_Gente, vocês tem que entender, antes de tudo, que não fui eu que escolhi essa vida para mim... Eu apenas... Sou assim, e isso não pode mudar, entendeu?
_Como assim, Cassius... Explica isso direito... _Eu nasci da união de famílias importantes... A Gray... A Ravenclaw... A Beauxbatton, e a Lestrange.
Débora nesse momento abaixou a cabeça, e ficou rosada dos tons do cabelo e dos penetrantes olhos.
_Espera... Lestrange? Como assim Lestrange? Claro... Gray, Beauxbatton e Ravenclaw, eu já sabia... Mas Lestrange, Cassius? Mas seu pai não tem outro sobrenome?
_Eu sei... é tudo muito confuso... Mas ouçam... Essas quatro famílias, distantes por si só fizeram um pacto... Por razões distintas, e segredos de família... A Gray, é a família base... Sabe? Por isso todo mundo me chama de Gray... E a Lestrange, por causa de um desentendimento muito grande ela se desvinculou... Formou outros laços, manchado o nome das outras famílias... Porém por causa dos laços mágicos, a família continuou no nome de todos, inclusive toda a história... Mas como muitos a família não aceitam a descendência... Mascaram... Como foi o caso do meu pai... Trocou Lestrange por Eau'Martine, mas ele é um Lestrange ainda sim...
_Mas porquê precisamente a família Lestrange foi... Deserdada?
Cassius suspirou, e mesmo sabendo que contaria um segredo de família, sabia que o segredo seria bem guardado, como fora por Débora.
_Gente, vocês, menos a Eli, é claro, lembram quando a Débora falou que eu era um... Descendente de Assassino? Bom... Ela falou a verdade... Há muito tempo, vendo umas caixas lá na Rua dos Alfeneiros, vocês estavam me ajudando a arrumar... A Débora achou uma caixa, que tinha documentos do meu pai, e logo depois que ela viu o Lestrange, ela pediu uma explicação... Eu falei pra ela... E agora vou falar pra vocês...
_O Pacto da família é de casamentos... Sabe... Você é obrigado a casar com alguém da outra família para... É... Manter a pureza da família... E é claro, um dia até Rowena Ravenclaw teve que casar com alguém, mesmo amando... Outro. Ela casou-se e teve uma filha... Helena Ravenclaw... Que quando mais velha também teve que cumprir com o acordo da mãe... Porém, Helena começou á amar o seu noivo, e eles só se casariam a mais anos, pois um casamento político não é nada fácil de arranjar... Desse amor, até então, proibido, Helena ficou grávida, e quando recebeu a notícia, fugiu para uma floresta muito distante, contra a ira da mãe, roubando alguns pertences da mesma. Rowena ficou furiosa, e ligando ao fato de apenas seu noivo, Mercucius Lestrange, saber do paradeiro da filha, ordenou buscá-la... Foi a única vez que Rowena usou uma maldição imperdoável... Conduziu seu futuro genro até a caça da filha, que não se esconderia no encontro do pai de sua filha que já havia nascido... Quando, amaldiçoado, Mercucius tentou arrastar Helena para a casa novamente, devida á resistência, e á maldição, Mercucius matou Helena sem pensar duas vezes, e levou o corpo á mãe como prometido, logo quando voltou á consciência, se matou, num ato de desespero e agonia. Rowena também ficou louca, dizem que por isso construiu esta sala, para ficar admirando as próprias feições e as da filha...
Cassius abriu uma cortina com um floreio diferente na varinha... Uma outra estátua, mais linda e graciosa que a de Rowena, com roupas maravilhosas, e olhos resplandecentes... A estátua parecia estar viva, e acompanhava cada movimento de Cassius.
_Depois de Helena morta, o marido de Rowena criou a neta com todo amor, e que, mais tarde, se formou em Hogwarts, e se casou, mantendo o pacto da família, e a geração continuou... Até chegar a mim... Os garotos estavam admirados com a beleza da estátua, mas no mesmo instante cheios de perguntas interessantes...
_Então quer dizer que o casamento de seus pais...
_Foi um casamento arranjado... Porém eles se amam, mamãe escolheu papai dentre milhões de pretendentes, e papai estava para casar com outra quando conheceu mamãe...
_Mas Cassius... Eu já vi esse rosto... Me parece familiar...
_Sim... Este é o rosto da Dama Cinzenta, fantasma da Corvinal... Dizem que a mãe nunca viu o fantasma da filha, mesmo diante dela, achava que era mais uma de suas ilusões, como todas as outras. Ela perdoou a mãe, e o ex-noivo também, porém nós podemos ouvir ele todos os dias, se lamentando, se punindo por matar sua amada... O Barão Sangrento... O sangue prateado em usa roupa, foi o sangue de minha família...
Os garotos ficaram pasmos com as novas informações e com a triste história da família Ravenclaw.
_Depois disso, Rowena se afastou da escola, foi para as ravinas, por isso Ravina, minha coruja, se chama Ravina, a única companhia de Rowena, que estava afastada por causa da loucura, eram as corujas que á noite apareciam, e que confundiam sua mente, dando a impressão de que sua filha havia voltado para ela. Quando Rowena ficou doente, apenas o fantasma da filha ficou sabendo, pois era a única que conseguia achar a mãe, que por causa dela mesma se esquecera de viver, e passou de bruxa mais inteligente do mundo para a mais sofrida; Quando foi se tratar, ficou nessa mansão, que era o lar de todos os Gray, Beauxbattons, e Ravenclaws... Os Lestranges já não tinham esse direito. Ela construiu essa sala, e quando se sentia sufocada pela grandeza do castelo, que foi construído pensando nela, por ser muito querida entre as famílias, mas com o bom gosto dos Beauxbattons, que nesse tempo, fundavam a Academia de Magia Beauxbattons, a escola onde minha irmã estuda... Aqui na França.
_É... é uma história e tanto, mas você não explicou ainda como foi parar na rua dos Alfeneiros. Se você tem esse palácio pra você;
_Não é assim pessoal... É complicado... Meus pais são aurores... Mas são particulares, entende? Não gostam de se meter com nenhum ministério. E Dumbledore é amigo dos meus pais, e pediu á eles para... Dumbledore pediu meus pais para vigiarem Harry Potter, como espiões mesmo. Eles então vieram para a Rua dos Alfeneiros, como Margorie e Lawrence Peterson, para os trouxas é claro... Um casal de corretores, típico londrino... É... Pro Potter, eu sou apenas um trouxa, Caio Peterson ou algo assim... Por causa de um encanto... Que me faz diferente no mundo trouxa... Dá certo visto que eu sou um metamorfomago e tal... Mas eu preciso de segredo pessoal... Isso é muito importante, tem que ser guardado... O emprego dos meus pais depende de vocês...
_Você sabia todo esse tempo? Você sabia e não me disse nada? E toda aquela ceninha do vagão... Cassius você é o garoto mais falso de todo o mundo...
Com um forte murro no nariz de Cassius, fez o garoto cair, e seu nariz sangrar... Mas o rosto do garoto continuava lívido... E os cabelos brancos, como se seu humor fosse inalterável. Os garotos, preocupados com Cassius, correram para o amigo, tentando, ainda com receio, ver se o amigo estava bem...
_Blanc! Olha o que você fez no menino...
_Tudo bem Eli, não faz mal... Eu mereci...
Com um toque na varinha, Cassius fez o sangue voltar para seu lugar, e seu nariz aliviar, curando quase perfeitamente a dor.
_Como você faz isso? Não aprendemos feitiços não-verbais ainda...
_Eu tive que aprender... Podemos ser atacados por espiões das trevas á qualquer momento, tenho que saber me defender... Mas não se preocupem... Estamos seguros...
Foi uma noite e tanto, e os garotos, todos pensativos, com relação á Cassius, ficaram naquela situação imóvel por pelo que pareceu ser horas... Até quando já não estavam mais com sono e dispostos, por causa das poltronas e divãs confortáveis da sala... Cassius teve que quebrar o silêncio... Todos estavam comovidos com a situação do amigo, porém, irredutíveis...
_Gente... E tem mais uma coisa... Temos que arranjar pares para o baile...
_Baile, Cassius?
_Sim, Baile... De Aniversário da minha irmã... Morgana vai fazer 15 anos... e vamos comemorar o seu também, Lu...
_O meu?
_Sim, eu falei pra minha mãe que você também faz aniversário esses dias natalinos...
_Oh, meu Deus...
_Tudo bem, vamos á Paris comprar as vestes á rigor, talvez amanhã, ou depois... Teremos tempo... Lembrem no que Vinnie disse... Nossos pais pensaram em tudo.
Os garotos, ainda assustados, saíram, para dar a impressão de que dormiram, pelo menos, e quando saíram do quadro perceberam que a mulher do quadro era... Helena Ravenclaw... Lady Gray.
sábado, 30 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Tudo á seu tempo
_Filho, estávamos esperando por vocês... Que bom que chegaram... Não é hora para abraços, vamos ter tempo para isso depois, suas camas estão arrumadas...
_Mãe... como você adivinhou...
_Hun hun... Mamãe sabe de tudo Cass.
E com um sorriso desdenhoso a mãe de Cassius se sentou num lindo confortável sofá.
_Ah, me desculpem... Gente, essa aqui é a Dalila, a governanta da casa, essa é minha mãe, pra quem não conhece, Margorie, meu pai, aquele do sorrizão, Laurence, minha irmãzinha... Morgana... e os gêmeos vocês conhecem... Família, esses são... Luiza Dumbledore, David Vespertet, Diego Blanc, Débora Summer, Elinor Night e Amanda Gentilini, todos... meus amigos!
Um uníssono som de "prazer" ecoou pela sala, a maioria deles, sonolentos.
_Ravina, Morpheu - a coruja e o corvo perto do pai de Cassius subiram em seu braço, numa frenética corrida - Bom... a Ravina vocês conhecem e esse é meu corvo agourento, o Morpheu.
_Soartă!
_Desculpem pelo susto, é que ás vezes ele só crocita em romeno...
_Já é demais pra mim, onde vamos poder dormir? - Cochichou Diego, já tonto de tantas novidades por um dia.
_Mãe, Pai, Morgie, Com licença... Dalila, Você poderia mostrar para as meninas o quarto delas?
_Mas é claro Sr. Cassius... Sigam me por favor...
Cassius e os garotos foram pela direção contrária, estavam super cansados para comentarem se quer uma palavra entre si, e nem notaram por onde passaram. Encontraram um majestoso aposento com três camas, uma vermelha, outra verde e uma azul, cada uma mágicamente bordada com as letras DB na vermelha, DV na verde, e CG, com mais floreios, na azul. Os garotos nem notaram a cor, ou as inicias bordadas, apenas deitaram, inconscientemente, cada um, na sua respectiva cama. Quando deitaram, foi como se o céu estivesse ali...
Todos os três acordaram com fome e mal humorados, devido ao sono pela parte do dia, e quando acordaram, já estava noite através do telhado de vidro do quarto. Resolveram passar no quarto das meninas sem fazer barulho, o que foi quase impossível devido au estômago dos três. Quando bateram de leve na porta das meninas, uma Elinor bem diferente os atendeu, com um pijama rosa, e pantufas mágicas que te faziam flutuar quando quisesse. E com uma cara nada boa para Cassius.
_Que é??? Entrem logo...
Os meninos se depararam com quatro meninas bravas e já alertas, olhando direto para Cassius, o perfurando com os olhos, em termos correto.
_Acho melhor nós irmos comer não é? - Sem graça, o garoto sugeriu, como todo bom anfitrião.
O estrondo da faca de cortar pão foi maior que uma peixeira, quando manuseada por Débora já ná cozinha, todos estressados e com as situações recentes.
_Oquê a gente fez pra você pra você não confiar na gente, em... Sr. Gray?
_Gente, calma... eu posso explicar...
_Acho bom mesmo, Sr. Cassius, porque nós não somos como um dos seus empregados para você tratar os seus amigos como bem entender...
_Pessoal, calma! Calma Deeh... Calma Didico... não estava nas minhas mãos.. eu queria explicar, mas... eu não pude entende... não pude...
_Como não estava nas suas mãos? Você não é o todo poderoso Sr. Cassius?
Os cabelos e por uma fração, os olhos, de Cassius se embranqueceram, e num único grito todos os sete ficaram imóveis: CHEGA!
_Venha... vamos para a minha sala secreta.. lá não poderemos ser incomodados...
_Falou como um Gray... chefia...
Um traço vermelho passou o rosto do garoto, porém, passou despercebido por todos. O garoto os levou até uma pintura de uma linda mulher, e como mágica, se apoiando no nada, entrou na moldura e logo apareceu do outro lado do quadro, como se fizesse parte da tela. Com um aceno, mandou os amigos fazerem o mesmo, e logo, os sete estavam caminhando pelo fundo da obra... Cassius abriu a cortina e revelou um apostento, e logo entrando nele... Revelou-se um aposento desproporcional á toda a beleza do palácio, mas com todo o conforto necessário, decorado com tons de azul e uma estátua de uma mulher com uma tiara e segurando algo no rumo de seu peito, como um punhal recém atirado, mas não tinha nada naquele lugar.
_Cassius, mas aquela não é...
_Rowena Ravenclaw... fundadora da Corvinal... e minha descendente... Dizem que esse era o refúgio dela quando vinha pra cá. O único lugar que dava pra ela uma verdadeira sensação de grandeza... Essa escultura, pelo que parece, foi feita por ela mesmo, como um auto retrato. Mas tudo em sua hora, e chegou a hora de me confessar para vocês...
_Mãe... como você adivinhou...
_Hun hun... Mamãe sabe de tudo Cass.
E com um sorriso desdenhoso a mãe de Cassius se sentou num lindo confortável sofá.
_Ah, me desculpem... Gente, essa aqui é a Dalila, a governanta da casa, essa é minha mãe, pra quem não conhece, Margorie, meu pai, aquele do sorrizão, Laurence, minha irmãzinha... Morgana... e os gêmeos vocês conhecem... Família, esses são... Luiza Dumbledore, David Vespertet, Diego Blanc, Débora Summer, Elinor Night e Amanda Gentilini, todos... meus amigos!
Um uníssono som de "prazer" ecoou pela sala, a maioria deles, sonolentos.
_Ravina, Morpheu - a coruja e o corvo perto do pai de Cassius subiram em seu braço, numa frenética corrida - Bom... a Ravina vocês conhecem e esse é meu corvo agourento, o Morpheu.
_Soartă!
_Desculpem pelo susto, é que ás vezes ele só crocita em romeno...
_Já é demais pra mim, onde vamos poder dormir? - Cochichou Diego, já tonto de tantas novidades por um dia.
_Mãe, Pai, Morgie, Com licença... Dalila, Você poderia mostrar para as meninas o quarto delas?
_Mas é claro Sr. Cassius... Sigam me por favor...
Cassius e os garotos foram pela direção contrária, estavam super cansados para comentarem se quer uma palavra entre si, e nem notaram por onde passaram. Encontraram um majestoso aposento com três camas, uma vermelha, outra verde e uma azul, cada uma mágicamente bordada com as letras DB na vermelha, DV na verde, e CG, com mais floreios, na azul. Os garotos nem notaram a cor, ou as inicias bordadas, apenas deitaram, inconscientemente, cada um, na sua respectiva cama. Quando deitaram, foi como se o céu estivesse ali...
Todos os três acordaram com fome e mal humorados, devido ao sono pela parte do dia, e quando acordaram, já estava noite através do telhado de vidro do quarto. Resolveram passar no quarto das meninas sem fazer barulho, o que foi quase impossível devido au estômago dos três. Quando bateram de leve na porta das meninas, uma Elinor bem diferente os atendeu, com um pijama rosa, e pantufas mágicas que te faziam flutuar quando quisesse. E com uma cara nada boa para Cassius.
_Que é??? Entrem logo...
Os meninos se depararam com quatro meninas bravas e já alertas, olhando direto para Cassius, o perfurando com os olhos, em termos correto.
_Acho melhor nós irmos comer não é? - Sem graça, o garoto sugeriu, como todo bom anfitrião.
O estrondo da faca de cortar pão foi maior que uma peixeira, quando manuseada por Débora já ná cozinha, todos estressados e com as situações recentes.
_Oquê a gente fez pra você pra você não confiar na gente, em... Sr. Gray?
_Gente, calma... eu posso explicar...
_Acho bom mesmo, Sr. Cassius, porque nós não somos como um dos seus empregados para você tratar os seus amigos como bem entender...
_Pessoal, calma! Calma Deeh... Calma Didico... não estava nas minhas mãos.. eu queria explicar, mas... eu não pude entende... não pude...
_Como não estava nas suas mãos? Você não é o todo poderoso Sr. Cassius?
Os cabelos e por uma fração, os olhos, de Cassius se embranqueceram, e num único grito todos os sete ficaram imóveis: CHEGA!
_Venha... vamos para a minha sala secreta.. lá não poderemos ser incomodados...
_Falou como um Gray... chefia...
Um traço vermelho passou o rosto do garoto, porém, passou despercebido por todos. O garoto os levou até uma pintura de uma linda mulher, e como mágica, se apoiando no nada, entrou na moldura e logo apareceu do outro lado do quadro, como se fizesse parte da tela. Com um aceno, mandou os amigos fazerem o mesmo, e logo, os sete estavam caminhando pelo fundo da obra... Cassius abriu a cortina e revelou um apostento, e logo entrando nele... Revelou-se um aposento desproporcional á toda a beleza do palácio, mas com todo o conforto necessário, decorado com tons de azul e uma estátua de uma mulher com uma tiara e segurando algo no rumo de seu peito, como um punhal recém atirado, mas não tinha nada naquele lugar.
_Cassius, mas aquela não é...
_Rowena Ravenclaw... fundadora da Corvinal... e minha descendente... Dizem que esse era o refúgio dela quando vinha pra cá. O único lugar que dava pra ela uma verdadeira sensação de grandeza... Essa escultura, pelo que parece, foi feita por ela mesmo, como um auto retrato. Mas tudo em sua hora, e chegou a hora de me confessar para vocês...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Os Gray
Os Sete saíram do Expresso todos empolgados com a viagem de última hora, e já fantasiavam em como seria Paris, e outras cidades que iriam visitar nessas férias. Tudo corria bem para os amigos que haviam acabado de sair de uma aventura de tirar o fôlego de qualquer bruxo adulto. Como agora sabiam que não teriam tempo de ver os pais, não esperavam vê-los na estação, com exeção dos de Cassius é claro. A 9 3/4 estava cheia de pais orgulhosos de seus filhos, buscando-os para passar um natal amigável.
A primeira pessoa que viram não foi o pai, nem a mãe de Cassius, mas sim o gigante Hagrid, que estava suspeito, não se misturando com ninguém,porém, não dando o prazer de ser avistado por todos. Logo, os alunos, já com roupas trouxas, se expalharam por todos os cantos da estação, enxendo-a de zumbidos, gritos e algazarra.
_Cassius, aquele moço que está te observando é seu pai? Bem novo ele...
_Ah, eu devia saber... Vinnie! - Gritou para o moço de cabelos esbranquiçados, e com um rosto bem jovem - Vinnie! Venha aqui nos ajudar!
_Ah... Olá Sr. Cassius, Eh... eu pensarr que vocês iam querrer me chamarr depois, já que estavam ton ocupades observande as pessoas na estaçon.
_Não Vinnie, você poderia ter vindo a hora que quizesse, estávamos era te procurando... Pessoal esse é Vinnie... O nosso chauffeur.
_Chau... chau oquê?
_Chauffer! Nosso motorista...
_Ah... Quer dizer que vamos de carro pra França?
_Tá aí uma boa idéia de perder tempo... Claro que não né Didico, vamos... de um jeito... surpresa!
_Ah, Cah, fala, por favor!
_Não! Vinnie... ajude-nos com as malas, s’il vous plaît.
Todos os seis meninos se entreolharam espantados com o francês do amigo.
_Bien sûr, Monsieur.
_Vinnie ainda não se adequou ao inglês... Sabe... Quase não vamos na França...
Todos estavam boquiabertos com aquele Cassius nada convencional para quem acabaram de ser apresentados, um Cassius educado e com finésse, diferente do arrogante e pensativo.
_Sua... é... mère... querr dizer... mãe mandou que suas bagages ficassem no carrre, já que non von prrecisar deles. Seus pays prrovidenciarram tude parra vôssas estadias en Frrance.
_Obrigado Vinnie! Ainda bem, pois eu não tenho mas nenhuma roupa trouxa no meu malão.
_Bom, então eu acho que estamos todos prontos, ah... é claro... Vinnie, essa é Elinor Night, Diego Blanc, Débora Summer, Luíza Dumbledore, Amanda Gentilini e Dav...
_Boa noit á todes... Vamos logue Sr. Cassius, o carre está... esperrando-nos.
_Sim sim... entendo o motivo da pressa. Vamos então, pegue os malões...
_Por suposte, Monsieur... Ponham toda o bagage de vocês aqui dentre deste pacot... Ele caberrá, com certeze... Seus pertences iron ser mandados dirrete parra suas casas.
Depois dos meninos fazerem o que o motorista francês pedira, caminharam para fora da 9 3/4 e logo para o estacionamento da King Cross, que estava começando á se cobrir da neve costumeira de inverno. Chegaram até um luxuoso, porém antigo carro, raro naqueles tempos tão modernos. A marca indicara a parceria entre um casal, trouxa e bruxo, casados, e donos da única linha de carros magicalmente modificados do mundo. Isso logo pode se perceber pelo espaço enorme da traseira, para guardar malas, e no seu espaço interior, acomodando confortavelmente todos os seis passageiros atrás, e Vinnie, o motorista, e Cassius, á frente.
Viajaram tranquilo por um período onde só era algazarra no carro dos pais de Cassius. Todos tentavam imaginar como seria a grande Torre Eiffel e França em si, até quando passaram por uma rua fria e escura, o que possibilitou ao carro á aparatar numa enseada para o mar. Vinnie mostrou que sabia correr quando queria, indo direto para o abismo que daria direto para o mar. Os garotos, com exceção de Cassius, gritaram á flor da pele, quando raciocinaram que iriam parar no fundo do mar, e sacaram suas varinhas mais que depressa... O carro ultrapassou o que deveria ser batido, e na fração de segundo para a morte, as oito pessoas dentro do carro se encontravam dentro de uma majestosa e grande carruagem puxada por quatro enormes cavalos alados. A carruagem desbanjava em luxo, e os garotos adimirados, dentro do que parecia um pequeno palacete, se perguntavam o porque de tudo.
_Meu pai usa em Beauxbatons, sabe, já que não tem nenhum vilarejo por perto, eles fazem as viagens por essas carruagens. Foi idéia do meu avô, mas agora nós temos nossas próprias. Essa é a menor... a Eldorado.
_Mas seu pai não é corretor de imóveis?
_Há muitas coisas que vocês ainda não sabem...
_Então conte, oras, Cassius!
_A pressa é inimiga da perfeição... Tudo virá á seu tempo...
