quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O retorno ao castelo.

Depois de horas de preocupação, Sr. e Sra Gray desaparataram em busca do filho e os que estavam hospedados na Mansão Gray

foram, aos poucos, se recolhendo aos seus quartos. Sem sucesso na busca pelo filho Sr. e Sra Gray desolados deram queixa do

estranho desaparecimento de Cassius no Ministério da Magia. Cassius ficou desaparecido por muito tempo e todos estavam

preocupados com o garoto, que veio a ser encontrado no quarto do garoto onde ele dormia furtivamente naquela véspera de

Natal. Animados todos da casa vibraram em silêncio (para não o acordarem) seu reaparecimento e mais que depressa Sr. e Sra

gray começaram naquela noite a arrumar os preparativos para a manhã de Natal do dia seguinte, tiveram que usar muita magia já

que haviam cancelado todas as comemorações pelo sumiço do filho.

Os amigos de Cassius estavam ansiosos para que ele acordasse, passaram noites em claro, e foi por isso que nem a expectativa

pelos presentes, na manhã seguinte, os impediu de, mais uma vez, dormirem profuuundaaaameeenteeee.

Ainda em pijamas, todos reuniram-se na sala, para abrirem os presentes. Roupas trouxas e bruxas, jogos, pantufas voadoras

novas, objetos mágicos, doces da Dedosdemel, brincadeiras e logros da Gemialidades Weasley, eletroeletrônicos enfeitiçados,

etc. Ninguém foi esquecido. Cassius achava confuso tudo aquilo porque se lembrava de pouca coisa depois do baile, não sabia

como o natal havia chegado, e ninguém comentava sobre o ocorrido. Foram trocar de roupas e colocaram a mesa para o almoço

natalino, que foi saboreado na companhia de Dumbledore e Minerva, que haviam ido novamente à Mansão Gray (Desde o

desaparecimento de Cassius) e mais Dimitri e Lisandra, primos de Cassius.

Em outro lugar...

Luan havia despertado tarde e estava sozinho, pois todos os outros já haviam descido para o almoço de Natal. Parado ali, no

terraço, vestindo um pesado casaco negro e com um gorro a proteger sua cabeça do frio, ele olhava para os picos nevados, com

os cotovelos apoiados no parapeito e um esqueiro aceso entre os dedos indicador e médio da mão direita e, vez por outra, dava

uma tragada distraída e exalava a fumaça lentamente no ar invernal. Apagou o esqueiro e espantou-se ao sentir o suave contato

de uma delicada mão feminina no seu ombro e uma voz que dizia, suavemente, ao seu ouvido:

_Feliz Natal.

Ele voltou-se, viu quem era e disse:

_Você? Pensei que tivesse viajado para a Romênia, passar o Natal com algumas amigas.

_Não. Mudei de idéia no último instante. Bucareste não tem mais novidades para mim, Constança está fora de cogitação, pois

não é época de praia, Timisoara e Cluj-Napoca estão meio caídas e não há uma emissora de rádio, bruxa ou trouxa, que não

toque umas dez vezes por dia as músicas daqueles garotos do O-Zone, principalmente a tal “Dragostea Din Tei”. Eles estão

praticamente virando heróis nacionais, mais conhecidos do que o Conde Drácula. Já não suporto mais ligar um rádio e ter de

ouvir (começou a cantar): “Vrei sa pleci dar/ Nu ma nu ma iei/ Nu ma nu ma iei/ Nu ma nu ma nu ma iei/ Chipul tau si/

Dragostea din tei/ Mi-amintesc de occhi tai”. Além disso eu não gosto muito de Bistritz e nem do Castelo Bran. Eu sei que os

vampiros prometeram ficar neutros, mas não acho seguro ir para os Cárpatos, no momento. Em vez disso, preferi voltar e ficar

aqui... Apenas nós dois ficamos aqui?

_Moira tambem ficou, Por que?

_Porque o Natal não é um dia para se passar sozinho, mesmo para nós. Este é um dia para um belo almoço e deixar os problemas

para depois.

_Acho melhor a gente descer então né?...

_Claro, Moira deve estar nos esperando lá em baixo, vamos sair daqui, pois está ficando meio frio.

_Tem razão. _ Os dois desceram até o sagão onde o almoço estava sendo servido.

_Soube que dumbledore não está em Hogwarts neste Natal.

