Edição Especial do Semanário Bruxo
O dia amanhece e como de costume, Sophia recolhe os jornais trouxas e bruxos da caixa de correio. Sentada na poltrona cor de vinho da sala de estar com uma xícara de café ela examinava as noticias do Le Mondre, nada de tão espantoso para os bruxos, deu uma lida nas noticias sobre o Ministério do Profeta Diário e por fim e nada importante pegou para ler o Semanário Bruxo, nunca fez questão de ler esse jornal, somente quando alguma amiga mostrava uma fofoca sobre elas, mas nada com importância quase 100% das matérias daquele do jornal eram mentiras. Até que viu uma matéria sobre esposas de bruxos bem sucedidos escrita por Jana Feubor. Sophia não acreditou quando leu aquele titulo e quem escreveu.
- Só poderia ser Jana Feubor, pensei que ela havia mudado. Tsc.
Ao ler o subtítulo “Conheça as dez bruxas que depois de casadas, são sustentadas pelos maridos bem sucedidos no Mundo Bruxo” ficou intrigada e começou a ler...
“Queridinhas leitoras, no decorrer desta semana recebi várias corujas pedindo essa reportagem e depois de muita pesquisa e trabalho consegui as dez esposas de Bruxos que depois que se casaram acabaram se esquecendo de como é trabalhar, e passaram a gastar o dinheiro de seus maridos em lojas trouxas, em perfumes franceses e tudo que elas têm direito de ter e gastar. Pois então, saibam quem são as dez bruxas da alta sociedade:
1. Lucy Yume casada com o Diretor da Escola de Magia de Durmstrang. Fontes asseguram que ela é dona de um belíssimo acervo de scarpins da melhor qualidade que se existe.
2. Sophia Blanc casada com o Ministro da Magia Diego Blanc dona do titulo de primeira Dama. Fontes asseguram que a Primeira Dama possui as melhores jóias, os melhores perfumes franceses, roupas e tudo o que te der vontade. Também, conseguiu conquistar o Ministro da Magia conseguiu um futuro muito bem confortável.”
Sophia de tanta raiva não conseguiu terminar de ler as oito “dondocas” restantes, derramou o café no tapete da sala e começou a resmungar chamando a atenção de todas na casa.
- O que houve querida? – Diego chegou assustado até a sala vendo Sofi vermelha de raiva
- Veja o que aquela... Arre!!! – ela entregou o jornal a Diego
- Como sempre a Jana – ele deu um sorriso disfarçado
- Você ri Diego? Essa maluca me difamando e você rindo?
- Calma Sophia, nós sabemos que isso é mentira, não há motivos para estresse – ele disse abraçando-a
- Mas você sabe, todos vão falar, viu só você não quis me deixar trabalhar como professoras de feitiços em Hogwarts agora estão me chamando de dondoca – ela falou irritada
- Não deixei porque não era necessário, e essas acusações não são novas minha querida, desde que namorávamos que acontece isso, já não é novidade!
- Mas ela colocou em um jornal! – ela voltou a ficar com as bochechas vermelhadas – Ela nunca conseguiu aceitar o fato de você nunca ter gostado dela!
- Vamos esquecer isso, não vele a pena. Daqui a uma semana ela já estará fofocando a vida de outra pessoa – ele deu um beijo em sua testa
- Tomara mesmo, antes que eu estupore a cabeça dela!
Diego deixou Sophia na sala para se acalmar enquanto ia até a cozinha pegar um copo com água quando voltou ela não estava mais lá, tinha saído para tomar um pouco de ar puro e esquecer o que havia acabado de ler.
Caminhando pela calçada com um vestido até os joelhos florido e um casaco de lã feito pela sua avó cor de rosa, o clima estava aconchegante, não fazia calor nem frio, do jeito que Sophia gostava. Andando com a cabeça baixa acabou se esbarrando numa morena alta com uma bolsa enorme com um bloco de notas em uma das mãos e a outra uma caneta e um aparelho telefônico sendo segurado pelo ombro para poder falar. Ao colidir com Sophia acabou deixando o bloco de notas caír ao chão e estressada acabou desligando o telefone e com muita raiva para descarregar o estresse em alguém.
- Não olha por onde anda não meu bem?! – ela falou pegando o aparelho e guardando na bolsa
- Me desculpe eu não te vi
- Aprenda a prestar atenção por onde anda! – ela olhou o rosto de Sophia que também começou a prestar atenção nela
- Seu rosto, é familiar – Sophia parou por uns instantes para analisar de onde conhecia aquelas feições – Espere você?!
- É muito azar para uma pessoa só, está me perseguindo loirinha aguada?
- Haha, era só o que me faltava, fofoqueirazinha sem sal!
Sophia transbordava raiva ao reconhecer que a morena mal-educada e grossa era nada mais nada menos que sua arque rival de adolescência: Jana Feubor!
- O que você faz aqui hein? Alias que idéia de girico foi aquela de publicar mentiras sobre mim no jornal de fofocas? Você não tem amor a sua vida não Jana? – suas bochechas ficaram vermelhinhas de raiva
- Auto lá! Eu não te devo satisfações de onde vou e de onde estou! – ela disse guardando o bloco de notas – E eu não publiquei nenhuma mentira afinal, minhas leitoras te acham dondoca e as outras nove publicadas no Semanário também, e eu tenho muito amor a minha vida, por quê? Vai me bater é “queridinha”?
- É a minha maior vontade no momento “queridinha”, mas não irei sujar minhas mãos com uma fofoqueirazinha encalhada! – Ela soou num tom sarcástico dando uma risadinha – Você nunca aceitou o fato de Diego me amar e ter me escolhido.
Jana soltou uma gargalhada – Me poupe de suas deduções e chiliques de patricinha! Eu não sou encalhada para sua informação, muitos bruxos babam por mim fique sabendo!
- Mas é encalhada, vive da fofoca dos outros, achei que você mudaria depois de madura, mas vi que você continua a fofoqueira adolescente de sempre. Cresce a aparece Jana!
- Mas é muita petulância da sua parte! – ela já estava azul de raiva - Você fique sabendo que eu sou uma jornalista e publico o que os leitores querem ler, se não gostou processe todos os leitores do Semanário Bruxo. E não te interessa se eu cresci ou não, sou muito mais madura que você.
- Fofoqueira! – Sophia estava se segurando para não voar no pescoço dela e enche-la de bofetadas
- Não vou ficar aqui de picuinha com uma loirinha aguada, chata, metida e dondoca. Tenho mais o que fazer, eu trabalho não sou sustentada. – ela virou-se e saiu andando
- Volte aqui Jana Feubor! Nossa conversa ainda não terminou e isso não vai ficar assim!
Sophia voltou para casa furiosa torcendo para Jana aparecer novamente em sua frente e te dar uns bons tabefes.
domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Hey now!
O sol estava mesmo de rachar. O dia que começou meio nublado, com ares de chuva, de repente abriu-se num céu azul e num sol de brilho radiante. Diego olhava pela janela da mansão dos Fleurs para a rua, e lá estavam todos aqueles bruxos, pouco ligando para o sol, para a possibilidade de chuva, ou o que quer que fosse que as condições climáticas as reservasse. Todas aquelas pessoas aguardavam a abertura dos portões do estádio "carinhosamente" conhecido como "Prince". Cerca de 40 minutos depois do horário previsto, abriram-se os portões. Sem muita tensão ou correria, pouco a pouco aquelas pessoas foram ingressando no estádio, preenchendo os espaços, acomodando-se nos lugares a elas destinados que mais lhes agradava.
Os que primeiro chegaram, que aguardaram na fila para pegar um bom lugar e agora aguardavam sentados sob a grama, tinham cerca de cinco horas de espera até o grande momento. O primeiro espetáculo dos Obliviadores em Paris.
Para um "show de pop-rock bruxo" e pela fila que se formou muito antes da abertura dos portões, poderia se esperar uma multidão de bruxos adolescentes impacientes e sedentos de uma aproximação calorosa até o palco. Diego dava graças por ser convidado especial e ter lugar garantido na área vip, podendo assim chegar poucos minutos antes do show começar.
A espera foi longa e, por um bom tempo, mais bruxos foram chegando silenciosamente e em grupos bem pequenos, o que mantinha a serenidade e o clima de "Redenção aos domingos", um mero encontro com os amigos no parque. A noite veio e grupos maiores foram chegando e tentando apoderar-se dos "melhores lugares", o que pressionou o pessoal a ir levantando acampamento e ir se organizando nas tradicionais "fileiras" a partir da "grade" (ah! a tão sonhada grade - a melhor posição para curtir um bom espetáculo). Os "burburinhos" dos "amigos no parque" transformaram-se em falatório em alto e bom som. Ouviam-se gargalhadas e exclamações. De repente, todos começavam a gritar juntos "ô da caixa, aqui!", ou "áaaaaguaaaaaaa". E lá vinha o atendente passando com a caixa velha de isopor em cima do ombro, abrindo caminho em meio a multidão para atender ao chamado. A caixa vinha pingando, nem as fitas adesivas que tentavam conter a água dentro dela resistiam a tanta pressão. Ele passava quase arrastando as pessoas, mas ninguém ligava, afinal "era preciso".
Quase nove horas da noite, já estavam todos devidamente enfileirados, voltados para o palco, rostos aflitos espremiam-se para ver o que se passava, já não estavam mais conseguindo esconder a ansiedade. Nove horas em ponto a banda de abertura sobre ao palco. As Esquisitonas, cujo vocalista estava vestido com um vestido florido, pede licença e inicia o seu show. Não se podia distinguir se o nervosismo na voz experiente de "Myron Wagtail" devia-se as falhas de som, à responsabilidade de abrir um show daquele porte, se seria por ele estar ciente das tamanhas críticas que a sua banda havia recebido por ser a escolhida para aquela tarefa, ou se simplesmente ele estava também ansioso por aquele show, tão esperado.
Diego, Sophia, Natalie, David, Amanda, Sr. e Sra Fleurs chegaram pouco depois das Esquisitonas começarem o show de abertura, e muito animados assumiram seus lugares. Cerca de 30 minutos depois de entrar no palco, Myron agradeceu ao público e brincou dizendo: "Ficamos por aqui, também queremos assistir a esse show de uma vez!". O público realmente pensava isso: "Que viesse logo os Obliviadores", para que aquela sensação de impossibilidade fosse logo embora e pudessem ver "Deeh Summer", "Sam Buck" e "Luc Mills" em suas performances ao vivo.
