quinta-feira, 7 de agosto de 2008


Os garotos andaram por muito tempo até sairem de Morbirus, a Lua de Rubi já apontava no céu e um tom avermelhado aos poucos substituia o cinza de Morbirus. A caminhada começou a ficar mais rápida e eles subiam por uma montanha a fim de chegar num alto local de onde avistariam o vale das sombras. Tiveram a impressão de estarem sendo seguidos e apertaram o passo. Quando chegaram ao alto da montanha encontraram uma pequena caverna na qual entraram sem exitar. Uma Luz vinha do interior da caverna e eles a seguiram, parecia uma luz de vela que vacilava com o vento. Ao encontrar a luz que iluminava a caverna David e cassius desmaiaram e Diego e Elinor estavam paralizados com o que viam. sentado frente a vela estava um pequeno homem de óculos, cabelos e bigodes grisalhos, mas aquele não era um homem comum, possuia rabo e orelhas de raposa. aquele ser os fitou por cima dos óculos e com um gesto pediu que se sentassem, eles obedeceram.

-sejam bem vindos a minha harmoniosa moradia, Meu nome é Niestain o sábio. - O sábio disse e sua voz era fina como o estalar de um sino. -Há muito estou a espera do retorno dos espíritos de Monocerus.
-Você pode nos ajudar a libertá-los. - Elinor apressou-se a perguntar.
-Não! -Ele disse-Mas darei a vocês estes medalhões peguem. - ele estendeu a mão que era peluda como uma pata e nela havia dois medalhões um sol e uma lua que se uniam. Elinor e Diego os pegaram sem objeção.
-Para que serve? - Diego se atreveu.
-Para que as Quimeras não possam sentir vocês. Elas são muito periosas, mas enquanto usarem estes medalhões elas não poderão encontrá-los. agora acordem seus amigos e desçam pelo lado oposto ao que subiram. Quando chegarem lá embaixo sigam pela Floresta das Ninfas sempre em Frente e encontrarão uma grande Muralha, passem por ela e busquem por Miréia a rainha Élfica. Mas tenham cuidado! As ninfas são seguidoras de Aion.
-Há mais algo que precisamos saber?
- O que é mais útil, um Grifo morto, ou um Grifo vivo? - ele perguntou.
Elinor e Diego se entreolharam abobados e partiram sem responder. o sábio sorriu e sua missão havia sido cumprida.
Os quatro desceram rapidamente a montanha e seguiram para a Floresta das ninfas. Era uma floresta linda em que predominavam plantas de cor verde e rosa. Mas ao invés de seguirem em frente, eles se ritimaram curiosos para o centro da Floresta de onde um turbulento vozerio ecoava. De longe tiveram a primeira visão das Ninfas. Eram mulheres e homens pequenos e magros de pele morena e vestes brancas. possuiam cabelos curtos e damesma cor da vegetação dominante, Rosa e Verde. sem medo daqueles seres eles calmamente começaram a passar pelo meio da multidão, subiram os três degraus que davam acesso a um pequeno palco de madeira, onde a figura de uma Ninfa entristecida padecia.
A multidão berrava:
- Enforquem-na!
Sem dizer uma palavra, Diego fez um gesto com a mão, pedindo silêncio e perguntou:
- O que essa pobre ninfa fez para ter tão doloroso fim?
Todas as furiosas Ninfas olharam para o garoto e num tom rude uma delas gritou:
- Quem você pensa que é? Não lhe devemos explicações! Invadiram nossa Floresta devem ser inforcados também.
A multidão de Ninfas concordou e Diego ficou sem palavras.
- Estão pensando em Matar-nos? Aion não gostaria de saber disso. se não perceberam somos seus decendentes.- Elinor pensou rápido e virou o jogo.
Diego então encheu-se de coragem e novamente perguntou:
- O que essa pobre ninfa fez para ter tão doloroso fim?
O juiz da Floresta respondeu:
- Faz um ano que estávamos à procura dessa criminosa que estava quebrando os ovos de Quimera que ficam sob nossa responsabilidade.
Diego meditou a respeito e perguntou:
- O que é mais útil, um Grifo morto, ou um Grifo vivo?
E a multidão respondeu:
- Um Grifo vivo!
- Então, disse o garoto, deixem essa Ninfa viver, e que ela seja condenada a dois anos de trabalhos comunitários, cuidando dos ovos, pois não existe cárcere maior do que a própria consciência e não existe liberdade sem trabalho honesto. O perdão virá apenas com o pagamento das dívidas que foram adquiridas pelos atos impensados.
A triste Ninfa se levantou e abraçou o garotoagradecida mas ainda penosa.
-Obrigado nobre descendente de Aion, mas não sei se quero este trabalho. - Susurrou ao ouvido do garoto. - Odeio as quimeras e me desculpe mas odeio o próprio Aion. Em Monoceros só existe Tristeza.
-Não se preocupe, eu já havia pensado nisso. - Agora era Diego quem susurrava em seu ouvido. - vou distrair as Ninfas e Você fugirá. suba as montanhas e procure pelo sábio, ele poderá te ajudar.
-Obrigado nobre garoto a propósito sou Kira.
-Diego, agora passe por tráz do palco.
A ninfa fez o que o garoto pediu e para despistar as demais ele gritou chamando-lhes atenção.
-Ninfas Aion nos deu a missão de encontrar Miréia e dar-lhe um recado. ajudem nos a chegar ata a Cidade Élfica.
-Apenas sigam em frete naquela direção e estarão lá.
-Obrigado - Ele respondeu e puchou os amigos para sairem dali.
Quando as Ninfas perceberam que Kira havia Fugido, ela já estava bem longe da floresta subindo a montanha.