quinta-feira, 12 de março de 2009

Le mystère de la Gioconda




O Jato pousara na mansão dos Fleurs, o sol da tarde estava a pino numa média de 19°C, como de costume no mês de Julho. Ao descerem os olhos de Sophia brilhavam mais que o normal, ela não pode se conter e chorou de emoção, afinal estava de volta a Paris, estava novamente em casa. O choro da francesa se prolongou ainda mais quando Sr e Sra Fleurs vieram recebê-los. A bela mulher saiu correndo na frente de todos, e se fez parecer ter novamente seus 11 anos de idade, e deu um abraço no pai. Em seguida agarrou a mãe.
Após as saudações eles entraram para saborear o banquete que os elfos prepararam para a chegada deles.
-Ual, os Fleurs tem elfos domésticos! - Exclamou Débora fascinada com os elfos pois nunca vira um antes. - Pensei que eles fossem mais sujinhos.
-No geral são, mas os elfos dos Fleurs não são escravos. Eles trabalham por que querem e recebem por isso. - Diego apressou-se a informar.
A Mansão era cuidada por quatro pequenos elfos domésticos duas elfas e dois elfos. Nahta, Siltha, Pyro e Lacaio. Os quatro trabalhavam na Academia de Magia Beauxbattons anteriormente, e foram libertos com a chegada de novos Elfos na escola. Como eram excelentes funcionários a Sra Fleurs os ofereceu serviço e eles aceitaram prontamente.
Naquele mesmo dia, Deeh e os integrantes da banda foram procurar um hotel para se hospedarem, não ficariam na mansão dos Fleurs, pois queriam certa privacidade, que sem duvida alguma não teriam na mansão.
Depois de algumas horas de procura, eles tiveram que se ospedar em hotel trouxa, como era férias os hotéis bruxos existentes estavam lotados. Se hospedaram no Hotel Ambassador, um dos melhores de Paris.
Na manhã seguinte, Diego e david foram com o Sr. Fleurs ver sua criação de Hipogrifos. Ele não parava de falar nela e os rapazes ficaram curiosos para conhecer as criaturas do Sr. Fleurs.
Amanda e Sophia haviam tirado o dia para visitar a cidade, Sophia foi a guia, conhecia muito bem a cidade.
-Viajar por Paris, a cidade luz, é mesmo emocionante. - Concluiu Amanda depois de algumas horas do passeio.
-Paris é a cidade mais visitada do planeta faz juz ao sucesso que tem. - Sophia encheu a boca ao pronunciarestas palavras, toda cheia de si. - Terra da alta costura, de grandes artistas, grandes pintores, dos fabulosos perfumes e dos magnificos souvenirs.
-Quero comprar algum souvenir que me lembre este lugar fantástico.
-Claro, mas tenha calma e não se entusiasme; se tentar comprar o souvenir exatamente no ponto turistico pode pagar o dobro do preço.
-Quando se interessar por algo, andaremos mais alguns metros e você vai encontrar o mesmo souvenir por 1/3 do valor visto anteriormente.
-Sofi, sabe o que eu estou querendo ver mesmo?
-Não faço idéia?
-O quadro de "La Gioconda", aquela bruxa sabe?
-Claro, eu mesmo já a vi várias veses fica no Museu do Louvre, estamos perto vamos até lá.
-Ela foi pintado por um trouxa não me lembro o nome?
-Leonardo Da Vinci.
-Isso mesmo...
-Chegamos.
As duas entraram no grande Museu, que Sofi notou estar estranhamente vazio naquele dia.
-Ali está. Disse Sofi apontando o quadro. Amanda ficou boquiaberta ao ver a pintura de uma das mais famosas bruxas de todos os tempos.
-Ela é Linda!
-Eu sei.- Sophia riu - Os trouxas vêm aqui sempre vê-la e nem imaginam quem ela foi. sempre surgem novas teorias, alguns dizem que Leonardo pintou seu lado feminino, outros dizem que Monalisa era sua Mulher...
-Mona o quê?
-Monalisa, é assim que os trouxas a chamam.
-Eu não sei ao certo a história dela, o que sei é que ela foi a primeira Ministra da magia, e a primeira a defender os trouxas, quando o mundo mágico e o não mágico estava em conflito.
-E isso não é tudo, foi ela quem fundou Beauxbattons segundo os registros da escola.
-Jura!
-Sim, eu não sabia, mas minha mãe se tornou diretora da escola e ficou sabendo. Legal né?
-Magnífico.
-E há muito sobre ela que ainda não foi descoberto, ela era mesmo uma bruxa enigmática.
-E como ela morreu?
-Não se sabe. Ela simplismente sumiu da face da terra. O ultimo que a viu foi Leonardo, no dia em que terminou sua pintura. Existe uma lenda que diz que ela estava insatisfeita com o mundo mágico e se aprisionou nesta pintura.
-E você acredita nisso?
-Não muito. Para mim, ela renunciou a magia e fugiu com seu marido trouxa. Mudou de nome, mudou de vida.
-Uma fuga romantica. - As amigas riram-se e sairam do Museu rumo a Torre Eiffel.