As Esquisitonas (Diego ainda não entendia por que um bando de homens usava vestido para tocar Rock) se retiraram e imediatamente uma multidão de técnicos invadiu o palco para a troca dos equipamentos. A aflição no público foi notável. Alguns grupos já ensaiavam em coros algumas das canções da banda, outros apenas pediam pelo espetáculo. Muitos estavam apenas esperando, pendurados na grade, já sentindo a pressão da massa atrás deles, e tudo o que eles conseguiam pensar era no momento em que a banda subiria no palco e apresentaria o seu repertório.
Natalie ficou maravilhada com a popularidade de um grupo de origem Norueguesa na França, e queria muito conhecer a vocalista que era amiga de Diego, e se a banda fosse mesmo boa, o que já não havia dúvidas, pela quantidade de bruxos ali presentes, ela pediria um autógrafo para os integrantes.
Dez horas da noite, os Obliviadores sobem ao palco e a empolgante "Chuva de Bruxaria" abre o tão esperado show. Fogos filibusteiros eram atirados para o ar e letras se formavam a cada explosão logo as frases eram concluidas: "boa noite" comunicava ao público: "os Obliviadores estão aqui"!
Assim que a banda terminou a primeira canção, Débora ainda com bastante folêgo deu alguns passos para a frente e com um sorrizo radiante começou a falar:
-Boa noite Pariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissssssssssssss!!!! É uma satisfação enorme estarmos aqui, agradescemos a todos vocês que são o motivo de estarmos aqui.
Após vivas e mais fogos filibusteiros eles começaram efetivamente o espetáculo mais grandioso que Diego já assistira.
Natalie ficou encantada com tudo, e a última música cantada pela banda não saia de sua cabeça.
-Hey now
(Preste atenção agora)
Hey now
(Preste atenção agora)
Have you ever seen such a beautiful night?
(Você já viu uma noite tão linda?)
I could almost kiss the stars for shining so bright
(Eu quase poderia beijar as estrelas por brilharem tanto)
When I see you smiling I go
(Quando eu te vejo sorrir e eu faço)
Oh, oh, oh
(Oh, oh, oh)
I would never want to miss this
(Eu nunca vou querer perder isso)
'cause in my heart I know what this is
(Porque no meu coração eu sei o que é isso)
Hey now
(Preste atenção agora)
Hey now
(Preste atenção agora)
This is what dreams are made of
(É disso que os sonhos são feitos)
Hey now
(Preste atenção agora)
Hey now
(Preste atenção agora)
This is what dreams are made of
(É disso que os sonhos são feitos)
I've got somewhere I belong
(Eu tenho um lugar a pertencer)
I've got somebody to love
(Eu tenho alguém para amar)
This is what dreams are made of
(É disso que os sonhos são feitos)
Have you ever wondered what life is about?
(Você já se perguntou qual é o sentido da vida?)
You could search the world and never figure it out
(Você poderia procurar no mundo e nunca achar)
You don't have to sail all the oceans
(Você não precisa velejar em todos os oceanos)
No, no, no
(Não, Não, Não)
Happiness is no mystery and
(A felicidade não é um mistério e)
Here now it's you and me
(Agora estamos só eu e você)
Open your eyes
(Abra seus olhos)
This is what dreams are made of
(É disso que os sonhos são feitos)
Shout to the sky
(Grite para o céu)
This is what dreams are made of
(É disso que os sonhos são feitos)
Then I see you smiling I go
(Quando eu te vejo sorrir e eu faço)
Oh, oh, oh
(Oh, oh, oh)
Yesterday my life was duller
(Ontem minha vida era triste)
Now everything's technicolor
(Agora tudo é super colorido)
Hey now
(Preste atenção agora)
Hey now
(Preste atenção agora)
Hey now
(Preste atenção agora)
This is what dreams
(É disso que os sonhos)
This is what dreams are made of
(É disso que os sonhos são feitos)
Duas horas depois do início do show, a banda despediu-se e o Ministro e seus amigos, em meio a multidão, foram cantarolando "Hey now" pela rua até encontrar a limosine que os levaria para casa.
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Olá trouxas e bruxos! Como estão? Espero que bem, eu estou ótimo! Mais uma fic... Quero comentários!!! Só vou postar mais se tiver comentários... Já estou com a próxima pronta, só esperando alguns comentários!
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Music: What dreams are made of - Hilary Duff
domingo, 22 de março de 2009
A Mansão Ambrósio
A Mansão Ambrósio jazia esquecida no meio da vegetação alta donde só ouvia o barulho das ondas batendo. O teto de vidro embaçado e encardido pela chuva,as ervas daninhas e gavinhas tomaram conta do o piso e as paredes de mármore, que agora apresentava leves manchas de um verde melancólico.
Uma única luz restava viva no que mais parecisa ser um mausoléu abandonado que um dia já foi muito majestoso.
Dentre a janela que continha a luz, um escritório desorganizado se retratava. Pilhas de jornais estavam sobre a escrivaninha de cedro, borrados por uma mancha molhada, que vinha da taça caída não muito recentemente. Sentado sob ela, Cassius estava em coma alcoólico, de novo. Um ruído de passos pesados percorreu no corredor de fora do quarto. Toc Toc Toc , se ouviu á beirada da porta, seguido de um sussuro de: Cassius? Cassius, você está aí? - Um clique de porta se abrindo - Linnie me disse que estaria... Meu Deus! Ennervate!!
Numa fração de segundos, uma luz brilhante e amarela saiu da varinha da mulher morena dos olhos verdes que acabara de adentrar o escritório, atingindo em cheio a cabeça de Cassius, e fazendo-o acordar como se estivesse acordando de um pesadelo, um pesadelo bem ruim.
_Ah! Luiza! Quanto tempo, minha amiga! Como vai você?
O bom humor repentino não convenceu a amiga, que ficou com um olhar desconfiado. Os dois se abraçaram lentamente, depois de muito tempo.
_Bem, Cassius! Melhor que você, presumo...
_Ah, você fala sobre isso? - O isso que o homem com a barba á fazer e o cabelo á cortar se referia, é claro, era o coma - Isso não é... Bobagem isso... Quem nunca teve um coma alcoólico?
_É, mas parece que você anda tendo mais quem um, não é?
_Alguns, mas isso não vem ao caso agora, Lú, como anda...
_Vem ao caso sim! Cassius, preste atenção! Olha o que você está fazendo com a sua vida, só pensa em fumar e beber... Não pensa no seu futuro? Não é porque você teve uma decepção... considerável, é que você vai arranjar um caminho mais fácil pra morte! Tudo bem, o trauma pode ter sido forte, mas, você tem que superar!
_Aquele linguarudo do Linnie!
_Ei, se o Linnie tivesse falado, seria porque preocupa com você também... Mas, não foi ele... Dalila...
_Ah, eu devia ter imaginado... Aquela velha...
_Cassius Beauxbatton Lestrange Ravenclaw Gray! - disse Luiza numa profunda imitação da antiga governanta da casa.
Cassius suavizou sua expressão, deu um pequeno sorriso sem graça, e em minotos qualquer indício de sorriso desapareceu de seu rosto. Pelo contrário, abraço forte a amiga e desabou em lágrimas.
_Ontem fez 12 anos, Lú... Eu não sei... não sei como consegui chegar até aqui...
_Cassius... Você conseguiu porque você é forte, e porque sua vida não está no fim. Você tem que continuar lutando...
_É, você tem razão, eu não tenho que ficar chorando... Eles se foram, não eu... Ma eu simplesmente... não... consigo...
_Você vai conseguir... Ei! Azulão... Cadê você?
Cassius depois de muito tempo deu uma primeira risada verdadeira.
_Ah, sua boba... Nem me lembre disso... Também tem 12 anos...
_É... Vamos ter que ir em um cabeleireiro pra arrumar isso, hein? - os dois riram - Mas, me diz... Como anda a Morgana e os outros?
_Ah, ainda continua morando em Montenegro... Ás vezes eu visito ela lá...
_Eu senti tanto pesar de não poder vir no casamento dela...
_É, ela sentiu sua falta... Mas você sabe, as atenções dela todas se voltaram pro Simon como todas as outras vezes...
_Me diga, Cassius, atenções de quem não voltaria pro Simon?
_É, né... Vou falar pra ela! Morgana, você tem uma amiga traíra, fura olho...
Os dois riram alegremente e sentaram-se no chão como muitas das outras vezes.
_Você sabe que eu estou brincando, Cah! Mas que ele é... é... Isto é...
_Sua bobona... Sabe, a gente podia combinar de ir lá um dia desses... Tem muito tempo que não levo aquela montanha de presentes pro Maurice (Leigos em francês: Lê-se Morrisse)
_Nossa! Esse seu lado tio pegajoso eu não conheço...
_Pois é... Aquele garoto sabe me cativar, sabia...
_Imagino... E as coisas por aqui... Não andam muito boas né?
_Ah, se você ver a bagunça, vai perceber...
Luiza deu uma olhada no escritório desorganizado e se demorou nos jornais e em uma revista colorida na escrivaninha, nela lia-se:
Os Obliviadores em Paris!
Na capa, uma mulher jovem dos cabelos rosa, mandava beijos e fazia coreografias de suas músicas.
_Não! Então foi por isso que você me chamou aqui... Débora e os outros! E você acha que...
_Calculo que dentre três dias, não passa...
_É... E você está preparado?
_Acho que eles merecem um troco... Não acha?
_Isso, só você vai descobrir... Nós vamos no show, não é?
_Como? Você está louca? Vai ter milhões de bruxos, até trouxas lá... E é claro que eles terão um camarote vip!
_Mas, pense bem... Já faz tempo que não vemos a Deeh, desde aquelas férias maravilhosas... Você não está curioso?
_Estou... Mas é que... Se fosse só ela... E tem mais uma coisa... Lauren só chega á Paris depois de amanhã... Se me virem com você, os tablóides não vão perdoar...
_Achei que Lauren e Débora já se davam bem...