_Senhorres, sua mãe me deu a permisson de chegarr na sede ao amanhecer, aprroveitem todas as acomodações da carrouaje... E prreparem-se parra ver o mais lindo porr do sol da vida de vocês... E non se prreocupen, os trrouxas non vên essa beleze...
Todos se divertiram naquela noite, e não se cansavam de revistar a carruagem em busca de mais truques e segredos da carruagem, que era repleta de jogos bruxos conhecidos, e guloseimas como delícias gasosas e sapos de chocolate. Ao amanhecer, todos estavam com sono e cansados, mas maravilhados com o nascente do sol visto por cima... era a visão mais linda que os sete já tiveram, e nunca iriam esquecer daquele momento único e incrível.
Avistaram um palácio de teto de vidro e das paredes alvas como o mais límpido luar, e para maior surpresa dos garotos, Vinnie mandou os cavalos pousarem, o que foi realisado graciosamente.
_Ah, como é bom estar em casa!
Cassius, dizendo isso, saiu da carruagen correndo, para o palácio majestoso, e exótico para o olhar dos meninos. Correu para o gramado verde, onde cresciam as mais lindas flores silvestres. O que dava só na primavera, em pleno inverno estava florecido. O palácio parecia mais bonito pelo lado de fora, com 5 torres no total, não tão grande, mas majestoso, planejado milimetricamente, parecido com as construções dos Elfos de Monoceros, porém, não com aquela tristeza habitual, mas com a alegria vívida de todos os rouxinóis do mundo.
_Bem vindos á minha casa, pessoal, e não se preocupem, enquanto tiverem passado esse portão, a magia será liberada, a casa é protegida contra a vista de trouxas, e temos autorização do governo francês para fazer magia livremente dentro de nossos limites, é claro... Sejam bem vindos e fiquem á vontade.
Os garotos já quase não notavam o que Cassius dizia, porque na porta, estava ninguém mais ninguém menos que Vinnie á recebelos... e na porta da carruagem... Vinnie!
_Ah pessoal, esse é o Linnie, irmão do Vinnie, ele é nosso mordomo.
_Sejam bem vindos, senhores, os Gray os esperam...
Dizendo isso os encaminhou por uma grande sala no meio do palácio, que foi aberta por uma porta de mármore frondoso, e detalhadamente decorada. No magnífico e claro hall, perto da lareira de chamas branco azuladas, quatro pessoas esperavam... Uma mulher pálida, de cabelos curtos e sorriso meigo, com vestes escuras, uma mulher de olhos verdes e boca carnuda, ricamente vestida, um homem de cabelos brancos por inteiro, e olhos azuis como o mais profundo oceanos, rodeado por um cão, um macaco, um corvo e uma coruja, e uma menina, mais velha que eles, com toda a graça e a beleza possível concedida á uma só pessoa, deixando os garotos hipnotizados, e as garotas, escarlates de inveja e ciúmes.
_Cassius! Meu filho... até que enfim vocês chegaram!
A mulher ricamente vestida dissa ao menino de cabelos azuis e olhos indiscerníveis. Um contato de mãe pra filho. Estes eram os Gray.
A primeira pessoa que viram não foi o pai, nem a mãe de Cassius, mas sim o gigante Hagrid, que estava suspeito, não se misturando com ninguém,porém, não dando o prazer de ser avistado por todos. Logo, os alunos, já com roupas trouxas, se expalharam por todos os cantos da estação, enxendo-a de zumbidos, gritos e algazarra.
_Cassius, aquele moço que está te observando é seu pai? Bem novo ele...
_Ah, eu devia saber... Vinnie! - Gritou para o moço de cabelos esbranquiçados, e com um rosto bem jovem - Vinnie! Venha aqui nos ajudar!
_Ah... Olá Sr. Cassius, Eh... eu pensarr que vocês iam querrer me chamarr depois, já que estavam ton ocupades observande as pessoas na estaçon.
_Não Vinnie, você poderia ter vindo a hora que quizesse, estávamos era te procurando... Pessoal esse é Vinnie... O nosso chauffeur.
_Chau... chau oquê?
_Chauffer! Nosso motorista...
_Ah... Quer dizer que vamos de carro pra França?
_Tá aí uma boa idéia de perder tempo... Claro que não né Didico, vamos... de um jeito... surpresa!
_Ah, Cah, fala, por favor!
_Não! Vinnie... ajude-nos com as malas, s’il vous plaît.
Todos os seis meninos se entreolharam espantados com o francês do amigo.
_Bien sûr, Monsieur.
_Vinnie ainda não se adequou ao inglês... Sabe... Quase não vamos na França...
Todos estavam boquiabertos com aquele Cassius nada convencional para quem acabaram de ser apresentados, um Cassius educado e com finésse, diferente do arrogante e pensativo.
_Sua... é... mère... querr dizer... mãe mandou que suas bagages ficassem no carrre, já que non von prrecisar deles. Seus pays prrovidenciarram tude parra vôssas estadias en Frrance.
_Obrigado Vinnie! Ainda bem, pois eu não tenho mas nenhuma roupa trouxa no meu malão.
_Bom, então eu acho que estamos todos prontos, ah... é claro... Vinnie, essa é Elinor Night, Diego Blanc, Débora Summer, Luíza Dumbledore, Amanda Gentilini e Dav...
_Boa noit á todes... Vamos logue Sr. Cassius, o carre está... esperrando-nos.
_Sim sim... entendo o motivo da pressa. Vamos então, pegue os malões...
_Por suposte, Monsieur... Ponham toda o bagage de vocês aqui dentre deste pacot... Ele caberrá, com certeze... Seus pertences iron ser mandados dirrete parra suas casas.
Depois dos meninos fazerem o que o motorista francês pedira, caminharam para fora da 9 3/4 e logo para o estacionamento da King Cross, que estava começando á se cobrir da neve costumeira de inverno. Chegaram até um luxuoso, porém antigo carro, raro naqueles tempos tão modernos. A marca indicara a parceria entre um casal, trouxa e bruxo, casados, e donos da única linha de carros magicalmente modificados do mundo. Isso logo pode se perceber pelo espaço enorme da traseira, para guardar malas, e no seu espaço interior, acomodando confortavelmente todos os seis passageiros atrás, e Vinnie, o motorista, e Cassius, á frente.
Viajaram tranquilo por um período onde só era algazarra no carro dos pais de Cassius. Todos tentavam imaginar como seria a grande Torre Eiffel e França em si, até quando passaram por uma rua fria e escura, o que possibilitou ao carro á aparatar numa enseada para o mar. Vinnie mostrou que sabia correr quando queria, indo direto para o abismo que daria direto para o mar. Os garotos, com exceção de Cassius, gritaram á flor da pele, quando raciocinaram que iriam parar no fundo do mar, e sacaram suas varinhas mais que depressa... O carro ultrapassou o que deveria ser batido, e na fração de segundo para a morte, as oito pessoas dentro do carro se encontravam dentro de uma majestosa e grande carruagem puxada por quatro enormes cavalos alados. A carruagem desbanjava em luxo, e os garotos adimirados, dentro do que parecia um pequeno palacete, se perguntavam o porque de tudo.
_Meu pai usa em Beauxbatons, sabe, já que não tem nenhum vilarejo por perto, eles fazem as viagens por essas carruagens. Foi idéia do meu avô, mas agora nós temos nossas próprias. Essa é a menor... a Eldorado.
_Mas seu pai não é corretor de imóveis?
_Há muitas coisas que vocês ainda não sabem...
_Então conte, oras, Cassius!
_A pressa é inimiga da perfeição... Tudo virá á seu tempo...
_Senhorres, sua mãe me deu a permisson de chegarr na sede ao amanhecer, aprroveitem todas as acomodações da carrouaje... E prreparem-se parra ver o mais lindo porr do sol da vida de vocês... E non se prreocupen, os trrouxas non vên essa beleze...
Todos se divertiram naquela noite, e não se cansavam de revistar a carruagem em busca de mais truques e segredos da carruagem, que era repleta de jogos bruxos conhecidos, e guloseimas como delícias gasosas e sapos de chocolate. Ao amanhecer, todos estavam com sono e cansados, mas maravilhados com o nascente do sol visto por cima... era a visão mais linda que os sete já tiveram, e nunca iriam esquecer daquele momento único e incrível.
Avistaram um palácio de teto de vidro e das paredes alvas como o mais límpido luar, e para maior surpresa dos garotos, Vinnie mandou os cavalos pousarem, o que foi realisado graciosamente.
_Ah, como é bom estar em casa!
Cassius, dizendo isso, saiu da carruagen correndo, para o palácio majestoso, e exótico para o olhar dos meninos. Correu para o gramado verde, onde cresciam as mais lindas flores silvestres. O que dava só na primavera, em pleno inverno estava florecido. O palácio parecia mais bonito pelo lado de fora, com 5 torres no total, não tão grande, mas majestoso, planejado milimetricamente, parecido com as construções dos Elfos de Monoceros, porém, não com aquela tristeza habitual, mas com a alegria vívida de todos os rouxinóis do mundo.
_Bem vindos á minha casa, pessoal, e não se preocupem, enquanto tiverem passado esse portão, a magia será liberada, a casa é protegida contra a vista de trouxas, e temos autorização do governo francês para fazer magia livremente dentro de nossos limites, é claro... Sejam bem vindos e fiquem á vontade.
Os garotos já quase não notavam o que Cassius dizia, porque na porta, estava ninguém mais ninguém menos que Vinnie á recebelos... e na porta da carruagem... Vinnie!
_Ah pessoal, esse é o Linnie, irmão do Vinnie, ele é nosso mordomo.
_Sejam bem vindos, senhores, os Gray os esperam...
Dizendo isso os encaminhou por uma grande sala no meio do palácio, que foi aberta por uma porta de mármore frondoso, e detalhadamente decorada. No magnífico e claro hall, perto da lareira de chamas branco azuladas, quatro pessoas esperavam... Uma mulher pálida, de cabelos curtos e sorriso meigo, com vestes escuras, uma mulher de olhos verdes e boca carnuda, ricamente vestida, um homem de cabelos brancos por inteiro, e olhos azuis como o mais profundo oceanos, rodeado por um cão, um macaco, um corvo e uma coruja, e uma menina, mais velha que eles, com toda a graça e a beleza possível concedida á uma só pessoa, deixando os garotos hipnotizados, e as garotas, escarlates de inveja e ciúmes.
_Cassius! Meu filho... até que enfim vocês chegaram!
A mulher ricamente vestida dissa ao menino de cabelos azuis e olhos indiscerníveis. Um contato de mãe pra filho. Estes eram os Gray.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A velha e boa amizade.
Diego estava meio apreensivo pois nunca havia pensado em passar o natal longe dos pais e a idéia não lhe soava bem, mesmo assim ele foi o primeiro a se manifestar com a resposta da pergunta do Amigo.
_Olha Cassius, desde que você se mudou lá pro bairro eu te disse que adoraria conhecer a França e tudo mais, lembra que até te disse que sei falar francês? Pois é, seria tudo muito ótimo, mas passar o Natal longe da Familia...
_Lembra daquela minha priminha loira, olhos azuis, muito linda de que lhe falei?
_Aquela que me mandou uma carta?
_Esta mesma.
_Me convenceu. Quando partimos? - perguntou Diego que de apreensivo passou a ansioso e entusiasmado, levou um beliscão de Débora que sabia muito bem o motivo do entusiasmo do maroto.
_Ai Deeh, o que foi?
_Nada, Didiquinho, só pra não perder o costume... Pois Cassius, eu acho que você vai precisar de alguém que ponha juízo nessa viagem, afinal, uma viagem para a França deixa qualquer um empolgado demais, como se percebe... Então... pode contar comigo.
_Uma viagem para a França? Com tudo pago? Do lado dos meus amigos? Eu topo! - Com um soco no ar, David disse, aceitando a proposta de Cassius.
_Ah, eu tinha combinado com a Moira e com o Luan... ah, isso não vem ao caso... Os dois estão em Hogwarts, então, nós vamos passar o Natal na França!
_Bom, eu acho difícil passar longe da família, mas perto de vocês... e eu já fiquei tanto tempo longe deles... Mais um tempo não vai ser õ fim do mundo, eu também vou! - Luíza disse atônita.
_Isso pessoal! Agora... Eli só falta você...
_Eu não vou! - Todos ficaram espantados com a reação da menina, que até hoje havia conquistado cada vez mais espaço no círculo de amizade dos garotos. - Já viram a minha casa? Eu sou sonserina gente, não dá pra mudar... Quer dizer, maldita hora em que o Chapéu Seletor me pôs lá, mas agora não dá, eu sou sonserina, e não dá pra mudar isso!
_Elinor... e eu sou Corvinal... Sou o único Corvinal daqui... e o único Corvinal daqui está te convidando para passar as férias juntos... Independente de casas, ou rixas... Nós nem vamos usar essas vestes lá... Seria ridículo...
_Mas será que você não entende? Corvinal é Corvinal, agora... Sonserina e Grifinória, sempre serão o oposto, não se misturam... está escrito... é a lei...
_A lei, nós que criamos Eli... Não é porque a maioria dos Sonserinos são uns desgraçados que você vai ser assim... Tá certo, alguns grifinórianos também são um saco... Mas nós somos?
_Não... Eu não quiz... Ai, tá bom, vocês conseguiram... eu vou pra França com vocês...
E com um abraço todos firmaram o acordo... O trem acabara de chegar na estação. Nunca se separariam... As quatro casas unidas para sempre... Sonserina, Lufa Lufa, Corvinal e Grifinória. Hogwarts continuaria unindo as pessoas, mas nada melhor que a velha e boa amizade.
_Olha Cassius, desde que você se mudou lá pro bairro eu te disse que adoraria conhecer a França e tudo mais, lembra que até te disse que sei falar francês? Pois é, seria tudo muito ótimo, mas passar o Natal longe da Familia...
_Lembra daquela minha priminha loira, olhos azuis, muito linda de que lhe falei?
_Aquela que me mandou uma carta?
_Esta mesma.
_Me convenceu. Quando partimos? - perguntou Diego que de apreensivo passou a ansioso e entusiasmado, levou um beliscão de Débora que sabia muito bem o motivo do entusiasmo do maroto.
_Ai Deeh, o que foi?
_Nada, Didiquinho, só pra não perder o costume... Pois Cassius, eu acho que você vai precisar de alguém que ponha juízo nessa viagem, afinal, uma viagem para a França deixa qualquer um empolgado demais, como se percebe... Então... pode contar comigo.
_Uma viagem para a França? Com tudo pago? Do lado dos meus amigos? Eu topo! - Com um soco no ar, David disse, aceitando a proposta de Cassius.
_Ah, eu tinha combinado com a Moira e com o Luan... ah, isso não vem ao caso... Os dois estão em Hogwarts, então, nós vamos passar o Natal na França!
_Bom, eu acho difícil passar longe da família, mas perto de vocês... e eu já fiquei tanto tempo longe deles... Mais um tempo não vai ser õ fim do mundo, eu também vou! - Luíza disse atônita.
_Isso pessoal! Agora... Eli só falta você...
_Eu não vou! - Todos ficaram espantados com a reação da menina, que até hoje havia conquistado cada vez mais espaço no círculo de amizade dos garotos. - Já viram a minha casa? Eu sou sonserina gente, não dá pra mudar... Quer dizer, maldita hora em que o Chapéu Seletor me pôs lá, mas agora não dá, eu sou sonserina, e não dá pra mudar isso!
_Elinor... e eu sou Corvinal... Sou o único Corvinal daqui... e o único Corvinal daqui está te convidando para passar as férias juntos... Independente de casas, ou rixas... Nós nem vamos usar essas vestes lá... Seria ridículo...
_Mas será que você não entende? Corvinal é Corvinal, agora... Sonserina e Grifinória, sempre serão o oposto, não se misturam... está escrito... é a lei...
_A lei, nós que criamos Eli... Não é porque a maioria dos Sonserinos são uns desgraçados que você vai ser assim... Tá certo, alguns grifinórianos também são um saco... Mas nós somos?
_Não... Eu não quiz... Ai, tá bom, vocês conseguiram... eu vou pra França com vocês...
E com um abraço todos firmaram o acordo... O trem acabara de chegar na estação. Nunca se separariam... As quatro casas unidas para sempre... Sonserina, Lufa Lufa, Corvinal e Grifinória. Hogwarts continuaria unindo as pessoas, mas nada melhor que a velha e boa amizade.
O Expresso de Natal
Estavam todos lá, aquecidos pela cabine, que já se tornara bem pequena, em decorrência dos novos amigos... Diego, Cassius, Débora, Luiza, e agora também David, Amanda e Elinor. Fora um grande susto para toda a escola o coma em massa dos alunos. Do grupo, só Amanda tinha escapado do sono profundo. Todos felizes, porém cansados da recente aventura, comentavam com ardor as futilidades esquecidas quando nos tornamos grandes homens precocemente e temos que ajudar o mundo. Tinham acabado de embarcar no Expresso de Hogwarts, para as férias de Natal, cuja nenhum, com excessão de Moira e Luan, ficaram na escola.
_Mas então Mandy, porque o Luan e a Moira resolveram ficar na escola, se as férias de Natal são sempre tão frias naquela escola? É o que dizem não é?
_Lu, não foi culpa deles, eles se empolgaram tanto com o lance do quadribol que se esqueceram de estudar... aí você já viu né? O professor Snape não perdoa ninguém.
_Aquele homem sem coração, vocês acreditam que no ano passado, só porque eu derrubei alguns hemeróbios, ele me pôs pra dissecar todas as rãs do escritório dele, foi horrível.
_Ah, Cah, mas logo você, não fez nada pra se vingar?
_Claro né Didico, logo quando eu estava saindo daquelas masmorras eu deixei um presentinho para o meu querido professor...
_Oque você aprontou? - Riu Elinor pela primeira vez.
_Nada, foi um presente mesmo... Shampoo Enfeitiçado anti Óleo, o melhor para o seu cabelo sedoso, ops... seboso.
Todos riram da piada do bruxinho de cabelos azuis, que tentava descontrair a turma com piadinhas do mesmo estilo. Quando seu repertório acabou, foi a vez das ridículas imitações que só um verdadeiro metamorfomago sabia fazer. A do professor Snape fazendo um comercial de Linha Hidratante Capilar foi a mais requisitada. Quando todos já estavam com os estômagos doendo de tanto rir, a bruxa do carrinho de doces e comida abordou-os. A velhinha saiu feliz com o lucro, e o grupo feliz pela refeição entre amigos compartilhada por todos. Os bruxinhos comeram até ficarem satisfeitos, e até não poderem aguentar ouvir falar em tortinhas de abóboras. Quando já escurecia fora do trem, Cassius já estava inquieto, não sabendo como dar a notícia aos amigos, mas resolveu contar desde o início.
_Ouve, gente, tenho uma coisa pra falar pra vocês seis.
Todos pararam para ouvir oque o metamorfomago tinha á dizer, alguns interessados, outros preparados para mais uma das piadas de Cassius, e apenas Elinor, distraída, como de costume.
_Meus pais pensaram muito nesse coma em que a gente acabou de sair, menos voce né Mandy? E eles ficaram preocupados com a nossa saúde, isso poderia acontecer de novo, afinal, um corte nas dimensões não é tão simples como achamos... a dimensão ficou cortada pra sempre, e todas aquelas pessoas, ou criaturas, ou até aqueles malditos elfos cinzentos vão lembrar dos descendentes de Aion, o Dragão de Rubi, o Unicórnio de Prata, ou não sei mais o quê... Mas isso não é o caso, o que foi feito, foi feito; Mas... eles acharam que nós precisamos de um descanso dessa vida que a gente leva, tanto em Hogwarts quanto em casa, aí eles resolveram conversar com os pais de todo mundo aqui, até da Amanda, porque souberam que ela tava lá do nosso lado sempre enquanto estivemos lá em Monoceros, e eles planejaram uma viagem para nós sete... Uma viagem para o sul da França, num lugar surpresa, só eu sei onde é. E eu queria perguntar... vocês querem ir comigo para a França?
Os que pareceram 30 minutos á diante foram de imenso silêncio e impacto para os meninos...
___________________________________________________________________
Ei gente, eu peço que não postem depois disso, é que eu vou completar ainda, mas tou sem tempo... espero que estejam gostando, porque vai ter muito mais, qualquer coisa é só deixar um comentário... Thank you! ^^
_Mas então Mandy, porque o Luan e a Moira resolveram ficar na escola, se as férias de Natal são sempre tão frias naquela escola? É o que dizem não é?
_Lu, não foi culpa deles, eles se empolgaram tanto com o lance do quadribol que se esqueceram de estudar... aí você já viu né? O professor Snape não perdoa ninguém.
_Aquele homem sem coração, vocês acreditam que no ano passado, só porque eu derrubei alguns hemeróbios, ele me pôs pra dissecar todas as rãs do escritório dele, foi horrível.
_Ah, Cah, mas logo você, não fez nada pra se vingar?
_Claro né Didico, logo quando eu estava saindo daquelas masmorras eu deixei um presentinho para o meu querido professor...
_Oque você aprontou? - Riu Elinor pela primeira vez.
_Nada, foi um presente mesmo... Shampoo Enfeitiçado anti Óleo, o melhor para o seu cabelo sedoso, ops... seboso.
Todos riram da piada do bruxinho de cabelos azuis, que tentava descontrair a turma com piadinhas do mesmo estilo. Quando seu repertório acabou, foi a vez das ridículas imitações que só um verdadeiro metamorfomago sabia fazer. A do professor Snape fazendo um comercial de Linha Hidratante Capilar foi a mais requisitada. Quando todos já estavam com os estômagos doendo de tanto rir, a bruxa do carrinho de doces e comida abordou-os. A velhinha saiu feliz com o lucro, e o grupo feliz pela refeição entre amigos compartilhada por todos. Os bruxinhos comeram até ficarem satisfeitos, e até não poderem aguentar ouvir falar em tortinhas de abóboras. Quando já escurecia fora do trem, Cassius já estava inquieto, não sabendo como dar a notícia aos amigos, mas resolveu contar desde o início.
_Ouve, gente, tenho uma coisa pra falar pra vocês seis.
Todos pararam para ouvir oque o metamorfomago tinha á dizer, alguns interessados, outros preparados para mais uma das piadas de Cassius, e apenas Elinor, distraída, como de costume.
_Meus pais pensaram muito nesse coma em que a gente acabou de sair, menos voce né Mandy? E eles ficaram preocupados com a nossa saúde, isso poderia acontecer de novo, afinal, um corte nas dimensões não é tão simples como achamos... a dimensão ficou cortada pra sempre, e todas aquelas pessoas, ou criaturas, ou até aqueles malditos elfos cinzentos vão lembrar dos descendentes de Aion, o Dragão de Rubi, o Unicórnio de Prata, ou não sei mais o quê... Mas isso não é o caso, o que foi feito, foi feito; Mas... eles acharam que nós precisamos de um descanso dessa vida que a gente leva, tanto em Hogwarts quanto em casa, aí eles resolveram conversar com os pais de todo mundo aqui, até da Amanda, porque souberam que ela tava lá do nosso lado sempre enquanto estivemos lá em Monoceros, e eles planejaram uma viagem para nós sete... Uma viagem para o sul da França, num lugar surpresa, só eu sei onde é. E eu queria perguntar... vocês querem ir comigo para a França?
