Os Sete saíram do Expresso todos empolgados com a viagem de última hora, e já fantasiavam em como seria Paris, e outras cidades que iriam visitar nessas férias. Tudo corria bem para os amigos que haviam acabado de sair de uma aventura de tirar o fôlego de qualquer bruxo adulto. Como agora sabiam que não teriam tempo de ver os pais, não esperavam vê-los na estação, com exeção dos de Cassius é claro. A 9 3/4 estava cheia de pais orgulhosos de seus filhos, buscando-os para passar um natal amigável.
A primeira pessoa que viram não foi o pai, nem a mãe de Cassius, mas sim o gigante Hagrid, que estava suspeito, não se misturando com ninguém,porém, não dando o prazer de ser avistado por todos. Logo, os alunos, já com roupas trouxas, se expalharam por todos os cantos da estação, enxendo-a de zumbidos, gritos e algazarra.
_Cassius, aquele moço que está te observando é seu pai? Bem novo ele...
_Ah, eu devia saber... Vinnie! - Gritou para o moço de cabelos esbranquiçados, e com um rosto bem jovem - Vinnie! Venha aqui nos ajudar!
_Ah... Olá Sr. Cassius, Eh... eu pensarr que vocês iam querrer me chamarr depois, já que estavam ton ocupades observande as pessoas na estaçon.
_Não Vinnie, você poderia ter vindo a hora que quizesse, estávamos era te procurando... Pessoal esse é Vinnie... O nosso chauffeur.
_Chau... chau oquê?
_Chauffer! Nosso motorista...
_Ah... Quer dizer que vamos de carro pra França?
_Tá aí uma boa idéia de perder tempo... Claro que não né Didico, vamos... de um jeito... surpresa!
_Ah, Cah, fala, por favor!
_Não! Vinnie... ajude-nos com as malas, s’il vous plaît.
Todos os seis meninos se entreolharam espantados com o francês do amigo.
_Bien sûr, Monsieur.
_Vinnie ainda não se adequou ao inglês... Sabe... Quase não vamos na França...
Todos estavam boquiabertos com aquele Cassius nada convencional para quem acabaram de ser apresentados, um Cassius educado e com finésse, diferente do arrogante e pensativo.
_Sua... é... mère... querr dizer... mãe mandou que suas bagages ficassem no carrre, já que non von prrecisar deles. Seus pays prrovidenciarram tude parra vôssas estadias en Frrance.
_Obrigado Vinnie! Ainda bem, pois eu não tenho mas nenhuma roupa trouxa no meu malão.
_Bom, então eu acho que estamos todos prontos, ah... é claro... Vinnie, essa é Elinor Night, Diego Blanc, Débora Summer, Luíza Dumbledore, Amanda Gentilini e Dav...
_Boa noit á todes... Vamos logue Sr. Cassius, o carre está... esperrando-nos.
_Sim sim... entendo o motivo da pressa. Vamos então, pegue os malões...
_Por suposte, Monsieur... Ponham toda o bagage de vocês aqui dentre deste pacot... Ele caberrá, com certeze... Seus pertences iron ser mandados dirrete parra suas casas.
Depois dos meninos fazerem o que o motorista francês pedira, caminharam para fora da 9 3/4 e logo para o estacionamento da King Cross, que estava começando á se cobrir da neve costumeira de inverno. Chegaram até um luxuoso, porém antigo carro, raro naqueles tempos tão modernos. A marca indicara a parceria entre um casal, trouxa e bruxo, casados, e donos da única linha de carros magicalmente modificados do mundo. Isso logo pode se perceber pelo espaço enorme da traseira, para guardar malas, e no seu espaço interior, acomodando confortavelmente todos os seis passageiros atrás, e Vinnie, o motorista, e Cassius, á frente.