_E se dão, mas é que...
_Não tem mais mas, monsieur... Nós VAMOS ao show dos Obliviadores, quer queira, quer não queira...
_Caso você não lembre, as maldições imperdoáveis foram destruídas...
_Eu não disse que precisaria de uma...
_Então?
Luiza fez aquela cara pidona que só ela sabia fazer...
-Por favor?
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_O show foi tudo, nõ foi Cah?
-Foi Lú, tirando a parte é claro do camarote grande bem em frente ao palco e aquela pista lotada...
_Ah, dá um tempo... Relaxa Cassius... Aproveita que hoje a Lauren chega, aí...
_Aí eu já sei... Escravidão...
_É assim que você trata sua própria noiva, Cah?
_Pense bem, Luh... Se a sua noiva é a mais nova princesa do pop, é trouxa, e está acostumada á ter o mundo á seus pés, teria alguma outra hierarquia?
_É, você está certo...
Os dois se dirigiam para o aeroporto de Paris no Porsche amarelo de Cassius. O tempo estava nublado, ameaçando chuva á qualquer hora. No aeroporto, encontrar muitas barreiras e fotógrafos, tiveram que pôr óculos escuros para que as suas visões não fossem prejudicadas pelos múltiplos flashes. No aglomerado, lá estava o avião, acabara de pousar.
Quando a porta se abriu, uma moça jovem, atlética, com o figurino exótico e o cabelo liso com uma franja até o olho, loiríssimo. Um óculos gigantesco ocupava a face antipatica, que lembrava levemente uma elfa. Deu um sorriso assim que focalizou Cassius. O moço não sorriu com tanto entusiasmo, mas foi á seu caminho, seguido pelos flashes. A moça, em uma corridinha histérica, se atirou aos braços de Cassius e prolongou um beijo.
_Hey, baby!
_Lauren... Como foi na América, amor?
_Ah, você sabe... É sempre bom voltar ás origens um pouqinho...
_É...
_Luiza! Que bom que você está aqui! Eu vi as fotos de vocês no show de ontem. Você estava linda!
_Obrigada Lauren! Vindo da mulher linda que você é, é um elogio e tanto...
_Ah, bobagem, gracinha... Ei amor, vamos logo, eu tô com uma fome...
_Tudo bem, vamos ter que driblar os fotógrafos ou os seus... Ah, aí estão seus seguranças...
Os três caminharam para o carro sem problema, e foram escoltados até o Iate. Como Lauren Rainstorm, noiva de Cassius e superstar internacional, era trouxa, eles usavam o Iate especial para chegar á mansão, em vez das majestosas carruagens. Em pouco tempo chegaram á mansão. Dalila servia todos com seus canapes especiais e seu suco de cereja.
_Ah, Seattle foi terrível! Aquela cidade chove demais... Mas graças á Deus, minha turnê acabou! Como é bom voltar pra casa...
A campainha da casa soou, e para a surpresa de todos, Lauren disse em sua voz melódica:
_Deixa, Linnie... Eu atendo... Pode ser a minha personal stylist... Ela disse que vinha hoje, ainda...
A loira do corpo escultural abriu a porta majestosa da mansão e percebeu 5 pessoas... Diego, Sofi, David, Amanda e Débora...
Um tom de surpresa tomou conta do seu rosto: Oh!
...
domingo, 15 de março de 2009
A caça e o caçador
Em Londres, uma figura no alto de um prédio da policia vigiava a cidade durante a noite, ele usava roupas que o faziam parecer ter acabado de voltar da guerra, sua pele era um tanto pálida e o que mais chamava a atenção é que um de seus braços era uma espada que emanava uma aura negra. Ele observava a cidade calmamente como um leão observa sua presa antes de atacar, mais ele não era o único naquele telhado, pois há alguns minutos um outro homem chegou até aquele mesmo telhado, o que havia acabado de chegar tinha pele branca como algodão, seus cabelos eram ruivos e faiscantes como brasa, ele vestia colete e roupas pretas e possuía várias armas de luta corpo a corpo além de óculos escuros.
- Olha, tenho que admitir, de todos os vampiros que já vi... Você é o mais feio. - disse o homem de óculos escuros.
-Quem é você? - O outro ser que estava no telhado daquele prédio se vira para ver quem era. - Nunca te vi antes, vamos diga quem é.
- Você tem certeza que é um vampiro?
- Sim.
- Então como não me conhece? Eu sou Arion, caçador de vampiros, precisa de cartão de visitas?
- Não, não será necessário, já que daqui a alguns minutos estará morto.
- Eu duvido muito disso. Vai tentar a sorte vampiro?
- Mas é claro. Meu nome é Gregory Spellions, lembrará desse nome quando estiver no inferno.
- Quer apostar quem chega lá antes? - Arion corre em direção a Gregory com uma espada de prata em punhos, Gregory pula sobre seu inimigo e gira para atacá-lo com a espada em seu braço, mais o golpe é bloqueado pela lamina de Arion. Gregory dá um pulo para trás e tenta atirar uma esfera de energia que o caçador de vampiros desvia com uma cambalhota para o lado e depois saca uma varinha de sua cintura e começa a lançar feitiços no vampiro que desvia ou bloqueia os disparos com sua espada, que por algum motivo era imune a magia, Arion saca uma pitola das vestes e começa a atirar sem exito quando sua munição acaba, o vampiro aproveita para se aproximar, sua espada fica com uma aura negra em volta e ele manda um corte pelo ar a alguns metros de distancia que criam uma onda de energia, Arion tenta desviar do golpe mais é atingido de raspão na face e quase cai do alto do prédio, se segurando no parapeito do edifício e usa sua força para subir de volta.
- Que tipo de vampiro você é? - Disse Arion ofegante, a face sangrava
- O mais poderoso de todos. - Dito isso Gregory se lança sobre seu inimigo com a espada, Arion é obrigado a largar a arma de fogo no chão e se dedicar a sua espada para se defender dos golpes do inimigo. Em certo momento Arion volta a ter espaço na luta e os dois começam um duelo de espadas de igual para igual chegando a soltar chuvas de faíscas em cada golpe que trocavam.
Arion deu um salto pisando no peito de Gregory e logo em seguida deu outro salto com um mortal para trás do inimigo aproveitando o momento para causar um corte nas costas do vampiro.
- Minha espada é de prata. Como você está vivo? - Se espantou o caçador.
- Eu lhe disse que era o mais poderoso dos vampiros. - O vampiro se virou na direção de Arion.
- Hei, a espada que você tinha não estava no lugar do seu braço? - Perguntou Arion reparando que agora no lugar da espada, seu inimigo agora possuía um braço normal.
- É uma longa história, agora lute! - Dizendo isso Gregory lança uma esfera de energia contra seu inimigo que desvia do ataque facilmente.
- Como quiser! - O caçador de vampiros se aproximou de sua presa segurando firmemente a espada e começou a desferir golpes que Gregory desviava usando o máximo de sua agilidade enquanto procurava o momento certo para atacar.
- Parados! - Uma voz surgiu vindo do topo da escadaria de emergência, era um policial. - Não se movam ou eu atiro. - Disse engatilhando a primeira bala de suas pistolas.
- Ouviram ele, larguem as armas. - um segundo policial falou, surgindo logo atrás do primeiro.
- Que ótimo, mais trouxas. - Disse Gregory num tom sarcástico.
- Escutem aqui, esse cara não é normal, ele é um vampiro e eu tenho que acaba com ele ta legal? - questionou Arion.
- Já to acostumado com vampiros, o que ta acontecendo aqui é pior do que um bando de sugadores de sangue, mas sei que você é um vampiro também. Na verdade todos os malucos presos nesta delegacia dizem ser uma coisa sobrenatural, semana passada prendemos uma ostra - Respondeu o policial ironicamente.
- E você se esqueceu daquele cara que fica dizendo que é um bruxo poderoso, sangue puro e tals, e nos disse que vai nos lançar um feitiço mortal assim que conseguir a varinha de volta. - O segundo policial prosseguiu com a piada
- Calem a boca vocês dois. - Gregory interrompeu. - Se os trouxas querem participar da briga também, terei prazer em sugar a alma dos três. - Dizendo isso, ele começou a correr contraos policiais, que tentaram pará-lo com tiros, chegando a disparar três tiros, no braço, no tórax e no estomago do vampiro, mais não teve nenhum resultado pois o inimigo nem cambaleou. Foi um feitiço de Arion que pegou no tórax do oponente que realmente surtiu algum efeito, de modo que ao receber o feitiço, Gregory foi jogado para trás com o peitoral sangrando.
- Você não é um vampiro comum, chamou os humanos de trouxas você também era um bruxo. - Disse Arion ainda apontando sua varinha para o corpo de Gregory já que os ferimentos começavam a se fechar lentamente e o vampiro continuava vivo.
Um dos policiais nã acreditando no que via desmaiou e Arion desviou a atenção do vampiro. Gregory aproveitou a deixa e pulou do prédio. Arion pulou atráz mas foi em vão. O vampiro fugiu, e ele tinha que oltar para apagar a memória dos policiais.
-Fuja enquanto pode Gregory, um dia para a caça, outro para o caçador.
sábado, 14 de março de 2009
Nem uma, nem duas... DEZ!
-Natalie querida o que aconteceu? - perguntou a estranha mulher.
-Eu só esbarrei nas moças tia, não foi nada de mais. E parece que elas me conhecem... - Ela fitou o rosto das garotas puxando a memória. - realmente vocês não me são estranhas.
-Não acredito que não lembra da gente... - Sophia disse desapontada.
-Desculpe de onde as conheço?
-De hogwarts! - Amanda disse rapidamente mordendo o lábio.
-É claro que eu não me lembraria de vocês, faz DEZ anos que sai de Hogwarts.
-É mas nós nos lembramos de você. - Disse Sophia
-Descilpem minha memória é péssima. de qualquer forma vocês vão dizer quem são ou vão me deixar com este aperto no coração até eu infartar tentando lembrar?
-Sophia e Amanda. - disse Sophia
-Não acredito! Sofi e Mandy, são mesmo vocês?- perguntou Natalie incrédula
-Sim, em carne e osso. - responderam as duas
De um impulso a moça corou e agarrou as duas em um largo abraço.
