quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Os amigos estavm apreensivos e com certo medo, mas seguiram as instruções de Luiza (A Princesa-Oráculo) e entraram na pequena porta indicada por ela.
Quando eles finalmente passaram pela porta, a claridade a sua frente era tamanha que todos ficaram temporariamente cegos. Quando seus olhos começaram a se acostumar com a claridade, eles notaram que a porta atráz deles havia desaparecido, eles olharam em volta e a primeira impressão que tiveram era que o sol de prata não costuma se desviar das nuvens. Elas apertam, e só não acinzentam nada porque tudo lá embaixo não possuia tanta cor assim. Vermelho naquele lugar é rasgado e quase morto; verde é uma piada. Azul nenhum dos habitantes do local sabia o que era.

A alguns passos de onde os garotos estavam parados havia uma placa em ruínas com os dizeres "Seja bem vindo à Morbirus a Cidade Cinza"

Começaram a caminhar por entre as ruas daquela cidade e quanto mais pressa tinham mais devagar caminhavam. Estavam achando tudo muito estranho e confuso, naquele lugar havia mais espaço que coisas, e a brisa parecia sussurrar.

-Está ventando muito, estou com frio. - Elinor passava suas mãos em seus braços cruzados a fim de conter aquele frio.
-Toma pega meu casaco. - Disse Cassius tirando seu casaco e vestindo na garota que agradeceu com um sorrizo.
-Será que Morbirus é uma cidade deserta? Até agora não vi nenhum habitante deste local. - David disse.
-Ali vem vindo alguém vejam aquela sombra. - Diego apontou uma esquina onde vagarosamente se deslocava um habitante de Morbirus. Quando ele finalmente virou a esquina, os garotos perceberam que ele tinha aparência humana embora seus cabelos fossem tensamente roxo e longo, pele estremamente branca e em sua cabeça um par de pequenos chifres.

Os amigos se apressaram a falar com aquele ser, precisavam saber muitas coisase talves ele poderia ter respostas.

-Olá, senhor pode nos ajudar?
-Estão perdidos descendentes de Aion? Pois se estiverem Missch não ajuda. Morbirus é muito grande e descendentes de Aion vão morrer se não sairem depressa daqui, não vão ter o que comer e nem o que beber. Morbirianos não ajudam descendentes de Aion.
-Do que você está falando? Não somos descendentes deste aí. - Disse David grossamente
-São sim, Missch não se engana, conhece bem a raça dos humanos, bruxos infelizes que amaldiçoaram Morbirus.
-Missch presta atenção, sou Elinor Night e esses são meus amigos Diego David e Cassius. Somos bruxos sim, mas não somos parentes de Aion, pelo contrário assim como você nós não gostamos dele.
-Como Missch pode saber se Elinor diz verdade?
-Precisa acreditar em mim.
-Missch não sabe, receia que...
-Procuramos a fonte da libertação pode nos ajudar ou não? - Diego tomou a palavra impaciente.
-O Bruxinho Diego é atrevido, mas Missch ajuda sim.
-O que te fez mudar de idéia? - perguntou Cassius
-Se procuram a fonte da libertação é porque devem trazer os espíritos de Monoceros. Missch sentiu isto por isso veio até vocês, mas Missch queria ter certeza.
-Onde é a fonte da libertação?
-Ninguém sabe ao certo, mas Missch ouviu dizer que fica além do vale das sombras que faz fronteira com Morbirus.
-Bem então é melhor andarmos rápido. - Disse um Cassius apressado.
-Aqui caminha-se calmamente, não há correrias nas ruas da cidade cinza.
-Isso explica por que estamos nesta moleza toda para andar. - Diego disse
-Missch me diz uma coisa, porque Morbirus é assim tão triste?
-Ela está aqui, e existe pra uma coisa só. É o lugar pra onde vão todas as frases não ditas, todos os textos apagados, as cartas rasuradas, e as palavras mortas na ponta da língua. É o berço da hesitação e do medo. Se algum dia morreu-lhe uma frase no meio da fala, é para aqui que ela veio. O passado se remói a todo instante, na cidade cinza. Cada declaração de amor contida na garganta chora a si mesma nas esquinas. Cuidam das lojas de prateleiras vazias todos os gritos nunca dados. Pilhas e pilhas de esboços de cartas rasgados mendigam o que poderiam ter sido. Ah, quanta dor na cidade cinza!
-E porque tudo isso? A população poderia fazer algo para mudar isso. Desde que cheguei aqui sinto um mixto de tristeza e respeito - David disse meio desiludido
-Tristeza e respeito. Respeito e tristeza, porque a cidade cinza transpira sentimento, só que espremido, apodrecido. É isso tudo culpa de Aion, que amaldiçoou nossa terra. Por favor pequeninos vão até a fonte e liberte Morbirus e toda Monocerus para que esta cidade cinza volte a ter cor.
-Poderia nos indicar o caminho? - Perguntou um David agora esperançoso
-Missch realmente gostaria mas não pode.Mas não se preocupem, em breve sairão daqui, pois na cidade cinza não se chega nem se fica. Mas não é que nunca se visita. Todos a vêem uma vez.

Missch calmamente se afastou dos garotos que começaram a caminhar sem rumo por aquela cidade em busca do vale das sombras. Eles sentiam que chegar até a fonte da libertação seria mais difícel do que haviam pensado.


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SDP--- NOVO BLOG!!!

Pessoal tem um novo blog de fanfiction surgindo aí
acho bom todo mundo correr e ir visitá-lo logo.
Quem chegar por último é a Mulher do Snape!