Os que pareceram 30 minutos á diante foram de imenso silêncio e impacto para os meninos...
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Ei gente, eu peço que não postem depois disso, é que eu vou completar ainda, mas tou sem tempo... espero que estejam gostando, porque vai ter muito mais, qualquer coisa é só deixar um comentário... Thank you! ^^
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
No dia seguinte...
PÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!
-Desliga essa droga de despertador, Lu!
-Eu? É a sua vez Deeh!
-Minha vez? Minha vez? Sem chance! Quer me explicar porque é que a gente deixou essa coisa ligada?
-Sei lá... Não me lembro de tê-lo deixado ligado... Antes de entrar naquele maldito coma eu só enfeiticei ele para tocar no dia em que entraremos de férias... espera aí! Que dia é hoje?
-Espera aí... Droga, cadê o calendário? Ah, sim, aqui. Hoje é... Amiga acho que endoidei... Ou nós ficamos muito tempo em coma ou não tem outra explicação... Olha isso aki!
-É... AH, MEU DEUS! É HOJE!
-É, É HOJE! LEVANTA LOGO, CRIATURA, TEMOS QUE ARRUMAR NOSSOS MALÕES E COMUNICAR AOS OUTROS QUE DEVEM ESTAR SEM NOSSÃO DO TEMPO QUE PASSOU AQUI! É PERIGOSO A GENTE PERDER O TREM!
Assim começou o dia de Débora Summer e Luiza Dumbledore. Débora mau-humorada, levantou-se lentamente e escancarou a janela.
-Como é que tá o meu cabelo? – resmungou ela para Luiza, a cara ainda inchada pelo sono
-Rosa! – respondeu Luiza tentando descontrair, esfregando os olhos, sentando-se na sua cama – E curto, bem lisinho, formando uma franjinha. Ele tá legal, hoje.
-Levanta logo, a gente ainda tem que fazer as malas – Luiza se levantou e abriu as portas do guarda-roupa, e foi separando um monte de peças e jogando sobre a cama desarrumada
-Mãos a obra então. – disse Débora, levantando-se também, e começando a remexer as roupas em uma mala jogada num canto – Me empresta aquela sua jaqueta preta?
-Aff, sem chance! – olhou outra vez dentro do armário – Epa! Peraí, você já pegou? – virou-se e viu a reluzente jaqueta de couro carinhosamente dobrada nas mãos da amiga – Nem vem, Deeh, essa jaqueta é a minha favorita!
-Azar seu, ela é a minha favorita, também! – retrucou Débora, vestindo a jaqueta como se ela fosse um manto real – Fala sério, ela fica muito melhor em mim!
-Então compra uma igual pra você e devolve a minha! – exclamou Luiza, já puxando a jaqueta por uma das mangas – Solta ela agora! Se ela rasgar...
-Ah, toma, vê se engole também! – disse a outra, por fim, jogando a jaqueta na cara da amiga – Eu pego escondida mesmo!
Por fim, as duas se decidiram quanto às roupas e passaram para a arrumação das malas. A bagagem de uma bruxa é muito diferente da de uma garota trouxa. Inclui, além das coisas normais, como roupas, coisas para cabelo e bijuterias, lembróis, pergaminhos, frascos com restos de poções, livros de feitiços, penas e tinteiros... A mala, um imenso baú de couro, costumava ficar cheia até a borda com as coisas que as duas levavam, e ainda assim elas dependiam de bagagens de mão. Conforme arrumavam as malas, também organizavam o quarto, pois eram as últimas a sair do dormitório das garotas que já estavam no saguão prontas para partirem.
-E o Di? Mandou o Cálice com o veneno para a tia? – disse Débora a Luiza, enquanto recolhia alguns pergaminhos velhos e jogava dentro de uma mochila.
-Não – respondeu Luiza, olhando a janela – Que estranho, né? Eu teria mandado ontem mesmo para aquela bruaca!
-Te passou pela cabeça que ele pode estar com medo? – falou Débora, enquanto calçava seus tênis – Eu estava reparando... e ele deve ter receio de que as ameaças continuem...
-Um grifinoriano com medo? – emendou Luiza, dando um sorrisinho.
-É, deve ser neura minha mesmo – continuou a outra, sorrindo também, mas logo a expressão do rosto se endureceu outra vez – Fala sério, o que está acontecendo de verdade?
-Sei tanto quanto você – respondeu a amiga, jogando um maço de penas para a sua mala. De repente, invadindo o quarto, entrou uma garota alta, os cabelos longos castanhos e lisos, olhos castanhos-claros, maçãs do rosto salientes. Estava toda vestida de amarelo, usava botas longas de salto alto e arrastava o seu malão pelo carpete. Nas costas, carregava uma bolsa com algo grande e plano.
-Amanda! Isso é jeito de entrar? – berrou Luiza, indignada. -Como passou pela Mulher gorda?
Amanda, ou Mandy, como as amigas a chamavam, era lufa-lufana, mas vivia na torre da grifinória. Por intermédio de Diego, havia conhecido as duas amigas e agora não se separavam mais.
-Eu resolvi passar aqui pra buscar vocês. E já estava adivinhando que vocês iriam se atrasar, não é? – disse Amanda, descansando a grande bolsa no chão – É melhor a gente ir logo, o trem vai sair em uma hora e meia e eu quero pegar lugares bons. É muito estranho isso para todos nós que estivemos em coma, mas parece que as únicas que se perderam no tempo foram vocês! O restante dos nossos amigos estão todos prontos.
Elas concordaram prontamente. Depois que as malas todas foram arrumadas, o quarto ficou praticamente limpo.
-Vou sentir falta disso aqui – murmurou Luiza, andando pelo cômodo.
-Todas vamos – disse Débora, empurrando o pêndulo de um mensageiro-dos-ventos próximo à porta – Mas serão poucos dias. Se eu pudesse ficava na escola.
-Pois é – concordou Luiza – Mas é que é tão triste, sair de um lugar depois que você se acostuma com ele... Vai dar tanta saudade...
-Tá, tá – disse Amanda, impaciente – Vamos parar com essa melação logo antes que eu comece a chorar.
Elas riram, e Luiza e Débora apanharam as varinhas, e então saíram da torre da Grifinória.
-Desliga essa droga de despertador, Lu!
-Eu? É a sua vez Deeh!
-Minha vez? Minha vez? Sem chance! Quer me explicar porque é que a gente deixou essa coisa ligada?
-Sei lá... Não me lembro de tê-lo deixado ligado... Antes de entrar naquele maldito coma eu só enfeiticei ele para tocar no dia em que entraremos de férias... espera aí! Que dia é hoje?
-Espera aí... Droga, cadê o calendário? Ah, sim, aqui. Hoje é... Amiga acho que endoidei... Ou nós ficamos muito tempo em coma ou não tem outra explicação... Olha isso aki!
-É... AH, MEU DEUS! É HOJE!
-É, É HOJE! LEVANTA LOGO, CRIATURA, TEMOS QUE ARRUMAR NOSSOS MALÕES E COMUNICAR AOS OUTROS QUE DEVEM ESTAR SEM NOSSÃO DO TEMPO QUE PASSOU AQUI! É PERIGOSO A GENTE PERDER O TREM!
Assim começou o dia de Débora Summer e Luiza Dumbledore. Débora mau-humorada, levantou-se lentamente e escancarou a janela.
-Como é que tá o meu cabelo? – resmungou ela para Luiza, a cara ainda inchada pelo sono
-Rosa! – respondeu Luiza tentando descontrair, esfregando os olhos, sentando-se na sua cama – E curto, bem lisinho, formando uma franjinha. Ele tá legal, hoje.
-Levanta logo, a gente ainda tem que fazer as malas – Luiza se levantou e abriu as portas do guarda-roupa, e foi separando um monte de peças e jogando sobre a cama desarrumada
-Mãos a obra então. – disse Débora, levantando-se também, e começando a remexer as roupas em uma mala jogada num canto – Me empresta aquela sua jaqueta preta?
-Aff, sem chance! – olhou outra vez dentro do armário – Epa! Peraí, você já pegou? – virou-se e viu a reluzente jaqueta de couro carinhosamente dobrada nas mãos da amiga – Nem vem, Deeh, essa jaqueta é a minha favorita!
-Azar seu, ela é a minha favorita, também! – retrucou Débora, vestindo a jaqueta como se ela fosse um manto real – Fala sério, ela fica muito melhor em mim!
-Então compra uma igual pra você e devolve a minha! – exclamou Luiza, já puxando a jaqueta por uma das mangas – Solta ela agora! Se ela rasgar...
-Ah, toma, vê se engole também! – disse a outra, por fim, jogando a jaqueta na cara da amiga – Eu pego escondida mesmo!
Por fim, as duas se decidiram quanto às roupas e passaram para a arrumação das malas. A bagagem de uma bruxa é muito diferente da de uma garota trouxa. Inclui, além das coisas normais, como roupas, coisas para cabelo e bijuterias, lembróis, pergaminhos, frascos com restos de poções, livros de feitiços, penas e tinteiros... A mala, um imenso baú de couro, costumava ficar cheia até a borda com as coisas que as duas levavam, e ainda assim elas dependiam de bagagens de mão. Conforme arrumavam as malas, também organizavam o quarto, pois eram as últimas a sair do dormitório das garotas que já estavam no saguão prontas para partirem.
-E o Di? Mandou o Cálice com o veneno para a tia? – disse Débora a Luiza, enquanto recolhia alguns pergaminhos velhos e jogava dentro de uma mochila.
-Não – respondeu Luiza, olhando a janela – Que estranho, né? Eu teria mandado ontem mesmo para aquela bruaca!
-Te passou pela cabeça que ele pode estar com medo? – falou Débora, enquanto calçava seus tênis – Eu estava reparando... e ele deve ter receio de que as ameaças continuem...
-Um grifinoriano com medo? – emendou Luiza, dando um sorrisinho.
-É, deve ser neura minha mesmo – continuou a outra, sorrindo também, mas logo a expressão do rosto se endureceu outra vez – Fala sério, o que está acontecendo de verdade?
-Sei tanto quanto você – respondeu a amiga, jogando um maço de penas para a sua mala. De repente, invadindo o quarto, entrou uma garota alta, os cabelos longos castanhos e lisos, olhos castanhos-claros, maçãs do rosto salientes. Estava toda vestida de amarelo, usava botas longas de salto alto e arrastava o seu malão pelo carpete. Nas costas, carregava uma bolsa com algo grande e plano.
-Amanda! Isso é jeito de entrar? – berrou Luiza, indignada. -Como passou pela Mulher gorda?
Amanda, ou Mandy, como as amigas a chamavam, era lufa-lufana, mas vivia na torre da grifinória. Por intermédio de Diego, havia conhecido as duas amigas e agora não se separavam mais.
-Eu resolvi passar aqui pra buscar vocês. E já estava adivinhando que vocês iriam se atrasar, não é? – disse Amanda, descansando a grande bolsa no chão – É melhor a gente ir logo, o trem vai sair em uma hora e meia e eu quero pegar lugares bons. É muito estranho isso para todos nós que estivemos em coma, mas parece que as únicas que se perderam no tempo foram vocês! O restante dos nossos amigos estão todos prontos.
Elas concordaram prontamente. Depois que as malas todas foram arrumadas, o quarto ficou praticamente limpo.
-Vou sentir falta disso aqui – murmurou Luiza, andando pelo cômodo.
-Todas vamos – disse Débora, empurrando o pêndulo de um mensageiro-dos-ventos próximo à porta – Mas serão poucos dias. Se eu pudesse ficava na escola.
-Pois é – concordou Luiza – Mas é que é tão triste, sair de um lugar depois que você se acostuma com ele... Vai dar tanta saudade...
-Tá, tá – disse Amanda, impaciente – Vamos parar com essa melação logo antes que eu comece a chorar.
Elas riram, e Luiza e Débora apanharam as varinhas, e então saíram da torre da Grifinória.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Quadribol
Meses se passaram desde a aventura de Diego e David,e nesse meio tempo,muitas coisas aconteceram em Hogwarts...Talvez a mais marcante,ao menos para os alunos da Lufa-Lufa,foi o fato de terem três novos jogadores em seu time de Quadribol,todos do primeiro ano!Naquela tarde,o time preparava-se para sua primeira partida no ano...Os jogadores colocavam os uniformes,em silêncio...Amanda recordava-se da primeira aula de vôo...onde tudo começara.
*Flashback*
-Muito bem,agora,quero que todos dêem um impulso e saiam do chão...Depois,curvem o corpo para frente para retornar.-instruia Madame Hooch.Amanda,Luan e Moira sentiam falta de David,mas sabiam que ele estava com Diego cumprindo uma importante missão em um outro mundo fantástico.
Com eles,alunos da Corvinal e da Sonserina também se arriscavam com o primeiro vôo,inclusive Jennifer Schetter,uma corvinal que Amanda conhecera no Beco Diagonal,de cabelos longos e pretos,sempre usava um lindo colar azul no pescoço.
A corvinal desde o início mostrara-se receptiva à Moira e as duas haviam se tornado grandes amigas,assim,aproximando Jennifer mais ainda do quarteto lufa-lufano e de Diego,Cassius e seus amigos.
Naquela manhã,ela conseguira voar razoavelmente bem,mas perdera o equilíbrio e caíra,quebrando o braço.Madame Hooch levou-a à ala hospitalar.Moira,preocupada,quis segui-las,mas conteve-se.Um dos sonserinas abaixou-se e levantou um colar azul,rindo e debochando sobre a dona do objeto.-Se ela tivesse olhando bem essa pedra,teria tido a visão de si mesma caindo e se arrebentando!-disse,aos risos.
-Devolve isso!-diz Moira,aproximando-se do sonserino,que olhou-a com desprezo.
-Ei,sua aberração,não estou falando com você!-e montou rapidamente na vassoura.Voava muito bem,por sinal...Moira fez o mesmo,seguindo-o.Amanda e Luan trocaram um olhar,surpresos.A garota indicou o céu com a cabeça,o primo sorriu.
-Claro!-diz o garoto,e os dois montam e voam em direção a Moira e ao sonserino,que olhava de um para outro,surpreso e sem acreditar.
-Devolva isso!-grita Amanda,parando ao lado de Moira.
-Venham buscar!-desafia,voando por baixo deles.Moira mergulha,emparelhando com ele,seguida de perto por Amanda...O sonserino interrompe o mergulho e sobe,dando de cara com Luan,que,tendo enfeitiçado anteriormente a varinha com um feitiço Anti quebra,aplicou-lhe forte golpe no ombro.O sonserino deixa cair o colar,que é pego por Moira.Furioso,ele preicipita-se em direção à garota,Moira recua,girando o corpo sobre a vassoura e atirando o colar para longe.
-Eu pego!-grita Amanda,precipitando-se em direção ao colar.A garota quase entra dentro das estufas da professora Sprout,que olha-a,espantada,e aponta para Luan e Moira,que ainda estavam no ar.Amanda engoliu em seco.A professora tinha um balde de terra em uma das mãos e uma pá na outra,cujo conteúdo havia caído na bancada.Era óbvio que ela assistira a tudo...
-Senhorita Gentilini...o que isso...Desça agora!-diz,séria.Amanda pousa suavemente e a professora Sprout acompanha-a até onde os outros estudantes estão.Ela chama Moira e Luan e leva-os para sua sala.Amanda entrega o colar de Jennifer para Moira,sem dizer uma palavra.
Moira baixa os olhos.Era sua culpa que os amigos estivessem com problemas...Os três entraram na sala de Sprout,sem coragem para tentar se defender.
-Expliquem-se.-diz Sprout,sentando-se à mesa,olhando-os um por um.Amanda narrou o que acontecera,e Sprout ouviu com atenção.
-Sua intenções foram nobres...a maneira como resolveram a situação foi inesperada e surpreendente.Sem nunca terem montado em uma vassoura,vocês...-ela junta as mãos,mal acreditando.
-Senhorita Moira,você voou com maestria ao disputar a posse do colar com o sonserino.Estamos realmente precisando de bons jogadores no time de Quadribol da Lufa-Lufa...creio que já ouviu falar de Quadribol?-todos os três acenam positivamente com a cabeça,surpresos.-Bem,então...creio que poderá jogar como artilheira da Lufa-Lufa.Já houve uma exceção em relação aos alunos do primeiro ano,vocês não serão os primeiros...-comenta,escrevendo algo em um pergaminho.
-Nós?-Amanda ousa perguntar,quase sorrindo.
-Luan Campanella.A sua sorte foi que o sonserino não se machucou muito porque você não foi eficiente em equilibrar-se e desferir o golpe,mas...devo dizer que sua atitude foi condenável.Sem falar que poderia ter que comprar uma varinha nova.Mas o que fez lá em cima...Será um bom batedor.-diz,sorrindo para ele.
-Amanda Gentilini.Creio que se não tivesse segurado o colar ele estaria em pedaços.Foi um movimento rápido e preciso.Parece que temos nossa nova apanhadora.-diz,dando uma piscadinha para ela.
-Obrigada,Professora Sprout!-diz Amanda,feliz.
-Porém...o comportamento foi repreensível,então...20 pontos serão tirados da Lufa-Lufa.-diz Sprout,com um olhar triste.O trio suspirou,mas no fundo sabiam que Sprout estava sendo justa.
*Fim do flashback*
Um cutucão de Luan fez Amanda voltar à realidade.A lufa-lufana ergue a cabeça para ouvir o discurso de Rodrigo,artilheiro e capitão do time.
-Agora que minha prima voltou à Terra.-diz,e os jogadores abafam risinhos.-Quero dizer que não devemos esperar um jogo fácil.Corvinal tem um time muito bem estruturado.Ouvi dizer que eles estão com uma nova apanhadora também,do primeiro ano,que saiu-se muito bem nas primeiras aulas de vôo e foi recomendada à posição,assim como nossa Amanda aqui...-diz,indicando-a com a cabeça.-...e meu primo Luan e Moira.-concluí,olhando-os.
-Não abaixem a cabeça,vamos jogar tudo o que sabemos!-concluí o discurso,e o time entra em campo...
-...Artilheiro e capitão,Rodrigo Campanella...o mais novo batedor da história,Luan Campanella...a artilheira Moira Swenney...e a nova apanhadora,Amanda Gentilini!Temos uma família de jogadores aqui,afinal,Amanda,Luan e Rodrigo são primos!-comenta Jordan,empolgado.
-E no time da Corvinal temos Jennifer Schetter,que garota!Que talento!Nas primeiras aulas de vôo já demonstrava...
-JORDAN!-grita Minerva,irritada.
O olhar de Amanda encontra o de Jennifer,que sorri,tocando de leve o colar azul em seu pescoço e murmurando um "obrigada." a ela,Moira e Luan...Amanda acena com a cabeça.Aquilo a surpreendera!
Madame Hooch entrou em campo e liberou as bolas.O jogo começara!
-Corvinal tem a posse...não,Lufa-Lufa!Rodrigo tem a Goles,dribla um,dribla dois...passa para Moira,uau,que desvio,escapou por pouco de um balaço!De volta para Rodrigo...passa novamente para Moira...PONTO DA LUFA-LUFA!-Jordan narrava o jogo,empolgado.
Amanda voava bem acima dos outros jogadores,procurando o pomo...Luan estava fazendo um estrago no time da Corvinal,já acertara balaços impedindo-os de prosseguirem a jogada ou obrigando-os a desviarem abruptamente,e ninguém acertara nele!
Meia hora depois,Rodrigo e Moira marcaram mais 10 vezes,elevando o placar para 100 a 40...
Amanda desvia-se de Rodrigo,que avançava novamente com a Goles...Ergue os olhos,e seu coração dispara!O pomo planava metros acima dela!Amanda sobe,Jennifer,mais acima dela,imita seu movimento...Jennifer estava um pouco à frente,ela iria...
-OHHH!-um rugido de raiva enche o estádio,vindo da torcida da Corvinal.Luan arremessara um balaço contra Jennifer,que teve de se desviar,deixando o caminho livre para Amanda perseguir o pomo!
-PEGOU!AMANDA GENTILINI TEM O POMO!LUFA-LUFA VENCE!250 A 40!-grita Jordan,e a torcida da Lufa-Lufa vibra.
Amanda é abraçada por todos os jogadores da Casa,a alegria é imensa.
-Amanda...-uma voz tímida se faz ouvir em meio à gritaria.Amanda vira-se e vê Jennifer.
-Jenny...você...-Amanda vai até ela,sorrindo.-Que surpresa,você,apanhadora,eu nem...
-Amanda,obrigada por devolver meu colar.E parabéns.-diz Jennifer,apertando a mão dela,sorrindo levemente.Em seguida,aperta a mão de Moira e Rodrigo,e se afasta com o time da Corvinal para o vestiário.
O time da Lufa-Lufa segue para o Salão Comunal,naquela noite,a festa era deles!
Meses se passaram desde a aventura de Diego e David,e nesse meio tempo,muitas coisas aconteceram em Hogwarts...Talvez a mais marcante,ao menos para os alunos da Lufa-Lufa,foi o fato de terem três novos jogadores em seu time de Quadribol,todos do primeiro ano!Naquela tarde,o time preparava-se para sua primeira partida no ano...Os jogadores colocavam os uniformes,em silêncio...Amanda recordava-se da primeira aula de vôo...onde tudo começara.
*Flashback*
-Muito bem,agora,quero que todos dêem um impulso e saiam do chão...Depois,curvem o corpo para frente para retornar.-instruia Madame Hooch.Amanda,Luan e Moira sentiam falta de David,mas sabiam que ele estava com Diego cumprindo uma importante missão em um outro mundo fantástico.
Com eles,alunos da Corvinal e da Sonserina também se arriscavam com o primeiro vôo,inclusive Jennifer Schetter,uma corvinal que Amanda conhecera no Beco Diagonal,de cabelos longos e pretos,sempre usava um lindo colar azul no pescoço.
A corvinal desde o início mostrara-se receptiva à Moira e as duas haviam se tornado grandes amigas,assim,aproximando Jennifer mais ainda do quarteto lufa-lufano e de Diego,Cassius e seus amigos.
Naquela manhã,ela conseguira voar razoavelmente bem,mas perdera o equilíbrio e caíra,quebrando o braço.Madame Hooch levou-a à ala hospitalar.Moira,preocupada,quis segui-las,mas conteve-se.Um dos sonserinas abaixou-se e levantou um colar azul,rindo e debochando sobre a dona do objeto.-Se ela tivesse olhando bem essa pedra,teria tido a visão de si mesma caindo e se arrebentando!-disse,aos risos.
-Devolve isso!-diz Moira,aproximando-se do sonserino,que olhou-a com desprezo.
-Ei,sua aberração,não estou falando com você!-e montou rapidamente na vassoura.Voava muito bem,por sinal...Moira fez o mesmo,seguindo-o.Amanda e Luan trocaram um olhar,surpresos.A garota indicou o céu com a cabeça,o primo sorriu.