-Desculpem, é que fazia muito tempo. Ah, é muito bom ver vocês.
-Relaxa Naty tudo bem. - Natalie chorava baixinho.
-Que coincidência não? o que fazem aqui?- Natalie disse limpando as lágrimas
-Estamos passando as férias aqui. Espere até Diego e David souberem que te encontramos aqui. - Falou Amanda
-Eles estão aqui também? Onde?
-Sim estão na França, mas não aqui com a gente. foram até o sitio do meu pai. e você o que faz aqui?
-Recebi da minha prima Wanda uma missão muito esquisita. a propósito esta é minha tia Mortícia addams. - As bruxas se cumprimentaram e Natalie Prosseguiu. - Eu estou hospedada aqui na França, estava terminando meu curso de curandeira, vou ficar mais alguns dias e depois volto para Londres. Já Estou com emprego garantido no ST. Mungus.
-Puxa! Não sabia que você queria ser curandeira. -disse Amanda
-Nem eu. - Disse Natalie arrancando risinhos das amigas.
-Mas conta, que missão te trouxe a Torre Eiffel? - Perguntou sophia curiosa.
-Minha filha, com suas idéias confusas na cabeça foi quem pediu para virmos até aqui. - Mortícia começou a contar e débora continuou.
- Será que dá pra você comprar 10 miniaturas da Torre Eiffel pra mim? Daquela que acende e fica piscando. E não paga mais do que 3 euros em cada uma, viu?
- Pra que você quer 10 miniaturas da Torre Eiffel?
Não entendi bem o sentido da encomenda. Essas miniaturas são feias e sem graça. E, quando acende as luzes, fica ainda pior.
Mas já que topei fazer, aproveitei a vinda de tia Mortícia a Paris e viemos visitar a verdadeira Torre Eiffel. Aqui, procurei um camelô ("camelô" não parece uma palavra francesa?) que vendesse o artefato. Encontrei um, que julguei ser paquistanês.
- Bonjour, monsieur.
- Bonjour.
- Quanto custa uma dessas?
- 7 euros.
- Tá caro.
- 6, só pra você.
- Não pago.
- 5, pra levar agora e virar freguês.
É incrível como papo de camelô é igual em todo lugar. Como é que eu vou virar freguês dele? Eu não costumo precisar de miniaturas como essas de forma muito freqüente.
- É o seguinte: eu pago 3 euros, mas quero 10 unidades.
- E pra que você quer 10 miniaturas da Torre Eiffel?
O cara olhou de lado, fez bico, coçou a cabeça e, por fim, chamou uns amigos que estavam por perto, tentando empurrar uns postais da Mona Lisa pra turistas endinheirados. Alguns desses postais eram meras reproduções do quadro. Outros, diferentes. O melhor era um dela com a língua de fora e olho arregalado, tipo Einstein.
-Não acredito que fizeram isso com ela - amanda soltou enraivecida, mas Natalie a ignorou e seguiu com a história.
Os ambulantes começaram a conversar. Enquanto o nosso novo brother explicava alguma coisa, os outros olhavam pra gente com uma cara muito estranha, provavelmente não acreditando que alguém podia pechinchar ali. Logo ali, um dos templos mundiais do turismo e do consumismo.
- D'accord. 10 torres por 30 euros.
Ele abriu a sacola. Só tinha 6 unidades. Chamou um outro, que tinha mais duas. E logo apareceu mais um com as que faltavam. Eu não tinha reparado, mas eles estavam juntos.
O sujeito me entregou todas, com uma cara não muito contente. Rapelamos o estoque de miniaturas da redondeza. Satisfeito, peguei o pacote e saímos andando. Um pouco atrás vieram dois amigos do nosso vendedor, no mesmo passo.
- Acho que eles estão seguindo a gente. - tia Mortícia notou.
Paramos. Eles pararam. Fomos pro gramado. Eles foram.
- Será que querem as torres de volta?
Demos meia volta. Eles também voltaram e passaram mandando um beijinho. As caras deles, que já não eram as mais simpáticas, ficaram meio assustadoras.
Tia Mortícia sugeriu de montarmos rápido no primeiro táxi.
Aquilo tudo parecia muito surreal. A encomenda estranha, os paquistaneses, a negociação, a experiência genética Mona Lisa-Einstein, a perseguição, o beijinho. Já estava me perguntando se era real mesmo ou se eu imaginava tudo.
Preferi seguir andando mesmo, e fiquei meio aérea andando no passo mais apertado quando colidi com vocês.
- Sei que não é da minha conta. Mas pra que alguém precisa de 10 miniaturas da Torre Eiffel? - Perguntou Sophia
- Olha, eu também não sei. Mas depois de viver essa situação bizarra, eu acho que a minha prima me deve pelo menos uma boa explicação. E bem real. - Disse Natalie.
-Natalie querida temos que ir, tio Chico está nos esperando e eu tenho medo de deixá-lo sozinho por muito tempo. Ele levou um explosivim para morar na sala de estar da última vez.
-Bom meninas nos vemos depois então. estão na sua casa Sofi?
-Sim Naty, passa lá depois.
-Com certeza, acho que ainda me lembro onde é.
Já estava tarde, elas se despediram e voltaram para casa, com boas histórias de um dia fantásticamente mágico e conturbado. A Visita a torre ficaria para outro dia.
-Eu só esbarrei nas moças tia, não foi nada de mais. E parece que elas me conhecem... - Ela fitou o rosto das garotas puxando a memória. - realmente vocês não me são estranhas.
-Não acredito que não lembra da gente... - Sophia disse desapontada.
-Desculpe de onde as conheço?
-De hogwarts! - Amanda disse rapidamente mordendo o lábio.
-É claro que eu não me lembraria de vocês, faz DEZ anos que sai de Hogwarts.
-É mas nós nos lembramos de você. - Disse Sophia
-Descilpem minha memória é péssima. de qualquer forma vocês vão dizer quem são ou vão me deixar com este aperto no coração até eu infartar tentando lembrar?
-Sophia e Amanda. - disse Sophia
-Não acredito! Sofi e Mandy, são mesmo vocês?- perguntou Natalie incrédula
-Sim, em carne e osso. - responderam as duas
De um impulso a moça corou e agarrou as duas em um largo abraço.
-Desculpem, é que fazia muito tempo. Ah, é muito bom ver vocês.
-Relaxa Naty tudo bem. - Natalie chorava baixinho.
-Que coincidência não? o que fazem aqui?- Natalie disse limpando as lágrimas
-Estamos passando as férias aqui. Espere até Diego e David souberem que te encontramos aqui. - Falou Amanda
-Eles estão aqui também? Onde?
-Sim estão na França, mas não aqui com a gente. foram até o sitio do meu pai. e você o que faz aqui?
-Recebi da minha prima Wanda uma missão muito esquisita. a propósito esta é minha tia Mortícia addams. - As bruxas se cumprimentaram e Natalie Prosseguiu. - Eu estou hospedada aqui na França, estava terminando meu curso de curandeira, vou ficar mais alguns dias e depois volto para Londres. Já Estou com emprego garantido no ST. Mungus.
-Puxa! Não sabia que você queria ser curandeira. -disse Amanda
-Nem eu. - Disse Natalie arrancando risinhos das amigas.
-Mas conta, que missão te trouxe a Torre Eiffel? - Perguntou sophia curiosa.
-Minha filha, com suas idéias confusas na cabeça foi quem pediu para virmos até aqui. - Mortícia começou a contar e débora continuou.
- Será que dá pra você comprar 10 miniaturas da Torre Eiffel pra mim? Daquela que acende e fica piscando. E não paga mais do que 3 euros em cada uma, viu?
- Pra que você quer 10 miniaturas da Torre Eiffel?
Não entendi bem o sentido da encomenda. Essas miniaturas são feias e sem graça. E, quando acende as luzes, fica ainda pior.
Mas já que topei fazer, aproveitei a vinda de tia Mortícia a Paris e viemos visitar a verdadeira Torre Eiffel. Aqui, procurei um camelô ("camelô" não parece uma palavra francesa?) que vendesse o artefato. Encontrei um, que julguei ser paquistanês.
- Bonjour, monsieur.
- Bonjour.
- Quanto custa uma dessas?
- 7 euros.
- Tá caro.
- 6, só pra você.
- Não pago.
- 5, pra levar agora e virar freguês.
É incrível como papo de camelô é igual em todo lugar. Como é que eu vou virar freguês dele? Eu não costumo precisar de miniaturas como essas de forma muito freqüente.
- É o seguinte: eu pago 3 euros, mas quero 10 unidades.
- E pra que você quer 10 miniaturas da Torre Eiffel?
O cara olhou de lado, fez bico, coçou a cabeça e, por fim, chamou uns amigos que estavam por perto, tentando empurrar uns postais da Mona Lisa pra turistas endinheirados. Alguns desses postais eram meras reproduções do quadro. Outros, diferentes. O melhor era um dela com a língua de fora e olho arregalado, tipo Einstein.
-Não acredito que fizeram isso com ela - amanda soltou enraivecida, mas Natalie a ignorou e seguiu com a história.
Os ambulantes começaram a conversar. Enquanto o nosso novo brother explicava alguma coisa, os outros olhavam pra gente com uma cara muito estranha, provavelmente não acreditando que alguém podia pechinchar ali. Logo ali, um dos templos mundiais do turismo e do consumismo.
- D'accord. 10 torres por 30 euros.
Ele abriu a sacola. Só tinha 6 unidades. Chamou um outro, que tinha mais duas. E logo apareceu mais um com as que faltavam. Eu não tinha reparado, mas eles estavam juntos.
O sujeito me entregou todas, com uma cara não muito contente. Rapelamos o estoque de miniaturas da redondeza. Satisfeito, peguei o pacote e saímos andando. Um pouco atrás vieram dois amigos do nosso vendedor, no mesmo passo.
- Acho que eles estão seguindo a gente. - tia Mortícia notou.
Paramos. Eles pararam. Fomos pro gramado. Eles foram.
- Será que querem as torres de volta?
Demos meia volta. Eles também voltaram e passaram mandando um beijinho. As caras deles, que já não eram as mais simpáticas, ficaram meio assustadoras.
Tia Mortícia sugeriu de montarmos rápido no primeiro táxi.