_É Verdade, recebi hoje cedo presentes da Amanda e uma carta que ela me mandou. Ela me contou que coisas estranhas

aconteceram por lá e que Dumbledore foi para lá ajudar.

_E estão todos bem? Foi algo grave?

_Já está tudo resolvido segundo ela. Dumbledore volta hoje a noite.

_Que bom! EI MOIRA! ESTAMOS AQUI...



Aquele dia foi perfeito para todos, e depois de uma belíssima comemoração de Natal, na qual puderam reunir-se quase todos os

nossos amigos, chegou o triste momento das despedidas. Afinal de contas, o tempo não pára e, para os do primeiro ano, os

tetes de fim de ano aproximavam-se cada vez mais e ainda havia a continuidade da Copa de Quadribol das Casas. Apesar de terem

passado bons momentos na França Diego, David, Cassius, Elinor, Amanda e Luiza estavam ansiosos para voltar a Hogwarts, e

Débora estava pronta para mudar e conhecer Durmstrang, escola onde estudaria.

Depois de longa despedida, Vinnie levou débora até a rua dos Alfeneiros de onde partiria, e em seguida seguiu para a estação

9 3/4, onde os garotos embarcaram de volta a Hogwarts, felizes por regressar, tristes por débora ter ido embora.

Alguns minutos depois que o trem partiu da estação, a mulher do carrinho de doces passou na cabine dos seis amigos, e eles

compraram um monte de petiscos. Elinor, Amanda e Luiza colecionavam cartões de sapos de chocolate, e naquele momento

discutiam por um cartão em especial.
_Sem chance, Gentilini! Já faz cinco meses que eu estou procurando a droga do cartão, e quando eu finalmente compro um sapo

de chocolate que vem com ele você ainda quer roubar? – esbravejava Elinor, os olhos negros faiscando. A expressão quase

assassina que trazia no rosto era capaz de assustar qualquer um.
_Mas eu comprei o sapo que veio com esse cartão, Night! A única que está querendo roubar alguma coisa aqui é você! – retrucou

Amanda, que havia recuado um pouco ante a assustadora ira da amiga.
_Querem calar a boca vocês duas? – berrou Luiza, tomando o cartão da mão de Elinor – Fui eu quem comprou o sapo, o cartão é

meu, e ai de vocês se encostarem suas patinhas nele outra vez!
_CALA A BOCA, DUMBLEDORE! NINGUÉM PEDIU A SUA OPINIÃO! – berrou, em resposta, Elinor, que já parecia pelo menos trinta

centímetros maior.
_QUEM É VOCÊ PRA ME MANDAR CALAR A BOCA? – retrucou Luiza, furiosa, encarando a outra.
_PAREM COM AS CRIANCICES VOCÊS TRÊS! – gritou Diego, desesperado, pondo um basta na discussão – Me dá esse cartão aqui,

Elinor – ele o tomou da mão da garota e o observou atentamente – Ah, olha só isso, uma Cassandra Vablatsky, já faz algum

tempo que eu estou procurando este, então vai ficar comigo – e ao perceber os olhares irados das amigas, disse, a expressão

do rosto se endurecendo – E se alguma de vocês disser mais uma palavra sobre isso, eu o jogo pela janela, ouviram?
Depois de acalmados os ânimos, as conversas e brincadeiras logo tomaram conta da cabine outra vez. Cassius, de pé entre as

poltronas, fazia imitações para as garotas.
_Olhem só Argus Filch – imediatamente agachou-se um pouco, vestiu-se com um casaco de lã trazido por Amanda, arregalou os

olhos e engrossou a voz – O que estão fazendo no terceiro andar pestinhas! De acordo com as ordens de Dumbledore, eu tenho

uma grande e pálida cara de bunda, tenho o cérebro do tamanho de uma noz e sou o próximo Duble do Pedro de Lara!
Elas riam gostosamente. O rapaz era excelente em imitações, e essas brincadeiras já haviam se tornado comuns em todas as

viagens que faziam no Expresso de Hogwarts.
Momentos depois sentiram um solavanco. O trem havia parado, enquanto David colocava a camisa para dentro da calça e tentava

ajeitar os cabelos com os dedos. Rapidamente, pegou um par de meias da mala e enfiou no bolso, dizendo que ia se calçar no

bote. Os seis amigos, no meio da multidão que descia do trem, logo deram de cara com o vento frio da noite de fim de inverno,

para tomar seus lugares num bote que os levaria para terminar o ano letivo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.