmorras.

-Vamos indo...-diz Jennifer,seguindo com os lufa-lufanos em direção à sala de Feitiços.Um grupo de alunos da Corvinal já estava na sala,os da Lufa-Lufa chegavam ainda...

-Moira...-Amanda vê a garota sentada em uma mesa afastada e se aproximou.Jennifer sentou do outro lado de Moira,Luan ao lado de Amanda(para desgosto de David,que teve que se contentar em sentar-se à frente da garota).

-Decidiu não matar a aula?-perguntou Amanda,sorrindo.

-Pois é...-Moira acena com a cabeça,sorrindo.Jennifer cutuca a garota de leve e ambas começam a conversar.

Minutos depois,Flitwick chega e inicia a aula,começando com uma introdução teórica sobre os vários tipos de feitiços existentes,a maneira correta de se manejar uma varinha e os cuidados que se devia ter com a mesma. Depois,treinou com os alunos movimentos simples e ensinou-os o feitiço de levitação.

Logo,a sala encheu-se de sussurros de "Wingardium Leviosa!",mas ninguém conseguia fazer as penas que estavam na carteira levitarem...

-Wingardium Leviosa!-ordenou Moira,movimentando a varinha rápido demais.Jennifer segurou a mão dela.

-Calma,calma...mais devagar...-diz Jennifer,movimentando a mão da colega de leve.

-Wingardium Leviosa!-ordena novamente,e a pena flutua vários metros acima das cabeças delas.Moira sorri,olhando para Jennifer,que devolve o sorriso.

-Muito bem,senhorita Swenney!5 pontos para a Lufa-Lufa!-diz o professor,batendo palmas.Empolgados pelo sucesso de Moira,logo havia muitas penas flutuando pela sala e o professor distribuiu pontos para Corvinal e Lufa-Lufa.

-Excelente,senhorita Gentilini!10 pontos para a Lufa-Lufa!-diz,quando Amanda faz a pena flutuar até a mesa do professor. A aula terminou e o grupo de amigos reuniu-se nos jardins de Hogwarts.Comentavam animados a primeira aula.

-Amanhã teremos nossa primeira aula de vôo...estou ansiosa!-diz Jennifer,recostando-se em uma árvore.David sentara-se ao lado de Amanda,ele e Luan pareciam disputar a atenção da garota.Moira afastara-se do grupo e fitava o lago,pensativa.Jennifer se levanta e vai até ela. -Ah,Jennifer...olha,realmente valeu por...

-Shh...-diz Jennifer,aproximando-se dela,fazendo-a se calar.

-Não precisa agradecer.Estou ao seu lado.-diz,abraçando-a.Moira retribui o abraço.

-Todos nós.-completa Amanda,que se aproximara junto com Luan e David. O grupo de amigos retorna para o castelo,Jennifer se despede deles na grande escadaria e os lufa-lufanos dirigem-se para o Salão Comunal.

Amanda nota que Moira está um pouco mais tranquila,mas sabia que as angústias da lufa-lufana não iriam desaparecer de uma hora para outra...Mas ao menos,agora,ela sabia que não estava sozinha...No ambiente acolhedor do salão comunal da Lufa-Lufa,Moira sentia-se bem...

Afinal,com tanta amizade e compreensão,quem não se sentiria?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

LEMBRANÇAS DE UMA GUERRA

Débora não dormiu bem aquela noite. Estava muito confusa. Preferiu não conversar com Luiza. Na verdade não queria conversar com ela. Ficaria imaginando porque sentira ciúmes de Cassius. E o que a estava deixando pior: Ela acreditava que o garoto olhava para Luiza de uma forma diferente. Com esses pensamentos adormeceu e sonhou com portas e corredores mal iluminados. Mas, ao acordar, não se lembrou desses sonhos estranhos. A garota havia chego a conclusão que não conversaria nada com Luiza sobre o ocorrido. Ela não sabia dizer porque, mas apesar de estar um pouco confusa com seus sentimentos, havia uma voz em sua mente que a falava que não era algo de tão ruim se apaixonar por um amigo. Pois, apesar de sentir que ele não era um simples bruxo que a pouco conhecia, apesar de ser mais velho, ele se tornara, sem dúvida, um grande amigo.

