domingo, 10 de agosto de 2008

Conforme adentravam pela floresta, foram reconhecendo aqui e ali entre a folhagem, algumas pequenas casas, que souberam depois, serem guaritas de vigilância. Mas foi quando chegaram à cidade em si que não conseguiam deixar de se espantar mais e mais...

Eles caminharam por um tempo e logo viram, colina abaixo, dentro de um vale, a Cidade dos Elfos. Ela ficava bem escondida e realmente, não seria fácil procurá-la. David e Cassius iam logo atrás de Diego e Elinor. Cassius simpatizara muito com Elinor. Prestara mais atenção nela depois que chegaram em Monocerus. Cassius apressou um pouco o passo e ficou ao lado de Diego.

– Por que diabos estamos indo atráz desta Elfa... Ela vai poder nos ajudar a sair daqui? Estou começando a pressentir que corremos perigo. - Cassius disse baixo, para não atrair a atenção dos outros, que ouviam tudo mesmo assim.

– Também não sei Cah, mas o Sábio nos orientou a procurá-la. – Diego respondeu escondendo a apreensão que sentia.

– Será que estes Elfos são como os elfos domésticos? – Elinor perguntou

Para ela, era estranho procurar por elfos e temê-los quando ela na terra poderia apenas etalar os dedos e seu elfo doméstico ir atendê-la.

– Creio que não. – David respondeu. - Já ouvi falar de diferentes espécies de elfos... Orelhas pontudas, cabelos longos e lizos, pele absurdamente brancas, criaturas facinantes, lindas, corajosas e imortais.

- Estou com medo, eles podem ser seguidores de Aion. - Diego enfim revelou ua aflição.

– Pessoal... Vamos manter a calma. Logo estaremos diante da rainha Miréia. É bom que controlemos nosso temperamento. Acho que será difícel nos permitirem falar om ela. – Elinor disse.

Enfim chegaram a grande Muralha onde um portal de grades feito de ouro se abriu magicamente para que eles passassem. A lua de rubi iluminava as casas dos elfos sobre as árvores. A beleza da cidade encantou Diego, e a todos. Ficaram maravilhados com a música que o vento fazia surgir dos troncos das árvores. Soavam como arpas tocadas por mãos leves. Olharam a volta e puderam contemplar os graciosos elfos que por ali passavam. Asimm como david dissera eram lindos e não pequenos e feios como um elfo doméstico. Aqueles elfos eram altos, tinham longos cabelos lisos e loiros, olhos cizentos, orelhas pontiagudas no geral tinham uma expressão calma e benévola, mas quando foram avistados por um dos elfos próximos esta expressão mudou.

O elfo vestia um manto esverdeado sobre uma armadura feita do mais refinado metal. Um arco branco como a neve emitia um brilho frio em suas mãos. Sacando suas flechas com os olhos vermelhos de ódio, Ele avançou na direção dos bruxinhos.

- Então é verdade o que se fala por aí. Descendentes de Aion estão vagando pela Floresta das ninfas e agora entram em Elgart a cidade dos elfos sem serem permitidos. devem morrer por isso.
- Estamos aqui por uma boa causa. - respondeu Cassius - Precisamos falar com a rainha Miréia.
Uma lágrima rolou do rosto de Cassius quando este sentiu a flecha do elfo cortar de raspão seu rosto.
Diego sacou a varinha do bolso, mas Elinor segurou sua mão para que ele não a apontasse para o elfo e decretasse a morte dos quatro.
- Vocês seguem Aion?
- Sabem que não garotinha. É nosso maior inimigo. Ele acabou com nossas adoradas criaturas, os unicórnios.
- Pois bem, então podemos confiar em você. continuou a garota
- Do que está falando?
- Trago comigo o espírito do unicórnio de prata e é por isso que procuramos por Miréia.
O Elfo corou e se ajoelhou diante da garota sulicando perdão porr tê-los atacado.
- Desculpem a minha ofença - disse ofegante - Levarei vocês até Miréia, e lá vocês podem me denunciar para a Rainha, para que ela me puna por este sacrilégio.
- Não nos queixaremos com miréia apenas queremos que nos leve até ela. - Disse David
- Levar-los ei até ela, mas antes... - o elfo postou-se frente a Cassius colocou a mão sobre a ferida no seu rosto que rapidamente cicatrizou - Nós os Elfos temos dons curativos. - O elfo disse quando percebeu o espanto nos olhos dos bruxinhos. - E a propósito sou Vetstah o Elfo guerreiro.

Vetstah os conduziu pela cidade explicando aos garoto tudo o que sabia de sua cidade e a cada palavra do elfo eles ficavam mais maravilhados. Segundo Vetstah, Elgart a cidade dos elfos é estritamente dividida pelas classes sociais. O povo élfico de classe social baixa é muito bem guardado, embora os de classe social alta tenham um nível de segurança bem maior.
- Nós os Elfos sabemos a importância de se ter uma casa segura, e nossas casas são construidas com um Material permanente.

Os garotos puderam perceber que aquela cidade não era cercada por uma muralha e sim divididas em pelo menos cinco muralhas em forma de anéis, onde os de classe social mais alta eram os mais seguros e próximos ao centro. Fora do limite das muralhas vivem os Elfos que não possuem classe social, ou são de classe social extremamente baixa. Conforme o avanço por entre as muralhas, notaram a melhoria nas construções e nos ornamentos.
- Se acharam tudo isso muito lindo esperem até que se chegue ao Palácio e outras construções governamentais que ficam no centro da cidade. Os poucos humanos e seres de outras raças que viram o centro de uma cidade dos Elfos, juram jamais terem visto coisa mais bela em todo o mundo, e que estavam na casa dos deuses. - Elgart falava intusiasmado e aquela conversa com os garotos os fazia esquecer sua tarefa e lhes inspirava uma certa paz.

Quando enfim ultrapassaram a última Muralha perceberam que Elgart fora modsto descrevendo o palácio. Realmente o centro de uma cidade dos Elfos Cinzentos era muito bem elaborada, e os garotos se sentiram no céu. Elgart conversou com um Elfo guardião parado na porta do castelo e este liberou a entrada dos bruxinhos que agora entravam pela porta fortemente decorada