Aquilo tudo parecia muito surreal. A encomenda estranha, os paquistaneses, a negociação, a experiência genética Mona Lisa-Einstein, a perseguição, o beijinho. Já estava me perguntando se era real mesmo ou se eu imaginava tudo.
Preferi seguir andando mesmo, e fiquei meio aérea andando no passo mais apertado quando colidi com vocês.
- Sei que não é da minha conta. Mas pra que alguém precisa de 10 miniaturas da Torre Eiffel? - Perguntou Sophia
- Olha, eu também não sei. Mas depois de viver essa situação bizarra, eu acho que a minha prima me deve pelo menos uma boa explicação. E bem real. - Disse Natalie.
-Natalie querida temos que ir, tio Chico está nos esperando e eu tenho medo de deixá-lo sozinho por muito tempo. Ele levou um explosivim para morar na sala de estar da última vez.
-Bom meninas nos vemos depois então. estão na sua casa Sofi?
-Sim Naty, passa lá depois.
-Com certeza, acho que ainda me lembro onde é.
Já estava tarde, elas se despediram e voltaram para casa, com boas histórias de um dia fantásticamente mágico e conturbado. A Visita a torre ficaria para outro dia.
Rumo a torre
As bruxas estavam decididas a andar mais pela cidade, se perderem mais, o que era quase impossível para Sophia, conhecer as ruelinhas, enfim, fazer aquela visita sem compromissos, quase informal.
Claro, tinham alguns lugares que queriam muito visitar, algumas sugestões da Sophia, mas a idéia principal era ir até a Torre Eiffel. O resto do dia iria acontecer…
-Sofi vamos pegar um ônibus, meus pés estão ficando inchados. Além do mais, quero andar de ônibus e não de metro para ver a cidade passando por mim!
-Concordo! O ponto é logo ali. Olha o ônibus tah vindo...
-Dá sinal horas!
-Como se faz isso?
-Acena para o onibus com a mão Sofi, assim ôh. - Disse Amanda acenando para o Ônibus.
Subiram no ônibus e foram até a Bastilha, de lá saíram andando com destino ao Centro Pompidou. Pegaram a rue St-Antoine e, tropeçaram com aquela que para Sophia é a praça mais "xuxuzinha" de Paris, a Place des Voges. Ela fica escondida entre predinhos, é um lugar bem sussegado e cheio de lojas, cafés e restaurantes prontos para serem explorados! Resistiram à tentação de passar o dia sentadas por ali e continuaram na St-Antoine, até ela se transformar na famosa rue de Rivoli. De repente uma linda construção surgiu à esquerda das bruxas e Amanda não conseguia imaginar o que era (tinha decidido só pegar o mapa em casos de extrema necessidade).
Mas foi só dar alguns (vários) passos a mais e chegar à frente desse magnífico prédio paraque Sophia lmbrasse seu nome: Hôtel de Ville.
Animadas elas seguiram continuando o passeio e relembrando os velhos tempos.
-A última vez que vim aqui eu tinha o quê? 15 anos?
-Sim Amanda... Foi magnífico.
-Eu não me lembro de ter visto nada do que vimos hoje.
-É, estavamos preocupados de mais em lutar com comensais da Morte.
-E você presa em um buraca naquele jardim misterioso.
-Nem fala. - Gostosamente as duas riam.
Chegaram ao Centro Pompidou, com intenção de finalmente conhecer esse famoso espaço por dentro. Mas o horário já estava apertado e ela s ainda queriam ver a Torre Eiffel naquele dia. Passeio adiado!
Voltaram a caminhar paralelamente ao Sena até chegar a um dos lugares que mais intrigou Amanda em Paris: o Forum et Jardin des Halles.
Essa construção moderna que destoa da imagem que muito têm de Paris a encantou demais. Aquelas linhas deixaram-na de queixo caído por bastante tempo, ainda mais quando contrastadas com as (também belas) linhas antigas da Igreja de São Eustáquio.
-Que canto privilegiado da cidade! - Foi o que conseguiu dizer.
-Amanda estavamos tão distraídas que pegamos o ônibus na direção errada veja só onde estamos novamente.
-Puxa o Museu do Louvre. - As duas se olharam e gargalharam feito tralhas em plena rua. Os trouxas se esquivavam delas resmungando palavras em Francês que Amanda não conhecia e sophia não fez questão de traduzir. Passado o momento do rizo elas perceberam que teriam que pegar outro onibus se quisessem mesmo ver a Torre, e já estavam bastante cançadas.
Muito bravas com a falta de atenção de Ambas, pegaram um onibus (desta vez o certo) até o Trocadero a fim de esquecer a burrice que cometeram. Desceram e enfim deram de cara com a Torre Eiffel. Apressadas as duas se colocaram a correr feito duas adolescentes e no momento seguinte as duas se chocaram com uma mulher de cabelos curtos e muito pretos, e as três caíram estatelados no chão atraindo toda a atenção da multidão de trouxas presentes ali.
-Excusa-me! J'étais distrait ne vous ai pas aperçus passer! (Perdão! Eu estava distraída não vi vocês passarem!) - Disse a mulher que rapidamente se levantou e ajudou as outras duas a se levantarem também.
-La faute a été nôtre, courions et… (A culpa foi nossa, estávamos correndo e...) - Sophia apressou-se a responder mas sufocou suas palavras quando olhou nos olhos esmeralda da moça.
Amanda vendo a expressão de Sophia olhou para a moça e percebeu o por que a amiga tinha parado de falar.
-Você? Não é possível? Como? Que demais. - E abraçou a moça que retribuiu o abraço mas parecia não ter reconhecido nenhuma das duas.
Naquele momento uma mulher carregando uma sacola cheia de miniaturas da Torre Eiffel parou junto delas. Era uma mulher mais alta que as três de pele tão pálida quanto um cadáver, com cabelos longos e vestido idem, cuja ponta parecia grandes tentáculos de uma lula.
Claro, tinham alguns lugares que queriam muito visitar, algumas sugestões da Sophia, mas a idéia principal era ir até a Torre Eiffel. O resto do dia iria acontecer…
-Sofi vamos pegar um ônibus, meus pés estão ficando inchados. Além do mais, quero andar de ônibus e não de metro para ver a cidade passando por mim!
-Concordo! O ponto é logo ali. Olha o ônibus tah vindo...
-Dá sinal horas!
-Como se faz isso?
-Acena para o onibus com a mão Sofi, assim ôh. - Disse Amanda acenando para o Ônibus.
Subiram no ônibus e foram até a Bastilha, de lá saíram andando com destino ao Centro Pompidou. Pegaram a rue St-Antoine e, tropeçaram com aquela que para Sophia é a praça mais "xuxuzinha" de Paris, a Place des Voges. Ela fica escondida entre predinhos, é um lugar bem sussegado e cheio de lojas, cafés e restaurantes prontos para serem explorados! Resistiram à tentação de passar o dia sentadas por ali e continuaram na St-Antoine, até ela se transformar na famosa rue de Rivoli. De repente uma linda construção surgiu à esquerda das bruxas e Amanda não conseguia imaginar o que era (tinha decidido só pegar o mapa em casos de extrema necessidade).
Mas foi só dar alguns (vários) passos a mais e chegar à frente desse magnífico prédio paraque Sophia lmbrasse seu nome: Hôtel de Ville.
Animadas elas seguiram continuando o passeio e relembrando os velhos tempos.
-A última vez que vim aqui eu tinha o quê? 15 anos?
-Sim Amanda... Foi magnífico.
-Eu não me lembro de ter visto nada do que vimos hoje.
-É, estavamos preocupados de mais em lutar com comensais da Morte.
-E você presa em um buraca naquele jardim misterioso.
-Nem fala. - Gostosamente as duas riam.
Chegaram ao Centro Pompidou, com intenção de finalmente conhecer esse famoso espaço por dentro. Mas o horário já estava apertado e ela s ainda queriam ver a Torre Eiffel naquele dia. Passeio adiado!
Voltaram a caminhar paralelamente ao Sena até chegar a um dos lugares que mais intrigou Amanda em Paris: o Forum et Jardin des Halles.
Essa construção moderna que destoa da imagem que muito têm de Paris a encantou demais. Aquelas linhas deixaram-na de queixo caído por bastante tempo, ainda mais quando contrastadas com as (também belas) linhas antigas da Igreja de São Eustáquio.
-Que canto privilegiado da cidade! - Foi o que conseguiu dizer.
-Amanda estavamos tão distraídas que pegamos o ônibus na direção errada veja só onde estamos novamente.
-Puxa o Museu do Louvre. - As duas se olharam e gargalharam feito tralhas em plena rua. Os trouxas se esquivavam delas resmungando palavras em Francês que Amanda não conhecia e sophia não fez questão de traduzir. Passado o momento do rizo elas perceberam que teriam que pegar outro onibus se quisessem mesmo ver a Torre, e já estavam bastante cançadas.
Muito bravas com a falta de atenção de Ambas, pegaram um onibus (desta vez o certo) até o Trocadero a fim de esquecer a burrice que cometeram. Desceram e enfim deram de cara com a Torre Eiffel. Apressadas as duas se colocaram a correr feito duas adolescentes e no momento seguinte as duas se chocaram com uma mulher de cabelos curtos e muito pretos, e as três caíram estatelados no chão atraindo toda a atenção da multidão de trouxas presentes ali.
-Excusa-me! J'étais distrait ne vous ai pas aperçus passer! (Perdão! Eu estava distraída não vi vocês passarem!) - Disse a mulher que rapidamente se levantou e ajudou as outras duas a se levantarem também.
-La faute a été nôtre, courions et… (A culpa foi nossa, estávamos correndo e...) - Sophia apressou-se a responder mas sufocou suas palavras quando olhou nos olhos esmeralda da moça.
Amanda vendo a expressão de Sophia olhou para a moça e percebeu o por que a amiga tinha parado de falar.
-Você? Não é possível? Como? Que demais. - E abraçou a moça que retribuiu o abraço mas parecia não ter reconhecido nenhuma das duas.