Mais tarde ela chegou para a aula de História da magia sentindo o mesmo tédio e desânimo que sempre sentia ao ver a figura do professor fantasma passando por entre as carteiras e o vozerio entusiasmado dos colegas e sentou-se junto de Diego numa cadeira encostada à parede, pois nesse dia a sala toda estava vazia, exceto por um enorme baú perto da janela, onde o professor estava flutuando em cima, lendo distraídamente “O Pasquim”. Ele sorriu ao ver os alunos, parecia mais animado do que ela já o vira.

- Boa tarde classe. Coloquem suas mochilas no fundo da classe e quero todos fazendo um semi-circulo bem em frente, varinhas em punho! – e assim que todos os alunos tomaram suas posições, curiosos, ele desceu de cima do baú, num gesto rápido que arrancou gritinhos das garotas. – Pois bem, hoje presenciaremos um marco histórico! A Revolta dos Trolls, sim... Graças ao nosso alvíssimo diretor que me conseguiu uma lembrança de um antigo bruxo amigo seu Nicolau Flamel que não só viveu na é poca da guerra como também participou dela na luta contra esses terríveis seres.

Alguns alunos reprimiram comentários de desagrado ao ouvir falar na guerra dos trolls, já que sempre o professor falava no mesmo assunto, mas continuaram, assim como toda a classe, fascinados com a idéia de vivenciar aquela guerra, inclusive (e mesmo contra a sua vontade) Débora.

- Mesmo que muito deles tenham sido eliminados na grande guerra, os trolls ainda estão por aí, habitando lugares escuros e imundos, se alimentando de musgos e restos de animais. - O Baú se abriu magicamente onde se via uma grande bacia entalhada, e ao seu lado, um frasquinho de cristal.

- Uma penseira? – nunca havia visto uma ao vivo, embora já as conhecesse dos livros.

- Muito bem srta Summers, foi a primeira a reconhecer nosso objeto de estudo. Uma penseira. E esta é a memória de Nicolau Flamel - o professor explicou, retirando o frasquinho de cristal do baú e despejando o conteúdo do frasquinho na bacia. Mexeu-o com a varinha como se fosse uma poção cozinhando num caldeirão raso. Quando achou que estava tudo bem mexido o suficiente, voltou-se aos alunos. - Bem, agora todos com varinha em punho, a apontem para a penseira e repitam em alto e bom som Teleportus! Isso fará com que o efeito da penseira atinja seu maior nível e que a lembrança possa comportar todos nós. Todos estão prontos? - perguntou o professor aos alunos que acentiram que sim. - Pois bem, então no três. Um... dois... três!

- TELEPORTUS! todos disseram e quando se deram conta já não estavam mais na sala de aula.

Diego olhou em volta. Encontravam-se em um vilarejo desconhecido. Uma casa em ruínas dominava a paisagem. Parecia ter sido destruída recentemente, porque as paredes ainda sofriam pequenos desmoronamentos aqui e ali.

De dentro dela Nicolau Flamel, já com uma aparência bastante velha saia trazendo em uma de suas mãos uma pedra vermelha como o sangue e em outra um frasco com uma bebida tão vermelha quanto a pedra. Ele tomou o liquido em goladas e magicamente se recompôs. Sua aparência agora era mais jovial, e Diego jurava ter visto alguns fios brancos lhe sumirem na cabeça.

OS TROLLS ESTÃO VINDO!!!

Uma multidão de bruxos corria na direção onde estavam os garotos e Flamel, todos muito desesperados, lançando feitiços para traz a fim de afastar o que lhes seguiam. Foi aí que Luiza avistou uma figura horripilante, que não vinha só... Os trolls espumavam pela boca e estavam sedentos por sangue bruxo.

- O que houve? - Perguntou Flamel a um dos bruxos que também corria em sua direção.
- Os trolls perderam controle! Estão nos atacando!
- Soube que alguns bruxos invadiram as colinas onde os trolls habitam, deve ser por isso a fúria. - Disse Nicolau se colocando a correr também.
- A história é outra meu amigo! Alguém encontrou uma tal pedra filosofal que era guardada por eles. E ao que tudo indica foi um bruxo. por isso essa revolta.

Nicolau guardou a pedra vermelha que estava ainda em suas mãos nas vestes.

- E o que o ministério pensa em fazer?
- Mandará Aurores! Mas enquanto isso... CORRA!

Uma escuridão dominou o ambiente e os garotos se encontraram de novo na sala de aula. O professor tomou a palavra, os alunos estavam todos como que ipnotizados.