-Claro!-diz o garoto,e os dois montam e voam em direção a Moira e ao sonserino,que olhava de um para outro,surpreso e sem acreditar.
-Devolva isso!-grita Amanda,parando ao lado de Moira.
-Venham buscar!-desafia,voando por baixo deles.Moira mergulha,emparelhando com ele,seguida de perto por Amanda...O sonserino interrompe o mergulho e sobe,dando de cara com Luan,que,tendo enfeitiçado anteriormente a varinha com um feitiço Anti quebra,aplicou-lhe forte golpe no ombro.O sonserino deixa cair o colar,que é pego por Moira.Furioso,ele preicipita-se em direção à garota,Moira recua,girando o corpo sobre a vassoura e atirando o colar para longe.
-Eu pego!-grita Amanda,precipitando-se em direção ao colar.A garota quase entra dentro das estufas da professora Sprout,que olha-a,espantada,e aponta para Luan e Moira,que ainda estavam no ar.Amanda engoliu em seco.A professora tinha um balde de terra em uma das mãos e uma pá na outra,cujo conteúdo havia caído na bancada.Era óbvio que ela assistira a tudo...
-Senhorita Gentilini...o que isso...Desça agora!-diz,séria.Amanda pousa suavemente e a professora Sprout acompanha-a até onde os outros estudantes estão.Ela chama Moira e Luan e leva-os para sua sala.Amanda entrega o colar de Jennifer para Moira,sem dizer uma palavra.
Moira baixa os olhos.Era sua culpa que os amigos estivessem com problemas...Os três entraram na sala de Sprout,sem coragem para tentar se defender.
-Expliquem-se.-diz Sprout,sentando-se à mesa,olhando-os um por um.Amanda narrou o que acontecera,e Sprout ouviu com atenção.
-Sua intenções foram nobres...a maneira como resolveram a situação foi inesperada e surpreendente.Sem nunca terem montado em uma vassoura,vocês...-ela junta as mãos,mal acreditando.
-Senhorita Moira,você voou com maestria ao disputar a posse do colar com o sonserino.Estamos realmente precisando de bons jogadores no time de Quadribol da Lufa-Lufa...creio que já ouviu falar de Quadribol?-todos os três acenam positivamente com a cabeça,surpresos.-Bem,então...creio que poderá jogar como artilheira da Lufa-Lufa.Já houve uma exceção em relação aos alunos do primeiro ano,vocês não serão os primeiros...-comenta,escrevendo algo em um pergaminho.
-Nós?-Amanda ousa perguntar,quase sorrindo.
-Luan Campanella.A sua sorte foi que o sonserino não se machucou muito porque você não foi eficiente em equilibrar-se e desferir o golpe,mas...devo dizer que sua atitude foi condenável.Sem falar que poderia ter que comprar uma varinha nova.Mas o que fez lá em cima...Será um bom batedor.-diz,sorrindo para ele.
-Amanda Gentilini.Creio que se não tivesse segurado o colar ele estaria em pedaços.Foi um movimento rápido e preciso.Parece que temos nossa nova apanhadora.-diz,dando uma piscadinha para ela.
-Obrigada,Professora Sprout!-diz Amanda,feliz.
-Porém...o comportamento foi repreensível,então...20 pontos serão tirados da Lufa-Lufa.-diz Sprout,com um olhar triste.O trio suspirou,mas no fundo sabiam que Sprout estava sendo justa.
*Fim do flashback*
Um cutucão de Luan fez Amanda voltar à realidade.A lufa-lufana ergue a cabeça para ouvir o discurso de Rodrigo,artilheiro e capitão do time.
-Agora que minha prima voltou à Terra.-diz,e os jogadores abafam risinhos.-Quero dizer que não devemos esperar um jogo fácil.Corvinal tem um time muito bem estruturado.Ouvi dizer que eles estão com uma nova apanhadora também,do primeiro ano,que saiu-se muito bem nas primeiras aulas de vôo e foi recomendada à posição,assim como nossa Amanda aqui...-diz,indicando-a com a cabeça.-...e meu primo Luan e Moira.-concluí,olhando-os.
-Não abaixem a cabeça,vamos jogar tudo o que sabemos!-concluí o discurso,e o time entra em campo...
-...Artilheiro e capitão,Rodrigo Campanella...o mais novo batedor da história,Luan Campanella...a artilheira Moira Swenney...e a nova apanhadora,Amanda Gentilini!Temos uma família de jogadores aqui,afinal,Amanda,Luan e Rodrigo são primos!-comenta Jordan,empolgado.
-E no time da Corvinal temos Jennifer Schetter,que garota!Que talento!Nas primeiras aulas de vôo já demonstrava...
-JORDAN!-grita Minerva,irritada.
O olhar de Amanda encontra o de Jennifer,que sorri,tocando de leve o colar azul em seu pescoço e murmurando um "obrigada." a ela,Moira e Luan...Amanda acena com a cabeça.Aquilo a surpreendera!
Madame Hooch entrou em campo e liberou as bolas.O jogo começara!
-Corvinal tem a posse...não,Lufa-Lufa!Rodrigo tem a Goles,dribla um,dribla dois...passa para Moira,uau,que desvio,escapou por pouco de um balaço!De volta para Rodrigo...passa novamente para Moira...PONTO DA LUFA-LUFA!-Jordan narrava o jogo,empolgado.
Amanda voava bem acima dos outros jogadores,procurando o pomo...Luan estava fazendo um estrago no time da Corvinal,já acertara balaços impedindo-os de prosseguirem a jogada ou obrigando-os a desviarem abruptamente,e ninguém acertara nele!
Meia hora depois,Rodrigo e Moira marcaram mais 10 vezes,elevando o placar para 100 a 40...
Amanda desvia-se de Rodrigo,que avançava novamente com a Goles...Ergue os olhos,e seu coração dispara!O pomo planava metros acima dela!Amanda sobe,Jennifer,mais acima dela,imita seu movimento...Jennifer estava um pouco à frente,ela iria...
-OHHH!-um rugido de raiva enche o estádio,vindo da torcida da Corvinal.Luan arremessara um balaço contra Jennifer,que teve de se desviar,deixando o caminho livre para Amanda perseguir o pomo!
-PEGOU!AMANDA GENTILINI TEM O POMO!LUFA-LUFA VENCE!250 A 40!-grita Jordan,e a torcida da Lufa-Lufa vibra.
Amanda é abraçada por todos os jogadores da Casa,a alegria é imensa.
-Amanda...-uma voz tímida se faz ouvir em meio à gritaria.Amanda vira-se e vê Jennifer.
-Jenny...você...-Amanda vai até ela,sorrindo.-Que surpresa,você,apanhadora,eu nem...
-Amanda,obrigada por devolver meu colar.E parabéns.-diz Jennifer,apertando a mão dela,sorrindo levemente.Em seguida,aperta a mão de Moira e Rodrigo,e se afasta com o time da Corvinal para o vestiário.
O time da Lufa-Lufa segue para o Salão Comunal,naquela noite,a festa era deles!
O Dragão e o Unicórnio
Os garotos haviam se perdido uns dos outros em Towllon Diego ainda não estava refeito do choque que sofreram ao passar pelo vale das sombras. Aquele era o pior lugar que já havia estado e aquelas criaturas ele não podia nem lembrar. Seus pensamentos estavam todos naquele maldito lugar e em Ymir que o ajudara. Ele queria muito voltar para Hogwarts, para seu corpo. Mas a visão de uma montanha, espanou estes pensamentos da sua cabeça. Era necessário descobrir em que ponto acharia a fonte, e principalmente, o que deveria enfrentar para que ele e Elinor se libertassem dos espíritos de Monoceros. O sol de prata estava totalmente escondido, e sem a lua de rubi, tudo era trevas. Era hora de descer.
Chegou ao sopé da montanha, e começou a percorrer o caminho pela vegetação a procura do que seria a fonte. Havia acendido luzes na ponta de sua varinha, mas ainda assim a tarefa era bem difícil, talvez demorasse horas e horas para achá-la. Foi quando entrou em uma estranha caverna. Sentiu uma dor tremenda. Asas enormes e negras saiam violentamente de suas costas, chifres cresciam em sua cabeça, sua narina esfumaçava e ele desmaiou. A entrada da caverna magicamente foi fechada por um grande portão de ferro que se materializou.
Elinor e David haviam tido uma visão ainda em Towllon quando olhavam para aquele estranho espelho, e procuravam o lugar que nele haviam visto, uma casa com um jardim, e isso podia parecer mais fácil de achar que uma fonte numa montanha, mas estava bastante escuro lá embaixo. Elinor julgou ver uma fumaça no horizonte e mostrou a David. Realmente parecia haver uma chaminé de uma casa em algum lugar mais adiante, logo depois de uma área de floresta não muito densa, eles viram um rio lá embaixo, um rio que vinha das montanhas ao Norte depois passava próximo a Elgart. Logo depois da margem dele, havia uma pequena estradinha. Foram andando por ela até que chegaram a um lugar bizarro.
Talvez aquilo fosse um jardim, mas não parecia... David segurou o braço de Elinor, não deixando que ela avançasse ainda. As plantas que formavam o jardim ele conhecia muito bem. Nenhuma delas podia ser considerada exatamente amigável. O jardim tinha entradas por várias alamedas. Ele observou-as e disse:
- Veja: aqui tem visgo do Diabo. Se seguirmos por ali, ele pode nos pegar. A alameda do centro está cercada por casulos jibóia, está vendo suas flores?
- Sim, disse Elinor. Aquelas flores que se jogam sobre um homem e o enrolam, encasulando-o e matando por sufocação, certo?
- Exatamente. Olha a alameda do canto: Aquelas são papoulas de sono... o perfume dela adormece qualquer um por dias... temos que decidir qual a menos ruim de usar.
- O que você acha, David?
- Pelo que eu sei, o visgo do Diabo é o mais previsível, basta a gente conjurar um fogo e ele não vai se aproximar, certo?
- Acho que é a melhor opção.
Cassius e Vetstah neste momento haviam achado também o seu objetivo. Quando ainda em Towllon os dois se perderam e uma voz lhes susurrou "montaria na caverna da montanha", eles entenderam que para seguir em frente teriam de encntrar a tal montaria. ambos haviam concebido um cavalo em suas mentes... mas talvez não se tratasse disso. Encontravam-se no sopé de uma montanha onde havistaram uma caverna em que a criatura estava supostamente adormecida. A caverna tinha uns bons doze metros de altura e mais de vinte de comprimento e estava cerrada com um grande portão de ferro, fechado por um cadeado do tamanho de uma mala, que no lugar do buraco de fechadura tinha um rosto adormecido. Vetstah olhou para Cassius e perguntou:
- Você já viu um destes antes?
- Nunca. Eu já vi portas falantes, mas cadeado é o primeiro. Acho que vamos ter que acordá-lo.
- Ei, companheiro. - Cassius sacudiu a fechadura, que chacoalhou com um barulho metálico e abriu um par de olhos furiosos:
- Você não tem sensibilidade, garoto??? É assim que acorda o guardião da montaria??? Quem são vocês e o que querem?
- Estamos em missão - disse Vetstah - precisamos acordar a montaria.
- Ah, eu sabia que um dia meu sossego ia terminar... se vocês usarem esta delicadeza para acordar a montaria estarão mortos antes que digam ai... e não é tão simples assim passar por mim... vão ter que responder uma pergunta corretamente.
- Isso não é hora de charadas... porque você não deixa logo a gente passar? - Cassius disse mau humorado.
- Seu amiguinho é muito apressado, elfo - a fechadura comentou com Vetstah, ignorando Cassius. - São as regras. Fechaduras vivas sempre seguem as regras
- Faça a pergunta então, cadeado. - Disse Cassius com paciência.
- Muito bem, para passar por mim devem descobrir o que aguarda no fundo da galeria para ser desperto. Vocês terão três dicas e três tentativas... primeira dica: São ótima companhia em dias frios, principalmente se você tem uma lareira apagada. O que acham que pode ser?
- Não podemos ouvir todas as dicas antes de tentar? - perguntou Vetstah
- Perdeu a primeira tentativa.
- Viu a besteira que você fez, Vetstah?
- Ora, cale a boca, garoto, só tentei ajudar. Você também não disse nada que se aproveite ainda.
- Se os dois começarem a brigar, adormeço novamente e adeus montaria - ameaçou o cadeado.
- Está bem - disse Vetstah dando um olhar atravessado para Cassius - diga a segunda dica.
- A montaria é feroz e perigosa, mas seu coração é fiel. Se conquistarem o coração dele, terão sua amizade para sempre... mas fiquem longe de suas ventas e boca, seu sorriso pode ser perigoso.
- Já sei! É um cachorro. Cachorros são muito fiéis, são peludos, ótima companhia para quem sente frio. - Vetstah disparou confiante.
- Você já viu algum cachorro rindo, Elfo? Dê adeus a segunda tentativa - Cassius apenas olhou para Vetstah, que baixou a cabeça envergonhado.
- Terceira dica - disse o cadeado - e a mais importante: não tentem acordá-lo fazendo cócegas.
Subitamente Cassius se lembrou-se de um ditado que ouvira em algum lugar... como era mesmo? "Nunca faça cócegas num..."
- Dragão adormecido! - Disse.
- Podem passar, e lembrem-se bastante da segunda e da última dica.
O cadeado se destrancou e eles passaram pelo gigantesco portão de metal que se abriu.
Elinor e David haviam avançado por dentro do Jardim, que na verdade era um labirinto de alamedas, sempre cercado por plantas perigosas. Os conhecimentos de David ajudaram muito para que eles pudessem se defender de cada planta. Finalmente, atingiram o ponto central e deram de cara com uma casinha minúscula. Um ser esquisitíssimo estava sentando na porta dela. Era feio demais. Tinha uma boca rasgada de orelha a orelha, e dentes enormes, projetados para frente, seu corpo era longo e suas pernas curtas, os braços arrastavam no chão. Ele olhou os dois com um par de olhos pequenos e pretos, bem juntos no meio da face larga, entre os quais havia um nariz comprido e pontudo... era um troll, como os da revolta dos trolls que eles haviam presenciado na aula de História da magia.
- O que vocês querer?
- Chegar a fonte da libertação. - Disse Elinor
- Clonus não dá informação. Mestre Aion disse para Clonus não dizer a ninguém, hamham a muito tempo atrás. Clonus só fala para mestre.
- Mas Clonus, precisamos muito ir até lá. - disse Elinor, no seu típico tom mandão. - Foi a mando de seu mestre que viemos.
- Mestre sumiu daqui muito tempo atrás. E deu a Clonus este jardim... Clonus fez jardim bonito, cheio de plantas bonitas.
- Clonus - começou David, para a surpresa de Elinor - Eu sei uma planta que falta no seu jardim...
- Não falta planta nenhuma no jardim de Clonus.
- Eu não vi nenhuma savarina cinzenta...
- Clonus não conhecer esta planta.
- Uma planta forte... se Clonus quiser, eu troco a informação pelas sementes... - David pôs a mão no bolso da veste tirou umas sementes cinza claras.
- Eu não quer trocar... o que fazer savarina cinzenta?
- Na verdade não faz nada... mas seu chá é mais gostoso que chá de visgo do Diabo... não estou vendo nenhuma planta boa aqui para fazer chá... e tem um bule ali. Você gosta de chá?
- Clonus gostar de chá, mas plantas que dá bom chá não crescer no jardim de Clonus... ter medo das plantas bonitas de Clonus.
- O que me diz da troca? A savarina cinzenta é uma planta que não tem medo de nada...
- Clonus querer então. Mas dar a semente primeiro.
- Não. - Disse Elinor, antes de David - se ele te der as sementes você ainda assim não vai dar a informação. - Ela vira isso nos olhinhos maus do Troll. Ele olhou feio para ela e disse:
- Então não ficar com sementes e vocês perder informação.
- Eu vou fazer melhor - disse David, indo até o lugar onde havia um vaso sem plantas. - Vou plantar a savarina aqui e fazê-la crescer. Ele enfiou algumas sementes na terra, pondo o corpo entre ele e o troll, que não via o que estava acontecendo, e fez um pequeno feitiço que Madame Sprout ensinara em uma de suas aulas para crescer plantas... as sementinhas começaram a germinar. O troll se levantou e foi olhar, e ficou maravilhado com o que viu.
- Gosta da planta? O cheiro é bem melhor. - Disse david e o troll cheirou a planta, no mesmo instante ficando ipnotizado.
- Agora diga onde é a fonte da libertação. - Insistiu David.
- A fonte ficar em cima daquela montanha, nas nuvens que a emcobrem, mas so chegar lá voando.
Os dois sairam correndo em direção a montanha, pensando num jeito de voar até a fonte, e Elinor quis saber onde David havia conseguido aquelas sementes.
- Missch colocou em meu bolso, eu achei estranho mas nada disse. Enquanto carregava estas sementes eu possuia vasto conhecimento de plantas, e ele devia saber o que estava por vir.
Cada vez estavam mais próximos da montanha e quando enfim nela chegaram Elinor sentiu fortes tonturas e seus negros cabelos começaram a branquear e engroçar, em instantes estavam parecendo uma crina de cavalo. A garota gritava e se contorcia no chão, em sua testa um chifre prateado surgiu e ela perdeu os sentidos. David a pegou nos braços e subiu a montanha com certa dificuldade.
O garoto e o Elfo seguiam pela porta na montanha, até que chegaram ao fim da descida. Era um lugar amplo, escuro e frio, meio quilômetro abaixo da terra. Era tão escuro que nem com a luz da varinha conseguiam enxergar nada. Não dava para saber onde estava o tal dragão. Só ouviam seu ressonar, agora estrondoso
- Muito bem - disse Cassius - eu não me lembro se no livro animais fantásticos e onde habitam eles ensinam a acordar dragões... mas creio que não...
- Primeiro temos que achar onde está o dragão, não é mesmo?
- Vamos pelo som - o ronco do dragão soou potente em algum lugar adiante. A câmara parecia alta e larga demais. Eles foram andando, até que bateram em algo como uma pedra cinzenta e bem lisa.
- Acho que não é aqui... - Disse Vetstah. Vamos tentar do outro... Sabe garoto estou achando que é uma armadilha, os dragões foram extintos assim como os unicórnios.
Uma nesga de luz avermelhada apareceu na pedra ao seu lado e ele deu um pulo. Ele e Cassius aproximaram com cuidado e perceberam que a pedra era na verdade a cabeça do Dragão, que dormia encostado à parede. A luz avermelhada viera de um olho que ele quase abrira.
- Como você gosta de ser acordado, Vetstah?
- Aí é que está, eu odeio ser acordado. Gosto de dormir até ter vontade de levantar. É assim com a maioria dos elfos.
- Hum, eu também. Como vamos fazer esse bicho ter vontade de levantar? Ele está dormindo e não parece disposto a acordar...
- Ele não foi posto aqui para esperar? Temos que dizer a ele que a espera acabou.
- E ele vai entender?
- Não sei. Onde será o ouvido dele? - os dois se aproximaram da cabeça do Dragão, que estava oculta nas sombras, procurando algo como uma orelha. Então, Cassius disse:
- Se ele é fiel como disse o cadeado, então o certo é falarmos de seu dono. Mas qual é o nome dele? Não importa... ei, Dragão - Cassius disse com suavidade - acho que está na hora de você acordar, seu dono precisa de você... dragão bonzinho
- Chamá-lo de bonzinho é meio idiota, não acha?
- Cala a boca, elfo. Tem uma idéia melhor? - Cassius virou-se para ele e quando virou a varinha, viu que sua luz passou por uma inscrição na parede oposta. Ele mostrou ao elfo e ambos levantaram-se para lê-la, iluminando um pedaço de cada vez. Cassius ia murmurando conforme lia:
- Droion, dragão da raça da luz, filho de Vetor e Mirési, nascido na sétima Lua, no ano em que os dragões eram condenados a morte... - Cassius notou que conforme ia lendo, parecia que a inscrição ficava mais fácil de ler, como se a câmara estivesse sendo iluminada. - Droion, pertencente a Oion Lux que o presenteou com um novo nome, um nome pelo qual todos os habitantes de Monoceros o conhecem: Dragão de Rubi, que deverá despertar quando a sombra dos errantes cobrir a ... - Cassius sentiu que Vetstah o cutucava e percebeu que agora a câmara estava realmente iluminada. Virou-se para dizer alguma coisa mas levou a mão aos olhos, uma luz resplandecente o cegava.
O Dragão estava acordando, e Vetstah percebera isso antes dele. Mas ambos demoraram alguns minutos para conseguir olhar direito para ele. Mesmo para quem não achasse dragões e monstros maravilhosos como Hagrid, olhar para um dragão como aquele era fascinante. Enquanto estivera dormindo, estava cinzento e escuro, conforme estivesse apagado. A inscrição que Cassius lera o acordara e ele fora iluminando-se aos poucos, a partir dos olhos, que eram vermelhos e redondos, francos e leais. Depois, a fronte do dragão, que tinha um chifre dourado e uma placa óssea na frente da cabeça da mesma cor, iluminou-se e seu chifre começou a brilhar, ele levantou o pescoço longo e flexível como de um cisne e sacudiu a cabeça, a luz foi descendo pelo pescoço e atingiu o tronco, onde se abriram amplas asas negras e translúcidas, suavemente luminosas como todo ele, por fim, ele ergueu-se sobre as quatro patas e iluminou-se de um todo, sacudindo da cabeça à cauda, deixando os dois boquiabertos.
O Dragão encarou ambos com uma expressão de dúvida impressionante. Cassius sorriu e ele sorriu de volta. Abriu a boca num bocejo, tomando o cuidado de bocejar na direção oposta a que estavam, lançando no ar uma chama vermelha. A temperatura da câmara subira pelo menos dez graus. O Dragão voltou a olhar para eles como quem quer dizer algo. Cassius pensou em dizer alguma coisa, mas o que falar para um dragão? Foi quando ouviu em sua mente a voz de Diego.
"Cassius chame-o pelo nome e pessa que os leve para a fonte da libertação."
- Droion? - Perguntou Cassius sem exitar. O dragão sorriu, parecia reconhecer o próprio nome. - Precisamos chegar a fonte da Libertação...
- Você já viu dragão rindo alguma vez? - sussurrou Vetstah
- Nunca - respondeu Cassius - Droion, como vamos sair daqui? - O dragão apontou com a cabeça algo atrás deles. Era uma sela com arreios. O dragão mansamente deixou-se selar e ambos montaram na sela ampla.
- Isso parece divertido. Eu nunca montei um dragão antes. Vamos, Droion - Vetstah disse. O Dragão andou até o início da rampa, então bateu as asas imensas e eles começaram a subir voando, a luz se espalhando à sua passagem. Ao passarem pela porta, o cadeado ficou gritando:
- Boa sorte Droion o Dragão de Rubi! Lembranças a Uneion o Unicórnio de Prata.
Vetstah e Cassius viam que lá embaixo era possível divisar os campos iluminados pela luz do dragão, que voava muito depressa, em alguns minutos sobrevoavam o topo da montanha onde o Dragão pousou pois avistara um garoto e um Unicórnio. Da montanha David vira o dragão já gritando, a esperança se acendendo no coração dele. O garoto sorriu pensando: "Eles conseguiram e se não me engano, aquele dragão é o Diego".