Naquele momento uma mulher carregando uma sacola cheia de miniaturas da Torre Eiffel parou junto delas. Era uma mulher mais alta que as três de pele tão pálida quanto um cadáver, com cabelos longos e vestido idem, cuja ponta parecia grandes tentáculos de uma lula.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Le mystère de la Gioconda
O Jato pousara na mansão dos Fleurs, o sol da tarde estava a pino numa média de 19°C, como de costume no mês de Julho. Ao descerem os olhos de Sophia brilhavam mais que o normal, ela não pode se conter e chorou de emoção, afinal estava de volta a Paris, estava novamente em casa. O choro da francesa se prolongou ainda mais quando Sr e Sra Fleurs vieram recebê-los. A bela mulher saiu correndo na frente de todos, e se fez parecer ter novamente seus 11 anos de idade, e deu um abraço no pai. Em seguida agarrou a mãe.
Após as saudações eles entraram para saborear o banquete que os elfos prepararam para a chegada deles.
-Ual, os Fleurs tem elfos domésticos! - Exclamou Débora fascinada com os elfos pois nunca vira um antes. - Pensei que eles fossem mais sujinhos.
-No geral são, mas os elfos dos Fleurs não são escravos. Eles trabalham por que querem e recebem por isso. - Diego apressou-se a informar.
A Mansão era cuidada por quatro pequenos elfos domésticos duas elfas e dois elfos. Nahta, Siltha, Pyro e Lacaio. Os quatro trabalhavam na Academia de Magia Beauxbattons anteriormente, e foram libertos com a chegada de novos Elfos na escola. Como eram excelentes funcionários a Sra Fleurs os ofereceu serviço e eles aceitaram prontamente.
Naquele mesmo dia, Deeh e os integrantes da banda foram procurar um hotel para se hospedarem, não ficariam na mansão dos Fleurs, pois queriam certa privacidade, que sem duvida alguma não teriam na mansão.
Depois de algumas horas de procura, eles tiveram que se ospedar em hotel trouxa, como era férias os hotéis bruxos existentes estavam lotados. Se hospedaram no Hotel Ambassador, um dos melhores de Paris.
Na manhã seguinte, Diego e david foram com o Sr. Fleurs ver sua criação de Hipogrifos. Ele não parava de falar nela e os rapazes ficaram curiosos para conhecer as criaturas do Sr. Fleurs.
Amanda e Sophia haviam tirado o dia para visitar a cidade, Sophia foi a guia, conhecia muito bem a cidade.
-Viajar por Paris, a cidade luz, é mesmo emocionante. - Concluiu Amanda depois de algumas horas do passeio.
-Paris é a cidade mais visitada do planeta faz juz ao sucesso que tem. - Sophia encheu a boca ao pronunciarestas palavras, toda cheia de si. - Terra da alta costura, de grandes artistas, grandes pintores, dos fabulosos perfumes e dos magnificos souvenirs.
-Quero comprar algum souvenir que me lembre este lugar fantástico.
-Claro, mas tenha calma e não se entusiasme; se tentar comprar o souvenir exatamente no ponto turistico pode pagar o dobro do preço.
-Quando se interessar por algo, andaremos mais alguns metros e você vai encontrar o mesmo souvenir por 1/3 do valor visto anteriormente.
-Sofi, sabe o que eu estou querendo ver mesmo?
-Não faço idéia?
-O quadro de "La Gioconda", aquela bruxa sabe?
-Claro, eu mesmo já a vi várias veses fica no Museu do Louvre, estamos perto vamos até lá.
-Ela foi pintado por um trouxa não me lembro o nome?
-Leonardo Da Vinci.
-Isso mesmo...
-Chegamos.
As duas entraram no grande Museu, que Sofi notou estar estranhamente vazio naquele dia.
-Ali está. Disse Sofi apontando o quadro. Amanda ficou boquiaberta ao ver a pintura de uma das mais famosas bruxas de todos os tempos.
-Ela é Linda!
-Eu sei.- Sophia riu - Os trouxas vêm aqui sempre vê-la e nem imaginam quem ela foi. sempre surgem novas teorias, alguns dizem que Leonardo pintou seu lado feminino, outros dizem que Monalisa era sua Mulher...
-Mona o quê?
-Monalisa, é assim que os trouxas a chamam.
-Eu não sei ao certo a história dela, o que sei é que ela foi a primeira Ministra da magia, e a primeira a defender os trouxas, quando o mundo mágico e o não mágico estava em conflito.
-E isso não é tudo, foi ela quem fundou Beauxbattons segundo os registros da escola.
-Jura!
-Sim, eu não sabia, mas minha mãe se tornou diretora da escola e ficou sabendo. Legal né?
-Magnífico.
-E há muito sobre ela que ainda não foi descoberto, ela era mesmo uma bruxa enigmática.
-E como ela morreu?
-Não se sabe. Ela simplismente sumiu da face da terra. O ultimo que a viu foi Leonardo, no dia em que terminou sua pintura. Existe uma lenda que diz que ela estava insatisfeita com o mundo mágico e se aprisionou nesta pintura.
-E você acredita nisso?
-Não muito. Para mim, ela renunciou a magia e fugiu com seu marido trouxa. Mudou de nome, mudou de vida.
-Uma fuga romantica. - As amigas riram-se e sairam do Museu rumo a Torre Eiffel.
A Mãe a a Aranha (remixando o médico e o monstro)
Elinor riu, enquanto olhava uma manchete sobre o ministro da magia, Diego Blanc. Sempre tinha que ter um jornal idiota...
Ela brincou com o refogado de legumes com a colher pacientemente, enquanto observava o filho comer. Benjamin já tinha cinco anos. Elinor nem percebeu o tempo passando.
- Ei. – A mulher cutucou a mão clara do garoto ao seu lado. – O que achou da comida.
- Tem muita água na sopa. – Ele murmurou
- Algum dia eu acerto! – Eli riu
Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes, enquanto Benjamin remexia o caldo, sem interesse, e Elinor pensava encarando o lustre de ferro preso no teto.
- Vamos viajar pra França... Á trabalho! – Ela acrescentou vendo que o no rosto quase sempre apático do filho abrira-se um largo sorriso – É a semana de moda, sabe... E nada de hotel cinco estrelas!
- Você é famosa, devia poder pagar por uma coisa dessas... – Ele disse mal-humorado, debruçando-se sobre a mesa.
- Ei! – A mulher tocou a ponta do nariz do filho com o dedo – Eu não sou modelo, eu só visto elas!
- A Outra Mãe iria me levar pra um hotel bem bonito na praia... – Ele fez um biquinho, ainda bravo.
- Se a teia dela alcançar algo além da casa do vizinho... – Elinor murmurou revirando os olhos – E se faz tanta questão de um hotel cinco estrelas, vou pedir pra Outra Mãe ir ver isso com você na hora de dormir...
- Ah não, mãe! – Benjamin levantou o rosto de repente, com um brilho assustado nos olhos – Era brincadeira, a Outra Mãe dá medo!
- Será mesmo? – Elinor sorriu maliciosamente – Ela gosta taaanto de você...
- Ela gosta é do meu sabor, isso sim! – O garoto disse num tom suplicante – Será que eu tenho gosto de inseto?
- Deixa eu ver... – Eli debruçou-se sobre a mesa e colocou a boca no braço do filho, assoprando emitindo aquele som característico (que ninguém gosta de ouvir se não vier pela boca), provocando risos em Benji.
- É, você tem gosto de besouro! – Ela brincou se inclinando para frente e juntando o seu nariz com o do garoto, que riu novamente.
- Promete que não vai chamar a Outra Mãe? – Ben perguntou, trocando o rosto feliz por um preocupado.
- Prometo sim. – Elinor sorriu, e depois se afastou – Agora, está tarde...
- Não tô com sono... – O garoto mentiu.
- Será que eu vou ter que chamar ela? – Eli arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços.
- To indo! – Benjamin pulou da cadeira no mesmo instante e contornou a mesa correndo, até chegar numa grande porta dupla de carvalho, que abriu com alguma dificuldade.
- Bons sonhos, besourinho! – Eli gritou ainda sentada na mesa.
- Boa noite, mãe!!!! – Ele disse esganiçado.
Ela encarou a porta em que o menino desaparecera por alguns segundos, então sorriu. Não sabia quando deveria contar que o segredo da “Outra Mãe” era uma máscara, papel machê e alguns móveis bizarros guardados no porão. Talvez quando ele ficasse mais velho, mas antes de aprender a estuporar...
Ela também se levantou da cadeira e começou a recolher os pratos, assobiando notas desconexas e alegres.
Seria uma vida entediante, se pela manhã aquela casa não se enchesse de ajudantes, costurando, desenhando e irritando, e as viagens constantes por todo o mundo. Mas a noite era sempre muito normal e tranqüila (exceto quando a “dona-aranha” tinha que aparecer por lá). Comida comestível, filho teimoso, casa quieta, colchão duro que já estava detonando as costas de Elinor e um par de pantufas surradas que, depois de tantos anos, ainda flutuavam.
Trabalho estranho, dia estranho. A noite era o único período do dia que ia do entediantemente normal ao escalafobeticamente bizarro, com direito a bombons em forma de inseto e um armário esquisito que parecia, realmente, com um baratão.
N/A: kkk.... Me desculpem, mas não deu pra segurar... Eu assisti Coraline, amei, fiquei viciada e vejo a Outra Mãe em tudo quanto é canto xD. Não deu pra evitar, não deu...
Kkkk... Ah, e sim, Lily também vai voltar dos mortos... Cedo ou tarde xD
Por Eli.
Ela brincou com o refogado de legumes com a colher pacientemente, enquanto observava o filho comer. Benjamin já tinha cinco anos. Elinor nem percebeu o tempo passando.
- Ei. – A mulher cutucou a mão clara do garoto ao seu lado. – O que achou da comida.
- Tem muita água na sopa. – Ele murmurou
- Algum dia eu acerto! – Eli riu
Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes, enquanto Benjamin remexia o caldo, sem interesse, e Elinor pensava encarando o lustre de ferro preso no teto.
- Vamos viajar pra França... Á trabalho! – Ela acrescentou vendo que o no rosto quase sempre apático do filho abrira-se um largo sorriso – É a semana de moda, sabe... E nada de hotel cinco estrelas!
- Você é famosa, devia poder pagar por uma coisa dessas... – Ele disse mal-humorado, debruçando-se sobre a mesa.