- Vejam que era apenas uma lembrança. Mas muito valiosa pois nos mostrou o por que dos trolls terem se rebelado... Pois bem, chega de diversão e vamos a aula! – Ele disse, e magicamente as carteiras que estavam amntoadas no canto da sala retomaram seus lugares, lado a lado - agora abram os livros na página 67, leiam o texto e me façam um resumo sobre a Revolta dos Trolls, só 30 cm, vamos gente, a vida não é só feita de diversão... Alguem sabe o motivo do Sr Potter, Srta Grnger e o Sr Weasley não compareceram a esta aula? Não? Muito bem, então mãos obra pois daqui a pouco nossa aula acaba.

Deeh e Diego sentaram juntos, nas últimas carteiras e fizeram a atividade em silêncio. Em intervalos de tempo Débora olhava para Luiza, ela absorta na leitura, embora sentia o corpo da amiga tremer levemente.

Ao ouvir o sinal eles saíram apressados. O Professor chamou Diego para falar sobre o último dever do garoto, na verdade – pensava Débora – para receber as chamados “presentes por bons trabalhos” inventados pelo professor.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Quadribol

Era bastante cedo e Cassius passava pelo campo de quadribol, olhou para o céu e viu que alguns alunos estavam treinando. Não aguentando a curiosidade, caminhou até mais perto e sentiu suas pernas bambearem. Voando como um raio por toda a extenção do campo um pontinho dourado subia e descia de forma nem tão ágil nem rápida, mas ainda sim graciosa, enquanto alguns alunos que estavam no chão gritavam e batiam palmas excitados. O pontinho aproximou-se mais do solo e ela distinguiu uma garota pequena e morena de longos cabelos pretos presos em um coque. Cassius murmurou para si mesmo “quem é...?”, mas assim que a garota pousou – de forma desajeitada – percebeu que era Cho Chang, uma segundanista de sua casa.

- Muito bem Cah, quer dizer, Cassius! – Cho nunca gostara tanto de quadribol mas seu pai insistira em faze-la aprender. Ela, que estava se cansando daquelas aulas e pensava numa desculpa para poder fugir um pouco do treino, viu uma boa possibilidade de se divertir ao ver um garoto de cabelos verdes ou azulados não sabia direito, caminhando timidamente ao encontro dela, com aquele ar de incredualidade e espanto que todos faziam quando a viam voar. - Agora que já me viu dando um show pega aquela vassoura ali e vem voar! Tenho certeza que está louco pra fazer isso...

Cassius olhou estupefado para a garota, olhou para o lado e um garotinho loiro veio correndo lhe entregar uma Cleansweep. Não era sua Nimbus, mas ao sentir aquela vassoura nas mãos, aquela garota morena o olhando desafiadoramente, o vento gelado do campo, o cheiro amadeirado da Floresta Proibida entrando por seus pulmões.

-OK Senhorita Chang. Melhor de 3 então!

Já era de tarde e o céu começava a pender para um laranja vibrante quando Débora saiu da casa de Hagrid em direção ao castelo. Vinha distraída, pensando na redação que teria que fazer para Prof.ª Mc Gonagall e na desculpa que daria para Diego para ele a deixar copiar algumas partes da redação dele. Olhou displicente para o campo de quadribol “Provavelmente não há ninguém lá”. Então ela ouviu o som de risadas que vinham bem do lado do campo, reconhecendo uma delas como a risada alta de estridente de Cho Chang. Ela fez menção de ir até lá mas parou ao ver que Chang vinha rindo e conversado com ninguém menos que Cassius. Agilmente ela recuou um pouco, indo se esconder em atrás de algumas àrvores próximas. Mesmo os dois rumando para o castelo ela pode ouvir um pouco da conversa dos dois.

- Muito engraçado mesmo Cassius!!! Você ficou muito engraçado tentando se equilibrar na ponta dos pés... – Ela disse entre risadas. Esperou um pouco para tomar ar e disse, sua voz mais calma - Sabe Cassius, estamos com vagas no time...

- E você sugere que eu faça os testes?

- Por que não? Você voa muito bem.

- Obrigado... - o garoto ficara sem graça. - Vou pensar no assunto.