Quando desceram Cassius, e Vetstah ouviam David contar o que havia acontecido com a garota e tudo passou a fazer sentido. Droion abaixou-se para que os garotos o Elfo e Uneion subisem e eles continuassem o voô para a fonte.
O dragão abriu as asas e alçou vôo, levando-os na direção das nuvens. Em segundos estavam a beira da fonte. Onde o Dragão e o Unicórnio mergulharam juntos. Eles se libertaram e Elinor e Diego saíram da fonte junto deles.
O unicórnio de Prata, Uneion, conjurou para Diego um cálice e mentalmente conversava com o garoto.
"Obrigado por nos libertarem, devem pular na fonte para regressar ao seu mundo. Leve consigo este cálice e envie para sua tia. Nele contem uma cópia do meu sangue, mas por ser uma cópia não tráz vida eterna e sim doença, a doença de nunca poder amar e qualquer ser que não possua amor, nunca chega a alcançar a grandiosidade esperada. A pessoa que te atormenta não mais o fará querendo meu sangue, fique tranquilo e vão embora. Estão preocupados em Hogwarts. O tempo lá corre diferente do daqui, Aqui passaram-se alguns dias, lá passaram-se meses."
"Vocês ficarão bem?" o Garoto perguntou e o Unicórnio balançou a cabeça de forma afirmativa. diego queria muito ficar e ajudar na batalha contra Aion, mas não poderia pois ainda era jovem e inesperiente demais.
Ele então segurou firme no cálice e pulou na fonte, sendo seguido por seus amigos. Minutos depois todos acordavam do coma. enfim estavam de volta a Hogwarts.
Chegou ao sopé da montanha, e começou a percorrer o caminho pela vegetação a procura do que seria a fonte. Havia acendido luzes na ponta de sua varinha, mas ainda assim a tarefa era bem difícil, talvez demorasse horas e horas para achá-la. Foi quando entrou em uma estranha caverna. Sentiu uma dor tremenda. Asas enormes e negras saiam violentamente de suas costas, chifres cresciam em sua cabeça, sua narina esfumaçava e ele desmaiou. A entrada da caverna magicamente foi fechada por um grande portão de ferro que se materializou.
Elinor e David haviam tido uma visão ainda em Towllon quando olhavam para aquele estranho espelho, e procuravam o lugar que nele haviam visto, uma casa com um jardim, e isso podia parecer mais fácil de achar que uma fonte numa montanha, mas estava bastante escuro lá embaixo. Elinor julgou ver uma fumaça no horizonte e mostrou a David. Realmente parecia haver uma chaminé de uma casa em algum lugar mais adiante, logo depois de uma área de floresta não muito densa, eles viram um rio lá embaixo, um rio que vinha das montanhas ao Norte depois passava próximo a Elgart. Logo depois da margem dele, havia uma pequena estradinha. Foram andando por ela até que chegaram a um lugar bizarro.
Talvez aquilo fosse um jardim, mas não parecia... David segurou o braço de Elinor, não deixando que ela avançasse ainda. As plantas que formavam o jardim ele conhecia muito bem. Nenhuma delas podia ser considerada exatamente amigável. O jardim tinha entradas por várias alamedas. Ele observou-as e disse:
- Veja: aqui tem visgo do Diabo. Se seguirmos por ali, ele pode nos pegar. A alameda do centro está cercada por casulos jibóia, está vendo suas flores?
- Sim, disse Elinor. Aquelas flores que se jogam sobre um homem e o enrolam, encasulando-o e matando por sufocação, certo?
- Exatamente. Olha a alameda do canto: Aquelas são papoulas de sono... o perfume dela adormece qualquer um por dias... temos que decidir qual a menos ruim de usar.
- O que você acha, David?
- Pelo que eu sei, o visgo do Diabo é o mais previsível, basta a gente conjurar um fogo e ele não vai se aproximar, certo?
- Acho que é a melhor opção.
Cassius e Vetstah neste momento haviam achado também o seu objetivo. Quando ainda em Towllon os dois se perderam e uma voz lhes susurrou "montaria na caverna da montanha", eles entenderam que para seguir em frente teriam de encntrar a tal montaria. ambos haviam concebido um cavalo em suas mentes... mas talvez não se tratasse disso. Encontravam-se no sopé de uma montanha onde havistaram uma caverna em que a criatura estava supostamente adormecida. A caverna tinha uns bons doze metros de altura e mais de vinte de comprimento e estava cerrada com um grande portão de ferro, fechado por um cadeado do tamanho de uma mala, que no lugar do buraco de fechadura tinha um rosto adormecido. Vetstah olhou para Cassius e perguntou:
- Você já viu um destes antes?
- Nunca. Eu já vi portas falantes, mas cadeado é o primeiro. Acho que vamos ter que acordá-lo.
- Ei, companheiro. - Cassius sacudiu a fechadura, que chacoalhou com um barulho metálico e abriu um par de olhos furiosos:
- Você não tem sensibilidade, garoto??? É assim que acorda o guardião da montaria??? Quem são vocês e o que querem?
- Estamos em missão - disse Vetstah - precisamos acordar a montaria.
- Ah, eu sabia que um dia meu sossego ia terminar... se vocês usarem esta delicadeza para acordar a montaria estarão mortos antes que digam ai... e não é tão simples assim passar por mim... vão ter que responder uma pergunta corretamente.
- Isso não é hora de charadas... porque você não deixa logo a gente passar? - Cassius disse mau humorado.
- Seu amiguinho é muito apressado, elfo - a fechadura comentou com Vetstah, ignorando Cassius. - São as regras. Fechaduras vivas sempre seguem as regras
- Faça a pergunta então, cadeado. - Disse Cassius com paciência.
- Muito bem, para passar por mim devem descobrir o que aguarda no fundo da galeria para ser desperto. Vocês terão três dicas e três tentativas... primeira dica: São ótima companhia em dias frios, principalmente se você tem uma lareira apagada. O que acham que pode ser?
- Não podemos ouvir todas as dicas antes de tentar? - perguntou Vetstah
- Perdeu a primeira tentativa.
- Viu a besteira que você fez, Vetstah?
- Ora, cale a boca, garoto, só tentei ajudar. Você também não disse nada que se aproveite ainda.
- Se os dois começarem a brigar, adormeço novamente e adeus montaria - ameaçou o cadeado.
- Está bem - disse Vetstah dando um olhar atravessado para Cassius - diga a segunda dica.
- A montaria é feroz e perigosa, mas seu coração é fiel. Se conquistarem o coração dele, terão sua amizade para sempre... mas fiquem longe de suas ventas e boca, seu sorriso pode ser perigoso.
- Já sei! É um cachorro. Cachorros são muito fiéis, são peludos, ótima companhia para quem sente frio. - Vetstah disparou confiante.
- Você já viu algum cachorro rindo, Elfo? Dê adeus a segunda tentativa - Cassius apenas olhou para Vetstah, que baixou a cabeça envergonhado.
- Terceira dica - disse o cadeado - e a mais importante: não tentem acordá-lo fazendo cócegas.
Subitamente Cassius se lembrou-se de um ditado que ouvira em algum lugar... como era mesmo? "Nunca faça cócegas num..."
- Dragão adormecido! - Disse.
- Podem passar, e lembrem-se bastante da segunda e da última dica.
O cadeado se destrancou e eles passaram pelo gigantesco portão de metal que se abriu.
Elinor e David haviam avançado por dentro do Jardim, que na verdade era um labirinto de alamedas, sempre cercado por plantas perigosas. Os conhecimentos de David ajudaram muito para que eles pudessem se defender de cada planta. Finalmente, atingiram o ponto central e deram de cara com uma casinha minúscula. Um ser esquisitíssimo estava sentando na porta dela. Era feio demais. Tinha uma boca rasgada de orelha a orelha, e dentes enormes, projetados para frente, seu corpo era longo e suas pernas curtas, os braços arrastavam no chão. Ele olhou os dois com um par de olhos pequenos e pretos, bem juntos no meio da face larga, entre os quais havia um nariz comprido e pontudo... era um troll, como os da revolta dos trolls que eles haviam presenciado na aula de História da magia.
- O que vocês querer?
- Chegar a fonte da libertação. - Disse Elinor
- Clonus não dá informação. Mestre Aion disse para Clonus não dizer a ninguém, hamham a muito tempo atrás. Clonus só fala para mestre.
- Mas Clonus, precisamos muito ir até lá. - disse Elinor, no seu típico tom mandão. - Foi a mando de seu mestre que viemos.
- Mestre sumiu daqui muito tempo atrás. E deu a Clonus este jardim... Clonus fez jardim bonito, cheio de plantas bonitas.
- Clonus - começou David, para a surpresa de Elinor - Eu sei uma planta que falta no seu jardim...
- Não falta planta nenhuma no jardim de Clonus.
- Eu não vi nenhuma savarina cinzenta...
- Clonus não conhecer esta planta.
- Uma planta forte... se Clonus quiser, eu troco a informação pelas sementes... - David pôs a mão no bolso da veste tirou umas sementes cinza claras.
- Eu não quer trocar... o que fazer savarina cinzenta?
- Na verdade não faz nada... mas seu chá é mais gostoso que chá de visgo do Diabo... não estou vendo nenhuma planta boa aqui para fazer chá... e tem um bule ali. Você gosta de chá?
- Clonus gostar de chá, mas plantas que dá bom chá não crescer no jardim de Clonus... ter medo das plantas bonitas de Clonus.
- O que me diz da troca? A savarina cinzenta é uma planta que não tem medo de nada...
- Clonus querer então. Mas dar a semente primeiro.
- Não. - Disse Elinor, antes de David - se ele te der as sementes você ainda assim não vai dar a informação. - Ela vira isso nos olhinhos maus do Troll. Ele olhou feio para ela e disse:
- Então não ficar com sementes e vocês perder informação.
- Eu vou fazer melhor - disse David, indo até o lugar onde havia um vaso sem plantas. - Vou plantar a savarina aqui e fazê-la crescer. Ele enfiou algumas sementes na terra, pondo o corpo entre ele e o troll, que não via o que estava acontecendo, e fez um pequeno feitiço que Madame Sprout ensinara em uma de suas aulas para crescer plantas... as sementinhas começaram a germinar. O troll se levantou e foi olhar, e ficou maravilhado com o que viu.
- Gosta da planta? O cheiro é bem melhor. - Disse david e o troll cheirou a planta, no mesmo instante ficando ipnotizado.
- Agora diga onde é a fonte da libertação. - Insistiu David.
- A fonte ficar em cima daquela montanha, nas nuvens que a emcobrem, mas so chegar lá voando.
Os dois sairam correndo em direção a montanha, pensando num jeito de voar até a fonte, e Elinor quis saber onde David havia conseguido aquelas sementes.
- Missch colocou em meu bolso, eu achei estranho mas nada disse. Enquanto carregava estas sementes eu possuia vasto conhecimento de plantas, e ele devia saber o que estava por vir.
Cada vez estavam mais próximos da montanha e quando enfim nela chegaram Elinor sentiu fortes tonturas e seus negros cabelos começaram a branquear e engroçar, em instantes estavam parecendo uma crina de cavalo. A garota gritava e se contorcia no chão, em sua testa um chifre prateado surgiu e ela perdeu os sentidos. David a pegou nos braços e subiu a montanha com certa dificuldade.
O garoto e o Elfo seguiam pela porta na montanha, até que chegaram ao fim da descida. Era um lugar amplo, escuro e frio, meio quilômetro abaixo da terra. Era tão escuro que nem com a luz da varinha conseguiam enxergar nada. Não dava para saber onde estava o tal dragão. Só ouviam seu ressonar, agora estrondoso
- Muito bem - disse Cassius - eu não me lembro se no livro animais fantásticos e onde habitam eles ensinam a acordar dragões... mas creio que não...
- Primeiro temos que achar onde está o dragão, não é mesmo?
- Vamos pelo som - o ronco do dragão soou potente em algum lugar adiante. A câmara parecia alta e larga demais. Eles foram andando, até que bateram em algo como uma pedra cinzenta e bem lisa.
- Acho que não é aqui... - Disse Vetstah. Vamos tentar do outro... Sabe garoto estou achando que é uma armadilha, os dragões foram extintos assim como os unicórnios.
Uma nesga de luz avermelhada apareceu na pedra ao seu lado e ele deu um pulo. Ele e Cassius aproximaram com cuidado e perceberam que a pedra era na verdade a cabeça do Dragão, que dormia encostado à parede. A luz avermelhada viera de um olho que ele quase abrira.
- Como você gosta de ser acordado, Vetstah?
- Aí é que está, eu odeio ser acordado. Gosto de dormir até ter vontade de levantar. É assim com a maioria dos elfos.
- Hum, eu também. Como vamos fazer esse bicho ter vontade de levantar? Ele está dormindo e não parece disposto a acordar...
- Ele não foi posto aqui para esperar? Temos que dizer a ele que a espera acabou.
- E ele vai entender?
- Não sei. Onde será o ouvido dele? - os dois se aproximaram da cabeça do Dragão, que estava oculta nas sombras, procurando algo como uma orelha. Então, Cassius disse:
- Se ele é fiel como disse o cadeado, então o certo é falarmos de seu dono. Mas qual é o nome dele? Não importa... ei, Dragão - Cassius disse com suavidade - acho que está na hora de você acordar, seu dono precisa de você... dragão bonzinho
- Chamá-lo de bonzinho é meio idiota, não acha?
- Cala a boca, elfo. Tem uma idéia melhor? - Cassius virou-se para ele e quando virou a varinha, viu que sua luz passou por uma inscrição na parede oposta. Ele mostrou ao elfo e ambos levantaram-se para lê-la, iluminando um pedaço de cada vez. Cassius ia murmurando conforme lia:
- Droion, dragão da raça da luz, filho de Vetor e Mirési, nascido na sétima Lua, no ano em que os dragões eram condenados a morte... - Cassius notou que conforme ia lendo, parecia que a inscrição ficava mais fácil de ler, como se a câmara estivesse sendo iluminada. - Droion, pertencente a Oion Lux que o presenteou com um novo nome, um nome pelo qual todos os habitantes de Monoceros o conhecem: Dragão de Rubi, que deverá despertar quando a sombra dos errantes cobrir a ... - Cassius sentiu que Vetstah o cutucava e percebeu que agora a câmara estava realmente iluminada. Virou-se para dizer alguma coisa mas levou a mão aos olhos, uma luz resplandecente o cegava.
O Dragão estava acordando, e Vetstah percebera isso antes dele. Mas ambos demoraram alguns minutos para conseguir olhar direito para ele. Mesmo para quem não achasse dragões e monstros maravilhosos como Hagrid, olhar para um dragão como aquele era fascinante. Enquanto estivera dormindo, estava cinzento e escuro, conforme estivesse apagado. A inscrição que Cassius lera o acordara e ele fora iluminando-se aos poucos, a partir dos olhos, que eram vermelhos e redondos, francos e leais. Depois, a fronte do dragão, que tinha um chifre dourado e uma placa óssea na frente da cabeça da mesma cor, iluminou-se e seu chifre começou a brilhar, ele levantou o pescoço longo e flexível como de um cisne e sacudiu a cabeça, a luz foi descendo pelo pescoço e atingiu o tronco, onde se abriram amplas asas negras e translúcidas, suavemente luminosas como todo ele, por fim, ele ergueu-se sobre as quatro patas e iluminou-se de um todo, sacudindo da cabeça à cauda, deixando os dois boquiabertos.
O Dragão encarou ambos com uma expressão de dúvida impressionante. Cassius sorriu e ele sorriu de volta. Abriu a boca num bocejo, tomando o cuidado de bocejar na direção oposta a que estavam, lançando no ar uma chama vermelha. A temperatura da câmara subira pelo menos dez graus. O Dragão voltou a olhar para eles como quem quer dizer algo. Cassius pensou em dizer alguma coisa, mas o que falar para um dragão? Foi quando ouviu em sua mente a voz de Diego.
"Cassius chame-o pelo nome e pessa que os leve para a fonte da libertação."
- Droion? - Perguntou Cassius sem exitar. O dragão sorriu, parecia reconhecer o próprio nome. - Precisamos chegar a fonte da Libertação...
- Você já viu dragão rindo alguma vez? - sussurrou Vetstah
- Nunca - respondeu Cassius - Droion, como vamos sair daqui? - O dragão apontou com a cabeça algo atrás deles. Era uma sela com arreios. O dragão mansamente deixou-se selar e ambos montaram na sela ampla.
- Isso parece divertido. Eu nunca montei um dragão antes. Vamos, Droion - Vetstah disse. O Dragão andou até o início da rampa, então bateu as asas imensas e eles começaram a subir voando, a luz se espalhando à sua passagem. Ao passarem pela porta, o cadeado ficou gritando:
- Boa sorte Droion o Dragão de Rubi! Lembranças a Uneion o Unicórnio de Prata.
Vetstah e Cassius viam que lá embaixo era possível divisar os campos iluminados pela luz do dragão, que voava muito depressa, em alguns minutos sobrevoavam o topo da montanha onde o Dragão pousou pois avistara um garoto e um Unicórnio. Da montanha David vira o dragão já gritando, a esperança se acendendo no coração dele. O garoto sorriu pensando: "Eles conseguiram e se não me engano, aquele dragão é o Diego".
Quando desceram Cassius, e Vetstah ouviam David contar o que havia acontecido com a garota e tudo passou a fazer sentido. Droion abaixou-se para que os garotos o Elfo e Uneion subisem e eles continuassem o voô para a fonte.
O dragão abriu as asas e alçou vôo, levando-os na direção das nuvens. Em segundos estavam a beira da fonte. Onde o Dragão e o Unicórnio mergulharam juntos. Eles se libertaram e Elinor e Diego saíram da fonte junto deles.
O unicórnio de Prata, Uneion, conjurou para Diego um cálice e mentalmente conversava com o garoto.
"Obrigado por nos libertarem, devem pular na fonte para regressar ao seu mundo. Leve consigo este cálice e envie para sua tia. Nele contem uma cópia do meu sangue, mas por ser uma cópia não tráz vida eterna e sim doença, a doença de nunca poder amar e qualquer ser que não possua amor, nunca chega a alcançar a grandiosidade esperada. A pessoa que te atormenta não mais o fará querendo meu sangue, fique tranquilo e vão embora. Estão preocupados em Hogwarts. O tempo lá corre diferente do daqui, Aqui passaram-se alguns dias, lá passaram-se meses."
"Vocês ficarão bem?" o Garoto perguntou e o Unicórnio balançou a cabeça de forma afirmativa. diego queria muito ficar e ajudar na batalha contra Aion, mas não poderia pois ainda era jovem e inesperiente demais.
Ele então segurou firme no cálice e pulou na fonte, sendo seguido por seus amigos. Minutos depois todos acordavam do coma. enfim estavam de volta a Hogwarts.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Correndo em Towllon
O sol de prata já se punha no horizonte, deixando a tarefa de iluminar monoceros á lua de rubi.
- Tem certeza de que não quer voltar, Vetstah? – David perguntou conforme iam caminhando pela planicie coberta de pinheiros.
- Não... – Disse o elfo balançando a cabeça lentamente – Towllon é muito perigosa, ninguém consegue passar por lá sozinho.
- Ainda está muito longe? – Cassius perguntou
- Não, não. – Vetstah disse – Estão vendo aquele monte de eucaliptos ali em frente?
Os quatro blançaram a cabeça.
- Bem, é só passarmos por ali. Tomem cuidado, nem tudo é o que pareçe.
Os garotos não entenderam exatamente o que Vetstah queria dizer, mas acentiram.
Os cinco adentraram no campo de eucaliptos e foram andando, até que avistaram um portão negro e frondoso, feito de algo que nenhum deles havia visto antes.
- Lembrem-se, temos que sair antes do amanhecer, senão ficaremos presos até a próxima noite.
Eles atravessaram o portão, com medo de fazer muito barulho.
Uma cidade negra os esperava do outro lado. Telhados em forma de torres retorcidas, arvores mortas, ou com pessoas enforcadas, cheiro de animais, sons estranhos, sangue no chão, gemido, choro... O que era aquilo?
- Temos mesmo que passar por aí? – Elinor perguntou assustada
- Não tem outra alternativa... – Vetstah disse.
- Então... – Diego respirou fundo e tomou coragem. – Vamos!
Cassius, David, Diego, Elinor e Vetstah começaram a andar, tentando ignorar a aparência medonha da cidade.
- Sabe, até que, tirando as casas, o sangue e os sons, Twollon nem pareçe tão assustadora assim... – Diego disse olhando em volta
- É mesmo. – Cassius observou – Por que será que não tem nemhum monstro aqui?
- Isso eu não sei responder... – Disse o elfo
Eles continuaram andando, aquele lugar parecia estranhamente calmo... Até que avistaram algo. Parecia ser uma mulher idosa, usando uma capa negra que cobria seus olhos, de modo que apenas o seu nariz de batata e o sorriso estranhamente macabro ficasse a mostra. Ela segurava um pano que brilhava. Brilhava como se fosse de vidro vidro. Brilhava como se fosse de diamante. Brilhava como se fosse de estrelas.
Ela saiu da calçada e foi caminhando rápido com suas pernas curtas.
- Que crianças bonitas! – Ela disse, e os bruxinhos assentiram, hipnotizados pelo pano, que tinha as sete cores do arco íris.
- Mas crianças bonitas precisam de roupas bonitas, certo? – Sua voz soava ora alegre, ora persuasiva, ora deseperada.
- Sim... – Disseram os quatro em unisono
Se você olhasse para o pano atentamente, veria toda a história de Monoceros, e outra coisa...
Foi o que Vetstah percebeu
- Temos que ir. – Disse o elfo num tom sério – Agora
O sorriso sumiu do rosto da velha.
- Que é isso... Vai ser tudo muito rápido. – E voltou-se para Elinor – O que acha de um vestido querida?
Ela assentiu sorrindo, enquanto aquela estranha a enrolava com o pano.
- E você, garoto? – Ela olhou para Cassius – gosta de calças bufantes?
- Nos temos que ir... AGOOOOOOOOOORAAAAAAAAAAA!!!!!
O grito de Vetstah ecoou por todo o vale, fazendo todas as almas vivas (e as já não mais) despertarem.
- Ah, muito esperto elfo. – Disse a velha sem mover a boca. Logo, essa se escancarou.
Duas bolinhas amarelas apareçeram dentro, então cresceram, a ponto de se parecerem com dois galeões. Então, os cinco perceberam que se tratava de dois olhos dourados.
O que era, ninguém ficou pra descobir. Todos dispararam, e se dividiram nas três ruas. Diego continuou em frente, Elinor e David viraram para a esquerda e Cassius e Vetstah foram para a rua á direita.
Quer ver?
Diego ainda estava arfando, colocando as mãos no joelhos. Só agora ele percebera que estava sozinho, o que era mal... Encostouna parede de uma casa de pedras negras e começou a pensar em como sair dali.De repente, sentiu algo segurando seu pescoço e o puxando para traz.