- Ei! – A mulher tocou a ponta do nariz do filho com o dedo – Eu não sou modelo, eu só visto elas!
- A Outra Mãe iria me levar pra um hotel bem bonito na praia... – Ele fez um biquinho, ainda bravo.
- Se a teia dela alcançar algo além da casa do vizinho... – Elinor murmurou revirando os olhos – E se faz tanta questão de um hotel cinco estrelas, vou pedir pra Outra Mãe ir ver isso com você na hora de dormir...
- Ah não, mãe! – Benjamin levantou o rosto de repente, com um brilho assustado nos olhos – Era brincadeira, a Outra Mãe dá medo!
- Será mesmo? – Elinor sorriu maliciosamente – Ela gosta taaanto de você...
- Ela gosta é do meu sabor, isso sim! – O garoto disse num tom suplicante – Será que eu tenho gosto de inseto?
- Deixa eu ver... – Eli debruçou-se sobre a mesa e colocou a boca no braço do filho, assoprando emitindo aquele som característico (que ninguém gosta de ouvir se não vier pela boca), provocando risos em Benji.
- É, você tem gosto de besouro! – Ela brincou se inclinando para frente e juntando o seu nariz com o do garoto, que riu novamente.
- Promete que não vai chamar a Outra Mãe? – Ben perguntou, trocando o rosto feliz por um preocupado.
- Prometo sim. – Elinor sorriu, e depois se afastou – Agora, está tarde...
- Não tô com sono... – O garoto mentiu.
- Será que eu vou ter que chamar ela? – Eli arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços.
- To indo! – Benjamin pulou da cadeira no mesmo instante e contornou a mesa correndo, até chegar numa grande porta dupla de carvalho, que abriu com alguma dificuldade.
- Bons sonhos, besourinho! – Eli gritou ainda sentada na mesa.
- Boa noite, mãe!!!! – Ele disse esganiçado.
Ela encarou a porta em que o menino desaparecera por alguns segundos, então sorriu. Não sabia quando deveria contar que o segredo da “Outra Mãe” era uma máscara, papel machê e alguns móveis bizarros guardados no porão. Talvez quando ele ficasse mais velho, mas antes de aprender a estuporar...
Ela também se levantou da cadeira e começou a recolher os pratos, assobiando notas desconexas e alegres.
Seria uma vida entediante, se pela manhã aquela casa não se enchesse de ajudantes, costurando, desenhando e irritando, e as viagens constantes por todo o mundo. Mas a noite era sempre muito normal e tranqüila (exceto quando a “dona-aranha” tinha que aparecer por lá). Comida comestível, filho teimoso, casa quieta, colchão duro que já estava detonando as costas de Elinor e um par de pantufas surradas que, depois de tantos anos, ainda flutuavam.
Trabalho estranho, dia estranho. A noite era o único período do dia que ia do entediantemente normal ao escalafobeticamente bizarro, com direito a bombons em forma de inseto e um armário esquisito que parecia, realmente, com um baratão.
N/A: kkk.... Me desculpem, mas não deu pra segurar... Eu assisti Coraline, amei, fiquei viciada e vejo a Outra Mãe em tudo quanto é canto xD. Não deu pra evitar, não deu...
Kkkk... Ah, e sim, Lily também vai voltar dos mortos... Cedo ou tarde xD
Por Eli.
terça-feira, 10 de março de 2009
Recordando o passado
O dia da viagem para a França finalmente chegou. Sophia estava muito ansiosa para rever seus avos, seus amigos e seus pais que também estavam de férias. Queria saber de todas as noticias em detalhes que recebia por cartas, seu pai finalmente depois de tantos anos a serviço do Ministério se aposentou e resolveu voltar a cuidar de sua segunda paixão, a criação de Hipogrifos em uma fazenda no norte da França, duas vezes por semana, e sua mãe que depois de tantos anos ensinando os bons modos as garotas de Beauxbatons, se tornou diretora do colégio. Semanas planejando a viagem e finalmente chegou o dia, tudo estava pronto, Diego estava em uma reunião para não deixar coisas do trabalho pendentes e Sophia estava no carro olhando as ruas até chegar ao Ministério onde seu marido trabalhava e que havia esquecido sua agenda com anotações importantes. Como ela não estava fazendo nada, foi buscar para seu ele e assim não atrasaria a viagem.
Procurando pela escrivaninha, encontrou por acaso uma foto dos dois de quando jovens e relembrou do seu quinto em Hogwarts, das aventuras, das traquinagens, quando foi interrompida de seus devaneios por um barulho de porta se abrindo. Virou - se para ver quem estava entrando e se assustou por ver nada menos arrogante que Draco Malfoy.
- Draco?
- Sophia Blanc - disse soltando um sorriso irônico - Muito tempo desde a ultima vez que nos vimos, creio que na formatura do sétimo ano.
- Nossa muito tempo mesmo – ela sorriu- desde que me casei com o Di não ando saindo muito, só em festas mesmo.
- Di! - ele não resistiu e soltou uma risada baixa e sarcástica - Ainda o chama assim?
- Pois é, costume - ela deu um sorriso carismático
- Mas o que faz aqui pela manhã e sem o Blanc?
- Bom, ele esqueceu a agenda e vim buscar para não atrasar a nossa viagem e... - ela olhou para a prateleira de livros e viu a agenda - Aqui está ela!
- Irão para a França, essa época do ano, lá deve estar quente
Sophia parou por um momento e tentou adivinhar o porquê do Draco estar tão agradável naquela manhã, ainda não tinha difamado nem atacado seu marido. Algo estava estranho...
- Nem tanto, o clima da França é muito bom e estou indo principalmente rever meus familiares.
- Sabe Sofi - ah muito tempo ninguém a chamava assim, desde Hogwarts, somente Diego - eu estava me lembrando da época em que estudávamos, sinto saudades daquela época.
Ela deu um sorriso sem graça e pensou "definitivamente tem algo de errado hoje" e continuou:
- Antes de você entrar estava pensando no mesmo, de quando eu conheci o Di...
- Se não fosse por ele talvez nós estivéssemos juntos hoje, mas ele sempre dava um jeito de interferir nos meus planos – seu tom de voz saiu raivoso
- Draco - com sua voz meiga que o deixou mais melancólico - O que aconteceu no passado nós sabemos muito bem, desde o inicio fui sua amiga mesmo quando todos eram seus inimigos porque você que me ajudou nos primeiros dias de aula e quando tinha dificuldades...
- Sim Sophia – ele a interrompeu - Eu e não ele! Sempre que você precisava eu estava do seu lado, e eu nunca te pedi nada em troca, e é claro só foi o Blanc aparecer, aquele imbecil! – ele socou a mesa com fúria que assustou Sophia
- Draco!
- Eu estava quase te pedindo em namoro quando aquele - ele se conteve fechando fortemente os punhos vermelho de raiva - Arre! Eu odeio o Diego, tudo o que eu quero ele consegue primeiro só para tentar ser melhor que eu, mas eu sou um Malfoy e por isso que ele nunca conseguiu!
- Pare já com isso Draco! - ela aumentou a voz - Você sempre soube que eu queria sua amizade, e eu amo o Diego, não há como você mudar isso, já tivemos essa conversa quando éramos jovens e você sabe muito bem o que sinto, até se juntar as fofoqueiras você fez, espalhando que eu namorava com você, para que? Só pra pisar nele e me machucar!
- Eu nunca iria fazer isso com você - ele segurou em suas mãos e deixou cair uma lágrima em seu rosto - Eu nunca te esqueci, desde o primeiro dia em que vi você e você nunca reparou em mim, por quê?
- Me desculpe, mas não era para ser como você queria, eu amo o Diego, e já estamos grandes para entender as coisas e esquecer tudo isso - ela soltou as mãos dele e saiu pela porta.
Draco sentou-se na poltrona e ficou olhando a foto que ela deixou em cima e amassou com muita fúria enxugando as lágrimas que deixou cair por descuido e fraqueza.
- Diego Blanc, você me roubou tudo o que queria você irá sofrer e eu farei o impossível para você pagar tudo o que me fez e tudo o que é seu será meu!
Procurando pela escrivaninha, encontrou por acaso uma foto dos dois de quando jovens e relembrou do seu quinto em Hogwarts, das aventuras, das traquinagens, quando foi interrompida de seus devaneios por um barulho de porta se abrindo. Virou - se para ver quem estava entrando e se assustou por ver nada menos arrogante que Draco Malfoy.
- Draco?
- Sophia Blanc - disse soltando um sorriso irônico - Muito tempo desde a ultima vez que nos vimos, creio que na formatura do sétimo ano.
- Nossa muito tempo mesmo – ela sorriu- desde que me casei com o Di não ando saindo muito, só em festas mesmo.
- Di! - ele não resistiu e soltou uma risada baixa e sarcástica - Ainda o chama assim?
- Pois é, costume - ela deu um sorriso carismático
- Mas o que faz aqui pela manhã e sem o Blanc?
- Bom, ele esqueceu a agenda e vim buscar para não atrasar a nossa viagem e... - ela olhou para a prateleira de livros e viu a agenda - Aqui está ela!
- Irão para a França, essa época do ano, lá deve estar quente
Sophia parou por um momento e tentou adivinhar o porquê do Draco estar tão agradável naquela manhã, ainda não tinha difamado nem atacado seu marido. Algo estava estranho...
- Nem tanto, o clima da França é muito bom e estou indo principalmente rever meus familiares.
- Sabe Sofi - ah muito tempo ninguém a chamava assim, desde Hogwarts, somente Diego - eu estava me lembrando da época em que estudávamos, sinto saudades daquela época.
Ela deu um sorriso sem graça e pensou "definitivamente tem algo de errado hoje" e continuou:
- Antes de você entrar estava pensando no mesmo, de quando eu conheci o Di...
- Se não fosse por ele talvez nós estivéssemos juntos hoje, mas ele sempre dava um jeito de interferir nos meus planos – seu tom de voz saiu raivoso
- Draco - com sua voz meiga que o deixou mais melancólico - O que aconteceu no passado nós sabemos muito bem, desde o inicio fui sua amiga mesmo quando todos eram seus inimigos porque você que me ajudou nos primeiros dias de aula e quando tinha dificuldades...
