quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Tudo á seu tempo

_Filho, estávamos esperando por vocês... Que bom que chegaram... Não é hora para abraços, vamos ter tempo para isso depois, suas camas estão arrumadas...

_Mãe... como você adivinhou...

_Hun hun... Mamãe sabe de tudo Cass.

E com um sorriso desdenhoso a mãe de Cassius se sentou num lindo confortável sofá.

_Ah, me desculpem... Gente, essa aqui é a Dalila, a governanta da casa, essa é minha mãe, pra quem não conhece, Margorie, meu pai, aquele do sorrizão, Laurence, minha irmãzinha... Morgana... e os gêmeos vocês conhecem... Família, esses são... Luiza Dumbledore, David Vespertet, Diego Blanc, Débora Summer, Elinor Night e Amanda Gentilini, todos... meus amigos!

Um uníssono som de "prazer" ecoou pela sala, a maioria deles, sonolentos.

_Ravina, Morpheu - a coruja e o corvo perto do pai de Cassius subiram em seu braço, numa frenética corrida - Bom... a Ravina vocês conhecem e esse é meu corvo agourento, o Morpheu.

_Soartă!

_Desculpem pelo susto, é que ás vezes ele só crocita em romeno...

_Já é demais pra mim, onde vamos poder dormir? - Cochichou Diego, já tonto de tantas novidades por um dia.

_Mãe, Pai, Morgie, Com licença... Dalila, Você poderia mostrar para as meninas o quarto delas?

_Mas é claro Sr. Cassius... Sigam me por favor...

Cassius e os garotos foram pela direção contrária, estavam super cansados para comentarem se quer uma palavra entre si, e nem notaram por onde passaram. Encontraram um majestoso aposento com três camas, uma vermelha, outra verde e uma azul, cada uma mágicamente bordada com as letras DB na vermelha, DV na verde, e CG, com mais floreios, na azul. Os garotos nem notaram a cor, ou as inicias bordadas, apenas deitaram, inconscientemente, cada um, na sua respectiva cama. Quando deitaram, foi como se o céu estivesse ali...

Todos os três acordaram com fome e mal humorados, devido ao sono pela parte do dia, e quando acordaram, já estava noite através do telhado de vidro do quarto. Resolveram passar no quarto das meninas sem fazer barulho, o que foi quase impossível devido au estômago dos três. Quando bateram de leve na porta das meninas, uma Elinor bem diferente os atendeu, com um pijama rosa, e pantufas mágicas que te faziam flutuar quando quisesse. E com uma cara nada boa para Cassius.

_Que é??? Entrem logo...

Os meninos se depararam com quatro meninas bravas e já alertas, olhando direto para Cassius, o perfurando com os olhos, em termos correto.

_Acho melhor nós irmos comer não é? - Sem graça, o garoto sugeriu, como todo bom anfitrião.

O estrondo da faca de cortar pão foi maior que uma peixeira, quando manuseada por Débora já ná cozinha, todos estressados e com as situações recentes.

_Oquê a gente fez pra você pra você não confiar na gente, em... Sr. Gray?

_Gente, calma... eu posso explicar...

_Acho bom mesmo, Sr. Cassius, porque nós não somos como um dos seus empregados para você tratar os seus amigos como bem entender...

_Pessoal, calma! Calma Deeh... Calma Didico... não estava nas minhas mãos.. eu queria explicar, mas... eu não pude entende... não pude...

_Como não estava nas suas mãos? Você não é o todo poderoso Sr. Cassius?

Os cabelos e por uma fração, os olhos, de Cassius se embranqueceram, e num único grito todos os sete ficaram imóveis: CHEGA!

_Venha... vamos para a minha sala secreta.. lá não poderemos ser incomodados...

_Falou como um Gray... chefia...

Um traço vermelho passou o rosto do garoto, porém, passou despercebido por todos. O garoto os levou até uma pintura de uma linda mulher, e como mágica, se apoiando no nada, entrou na moldura e logo apareceu do outro lado do quadro, como se fizesse parte da tela. Com um aceno, mandou os amigos fazerem o mesmo, e logo, os sete estavam caminhando pelo fundo da obra... Cassius abriu a cortina e revelou um apostento, e logo entrando nele... Revelou-se um aposento desproporcional á toda a beleza do palácio, mas com todo o conforto necessário, decorado com tons de azul e uma estátua de uma mulher com uma tiara e segurando algo no rumo de seu peito, como um punhal recém atirado, mas não tinha nada naquele lugar.

_Cassius, mas aquela não é...

_Rowena Ravenclaw... fundadora da Corvinal... e minha descendente... Dizem que esse era o refúgio dela quando vinha pra cá. O único lugar que dava pra ela uma verdadeira sensação de grandeza... Essa escultura, pelo que parece, foi feita por ela mesmo, como um auto retrato. Mas tudo em sua hora, e chegou a hora de me confessar para vocês...