Tudo que ele viu, foi que uma mão branca como a neve o puxara por uma janelinha.
Olhou em volta, e viu um porão extremamente sujo, com a aparência de antigo, e uma garota olhando para ele. Um dos olhos eram dourados e o outro roxo, seus cabelos eram ruivos, curtos e lisos, e tinha uma marca vermelha no pescoço.
- O que você tá fazendo? – Ela perguntou baixinho – Não sabia que isso não é lugar para bruxos? Esses descendentes de Aion...
Diego ainda estava sem palavras.
- Vem, eu vou te tirar daqui... – Ela disse segurando em sua mão, era muito fria.
- Quem é você?
- Essa é uma boa pergunta. – Ela sorriu, guiando-o até uma escada – Uma boa pergunta que mereçe uma resposta.
- Então...
- Meu nome é Ymir. Pelo menos, eu acho.
- É um nome bem... Interessante!
- É estranho, eu sei, pode falar! – Ela disse visivelmente ofendida, quando chegaram em uma pequena sala, tão suja quanto o porão.
- Não, é sério, gostei do seu nome! Acho que já ouvi antes...
Ymir sorriu.
- Muito bem, vamos! – Ela abriu a porta, o levando para uma cidade avermelhada pela luz da lua
Ymir andava rápida e leve, repreendendo Diego por cada minímo passo que fosse audível.
Por fim, chegaram a outro portão, do lado oposto pelo qual Diego havia entrado.
- Muito bem, vá fazer o que tem que fazer, Dragão de Rubi. -
- Como soube?
- Ah, eu senti. – Ela sorriu
- Ymir, eu queria saber... Essa marca no seu pescoço...
- Ah, sim. – Ela sorriu – Quando eu era viva, minha cabeça foi decepada. – Ela disse com simplicidade, como se estivesse apenas dizendo as horas. – Ela sai. Quer ver?
- Não! – Diego estendeu ambas as mãos para frente – Valeu...
O defunto deu de ombros e empurrou Diego para fora do portão.
Um grito que brou o silêncio noturno, duas vozes gritavam em unísono um alto e bom “COOOOOOOORREEEEEEEEEEE!!!!!”
- Calma, vou ajudar eles! – Ymir disse, adivinhando o que Diego pensava
- Você não pode mais voltar aqui, pelo menos não até a próxima noite. – Ymir deu um sorriso amarelo – E... Ah, Bruxo, qual é o seu nome?
- Diego!
- É um nome bem... Interessante! – Ela respondeu
Diego sorriu e retomou seu caminho, esperando que todos estivessem bem.
Através do espelho
Elinor e David caíram de joelhos sob as pedras cinzas e sujas.
- O que era aquilo? – David perguntou ainda chocado
- Bem, talvez... – Elinor disse pensativa, com o dedo indicador nos lábios e um olhar perdido para o céu noturno - Pode ser que a vovózinha tenha um parsita demônio. Eles entram em alguém e sugam toda a sua força vital, matando o hospedeiro e indo procurar um novo.
- E como você sabe disso? – David perguntou alarmado
- É que... Eu vi uma vez num jogo – Ela disse com simplicidade
- Num jogo? – Ele perguntou estupefato, e a garota assentiu
- Vamos entrar lá. – Elinor apontou para uma casa bastante grande, com torres negras e tortas, rosas vermelhas como sangue crescendo nas paredes e degraus cobertos de limo e líquen.
- E pra que? – Ele perguntou
- Ver se achamos algo de útil.
- Acho que estou entendendo... Como um mapa de Towllon, assim pode ser mais fácil da saírmos daqui!
- Eu ia dizer água benta, mas isso também é bom...
Os dois andaram silênciosamente até a casa e viraram a maçaneta, esperando que estivesse trancada. Engano. A porta se abriu com apenas um toque. David e Elinor entraram, examinando a sala: Era um comodo circular, grande, de teto alto, muito escuro. As cortinas eram de veludo verde musgo, e bloquevam completamente a luz vermelha da lua. A parede oposta era coberta por uma estante de livros, que só era dividida em duas por uma porta de ébano. No centro da sala, havia uma escada negra de ferro, em forma de caracol. Sentada, em uma poltrona negra, havia uma garota. Deveria ter uns dezesseis anos, tinha cabelos loiros cacheados, pele morena e olhos negros. Tinha um rosto frio e uma expressão séria, muito intimidadora.
- Ah! – Elinor Disse desconcertada – Eu só... Nós só... Ferrou, cara!
- D-desculpe por entrar a-assim é q-que... – O garoto tomou a palavra
A garota estendeu uma das mãos
- Eu não me importo com o motivo de terem entrado aqui – Ela disse fria – Mas suas linhas da vida se entrelaçaram com a minha, e não gosto que isso aconteça. Vou leva-los para fora. Sigam-me.
A garota se levantou e subiu a escada rapidamente, e Elinor e David tiveram que apressar o passo para acompanha-la.
Eles chegaram numa sala estranha. Era muito maior do que a anterior, e tinha um teto em cúpula, como o universo. Possuí duas luas, uma dourada, outra lilás, vários buracos negros, cometas, supernovas, astros, planetas e um enorme sol azul. As estrelas espalhadas pelo teto cintilavam como diamantes encrustados.
No centro da sala havia um caldeirão borbulhante. Em uma das paredes, uma mesa com vidros cheios de líquidos coloridos, livros e um espelho com uma moldura tão ou mais brilhante que o pano da vóvozinha e seu parasita.
A garota rumou decidida para a mesa e apanhou o espelho.
- Olhem profundamente, e não parem, até que não consigam mais se ver.
Eles não entenderam o por que da ordem, mas obedeceram. Monoceros parecia querer deixar as crianças na ignorância.
Olharam, olharam e olharam. Até que, ouviram um grito alto, algo que parecia “COOOOOOOORREEEEEEEEEEE!!!!!” e, num lampejo de luz, a sala sumiu, e David e Elinor se viram deitados debaixo de um salgueiro, cujos ramos alcançavam o chão. Atravessaram o dosél de folhas e olharam em volta do vale a qual haviam chegado.
- É impressão minha, ou isso é meio estranho? – David perguntou
- Como podemos julgar o que é estranho ou normal? – Elinor respondeu com uma pergunta.
- Acho que tem razão...
Elinor e David continuaram a jornada, esperando que tudo corresse bem.
Monstros pra lá, monstros pra cá
O elfo e o bruxo correram por mais algum tempo até chegarem em frente a uma árvore podre e se encostarem nela.
- O QUE ERA AQUILO? – Cassius perguntou ainda apavorado
- POR QUE EU DEVERIA SABER? – Vetstah revidou bravo
- SEI LÁ, TALVEZ POR QUE ESTE SEJA O SEU PLANETA? – Cassius berrou
- NÃO FALE ALTO, DROGA! – O elfo berrou mais alto
- OLHA SÓ QUEM FALA! – Os cabelos e olhos do garoto já estavam furiosamente vermelhos – E... Calças bufantes? O que tinha naquela mulher?
- Eu disse que eu não sei! – Vetstah disse
- Eu não estava daquela coisa saindo dela, e sim do motivo de ela ter sugerido calças bufantes pra mim!
- Esqueçe as calças, tá bem? – O elfo disse se levantando – Ah, mas não as suas no caminho, por favor.
Cassius deu um tapa na testa, seus cabelos e olhos voltando gradualmente ao negro habitual.
Então, sem aviso, algo virou a esquina. Alto, esguio, as costas levemente turva, de pele cinza, olhos vermelhos, caninos avantajados e sangue no rosto. Se aproximava devagar, com um sorriso alucinado e psicopata.
- Corre... – Vetstah sussurrou
- O que? – Perguntou Cassius
- Corre!
- Mas e você? – Cassius perguntou
- Eu te encontro quando eu acabar com ele
- Mas e se você não...
- Não faça isso passar pela minha cabeça nem por um segundo.
Cassius assentiu e correu. Correu tão rápido quanto podia, e quando já se sentia seguro, se encostou num muro, e encolheu a cabeça nos joelhos dobrados.
Ele esperou, esperou, esperou e esperou, até que ouviu passos vindo em sua direção.
Cassius levantou a cabeça e viu Vetstah estancando um ferimento no braço esquerdo.
- Vetstah! – Ele disse preocupado – O que aconteçeu?
- Nah, eu vou sobrevir! – O elfo disse olhando em volta – Agora temos que ir, esse cheiro pode atrair alguns...
O elfo foi interrompido por um som muito estranho, vindo de uma rua. Uma mistura de zumbidos, passos e gritos saí de uma rua. Dela, surgiu uma comitiva de monstros. Grandes, pequenos, altos, baixos, azuis, laranjas... Uma cena realmente surreal.
- COOOOOOOORREEEEEEEEEEE!!!!! – Os dois berraram em unísono, e dispararam, sentido as pernas doerem como se estivessem rasgando.
Era quase de manhã, o sol já estava surgindo, quando, Cassius e Vetstah o viram. Negro, grande e majestoso. O portão da salvação! Eles correram como nunca haviam corrido antes. Vetstah, por ser um elfo, chegou no portão mais rápido, enquanto Cassius ainda corria.
- Rápido! – Berrou o elfo estendendo a mão. A lua estava quase sumindo
Cassius acelerou, e pulou pelo portão, caindo em cima do elfo, bem no minuto em que a Lua de Rubi sumira, e o dia havia voltado a ser cinza.
Os dois se levantaram, e olharam para onde Towllon acabara de sumir.
Vetstah e Cassius voltaram a andar, desejando que aqueles monstros, certamente não ficassem nada bem.
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Yeaah! Demorei mas acabei! ^^
- Tem certeza de que não quer voltar, Vetstah? – David perguntou conforme iam caminhando pela planicie coberta de pinheiros.
- Não... – Disse o elfo balançando a cabeça lentamente – Towllon é muito perigosa, ninguém consegue passar por lá sozinho.
- Ainda está muito longe? – Cassius perguntou
- Não, não. – Vetstah disse – Estão vendo aquele monte de eucaliptos ali em frente?
Os quatro blançaram a cabeça.
- Bem, é só passarmos por ali. Tomem cuidado, nem tudo é o que pareçe.
Os garotos não entenderam exatamente o que Vetstah queria dizer, mas acentiram.
Os cinco adentraram no campo de eucaliptos e foram andando, até que avistaram um portão negro e frondoso, feito de algo que nenhum deles havia visto antes.
- Lembrem-se, temos que sair antes do amanhecer, senão ficaremos presos até a próxima noite.
Eles atravessaram o portão, com medo de fazer muito barulho.
Uma cidade negra os esperava do outro lado. Telhados em forma de torres retorcidas, arvores mortas, ou com pessoas enforcadas, cheiro de animais, sons estranhos, sangue no chão, gemido, choro... O que era aquilo?
- Temos mesmo que passar por aí? – Elinor perguntou assustada
- Não tem outra alternativa... – Vetstah disse.
- Então... – Diego respirou fundo e tomou coragem. – Vamos!
Cassius, David, Diego, Elinor e Vetstah começaram a andar, tentando ignorar a aparência medonha da cidade.
- Sabe, até que, tirando as casas, o sangue e os sons, Twollon nem pareçe tão assustadora assim... – Diego disse olhando em volta
- É mesmo. – Cassius observou – Por que será que não tem nemhum monstro aqui?
- Isso eu não sei responder... – Disse o elfo
Eles continuaram andando, aquele lugar parecia estranhamente calmo... Até que avistaram algo. Parecia ser uma mulher idosa, usando uma capa negra que cobria seus olhos, de modo que apenas o seu nariz de batata e o sorriso estranhamente macabro ficasse a mostra. Ela segurava um pano que brilhava. Brilhava como se fosse de vidro vidro. Brilhava como se fosse de diamante. Brilhava como se fosse de estrelas.
Ela saiu da calçada e foi caminhando rápido com suas pernas curtas.
- Que crianças bonitas! – Ela disse, e os bruxinhos assentiram, hipnotizados pelo pano, que tinha as sete cores do arco íris.
- Mas crianças bonitas precisam de roupas bonitas, certo? – Sua voz soava ora alegre, ora persuasiva, ora deseperada.
- Sim... – Disseram os quatro em unisono
Se você olhasse para o pano atentamente, veria toda a história de Monoceros, e outra coisa...
Foi o que Vetstah percebeu
- Temos que ir. – Disse o elfo num tom sério – Agora
O sorriso sumiu do rosto da velha.
- Que é isso... Vai ser tudo muito rápido. – E voltou-se para Elinor – O que acha de um vestido querida?
Ela assentiu sorrindo, enquanto aquela estranha a enrolava com o pano.
- E você, garoto? – Ela olhou para Cassius – gosta de calças bufantes?
- Nos temos que ir... AGOOOOOOOOOORAAAAAAAAAAA!!!!!
O grito de Vetstah ecoou por todo o vale, fazendo todas as almas vivas (e as já não mais) despertarem.
- Ah, muito esperto elfo. – Disse a velha sem mover a boca. Logo, essa se escancarou.
Duas bolinhas amarelas apareçeram dentro, então cresceram, a ponto de se parecerem com dois galeões. Então, os cinco perceberam que se tratava de dois olhos dourados.
O que era, ninguém ficou pra descobir. Todos dispararam, e se dividiram nas três ruas. Diego continuou em frente, Elinor e David viraram para a esquerda e Cassius e Vetstah foram para a rua á direita.
Quer ver?
Diego ainda estava arfando, colocando as mãos no joelhos. Só agora ele percebera que estava sozinho, o que era mal... Encostouna parede de uma casa de pedras negras e começou a pensar em como sair dali.De repente, sentiu algo segurando seu pescoço e o puxando para traz.
Tudo que ele viu, foi que uma mão branca como a neve o puxara por uma janelinha.
Olhou em volta, e viu um porão extremamente sujo, com a aparência de antigo, e uma garota olhando para ele. Um dos olhos eram dourados e o outro roxo, seus cabelos eram ruivos, curtos e lisos, e tinha uma marca vermelha no pescoço.
- O que você tá fazendo? – Ela perguntou baixinho – Não sabia que isso não é lugar para bruxos? Esses descendentes de Aion...
Diego ainda estava sem palavras.
- Vem, eu vou te tirar daqui... – Ela disse segurando em sua mão, era muito fria.
- Quem é você?
- Essa é uma boa pergunta. – Ela sorriu, guiando-o até uma escada – Uma boa pergunta que mereçe uma resposta.
- Então...
- Meu nome é Ymir. Pelo menos, eu acho.
- É um nome bem... Interessante!
- É estranho, eu sei, pode falar! – Ela disse visivelmente ofendida, quando chegaram em uma pequena sala, tão suja quanto o porão.
- Não, é sério, gostei do seu nome! Acho que já ouvi antes...
Ymir sorriu.
- Muito bem, vamos! – Ela abriu a porta, o levando para uma cidade avermelhada pela luz da lua
Ymir andava rápida e leve, repreendendo Diego por cada minímo passo que fosse audível.
Por fim, chegaram a outro portão, do lado oposto pelo qual Diego havia entrado.
- Muito bem, vá fazer o que tem que fazer, Dragão de Rubi. -
- Como soube?
- Ah, eu senti. – Ela sorriu
- Ymir, eu queria saber... Essa marca no seu pescoço...
- Ah, sim. – Ela sorriu – Quando eu era viva, minha cabeça foi decepada. – Ela disse com simplicidade, como se estivesse apenas dizendo as horas. – Ela sai. Quer ver?
- Não! – Diego estendeu ambas as mãos para frente – Valeu...
O defunto deu de ombros e empurrou Diego para fora do portão.
Um grito que brou o silêncio noturno, duas vozes gritavam em unísono um alto e bom “COOOOOOOORREEEEEEEEEEE!!!!!”
- Calma, vou ajudar eles! – Ymir disse, adivinhando o que Diego pensava
- Você não pode mais voltar aqui, pelo menos não até a próxima noite. – Ymir deu um sorriso amarelo – E... Ah, Bruxo, qual é o seu nome?
- Diego!
- É um nome bem... Interessante! – Ela respondeu
Diego sorriu e retomou seu caminho, esperando que todos estivessem bem.
Através do espelho
Elinor e David caíram de joelhos sob as pedras cinzas e sujas.
- O que era aquilo? – David perguntou ainda chocado
- Bem, talvez... – Elinor disse pensativa, com o dedo indicador nos lábios e um olhar perdido para o céu noturno - Pode ser que a vovózinha tenha um parsita demônio. Eles entram em alguém e sugam toda a sua força vital, matando o hospedeiro e indo procurar um novo.
- E como você sabe disso? – David perguntou alarmado
- É que... Eu vi uma vez num jogo – Ela disse com simplicidade
- Num jogo? – Ele perguntou estupefato, e a garota assentiu
- Vamos entrar lá. – Elinor apontou para uma casa bastante grande, com torres negras e tortas, rosas vermelhas como sangue crescendo nas paredes e degraus cobertos de limo e líquen.
- E pra que? – Ele perguntou
- Ver se achamos algo de útil.
- Acho que estou entendendo... Como um mapa de Towllon, assim pode ser mais fácil da saírmos daqui!
- Eu ia dizer água benta, mas isso também é bom...
Os dois andaram silênciosamente até a casa e viraram a maçaneta, esperando que estivesse trancada. Engano. A porta se abriu com apenas um toque. David e Elinor entraram, examinando a sala: Era um comodo circular, grande, de teto alto, muito escuro. As cortinas eram de veludo verde musgo, e bloquevam completamente a luz vermelha da lua. A parede oposta era coberta por uma estante de livros, que só era dividida em duas por uma porta de ébano. No centro da sala, havia uma escada negra de ferro, em forma de caracol. Sentada, em uma poltrona negra, havia uma garota. Deveria ter uns dezesseis anos, tinha cabelos loiros cacheados, pele morena e olhos negros. Tinha um rosto frio e uma expressão séria, muito intimidadora.
- Ah! – Elinor Disse desconcertada – Eu só... Nós só... Ferrou, cara!
- D-desculpe por entrar a-assim é q-que... – O garoto tomou a palavra
A garota estendeu uma das mãos
- Eu não me importo com o motivo de terem entrado aqui – Ela disse fria – Mas suas linhas da vida se entrelaçaram com a minha, e não gosto que isso aconteça. Vou leva-los para fora. Sigam-me.
A garota se levantou e subiu a escada rapidamente, e Elinor e David tiveram que apressar o passo para acompanha-la.
Eles chegaram numa sala estranha. Era muito maior do que a anterior, e tinha um teto em cúpula, como o universo. Possuí duas luas, uma dourada, outra lilás, vários buracos negros, cometas, supernovas, astros, planetas e um enorme sol azul. As estrelas espalhadas pelo teto cintilavam como diamantes encrustados.
No centro da sala havia um caldeirão borbulhante. Em uma das paredes, uma mesa com vidros cheios de líquidos coloridos, livros e um espelho com uma moldura tão ou mais brilhante que o pano da vóvozinha e seu parasita.
A garota rumou decidida para a mesa e apanhou o espelho.
- Olhem profundamente, e não parem, até que não consigam mais se ver.
Eles não entenderam o por que da ordem, mas obedeceram. Monoceros parecia querer deixar as crianças na ignorância.
Olharam, olharam e olharam. Até que, ouviram um grito alto, algo que parecia “COOOOOOOORREEEEEEEEEEE!!!!!” e, num lampejo de luz, a sala sumiu, e David e Elinor se viram deitados debaixo de um salgueiro, cujos ramos alcançavam o chão. Atravessaram o dosél de folhas e olharam em volta do vale a qual haviam chegado.
- É impressão minha, ou isso é meio estranho? – David perguntou
- Como podemos julgar o que é estranho ou normal? – Elinor respondeu com uma pergunta.
- Acho que tem razão...
Elinor e David continuaram a jornada, esperando que tudo corresse bem.
Monstros pra lá, monstros pra cá
O elfo e o bruxo correram por mais algum tempo até chegarem em frente a uma árvore podre e se encostarem nela.
- O QUE ERA AQUILO? – Cassius perguntou ainda apavorado
- POR QUE EU DEVERIA SABER? – Vetstah revidou bravo
- SEI LÁ, TALVEZ POR QUE ESTE SEJA O SEU PLANETA? – Cassius berrou
- NÃO FALE ALTO, DROGA! – O elfo berrou mais alto
- OLHA SÓ QUEM FALA! – Os cabelos e olhos do garoto já estavam furiosamente vermelhos – E... Calças bufantes? O que tinha naquela mulher?
- Eu disse que eu não sei! – Vetstah disse
- Eu não estava daquela coisa saindo dela, e sim do motivo de ela ter sugerido calças bufantes pra mim!
- Esqueçe as calças, tá bem? – O elfo disse se levantando – Ah, mas não as suas no caminho, por favor.
Cassius deu um tapa na testa, seus cabelos e olhos voltando gradualmente ao negro habitual.
Então, sem aviso, algo virou a esquina. Alto, esguio, as costas levemente turva, de pele cinza, olhos vermelhos, caninos avantajados e sangue no rosto. Se aproximava devagar, com um sorriso alucinado e psicopata.
- Corre... – Vetstah sussurrou
- O que? – Perguntou Cassius
- Corre!
- Mas e você? – Cassius perguntou
- Eu te encontro quando eu acabar com ele
- Mas e se você não...
- Não faça isso passar pela minha cabeça nem por um segundo.
Cassius assentiu e correu. Correu tão rápido quanto podia, e quando já se sentia seguro, se encostou num muro, e encolheu a cabeça nos joelhos dobrados.
Ele esperou, esperou, esperou e esperou, até que ouviu passos vindo em sua direção.
Cassius levantou a cabeça e viu Vetstah estancando um ferimento no braço esquerdo.
- Vetstah! – Ele disse preocupado – O que aconteçeu?
- Nah, eu vou sobrevir! – O elfo disse olhando em volta – Agora temos que ir, esse cheiro pode atrair alguns...
O elfo foi interrompido por um som muito estranho, vindo de uma rua. Uma mistura de zumbidos, passos e gritos saí de uma rua. Dela, surgiu uma comitiva de monstros. Grandes, pequenos, altos, baixos, azuis, laranjas... Uma cena realmente surreal.
- COOOOOOOORREEEEEEEEEEE!!!!! – Os dois berraram em unísono, e dispararam, sentido as pernas doerem como se estivessem rasgando.
Era quase de manhã, o sol já estava surgindo, quando, Cassius e Vetstah o viram. Negro, grande e majestoso. O portão da salvação! Eles correram como nunca haviam corrido antes. Vetstah, por ser um elfo, chegou no portão mais rápido, enquanto Cassius ainda corria.
- Rápido! – Berrou o elfo estendendo a mão. A lua estava quase sumindo
Cassius acelerou, e pulou pelo portão, caindo em cima do elfo, bem no minuto em que a Lua de Rubi sumira, e o dia havia voltado a ser cinza.
Os dois se levantaram, e olharam para onde Towllon acabara de sumir.
Vetstah e Cassius voltaram a andar, desejando que aqueles monstros, certamente não ficassem nada bem.