Débora viu que Cassius parou e pegou as mãos da amiga. Ela tentou aproximar-se um pouco mais, mas mesmo assim não conseguiu ouvir o que ele lhe disse. Mas seja o que ele disse para chang, ela o abraçou demoradamente e eles saíram apressados em direção ao castelo, os cabelos pretos de Chang esvoaçando pelo ar, contrastando belamente com os cabelos laranjados de Cassius.

Débora ficou ali, a noite vindo lentamente, olhando dois vultos sumirem adiante. Tinha os olhos fechados, o coração batendo muito rápido, tentando fazer seu cérebro processar a confidência que Cassius havia feito a Chang. Ela não sabia o por que mas sentira uma pontada de ciúmes ao ver aqueles dois juntos. Só voltou a si quando Alice a garota da Lufa-lufa com quem Diego havia se encontrado algumas vezes a chamou para perguntar se sabia onde poderia encontrar o garoto.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Em Um Sábado Qualquer

Cassius sempre escorregava nas pedras cobertas de seixos e musgos, espalhadas no caminho para a cabana de Hagrid. Ao passar pela horta onde, normalmente, o gigante cultivava abóboras do tamanho de sua própria habitação, notou duas silhuetas ligeiramente frágeis, descendo com dificuldade o mesmo caminho que ele acabara de descer. Cassius acenou para quem parecia ser Deeh, e para sua sorte, Luiza. Quando as garotas chegaram perto, Cassius sentiu-se interessadamente incomodado pela forte presença de Luiza. Pediu para Deeh já chamar Hagrid, enquanto conversava com Lu sobre seu estranho sonho.


Por um instante, a menina de olhos verdes pareceu achar aquilo tudo uma grande maluquice, mas a partir do tempo em que o garoto foi contando os detalhes, sentindo-se desconfortável, com os olhos fixos da garota, Luiza pareceu ter se lembrado de algo, que não poupou de contar á Cassius, logo após que o garoto acabara a sua narrativa.
_Estranho você me falar isso Cassius, pois eu sonhei uma coisa estranha, hoje também. Por mais que eu corria, e por mais que vocês me mandassem correr, algo me prendia ao solo... Eu gritava, mas minha voz não saía de lugar algum. Foi terrível.


O menino quase não prestou atenção na descrição da garota, para quê prestar atenção em palavras, se podia ficar o dia inteiro admirando os belos olhos de Luiza? Só se deu por si quando a garota o chamou pelo que parecia pela terceira vez.


Os garotos entraram e tiveram uma animada conversa com Hagrid, e Cassius teve motivos de sobra para rir ainda mais quando as garotas grudaram seus dentes por causa dos “deliciosos” bolinhos de Hagrid.


Cassius se provara um bom amigo quando conversou com Jana para Diego, coisa para poucos. O amigo agora agradeceria de joelhos se fosse preciso, pois o encontro estava sendo perfeito. Os dois tinham tudo á ver. A garota adorava ouvir as histórias dos garotos, narradas com uma pitada de exagero por Diego.


Hagrid percebeu o quanto as garotas gostaram de seus bolinhos, pois não paravam de balbuciar, tentando falar, o que foi interpretado pelo gigante guarda-caças como um suspiro de prazer. Mandou generosas porções da comida, que logo se acabaram nos tentáculos da Lula Gigante. Não sabendo por que, Cassius teve que se esconder, quando avistaram uma aluna da Lufa-Lufa cuja Diego andava saindo.


Á tarde, depois do almoço, os garotos se encontraram. Diego narrou detalhadamente o encontro com Jana, o que deixou Luiza incomodada, e Cassius, com dúvidas. Passaram a tarde inteira explorando Hogwarts, como sempre faziam; Haviam feito amizade com a Mulher Gorda e sua íntima amiga, Violeta, inclusive Cassius, que virou o xodó da mulher feita de tinta.



Enquanto Cassius foi para o salão Comunal da Corvinal, tomar um banho e se preparar para o jantar, os outros três foram para a biblioteca, em busca de Hermione Granger que agora era grande aliada dos garotos, quando não estava em companhia de Potter e de um garoto ruivo cheio de sardas, cujo, foram informados por Hermione, chamava-se Ronald Weasley. Após jantarem, os três grifinórios convidados por Cassius e seus amigos, na mesa da Corvinal, censurados pelos garotos da Sonserina e pelo próprio Professor Snape, foram para os seus respectivos dormitórios e dormiram, para acordarem no tranqüilo dia de domingo.