Era noite e os alunos de Hogwarts dormiam, Diego, Amanda David, Cassius, Elinor e Débora também dormiam, sentiam febre, suavam frio. Sonhavam a mesma coisa e naquela noite entenderam o sentido de seus sonhos, naquela noite eles também entraram em coma.
Diego, se encontrava em um vilarejo bruxo, de onde era possível avistar Hogwarts, cujas torres sumiam no horizonte. O garoto não sabia como havia chegado ali, tinha medo e desejava voltar a Hogwarts, de onde não deveria ter saído. O ar era gélido, e o vento assobiava em seu ouvido. Começou a caminhar vagamente na direção do castelo, mas desviou os passos para uma pequena casa de onde ouviu um barulho. A porta estava entreaberta, e ele entrou. A lareira estava acesa e a casa estava uma bagunça, os móveis estavam em pedaços, tudo estava revirado. Sabia que era errado entrar ali, não sabia onde estava se metendo, mas suas pernas não queriam tomar outro rumo. Subiu uma estreita escada ao canto de um corredor onde pode ver dois bruxos mortos, Eles eram Eion e Uion. Ainda não refeito do choque, percebeu mais alguém no quarto em que se encontrava, o medo emanava em seu sangue, ele sabia que também seria atacado, pois aquele era o assassino, um homem que trajava uma túnica preta com um grande capuz em que escondia seu rosto, sua voz era áspera como a de uma serpente. Levemente ele se locomove até o garoto, com a varinha apontada para ele, Diego estava petrificado, só pensava que não ia sobreviver ao ataque. Mais pessoas entram na casa e ele pode ouvir passos na escada, o assassino percebe que vem alguém, um raio vermelho sai da ponta de sua varinha e Diego perde os sentidos. Amanda, David, Cassius Elinor e Débora subiram rapidamente as escadas e encontraram o amigo ali inconsciente, a janela aberta e um vulto que voava em disparada lá fora.
Os primeiros e quase únicos raios de sol adentravam o castelo de Hogwarts e uma trágica notícia corria pelo castelo. Mais seis alunos da escola entraram em coma e estavam sendo levados naquele momento para a ala-hospitalar. Um clima de alta tensão vagava no castelo e o Diretor estava preocupado.
Quando acordou Diego estava em um lugar diferente, numa sala em uma pequena casa ao redor de uma mesa onde em cima, havia um caldeirão.
– Que bom que acordou! só estavamos esperando por você!
- Tia? Você!
-Sim Diego, vim lhes mostrar o caminho. veem o caldeirão em sua frente. Segurem se todosnele... é uma chave de portal que levará todos vocês onde devem ir.
Antes que os amigos pudessem fazer alguma objeção Narcisa desapareceu.
Os seis seguraram o caldeirão e em um flash de luzes de toda cor estavam em uma sala esquisita e mal iluminada. No outro lado da sala podiam ver uma garota de pele morena, cabelos castanho-avermelhados, lisos, muito curtos e bonitos, com os olhos fechados e uma aparência jovem. Nesse instante como se todos entrassem em transe, Amanda e Débora se dirigiram para o lado daquela garota e seus olhos ficaram brancos, e como se não fizessem parte daquele grupo fizeram uma saudação a todos. Em seguida Débora falou:
-Sejam bem vindos, a princesa estava a espera de vocês.
-Nós sabemos. - respondeu Cassius inesperadamente e Diego percebeu que seus olhos agora estavm brancos como os das amigas.
Luiza abriu seus olhos e revelou o tom esverdeado da íris deles. Tinha um olhar vago, porém cheio de sentimento.
"Estava a espera de vocês." - Diego se assustou ao ouvir uma voz ecoando em sua mente, sendo que Luiza não havia mexido os lábios.
-Ela não enxerga, não ouve e não fala. - Amanda disse aos outros, vendo que Cassius, David e Elinor, além de Diego, pareciam confusos - Ela se comunica através da mente, por isso devemos nos comunicar com ela do mesmo modo.
"Queria te conhecer há muito tempo." - Diego disse em pensamento, não sabia por que tinha dito aquilo, sabia que aquela era sua amiga Luiza, mas algo nele sabia que ela era a princesa-oráculo que ele queria tanto conhecer, mesmo que ele não soubesse disso.
"Eu também, apesar de só poder vê-lo em meus sonhos." - ela respondeu. "Agora vamos ao que interessa, vou explicar-lhes melhor como passaram para Monoceros. Bom, O dragão e o unicórnio só poderão levar um guia com eles e eu escolhi vocÊ Cassius e David para guiá-los até Monoceros. Atráz de mim existe uma porta que os levará a uma espécie de universo alternativo. Esta porta é uma fenda de dimensões, essa fenda poderá teletransportá-los para Monoceros."
"Então teremos que ir para outra dimensão?" - Cassius perguntou espantado.
"Sim, pesso cuidado, pois Monoceros não é segura como sabem foi dominada por um bruxo há muito tempo atrás. Aion uma pessoa muito cruel que queria fazer a Purificação no planeta naquela época. Para regressarem da morte que agora está no corpo de vocês, Diego e Elinor devem libertar o dragão e o unicórnio e regressar por esta porta, feito isso poderão voltar aos seus mundos."
"Nossa! E poderemos ajudá-los na luta contra Aion?" - David perguntou surpreendido.
"Não VocÊs ainda são muito inesperientes. Morreriam." - Luiza contava tudo em um tom muito sério. "Devem deixar isso por conta do Unicórnio e do Dragão."
"Como nos libertaremos?" - Diego perguntou espantado.
"Procurem a fonte da libertação e se banhem. Mas cuidado pois a fonte é Guardada pelas Quimeras."
"Pode deixar, teremos cuidado." - Elinor disse convicta.
"Pode nos dizer se saíremos vitoriosos?" - Cassiu perguntou animado.
"Não. Mas devem ir para Monoceros agora!" - assentiu Luiza. A porta se abriu e os quatro seguiram por ela.
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