Viajaram tranquilo por um período onde só era algazarra no carro dos pais de Cassius. Todos tentavam imaginar como seria a grande Torre Eiffel e França em si, até quando passaram por uma rua fria e escura, o que possibilitou ao carro á aparatar numa enseada para o mar. Vinnie mostrou que sabia correr quando queria, indo direto para o abismo que daria direto para o mar. Os garotos, com exceção de Cassius, gritaram á flor da pele, quando raciocinaram que iriam parar no fundo do mar, e sacaram suas varinhas mais que depressa... O carro ultrapassou o que deveria ser batido, e na fração de segundo para a morte, as oito pessoas dentro do carro se encontravam dentro de uma majestosa e grande carruagem puxada por quatro enormes cavalos alados. A carruagem desbanjava em luxo, e os garotos adimirados, dentro do que parecia um pequeno palacete, se perguntavam o porque de tudo.
_Meu pai usa em Beauxbatons, sabe, já que não tem nenhum vilarejo por perto, eles fazem as viagens por essas carruagens. Foi idéia do meu avô, mas agora nós temos nossas próprias. Essa é a menor... a Eldorado.
_Mas seu pai não é corretor de imóveis?
_Há muitas coisas que vocês ainda não sabem...
_Então conte, oras, Cassius!
_A pressa é inimiga da perfeição... Tudo virá á seu tempo...
_Senhorres, sua mãe me deu a permisson de chegarr na sede ao amanhecer, aprroveitem todas as acomodações da carrouaje... E prreparem-se parra ver o mais lindo porr do sol da vida de vocês... E non se prreocupen, os trrouxas non vên essa beleze...
Todos se divertiram naquela noite, e não se cansavam de revistar a carruagem em busca de mais truques e segredos da carruagem, que era repleta de jogos bruxos conhecidos, e guloseimas como delícias gasosas e sapos de chocolate. Ao amanhecer, todos estavam com sono e cansados, mas maravilhados com o nascente do sol visto por cima... era a visão mais linda que os sete já tiveram, e nunca iriam esquecer daquele momento único e incrível.
Avistaram um palácio de teto de vidro e das paredes alvas como o mais límpido luar, e para maior surpresa dos garotos, Vinnie mandou os cavalos pousarem, o que foi realisado graciosamente.
_Ah, como é bom estar em casa!
Cassius, dizendo isso, saiu da carruagen correndo, para o palácio majestoso, e exótico para o olhar dos meninos. Correu para o gramado verde, onde cresciam as mais lindas flores silvestres. O que dava só na primavera, em pleno inverno estava florecido. O palácio parecia mais bonito pelo lado de fora, com 5 torres no total, não tão grande, mas majestoso, planejado milimetricamente, parecido com as construções dos Elfos de Monoceros, porém, não com aquela tristeza habitual, mas com a alegria vívida de todos os rouxinóis do mundo.
_Bem vindos á minha casa, pessoal, e não se preocupem, enquanto tiverem passado esse portão, a magia será liberada, a casa é protegida contra a vista de trouxas, e temos autorização do governo francês para fazer magia livremente dentro de nossos limites, é claro... Sejam bem vindos e fiquem á vontade.
Os garotos já quase não notavam o que Cassius dizia, porque na porta, estava ninguém mais ninguém menos que Vinnie á recebelos... e na porta da carruagem... Vinnie!
_Ah pessoal, esse é o Linnie, irmão do Vinnie, ele é nosso mordomo.
_Sejam bem vindos, senhores, os Gray os esperam...
Dizendo isso os encaminhou por uma grande sala no meio do palácio, que foi aberta por uma porta de mármore frondoso, e detalhadamente decorada. No magnífico e claro hall, perto da lareira de chamas branco azuladas, quatro pessoas esperavam... Uma mulher pálida, de cabelos curtos e sorriso meigo, com vestes escuras, uma mulher de olhos verdes e boca carnuda, ricamente vestida, um homem de cabelos brancos por inteiro, e olhos azuis como o mais profundo oceanos, rodeado por um cão, um macaco, um corvo e uma coruja, e uma menina, mais velha que eles, com toda a graça e a beleza possível concedida á uma só pessoa, deixando os garotos hipnotizados, e as garotas, escarlates de inveja e ciúmes.
_Cassius! Meu filho... até que enfim vocês chegaram!
A mulher ricamente vestida dissa ao menino de cabelos azuis e olhos indiscerníveis. Um contato de mãe pra filho. Estes eram os Gray.
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