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Yeaah! Demorei mas acabei! ^^
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
O castelo era belo e majestoso, com sua fachada um tanto sombria. As altas torres diante do rio vigiavam sua entrada e, ao lado, a água despencava muitos metros abaixo. O lado oposto ao rio estava infestado de árvores que cresciam até rente às paredes e trepadeiras que se agarravam à úmida parede cheia de limo. Silencioso e estranho.
Os garotos e o Elfo entraram por seus portões livres. Alguns elfos apareceram e os trataram como se já fossem dali. Subiram por uma escada longa e tortuosa, e foram parar em um vasto Salão onde casais de Elfos dançavam estranhamente ao som de música lenta e enfadonha, se moviam tão lentamente que pareciam bonecos.
Quando a música cessou os visitantes e o Elfo foram anunciados e a linda Elfa Miréia a herdeira do trono, os convidou para o jantar. Era tudo tão estranho quanto uma armadilha de canibais. O outro salão tinha uma grande mesa quase pronta. Elfos domésticos, estes bastante conhecidos pelos garotos a preparavam para o jantar. Os convidados se comportavam como meio zumbis.
Poucos falavam, mal puderam saber daquela elfa que mastigava tanto e tinha um risinho demente. Era a condessa. Um Elfo doméstico torto comandava os demais Elfos domésticos que ali se apresentavam. Os garotos mais tarde perceberam que a condessa era estúpida e irracional. A todo momento dava ordem a grito e, a seguir, se contrariava incoerentemente. Uma pequena elfa doméstica trouxe um prato, e de repente a condessa deu um forte murro na mesa.
- Quem mandou trazer pato agora? Sua estúpida! - Ela levantou e continuou gritando. - Tragam porco! Quero porco!
Um convidado baixinho e atarracado não parava de dar risinho dos gritos da condessa. Os garotos estavm assustados. Pouco depois a condessa derrubou a bandeja doutra elfa doméstica e a expulsou do salão. Elinor sentiu um pouco de medo.
Após o jantar os convidados novamente se dirigiram ao salão e Miréia levou os bruxinhos para uma enorme sala com a aparência de um escritório. Eles se sentaram e a Linda Elfa de Cabelos encaracolados cuja franja era branca como a neve e restante do cabelo amarelo-ouro graciosamente começou a falar-lhes.
- É uma honra tê-los em minha casa!
- A honra é nossa princesa! - Disse cassius encantado com tal beleza.
- Rainha, sou rainha. - o garoto enrubeceu. - Soube que vocês trazem o espírito que libertará nossa terra das mãos de Aion.
- É verdade mas não sabemos como ao certo faremos isto.
- Pois vieram ao lugar certo. Eu sei como ajudá-los.
- Até que enfim. - ponderou David
- A fonte da libertação fica além de Towllon o vale das sombras. Vocês devem partir imediatamente pois este vale só é visto a noite. Para atravessá-lo é preciso coragem e ousadia, além de muito cuidado, pois é nele que existem as piores criaturas.
- Que tipo de Criaturas? - Perguntou Diego aflito
- Vampiros, Lobisomens, Inferis, Quimeras, Basiliscos enfim, é o lugar mais perigoso de Monocerus.
- Por Merlin, não tem outro caminho? - disse David.
- Sinto muito mas não há. Lamento não poder ajudá-los nesta busca e pesso desculpas também pela condessa que se portou mal no nosso jantar.
- É melhor irmos então. - disse Cassius se levantando e sendo seguido pelos outros.
- Sim é melhor irem, mas não irão sozinhos, Vetstah irá acompanhá-los até a fonte, para que possa trazer os espíritos a salvo para Elgart.
- Obrigado. - os garotos disseram e sairam junto ao Elfo em direção ao vale das sombras.
Os garotos e o Elfo entraram por seus portões livres. Alguns elfos apareceram e os trataram como se já fossem dali. Subiram por uma escada longa e tortuosa, e foram parar em um vasto Salão onde casais de Elfos dançavam estranhamente ao som de música lenta e enfadonha, se moviam tão lentamente que pareciam bonecos.
Quando a música cessou os visitantes e o Elfo foram anunciados e a linda Elfa Miréia a herdeira do trono, os convidou para o jantar. Era tudo tão estranho quanto uma armadilha de canibais. O outro salão tinha uma grande mesa quase pronta. Elfos domésticos, estes bastante conhecidos pelos garotos a preparavam para o jantar. Os convidados se comportavam como meio zumbis.
Poucos falavam, mal puderam saber daquela elfa que mastigava tanto e tinha um risinho demente. Era a condessa. Um Elfo doméstico torto comandava os demais Elfos domésticos que ali se apresentavam. Os garotos mais tarde perceberam que a condessa era estúpida e irracional. A todo momento dava ordem a grito e, a seguir, se contrariava incoerentemente. Uma pequena elfa doméstica trouxe um prato, e de repente a condessa deu um forte murro na mesa.
- Quem mandou trazer pato agora? Sua estúpida! - Ela levantou e continuou gritando. - Tragam porco! Quero porco!
Um convidado baixinho e atarracado não parava de dar risinho dos gritos da condessa. Os garotos estavm assustados. Pouco depois a condessa derrubou a bandeja doutra elfa doméstica e a expulsou do salão. Elinor sentiu um pouco de medo.
Após o jantar os convidados novamente se dirigiram ao salão e Miréia levou os bruxinhos para uma enorme sala com a aparência de um escritório. Eles se sentaram e a Linda Elfa de Cabelos encaracolados cuja franja era branca como a neve e restante do cabelo amarelo-ouro graciosamente começou a falar-lhes.
- É uma honra tê-los em minha casa!
- A honra é nossa princesa! - Disse cassius encantado com tal beleza.
- Rainha, sou rainha. - o garoto enrubeceu. - Soube que vocês trazem o espírito que libertará nossa terra das mãos de Aion.
- É verdade mas não sabemos como ao certo faremos isto.
- Pois vieram ao lugar certo. Eu sei como ajudá-los.
- Até que enfim. - ponderou David
- A fonte da libertação fica além de Towllon o vale das sombras. Vocês devem partir imediatamente pois este vale só é visto a noite. Para atravessá-lo é preciso coragem e ousadia, além de muito cuidado, pois é nele que existem as piores criaturas.
- Que tipo de Criaturas? - Perguntou Diego aflito
- Vampiros, Lobisomens, Inferis, Quimeras, Basiliscos enfim, é o lugar mais perigoso de Monocerus.
- Por Merlin, não tem outro caminho? - disse David.
- Sinto muito mas não há. Lamento não poder ajudá-los nesta busca e pesso desculpas também pela condessa que se portou mal no nosso jantar.
- É melhor irmos então. - disse Cassius se levantando e sendo seguido pelos outros.
- Sim é melhor irem, mas não irão sozinhos, Vetstah irá acompanhá-los até a fonte, para que possa trazer os espíritos a salvo para Elgart.
- Obrigado. - os garotos disseram e sairam junto ao Elfo em direção ao vale das sombras.
domingo, 10 de agosto de 2008
Conforme adentravam pela floresta, foram reconhecendo aqui e ali entre a folhagem, algumas pequenas casas, que souberam depois, serem guaritas de vigilância. Mas foi quando chegaram à cidade em si que não conseguiam deixar de se espantar mais e mais...
Eles caminharam por um tempo e logo viram, colina abaixo, dentro de um vale, a Cidade dos Elfos. Ela ficava bem escondida e realmente, não seria fácil procurá-la. David e Cassius iam logo atrás de Diego e Elinor. Cassius simpatizara muito com Elinor. Prestara mais atenção nela depois que chegaram em Monocerus. Cassius apressou um pouco o passo e ficou ao lado de Diego.
– Por que diabos estamos indo atráz desta Elfa... Ela vai poder nos ajudar a sair daqui? Estou começando a pressentir que corremos perigo. - Cassius disse baixo, para não atrair a atenção dos outros, que ouviam tudo mesmo assim.
– Também não sei Cah, mas o Sábio nos orientou a procurá-la. – Diego respondeu escondendo a apreensão que sentia.
– Será que estes Elfos são como os elfos domésticos? – Elinor perguntou
Para ela, era estranho procurar por elfos e temê-los quando ela na terra poderia apenas etalar os dedos e seu elfo doméstico ir atendê-la.
– Creio que não. – David respondeu. - Já ouvi falar de diferentes espécies de elfos... Orelhas pontudas, cabelos longos e lizos, pele absurdamente brancas, criaturas facinantes, lindas, corajosas e imortais.
- Estou com medo, eles podem ser seguidores de Aion. - Diego enfim revelou ua aflição.
– Pessoal... Vamos manter a calma. Logo estaremos diante da rainha Miréia. É bom que controlemos nosso temperamento. Acho que será difícel nos permitirem falar om ela. – Elinor disse.
Enfim chegaram a grande Muralha onde um portal de grades feito de ouro se abriu magicamente para que eles passassem. A lua de rubi iluminava as casas dos elfos sobre as árvores. A beleza da cidade encantou Diego, e a todos. Ficaram maravilhados com a música que o vento fazia surgir dos troncos das árvores. Soavam como arpas tocadas por mãos leves. Olharam a volta e puderam contemplar os graciosos elfos que por ali passavam. Asimm como david dissera eram lindos e não pequenos e feios como um elfo doméstico. Aqueles elfos eram altos, tinham longos cabelos lisos e loiros, olhos cizentos, orelhas pontiagudas no geral tinham uma expressão calma e benévola, mas quando foram avistados por um dos elfos próximos esta expressão mudou.
O elfo vestia um manto esverdeado sobre uma armadura feita do mais refinado metal. Um arco branco como a neve emitia um brilho frio em suas mãos. Sacando suas flechas com os olhos vermelhos de ódio, Ele avançou na direção dos bruxinhos.
- Então é verdade o que se fala por aí. Descendentes de Aion estão vagando pela Floresta das ninfas e agora entram em Elgart a cidade dos elfos sem serem permitidos. devem morrer por isso.
- Estamos aqui por uma boa causa. - respondeu Cassius - Precisamos falar com a rainha Miréia.
Uma lágrima rolou do rosto de Cassius quando este sentiu a flecha do elfo cortar de raspão seu rosto.
Diego sacou a varinha do bolso, mas Elinor segurou sua mão para que ele não a apontasse para o elfo e decretasse a morte dos quatro.
- Vocês seguem Aion?
- Sabem que não garotinha. É nosso maior inimigo. Ele acabou com nossas adoradas criaturas, os unicórnios.
- Pois bem, então podemos confiar em você. continuou a garota
- Do que está falando?
- Trago comigo o espírito do unicórnio de prata e é por isso que procuramos por Miréia.
O Elfo corou e se ajoelhou diante da garota sulicando perdão porr tê-los atacado.
- Desculpem a minha ofença - disse ofegante - Levarei vocês até Miréia, e lá vocês podem me denunciar para a Rainha, para que ela me puna por este sacrilégio.
- Não nos queixaremos com miréia apenas queremos que nos leve até ela. - Disse David
- Levar-los ei até ela, mas antes... - o elfo postou-se frente a Cassius colocou a mão sobre a ferida no seu rosto que rapidamente cicatrizou - Nós os Elfos temos dons curativos. - O elfo disse quando percebeu o espanto nos olhos dos bruxinhos. - E a propósito sou Vetstah o Elfo guerreiro.
Vetstah os conduziu pela cidade explicando aos garoto tudo o que sabia de sua cidade e a cada palavra do elfo eles ficavam mais maravilhados. Segundo Vetstah, Elgart a cidade dos elfos é estritamente dividida pelas classes sociais. O povo élfico de classe social baixa é muito bem guardado, embora os de classe social alta tenham um nível de segurança bem maior.
- Nós os Elfos sabemos a importância de se ter uma casa segura, e nossas casas são construidas com um Material permanente.
Os garotos puderam perceber que aquela cidade não era cercada por uma muralha e sim divididas em pelo menos cinco muralhas em forma de anéis, onde os de classe social mais alta eram os mais seguros e próximos ao centro. Fora do limite das muralhas vivem os Elfos que não possuem classe social, ou são de classe social extremamente baixa. Conforme o avanço por entre as muralhas, notaram a melhoria nas construções e nos ornamentos.
- Se acharam tudo isso muito lindo esperem até que se chegue ao Palácio e outras construções governamentais que ficam no centro da cidade. Os poucos humanos e seres de outras raças que viram o centro de uma cidade dos Elfos, juram jamais terem visto coisa mais bela em todo o mundo, e que estavam na casa dos deuses. - Elgart falava intusiasmado e aquela conversa com os garotos os fazia esquecer sua tarefa e lhes inspirava uma certa paz.
Quando enfim ultrapassaram a última Muralha perceberam que Elgart fora modsto descrevendo o palácio. Realmente o centro de uma cidade dos Elfos Cinzentos era muito bem elaborada, e os garotos se sentiram no céu. Elgart conversou com um Elfo guardião parado na porta do castelo e este liberou a entrada dos bruxinhos que agora entravam pela porta fortemente decorada
Eles caminharam por um tempo e logo viram, colina abaixo, dentro de um vale, a Cidade dos Elfos. Ela ficava bem escondida e realmente, não seria fácil procurá-la. David e Cassius iam logo atrás de Diego e Elinor. Cassius simpatizara muito com Elinor. Prestara mais atenção nela depois que chegaram em Monocerus. Cassius apressou um pouco o passo e ficou ao lado de Diego.
– Por que diabos estamos indo atráz desta Elfa... Ela vai poder nos ajudar a sair daqui? Estou começando a pressentir que corremos perigo. - Cassius disse baixo, para não atrair a atenção dos outros, que ouviam tudo mesmo assim.
– Também não sei Cah, mas o Sábio nos orientou a procurá-la. – Diego respondeu escondendo a apreensão que sentia.
– Será que estes Elfos são como os elfos domésticos? – Elinor perguntou
Para ela, era estranho procurar por elfos e temê-los quando ela na terra poderia apenas etalar os dedos e seu elfo doméstico ir atendê-la.
– Creio que não. – David respondeu. - Já ouvi falar de diferentes espécies de elfos... Orelhas pontudas, cabelos longos e lizos, pele absurdamente brancas, criaturas facinantes, lindas, corajosas e imortais.
- Estou com medo, eles podem ser seguidores de Aion. - Diego enfim revelou ua aflição.
– Pessoal... Vamos manter a calma. Logo estaremos diante da rainha Miréia. É bom que controlemos nosso temperamento. Acho que será difícel nos permitirem falar om ela. – Elinor disse.
Enfim chegaram a grande Muralha onde um portal de grades feito de ouro se abriu magicamente para que eles passassem. A lua de rubi iluminava as casas dos elfos sobre as árvores. A beleza da cidade encantou Diego, e a todos. Ficaram maravilhados com a música que o vento fazia surgir dos troncos das árvores. Soavam como arpas tocadas por mãos leves. Olharam a volta e puderam contemplar os graciosos elfos que por ali passavam. Asimm como david dissera eram lindos e não pequenos e feios como um elfo doméstico. Aqueles elfos eram altos, tinham longos cabelos lisos e loiros, olhos cizentos, orelhas pontiagudas no geral tinham uma expressão calma e benévola, mas quando foram avistados por um dos elfos próximos esta expressão mudou.
O elfo vestia um manto esverdeado sobre uma armadura feita do mais refinado metal. Um arco branco como a neve emitia um brilho frio em suas mãos. Sacando suas flechas com os olhos vermelhos de ódio, Ele avançou na direção dos bruxinhos.
- Então é verdade o que se fala por aí. Descendentes de Aion estão vagando pela Floresta das ninfas e agora entram em Elgart a cidade dos elfos sem serem permitidos. devem morrer por isso.
- Estamos aqui por uma boa causa. - respondeu Cassius - Precisamos falar com a rainha Miréia.
Uma lágrima rolou do rosto de Cassius quando este sentiu a flecha do elfo cortar de raspão seu rosto.
Diego sacou a varinha do bolso, mas Elinor segurou sua mão para que ele não a apontasse para o elfo e decretasse a morte dos quatro.
- Vocês seguem Aion?
- Sabem que não garotinha. É nosso maior inimigo. Ele acabou com nossas adoradas criaturas, os unicórnios.
- Pois bem, então podemos confiar em você. continuou a garota
- Do que está falando?
- Trago comigo o espírito do unicórnio de prata e é por isso que procuramos por Miréia.
O Elfo corou e se ajoelhou diante da garota sulicando perdão porr tê-los atacado.
- Desculpem a minha ofença - disse ofegante - Levarei vocês até Miréia, e lá vocês podem me denunciar para a Rainha, para que ela me puna por este sacrilégio.
- Não nos queixaremos com miréia apenas queremos que nos leve até ela. - Disse David
- Levar-los ei até ela, mas antes... - o elfo postou-se frente a Cassius colocou a mão sobre a ferida no seu rosto que rapidamente cicatrizou - Nós os Elfos temos dons curativos. - O elfo disse quando percebeu o espanto nos olhos dos bruxinhos. - E a propósito sou Vetstah o Elfo guerreiro.
Vetstah os conduziu pela cidade explicando aos garoto tudo o que sabia de sua cidade e a cada palavra do elfo eles ficavam mais maravilhados. Segundo Vetstah, Elgart a cidade dos elfos é estritamente dividida pelas classes sociais. O povo élfico de classe social baixa é muito bem guardado, embora os de classe social alta tenham um nível de segurança bem maior.
- Nós os Elfos sabemos a importância de se ter uma casa segura, e nossas casas são construidas com um Material permanente.
Os garotos puderam perceber que aquela cidade não era cercada por uma muralha e sim divididas em pelo menos cinco muralhas em forma de anéis, onde os de classe social mais alta eram os mais seguros e próximos ao centro. Fora do limite das muralhas vivem os Elfos que não possuem classe social, ou são de classe social extremamente baixa. Conforme o avanço por entre as muralhas, notaram a melhoria nas construções e nos ornamentos.
- Se acharam tudo isso muito lindo esperem até que se chegue ao Palácio e outras construções governamentais que ficam no centro da cidade. Os poucos humanos e seres de outras raças que viram o centro de uma cidade dos Elfos, juram jamais terem visto coisa mais bela em todo o mundo, e que estavam na casa dos deuses. - Elgart falava intusiasmado e aquela conversa com os garotos os fazia esquecer sua tarefa e lhes inspirava uma certa paz.
Quando enfim ultrapassaram a última Muralha perceberam que Elgart fora modsto descrevendo o palácio. Realmente o centro de uma cidade dos Elfos Cinzentos era muito bem elaborada, e os garotos se sentiram no céu. Elgart conversou com um Elfo guardião parado na porta do castelo e este liberou a entrada dos bruxinhos que agora entravam pela porta fortemente decorada
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Os garotos andaram por muito tempo até sairem de Morbirus, a Lua de Rubi já apontava no céu e um tom avermelhado aos poucos substituia o cinza de Morbirus. A caminhada começou a ficar mais rápida e eles subiam por uma montanha a fim de chegar num alto local de onde avistariam o vale das sombras. Tiveram a impressão de estarem sendo seguidos e apertaram o passo. Quando chegaram ao alto da montanha encontraram uma pequena caverna na qual entraram sem exitar. Uma Luz vinha do interior da caverna e eles a seguiram, parecia uma luz de vela que vacilava com o vento. Ao encontrar a luz que iluminava a caverna David e cassius desmaiaram e Diego e Elinor estavam paralizados com o que viam. sentado frente a vela estava um pequeno homem de óculos, cabelos e bigodes grisalhos, mas aquele não era um homem comum, possuia rabo e orelhas de raposa. aquele ser os fitou por cima dos óculos e com um gesto pediu que se sentassem, eles obedeceram.
-sejam bem vindos a minha harmoniosa moradia, Meu nome é Niestain o sábio. - O sábio disse e sua voz era fina como o estalar de um sino. -Há muito estou a espera do retorno dos espíritos de Monocerus.
-Você pode nos ajudar a libertá-los. - Elinor apressou-se a perguntar.
-Não! -Ele disse-Mas darei a vocês estes medalhões peguem. - ele estendeu a mão que era peluda como uma pata e nela havia dois medalhões um sol e uma lua que se uniam. Elinor e Diego os pegaram sem objeção.
-Para que serve? - Diego se atreveu.
-Para que as Quimeras não possam sentir vocês. Elas são muito periosas, mas enquanto usarem estes medalhões elas não poderão encontrá-los. agora acordem seus amigos e desçam pelo lado oposto ao que subiram. Quando chegarem lá embaixo sigam pela Floresta das Ninfas sempre em Frente e encontrarão uma grande Muralha, passem por ela e busquem por Miréia a rainha Élfica. Mas tenham cuidado! As ninfas são seguidoras de Aion.
-Há mais algo que precisamos saber?
- O que é mais útil, um Grifo morto, ou um Grifo vivo? - ele perguntou.
Elinor e Diego se entreolharam abobados e partiram sem responder. o sábio sorriu e sua missão havia sido cumprida.
Os quatro desceram rapidamente a montanha e seguiram para a Floresta das ninfas. Era uma floresta linda em que predominavam plantas de cor verde e rosa. Mas ao invés de seguirem em frente, eles se ritimaram curiosos para o centro da Floresta de onde um turbulento vozerio ecoava. De longe tiveram a primeira visão das Ninfas. Eram mulheres e homens pequenos e magros de pele morena e vestes brancas. possuiam cabelos curtos e damesma cor da vegetação dominante, Rosa e Verde. sem medo daqueles seres eles calmamente começaram a passar pelo meio da multidão, subiram os três degraus que davam acesso a um pequeno palco de madeira, onde a figura de uma Ninfa entristecida padecia.
A multidão berrava:
- Enforquem-na!
Sem dizer uma palavra, Diego fez um gesto com a mão, pedindo silêncio e perguntou:
- O que essa pobre ninfa fez para ter tão doloroso fim?
Todas as furiosas Ninfas olharam para o garoto e num tom rude uma delas gritou:
- Quem você pensa que é? Não lhe devemos explicações! Invadiram nossa Floresta devem ser inforcados também.
A multidão de Ninfas concordou e Diego ficou sem palavras.
- Estão pensando em Matar-nos? Aion não gostaria de saber disso. se não perceberam somos seus decendentes.- Elinor pensou rápido e virou o jogo.
Diego então encheu-se de coragem e novamente perguntou:
- O que essa pobre ninfa fez para ter tão doloroso fim?
O juiz da Floresta respondeu:
- Faz um ano que estávamos à procura dessa criminosa que estava quebrando os ovos de Quimera que ficam sob nossa responsabilidade.
Diego meditou a respeito e perguntou:
- O que é mais útil, um Grifo morto, ou um Grifo vivo?
E a multidão respondeu:
- Um Grifo vivo!
- Então, disse o garoto, deixem essa Ninfa viver, e que ela seja condenada a dois anos de trabalhos comunitários, cuidando dos ovos, pois não existe cárcere maior do que a própria consciência e não existe liberdade sem trabalho honesto. O perdão virá apenas com o pagamento das dívidas que foram adquiridas pelos atos impensados.
