quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O Baile - 1ª Parte

Cassius acordou de repente com apenas um pensamento na cabeça... O baile seria hoje e ele iria com Elinor... Depois do incidente da cápsula, os garotos conversaram amigavelmente e depois de muitos pedidos de desculpas pela cápsula quebrada, Elinor ainda estava convencida em ir ao baile com o garoto. Incrivelmente, o cabelo de Cassius estava mais rebelde que nunca, e, mesmo sendo metamorfomago, pressentiu que teria problemas mais á noite para arrumá-lo. A tarde fora tranqüila, pelo menos para os meninos, já que não viam as garotas desde o dia anterior á noite. Diego estava estranho, depressivo e calado, acharam que estava tenso por causa do baile, e resolveram não perguntar nada. Todos estavam nervosos, Cassius tremia ao ouvir a palavra baile, e mesmo tendo que preparar a festa, resolveu ficar estudando na biblioteca, ou conversando com sua magnífica tia Lavínia, fica tia Lavagno ouvir a palavra baile, e mesmo tendo que preparar a festa, resolveu ficar estudando na biblioteca, ou conversar com sua magnífica tia Lavínia.

Nenhum convidado podia ver as decorações, então, quando os primos, amigos e outros parentes da mesma idade de Cassius chegaram, todos se enturmaram, e David não tirava o olho de uma menina de cabelos curtos e loiros, com uma mecha azul. Todos se divertiram, inclusive Cassius, que deixara os estudos de lado, por um tempo, até que as meninas subiram para os quartos, o que demonstrava que elas precisariam de pelo menos três horas para se aprontarem. Morgana fora vista por Cassius apenas no café, e depois, exceto Margorie e Dalila viram-na, embora os esforços de Lisandra fossem muitos. O pai de Cassius, que parava pouco em casa, provou-se muito participativo, e amoroso, principalmente com Cassius, que adorava passar horas conversando com o pai, havia confessado.

Quando o sol deitava no horizonte, Margorie apareceu, e ofereceu á cada um utencílios para banho. Havia banheiros suficientes para que todos, o que provocou espanto. Os garotos haviam comprado robes normais, só Cassius seria diferente, para acompanhar a família. Um aniversário de 15 anos era importante tanto na cultura trouxa, quanto na cultura bruxa. Era a passagem de menina á mulher, e tinha-se todo o ritual.

A ilha da mansão era bem estratégica, de uma margem, podia se ver o mar e uma praia paradisíaca, e do outro lado, um rio profundo, onde se pode guardar mil segredos. Dizia-se que no fundo havia uma estátua de Rowena Ravenclaw afundada pela mesma. A festa ocuparia todo o exterior, e como a tia de Cassius dissera, haveria uma surpresa preparada por ela mesma.

Todos foram tomar banho, inclusive Cassius, que tremia muito, enquanto entrava na banheira cheia de espuma e sais de banho. O banho foi perfeito, relaxante e calmo. O cabelo, depois de um banho quente não foi problema para as mãos habilidosas da mãe. Vestiu o terno, e quando se olhou no espenlho, entortou a cara... Parecia um francêzinho metido á besta. Resolveu descer, e ficar perto de seus amigos em vez de esperar, mas foi repreendido pela mãe. Depois de arrumados, todos estavam combinando em extrema elegância... Laurence usava um terno azul petróleo de veludo, Margorie, que usava um vestido diferente, que lembrou á Cassius algum sonho distante, Azul petróleo com branco e prata, também de veludo e seda. Cassius usava um terno todo de seda, azul turquesa, e os cabelos pretos, sóbrios, e comportados, no seu melhor estilo de bom moço. Os botões se destacavam num tom de preto inebriante, e os olhos impenetráveis. Algo estava diferente naquela noite, algo iria acontecer... Foi então que desceram as escadas laterais do grande hall de entrada... Havia muitas pessoas em trajes elegantes e formais, e foi impossível destacar na hora Elinor ou os rapazes.

Breve, depois de muitos cumprimentos, avistou os rapazes, todos com ternos sóbrios e elegantes; ficaram na porta que dava entrada ao quintal, todos estavam com par, menos David, Cassius, Lisandra, Dimitri, Diego, e é claro, Morgana, que não estava presente. Depois de pouco tempo, quatro meninas diferente, mas lindas desceram as escadas principais, a primeira, morena de olhos verdes, estava com os cabelos ondulados e o vestido curto verde ácido como os olhos... Luisa... a segunda tinha os cabelos presos em um penteado, o vestido longo, rosa chiclete, como os cabelos... Débora. Uma menina corada e de cabelos longos presos em uma trança, o vestido curto, dourado, e por fim, uma menina de olhos azuis profundo, os lábios destacando-se de um vermelho sobrenatural, os cabelos de um ondulado diferente, confundindo... Liso ou enrolado? E o vestido azul marinho, longo... era Elinor!

Cassius quase desmaiou quando viu a garota deslumbrante daquele jeito, tão diferente de seu jeito forte, parecia tão frágil e tão segura de sí. Por traz do vestido, descobrira o mistério... Não vira de salto... Usava suas famosas pantufas voadoras.. Cassius pensou no caso dela fugir, por isso as pantufas, mas deletou a idéia da cabeça. Não acreditou que fora ela mesmo quem fizera o vestido, e pelas caras de pavor de Elinor,saíra uma obra prima, para garotas normais, e confortável para Elinor. As garotas chegaram aos seus pares, depois de olhares furtivos e interessados, e Elinor esperou com eles, imóvel em seu sorriso, olhando para mim... Quase 10 horas, hora de abrir as portas para dar início á valsa inicial, e Elinor foi ao encontro de Cassius, que soutou um abafado e rouco...

_O...Oi... Você está... Li... Linda!

_Obrigada!

O sorriso da garota desmontou Cassius, e quando segurou forte a mão de Elinor, sentiu algo especial, algo despertando... Ambas as mãos tremiam, e quando o relógio bateram 10 horas em ponto, as portas se abriram para o deslumbre de todos...