A triste Ninfa se levantou e abraçou o garotoagradecida mas ainda penosa.
-Obrigado nobre descendente de Aion, mas não sei se quero este trabalho. - Susurrou ao ouvido do garoto. - Odeio as quimeras e me desculpe mas odeio o próprio Aion. Em Monoceros só existe Tristeza.
-Não se preocupe, eu já havia pensado nisso. - Agora era Diego quem susurrava em seu ouvido. - vou distrair as Ninfas e Você fugirá. suba as montanhas e procure pelo sábio, ele poderá te ajudar.
-Obrigado nobre garoto a propósito sou Kira.
-Diego, agora passe por tráz do palco.
A ninfa fez o que o garoto pediu e para despistar as demais ele gritou chamando-lhes atenção.
-Ninfas Aion nos deu a missão de encontrar Miréia e dar-lhe um recado. ajudem nos a chegar ata a Cidade Élfica.
-Apenas sigam em frete naquela direção e estarão lá.
-Obrigado - Ele respondeu e puchou os amigos para sairem dali.
Quando as Ninfas perceberam que Kira havia Fugido, ela já estava bem longe da floresta subindo a montanha.
Os amigos estavm apreensivos e com certo medo, mas seguiram as instruções de Luiza (A Princesa-Oráculo) e entraram na pequena porta indicada por ela.
Quando eles finalmente passaram pela porta, a claridade a sua frente era tamanha que todos ficaram temporariamente cegos. Quando seus olhos começaram a se acostumar com a claridade, eles notaram que a porta atráz deles havia desaparecido, eles olharam em volta e a primeira impressão que tiveram era que o sol de prata não costuma se desviar das nuvens. Elas apertam, e só não acinzentam nada porque tudo lá embaixo não possuia tanta cor assim. Vermelho naquele lugar é rasgado e quase morto; verde é uma piada. Azul nenhum dos habitantes do local sabia o que era.
A alguns passos de onde os garotos estavam parados havia uma placa em ruínas com os dizeres "Seja bem vindo à Morbirus a Cidade Cinza"
Começaram a caminhar por entre as ruas daquela cidade e quanto mais pressa tinham mais devagar caminhavam. Estavam achando tudo muito estranho e confuso, naquele lugar havia mais espaço que coisas, e a brisa parecia sussurrar.
-Está ventando muito, estou com frio. - Elinor passava suas mãos em seus braços cruzados a fim de conter aquele frio.
-Toma pega meu casaco. - Disse Cassius tirando seu casaco e vestindo na garota que agradeceu com um sorrizo.
-Será que Morbirus é uma cidade deserta? Até agora não vi nenhum habitante deste local. - David disse.
-Ali vem vindo alguém vejam aquela sombra. - Diego apontou uma esquina onde vagarosamente se deslocava um habitante de Morbirus. Quando ele finalmente virou a esquina, os garotos perceberam que ele tinha aparência humana embora seus cabelos fossem tensamente roxo e longo, pele estremamente branca e em sua cabeça um par de pequenos chifres.
Os amigos se apressaram a falar com aquele ser, precisavam saber muitas coisase talves ele poderia ter respostas.
-Olá, senhor pode nos ajudar?
-Estão perdidos descendentes de Aion? Pois se estiverem Missch não ajuda. Morbirus é muito grande e descendentes de Aion vão morrer se não sairem depressa daqui, não vão ter o que comer e nem o que beber. Morbirianos não ajudam descendentes de Aion.
-Do que você está falando? Não somos descendentes deste aí. - Disse David grossamente
-São sim, Missch não se engana, conhece bem a raça dos humanos, bruxos infelizes que amaldiçoaram Morbirus.
-Missch presta atenção, sou Elinor Night e esses são meus amigos Diego David e Cassius. Somos bruxos sim, mas não somos parentes de Aion, pelo contrário assim como você nós não gostamos dele.
-Como Missch pode saber se Elinor diz verdade?
-Precisa acreditar em mim.
-Missch não sabe, receia que...
-Procuramos a fonte da libertação pode nos ajudar ou não? - Diego tomou a palavra impaciente.
-O Bruxinho Diego é atrevido, mas Missch ajuda sim.
-O que te fez mudar de idéia? - perguntou Cassius
-Se procuram a fonte da libertação é porque devem trazer os espíritos de Monoceros. Missch sentiu isto por isso veio até vocês, mas Missch queria ter certeza.
-Onde é a fonte da libertação?
-Ninguém sabe ao certo, mas Missch ouviu dizer que fica além do vale das sombras que faz fronteira com Morbirus.
-Bem então é melhor andarmos rápido. - Disse um Cassius apressado.
-Aqui caminha-se calmamente, não há correrias nas ruas da cidade cinza.
-Isso explica por que estamos nesta moleza toda para andar. - Diego disse
-Missch me diz uma coisa, porque Morbirus é assim tão triste?
-Ela está aqui, e existe pra uma coisa só. É o lugar pra onde vão todas as frases não ditas, todos os textos apagados, as cartas rasuradas, e as palavras mortas na ponta da língua. É o berço da hesitação e do medo. Se algum dia morreu-lhe uma frase no meio da fala, é para aqui que ela veio. O passado se remói a todo instante, na cidade cinza. Cada declaração de amor contida na garganta chora a si mesma nas esquinas. Cuidam das lojas de prateleiras vazias todos os gritos nunca dados. Pilhas e pilhas de esboços de cartas rasgados mendigam o que poderiam ter sido. Ah, quanta dor na cidade cinza!
-E porque tudo isso? A população poderia fazer algo para mudar isso. Desde que cheguei aqui sinto um mixto de tristeza e respeito - David disse meio desiludido
-Tristeza e respeito. Respeito e tristeza, porque a cidade cinza transpira sentimento, só que espremido, apodrecido. É isso tudo culpa de Aion, que amaldiçoou nossa terra. Por favor pequeninos vão até a fonte e liberte Morbirus e toda Monocerus para que esta cidade cinza volte a ter cor.
-Poderia nos indicar o caminho? - Perguntou um David agora esperançoso
-Missch realmente gostaria mas não pode.Mas não se preocupem, em breve sairão daqui, pois na cidade cinza não se chega nem se fica. Mas não é que nunca se visita. Todos a vêem uma vez.
Missch calmamente se afastou dos garotos que começaram a caminhar sem rumo por aquela cidade em busca do vale das sombras. Eles sentiam que chegar até a fonte da libertação seria mais difícel do que haviam pensado.
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SDP--- NOVO BLOG!!!
Pessoal tem um novo blog de fanfiction surgindo aí
acho bom todo mundo correr e ir visitá-lo logo.
Quem chegar por último é a Mulher do Snape!
Quando eles finalmente passaram pela porta, a claridade a sua frente era tamanha que todos ficaram temporariamente cegos. Quando seus olhos começaram a se acostumar com a claridade, eles notaram que a porta atráz deles havia desaparecido, eles olharam em volta e a primeira impressão que tiveram era que o sol de prata não costuma se desviar das nuvens. Elas apertam, e só não acinzentam nada porque tudo lá embaixo não possuia tanta cor assim. Vermelho naquele lugar é rasgado e quase morto; verde é uma piada. Azul nenhum dos habitantes do local sabia o que era.
A alguns passos de onde os garotos estavam parados havia uma placa em ruínas com os dizeres "Seja bem vindo à Morbirus a Cidade Cinza"
Começaram a caminhar por entre as ruas daquela cidade e quanto mais pressa tinham mais devagar caminhavam. Estavam achando tudo muito estranho e confuso, naquele lugar havia mais espaço que coisas, e a brisa parecia sussurrar.
-Está ventando muito, estou com frio. - Elinor passava suas mãos em seus braços cruzados a fim de conter aquele frio.
-Toma pega meu casaco. - Disse Cassius tirando seu casaco e vestindo na garota que agradeceu com um sorrizo.
-Será que Morbirus é uma cidade deserta? Até agora não vi nenhum habitante deste local. - David disse.
-Ali vem vindo alguém vejam aquela sombra. - Diego apontou uma esquina onde vagarosamente se deslocava um habitante de Morbirus. Quando ele finalmente virou a esquina, os garotos perceberam que ele tinha aparência humana embora seus cabelos fossem tensamente roxo e longo, pele estremamente branca e em sua cabeça um par de pequenos chifres.
Os amigos se apressaram a falar com aquele ser, precisavam saber muitas coisase talves ele poderia ter respostas.
-Olá, senhor pode nos ajudar?
-Estão perdidos descendentes de Aion? Pois se estiverem Missch não ajuda. Morbirus é muito grande e descendentes de Aion vão morrer se não sairem depressa daqui, não vão ter o que comer e nem o que beber. Morbirianos não ajudam descendentes de Aion.
-Do que você está falando? Não somos descendentes deste aí. - Disse David grossamente
-São sim, Missch não se engana, conhece bem a raça dos humanos, bruxos infelizes que amaldiçoaram Morbirus.
-Missch presta atenção, sou Elinor Night e esses são meus amigos Diego David e Cassius. Somos bruxos sim, mas não somos parentes de Aion, pelo contrário assim como você nós não gostamos dele.
-Como Missch pode saber se Elinor diz verdade?
-Precisa acreditar em mim.
-Missch não sabe, receia que...
-Procuramos a fonte da libertação pode nos ajudar ou não? - Diego tomou a palavra impaciente.
-O Bruxinho Diego é atrevido, mas Missch ajuda sim.
-O que te fez mudar de idéia? - perguntou Cassius
-Se procuram a fonte da libertação é porque devem trazer os espíritos de Monoceros. Missch sentiu isto por isso veio até vocês, mas Missch queria ter certeza.
-Onde é a fonte da libertação?
-Ninguém sabe ao certo, mas Missch ouviu dizer que fica além do vale das sombras que faz fronteira com Morbirus.
-Bem então é melhor andarmos rápido. - Disse um Cassius apressado.
-Aqui caminha-se calmamente, não há correrias nas ruas da cidade cinza.
-Isso explica por que estamos nesta moleza toda para andar. - Diego disse
-Missch me diz uma coisa, porque Morbirus é assim tão triste?
-Ela está aqui, e existe pra uma coisa só. É o lugar pra onde vão todas as frases não ditas, todos os textos apagados, as cartas rasuradas, e as palavras mortas na ponta da língua. É o berço da hesitação e do medo. Se algum dia morreu-lhe uma frase no meio da fala, é para aqui que ela veio. O passado se remói a todo instante, na cidade cinza. Cada declaração de amor contida na garganta chora a si mesma nas esquinas. Cuidam das lojas de prateleiras vazias todos os gritos nunca dados. Pilhas e pilhas de esboços de cartas rasgados mendigam o que poderiam ter sido. Ah, quanta dor na cidade cinza!
-E porque tudo isso? A população poderia fazer algo para mudar isso. Desde que cheguei aqui sinto um mixto de tristeza e respeito - David disse meio desiludido
-Tristeza e respeito. Respeito e tristeza, porque a cidade cinza transpira sentimento, só que espremido, apodrecido. É isso tudo culpa de Aion, que amaldiçoou nossa terra. Por favor pequeninos vão até a fonte e liberte Morbirus e toda Monocerus para que esta cidade cinza volte a ter cor.
-Poderia nos indicar o caminho? - Perguntou um David agora esperançoso
-Missch realmente gostaria mas não pode.Mas não se preocupem, em breve sairão daqui, pois na cidade cinza não se chega nem se fica. Mas não é que nunca se visita. Todos a vêem uma vez.
Missch calmamente se afastou dos garotos que começaram a caminhar sem rumo por aquela cidade em busca do vale das sombras. Eles sentiam que chegar até a fonte da libertação seria mais difícel do que haviam pensado.
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acho bom todo mundo correr e ir visitá-lo logo.
Quem chegar por último é a Mulher do Snape!
domingo, 3 de agosto de 2008
A Princesa - Oráculo
Era noite e os alunos de Hogwarts dormiam, Diego, Amanda David, Cassius, Elinor e Débora também dormiam, sentiam febre, suavam frio. Sonhavam a mesma coisa e naquela noite entenderam o sentido de seus sonhos, naquela noite eles também entraram em coma.
Diego, se encontrava em um vilarejo bruxo, de onde era possível avistar Hogwarts, cujas torres sumiam no horizonte. O garoto não sabia como havia chegado ali, tinha medo e desejava voltar a Hogwarts, de onde não deveria ter saído. O ar era gélido, e o vento assobiava em seu ouvido. Começou a caminhar vagamente na direção do castelo, mas desviou os passos para uma pequena casa de onde ouviu um barulho. A porta estava entreaberta, e ele entrou. A lareira estava acesa e a casa estava uma bagunça, os móveis estavam em pedaços, tudo estava revirado. Sabia que era errado entrar ali, não sabia onde estava se metendo, mas suas pernas não queriam tomar outro rumo. Subiu uma estreita escada ao canto de um corredor onde pode ver dois bruxos mortos, Eles eram Eion e Uion. Ainda não refeito do choque, percebeu mais alguém no quarto em que se encontrava, o medo emanava em seu sangue, ele sabia que também seria atacado, pois aquele era o assassino, um homem que trajava uma túnica preta com um grande capuz em que escondia seu rosto, sua voz era áspera como a de uma serpente. Levemente ele se locomove até o garoto, com a varinha apontada para ele, Diego estava petrificado, só pensava que não ia sobreviver ao ataque. Mais pessoas entram na casa e ele pode ouvir passos na escada, o assassino percebe que vem alguém, um raio vermelho sai da ponta de sua varinha e Diego perde os sentidos. Amanda, David, Cassius Elinor e Débora subiram rapidamente as escadas e encontraram o amigo ali inconsciente, a janela aberta e um vulto que voava em disparada lá fora.
Os primeiros e quase únicos raios de sol adentravam o castelo de Hogwarts e uma trágica notícia corria pelo castelo. Mais seis alunos da escola entraram em coma e estavam sendo levados naquele momento para a ala-hospitalar. Um clima de alta tensão vagava no castelo e o Diretor estava preocupado.
Quando acordou Diego estava em um lugar diferente, numa sala em uma pequena casa ao redor de uma mesa onde em cima, havia um caldeirão.
– Que bom que acordou! só estavamos esperando por você!
- Tia? Você!
-Sim Diego, vim lhes mostrar o caminho. veem o caldeirão em sua frente. Segurem se todosnele... é uma chave de portal que levará todos vocês onde devem ir.
Antes que os amigos pudessem fazer alguma objeção Narcisa desapareceu.
Os seis seguraram o caldeirão e em um flash de luzes de toda cor estavam em uma sala esquisita e mal iluminada. No outro lado da sala podiam ver uma garota de pele morena, cabelos castanho-avermelhados, lisos, muito curtos e bonitos, com os olhos fechados e uma aparência jovem. Nesse instante como se todos entrassem em transe, Amanda e Débora se dirigiram para o lado daquela garota e seus olhos ficaram brancos, e como se não fizessem parte daquele grupo fizeram uma saudação a todos. Em seguida Débora falou:
-Sejam bem vindos, a princesa estava a espera de vocês.
-Nós sabemos. - respondeu Cassius inesperadamente e Diego percebeu que seus olhos agora estavm brancos como os das amigas.
Luiza abriu seus olhos e revelou o tom esverdeado da íris deles. Tinha um olhar vago, porém cheio de sentimento.
"Estava a espera de vocês." - Diego se assustou ao ouvir uma voz ecoando em sua mente, sendo que Luiza não havia mexido os lábios.
-Ela não enxerga, não ouve e não fala. - Amanda disse aos outros, vendo que Cassius, David e Elinor, além de Diego, pareciam confusos - Ela se comunica através da mente, por isso devemos nos comunicar com ela do mesmo modo.
"Queria te conhecer há muito tempo." - Diego disse em pensamento, não sabia por que tinha dito aquilo, sabia que aquela era sua amiga Luiza, mas algo nele sabia que ela era a princesa-oráculo que ele queria tanto conhecer, mesmo que ele não soubesse disso.
"Eu também, apesar de só poder vê-lo em meus sonhos." - ela respondeu. "Agora vamos ao que interessa, vou explicar-lhes melhor como passaram para Monoceros. Bom, O dragão e o unicórnio só poderão levar um guia com eles e eu escolhi vocÊ Cassius e David para guiá-los até Monoceros. Atráz de mim existe uma porta que os levará a uma espécie de universo alternativo. Esta porta é uma fenda de dimensões, essa fenda poderá teletransportá-los para Monoceros."
"Então teremos que ir para outra dimensão?" - Cassius perguntou espantado.
"Sim, pesso cuidado, pois Monoceros não é segura como sabem foi dominada por um bruxo há muito tempo atrás. Aion uma pessoa muito cruel que queria fazer a Purificação no planeta naquela época. Para regressarem da morte que agora está no corpo de vocês, Diego e Elinor devem libertar o dragão e o unicórnio e regressar por esta porta, feito isso poderão voltar aos seus mundos."
"Nossa! E poderemos ajudá-los na luta contra Aion?" - David perguntou surpreendido.
"Não VocÊs ainda são muito inesperientes. Morreriam." - Luiza contava tudo em um tom muito sério. "Devem deixar isso por conta do Unicórnio e do Dragão."
"Como nos libertaremos?" - Diego perguntou espantado.
"Procurem a fonte da libertação e se banhem. Mas cuidado pois a fonte é Guardada pelas Quimeras."
"Pode deixar, teremos cuidado." - Elinor disse convicta.
"Pode nos dizer se saíremos vitoriosos?" - Cassiu perguntou animado.
"Não. Mas devem ir para Monoceros agora!" - assentiu Luiza. A porta se abriu e os quatro seguiram por ela.
Diego, se encontrava em um vilarejo bruxo, de onde era possível avistar Hogwarts, cujas torres sumiam no horizonte. O garoto não sabia como havia chegado ali, tinha medo e desejava voltar a Hogwarts, de onde não deveria ter saído. O ar era gélido, e o vento assobiava em seu ouvido. Começou a caminhar vagamente na direção do castelo, mas desviou os passos para uma pequena casa de onde ouviu um barulho. A porta estava entreaberta, e ele entrou. A lareira estava acesa e a casa estava uma bagunça, os móveis estavam em pedaços, tudo estava revirado. Sabia que era errado entrar ali, não sabia onde estava se metendo, mas suas pernas não queriam tomar outro rumo. Subiu uma estreita escada ao canto de um corredor onde pode ver dois bruxos mortos, Eles eram Eion e Uion. Ainda não refeito do choque, percebeu mais alguém no quarto em que se encontrava, o medo emanava em seu sangue, ele sabia que também seria atacado, pois aquele era o assassino, um homem que trajava uma túnica preta com um grande capuz em que escondia seu rosto, sua voz era áspera como a de uma serpente. Levemente ele se locomove até o garoto, com a varinha apontada para ele, Diego estava petrificado, só pensava que não ia sobreviver ao ataque. Mais pessoas entram na casa e ele pode ouvir passos na escada, o assassino percebe que vem alguém, um raio vermelho sai da ponta de sua varinha e Diego perde os sentidos. Amanda, David, Cassius Elinor e Débora subiram rapidamente as escadas e encontraram o amigo ali inconsciente, a janela aberta e um vulto que voava em disparada lá fora.
Os primeiros e quase únicos raios de sol adentravam o castelo de Hogwarts e uma trágica notícia corria pelo castelo. Mais seis alunos da escola entraram em coma e estavam sendo levados naquele momento para a ala-hospitalar. Um clima de alta tensão vagava no castelo e o Diretor estava preocupado.
Quando acordou Diego estava em um lugar diferente, numa sala em uma pequena casa ao redor de uma mesa onde em cima, havia um caldeirão.
– Que bom que acordou! só estavamos esperando por você!
- Tia? Você!
-Sim Diego, vim lhes mostrar o caminho. veem o caldeirão em sua frente. Segurem se todosnele... é uma chave de portal que levará todos vocês onde devem ir.
Antes que os amigos pudessem fazer alguma objeção Narcisa desapareceu.
Os seis seguraram o caldeirão e em um flash de luzes de toda cor estavam em uma sala esquisita e mal iluminada. No outro lado da sala podiam ver uma garota de pele morena, cabelos castanho-avermelhados, lisos, muito curtos e bonitos, com os olhos fechados e uma aparência jovem. Nesse instante como se todos entrassem em transe, Amanda e Débora se dirigiram para o lado daquela garota e seus olhos ficaram brancos, e como se não fizessem parte daquele grupo fizeram uma saudação a todos. Em seguida Débora falou:
-Sejam bem vindos, a princesa estava a espera de vocês.
-Nós sabemos. - respondeu Cassius inesperadamente e Diego percebeu que seus olhos agora estavm brancos como os das amigas.
Luiza abriu seus olhos e revelou o tom esverdeado da íris deles. Tinha um olhar vago, porém cheio de sentimento.
"Estava a espera de vocês." - Diego se assustou ao ouvir uma voz ecoando em sua mente, sendo que Luiza não havia mexido os lábios.
-Ela não enxerga, não ouve e não fala. - Amanda disse aos outros, vendo que Cassius, David e Elinor, além de Diego, pareciam confusos - Ela se comunica através da mente, por isso devemos nos comunicar com ela do mesmo modo.
"Queria te conhecer há muito tempo." - Diego disse em pensamento, não sabia por que tinha dito aquilo, sabia que aquela era sua amiga Luiza, mas algo nele sabia que ela era a princesa-oráculo que ele queria tanto conhecer, mesmo que ele não soubesse disso.
"Eu também, apesar de só poder vê-lo em meus sonhos." - ela respondeu. "Agora vamos ao que interessa, vou explicar-lhes melhor como passaram para Monoceros. Bom, O dragão e o unicórnio só poderão levar um guia com eles e eu escolhi vocÊ Cassius e David para guiá-los até Monoceros. Atráz de mim existe uma porta que os levará a uma espécie de universo alternativo. Esta porta é uma fenda de dimensões, essa fenda poderá teletransportá-los para Monoceros."
"Então teremos que ir para outra dimensão?" - Cassius perguntou espantado.
"Sim, pesso cuidado, pois Monoceros não é segura como sabem foi dominada por um bruxo há muito tempo atrás. Aion uma pessoa muito cruel que queria fazer a Purificação no planeta naquela época. Para regressarem da morte que agora está no corpo de vocês, Diego e Elinor devem libertar o dragão e o unicórnio e regressar por esta porta, feito isso poderão voltar aos seus mundos."
"Nossa! E poderemos ajudá-los na luta contra Aion?" - David perguntou surpreendido.
"Não VocÊs ainda são muito inesperientes. Morreriam." - Luiza contava tudo em um tom muito sério. "Devem deixar isso por conta do Unicórnio e do Dragão."
"Como nos libertaremos?" - Diego perguntou espantado.
"Procurem a fonte da libertação e se banhem. Mas cuidado pois a fonte é Guardada pelas Quimeras."
"Pode deixar, teremos cuidado." - Elinor disse convicta.
"Pode nos dizer se saíremos vitoriosos?" - Cassiu perguntou animado.
"Não. Mas devem ir para Monoceros agora!" - assentiu Luiza. A porta se abriu e os quatro seguiram por ela.
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