- Sim Sophia – ele a interrompeu - Eu e não ele! Sempre que você precisava eu estava do seu lado, e eu nunca te pedi nada em troca, e é claro só foi o Blanc aparecer, aquele imbecil! – ele socou a mesa com fúria que assustou Sophia
- Draco!
- Eu estava quase te pedindo em namoro quando aquele - ele se conteve fechando fortemente os punhos vermelho de raiva - Arre! Eu odeio o Diego, tudo o que eu quero ele consegue primeiro só para tentar ser melhor que eu, mas eu sou um Malfoy e por isso que ele nunca conseguiu!
- Pare já com isso Draco! - ela aumentou a voz - Você sempre soube que eu queria sua amizade, e eu amo o Diego, não há como você mudar isso, já tivemos essa conversa quando éramos jovens e você sabe muito bem o que sinto, até se juntar as fofoqueiras você fez, espalhando que eu namorava com você, para que? Só pra pisar nele e me machucar!
- Eu nunca iria fazer isso com você - ele segurou em suas mãos e deixou cair uma lágrima em seu rosto - Eu nunca te esqueci, desde o primeiro dia em que vi você e você nunca reparou em mim, por quê?
- Me desculpe, mas não era para ser como você queria, eu amo o Diego, e já estamos grandes para entender as coisas e esquecer tudo isso - ela soltou as mãos dele e saiu pela porta.
Draco sentou-se na poltrona e ficou olhando a foto que ela deixou em cima e amassou com muita fúria enxugando as lágrimas que deixou cair por descuido e fraqueza.
- Diego Blanc, você me roubou tudo o que queria você irá sofrer e eu farei o impossível para você pagar tudo o que me fez e tudo o que é seu será meu!
sexta-feira, 6 de março de 2009
Crise?!
Sophia estava muito feliz com a viagem, iria ver os pais e sentia que o marido estava muito feliz também, pois iria rever um amigo de infancia. Junto a Sophia e Diego iriam viajar Amanda e David Vespertet, Débora Summer e os integrantes dos Obliviadores que marcaram turnê pela frança e Arion Geoffrey.
As semanas passaram voando até a data da viajem, e enfim o dia chegou. Ansiosos eles embarcaram num jatinho particular do ministério, os primeiros raios de sol apontavam no horizonte.
Antes mesmo que o jato partisse, os primeiros exemplares do profeta diário já circulavam com a manchete:
"Será que alguem liga para a crise no Ministério?"
O Primeiro-ministro, Diego Blanc, foi de férias, com a família (e amigos segundo fontes confiáveis), para uns dias de sossego, em terras da França. Vai visitar o Ministro Francês, dizem. Vai, aliás exercer um direito que, efetivamente e rigorosamente, é seu. Nada a dizer sobre isso, pois.
Só que, e é aqui que quero chegar, há qualquer coisa que me parece importante referir. Há qualquer coisa que me faz uma certa confusão.
Para já, devo dizer que nada há que se aponte a Diego Blanc no que se refere a questões de legalidade dos seus atos. O cidadão Diego Blanc pode perfeitamente ir passar as suas férias onde muito bem lhe apeteça. E ninguém tem rigorosamente nada a ver com isso. Questão arrumada, assim.
Mas o cidadão Diego Blanc é o Primeiro-ministro da Inglaterra. É o Primeiro-ministro de um Governo que está a impor, com toda a legitimidade democrática, diga-se, uma política de contenção, de rigor, de fiscalização, de redução da despesa pública (com tudo o que isso implica, desde os aumentos de impostos, à redução do poder de compra dos cidadãos, por exemplo). Nos tempos que correm, de fato, ou tomamos medidas capazes de nos trazerem melhor futuro, ou mais negro ele será. E com isto, não estou, nem a justificar, nem a criticar as medidas encetadas pelo Governo. Outras oportunidades virão, para isso.
Por isso, eu, se fosse Primeiro-ministro de um Governo que estivesse a pedir aos seus cidadãos para apertarem – e bem – o cinto, porque os tempos são de grifos magros (quase esqueléticos), não sairia de cá. Tirava uns dias de férias, porque o descanso é bem necessário a quem trabalha, mas não sairia de cá. Existem por cá muitos locais apropriados. Não por uma questão de legalismos. Não por uma questão de miserabilismos. Mas por uma questão de convicção. De coerência. De ética, se calhar. Até para dar o exemplo.
Era o que eu gostaria de ver o meu camarada e Primeiro-ministro, Diego Blanc, fazer.
Entrevistamos ontem o mais novo Assistente do Ministro Blanc, Dênis Creevey, com explicações do que está acontecendo aqui na Inglaterra, com exclusividade para o Profeta Diário
Jennifer: Boa Noite senhor Creevey
Dênis_Creevey: Boa noite, Srta. Skeeter. No que posso te ajudar?
Jennifer: Bom… Eu sou a repórter do Profeta Diário nessa matéria e gostaria de fazer algumas perguntas ao senhor, o senhor nos cede seu tempo precioso?
Jennifer: Algumas perguntas que eu gostaria e de que fossem respondidas e de que o povo gostaria de saber.
Dênis_Creevey: Claro, estou a seu dispor agora. Responderei as perguntas as quais estou apto para responder.
Jennifer: O que o senhor pode nos dizer sobre o que anda acontecendo no Ministério?
Dênis_Creevey: Baratas assassinas entraram no Ministério e causaram uma infestação. Por este motivo, o Ministério foi fechado temporariamente para dedetização. (risos) Brincadeira! O que ocorre é que os trouxas estão passando por uma chamada Crise econômica no momento e isto tem afetado também o mundo mágico, por isso o ministro tomou a decisão de impor a politica de contentação a qual estamos sujeitos.
Jennifer: O que o senhor pode-me dizer sobre Draco Malfoy?
Dênis_Creevey: Draco está muito feliz com as férias do ministro, também não é para menos, assim que o ministro decolar o ministério estará nas mãos dele.
Jennifer: É? E o senhor saberia me dizer o que ele pretende fazer enquanto o ministro viaja?
Dênis_Creevey: Boa coisa não vai ser! - Por favor não coloque isto na edição posso perder meu emprego. (risos). Malfoy se voltou contra o Ministro, dizendo que o modo que ele governa é desprezível, e que não concorda com o que está sendo feito.
Jennifer: Senhor Dênis, e até quando esta crise vai durar?
Dênis_Creevey: Não se sabe ao certo, mas o Ministério já está tomando conta de tudo, e logo os ministeriais apresentarão seus projetos e soluções.
Jennifer: E se as soluções encontradas de nada servirem, o ministro está ciente desta possibilidade?
Dênis_Creevey: Nenhuma possibilidade é descartada pelo Ministro, o Sr. Blanc não demonstra mas está muito apreensivo perante a crise. Inclusive neste momento está numa reunião com a Confederação Internacional dos Bruxos. Quer deixar algumas pendencias resolvidas antes da viagem.
Jennifer: Muito obrigada senhor Creevey
Jennifer: Agradeço pelo seu tempo em disposição para o Profeta.
Dênis Creevey: Disponha donzela Skeeter.
Seria essa apenas uma fase ruim no Ministério da Magia? Até onde vai a competencia de nosso Ministro? Será que Malfoy adminstrará bem as coisas? Acompanhem no Profeta Diário!
Por: Jennifer Skeeter.
As semanas passaram voando até a data da viajem, e enfim o dia chegou. Ansiosos eles embarcaram num jatinho particular do ministério, os primeiros raios de sol apontavam no horizonte.
Antes mesmo que o jato partisse, os primeiros exemplares do profeta diário já circulavam com a manchete:
"Será que alguem liga para a crise no Ministério?"
O Primeiro-ministro, Diego Blanc, foi de férias, com a família (e amigos segundo fontes confiáveis), para uns dias de sossego, em terras da França. Vai visitar o Ministro Francês, dizem. Vai, aliás exercer um direito que, efetivamente e rigorosamente, é seu. Nada a dizer sobre isso, pois.
Só que, e é aqui que quero chegar, há qualquer coisa que me parece importante referir. Há qualquer coisa que me faz uma certa confusão.
Para já, devo dizer que nada há que se aponte a Diego Blanc no que se refere a questões de legalidade dos seus atos. O cidadão Diego Blanc pode perfeitamente ir passar as suas férias onde muito bem lhe apeteça. E ninguém tem rigorosamente nada a ver com isso. Questão arrumada, assim.
Mas o cidadão Diego Blanc é o Primeiro-ministro da Inglaterra. É o Primeiro-ministro de um Governo que está a impor, com toda a legitimidade democrática, diga-se, uma política de contenção, de rigor, de fiscalização, de redução da despesa pública (com tudo o que isso implica, desde os aumentos de impostos, à redução do poder de compra dos cidadãos, por exemplo). Nos tempos que correm, de fato, ou tomamos medidas capazes de nos trazerem melhor futuro, ou mais negro ele será. E com isto, não estou, nem a justificar, nem a criticar as medidas encetadas pelo Governo. Outras oportunidades virão, para isso.
Por isso, eu, se fosse Primeiro-ministro de um Governo que estivesse a pedir aos seus cidadãos para apertarem – e bem – o cinto, porque os tempos são de grifos magros (quase esqueléticos), não sairia de cá. Tirava uns dias de férias, porque o descanso é bem necessário a quem trabalha, mas não sairia de cá. Existem por cá muitos locais apropriados. Não por uma questão de legalismos. Não por uma questão de miserabilismos. Mas por uma questão de convicção. De coerência. De ética, se calhar. Até para dar o exemplo.
Era o que eu gostaria de ver o meu camarada e Primeiro-ministro, Diego Blanc, fazer.
Entrevistamos ontem o mais novo Assistente do Ministro Blanc, Dênis Creevey, com explicações do que está acontecendo aqui na Inglaterra, com exclusividade para o Profeta Diário
Jennifer: Boa Noite senhor Creevey
Dênis_Creevey: Boa noite, Srta. Skeeter. No que posso te ajudar?
Jennifer: Bom… Eu sou a repórter do Profeta Diário nessa matéria e gostaria de fazer algumas perguntas ao senhor, o senhor nos cede seu tempo precioso?
Jennifer: Algumas perguntas que eu gostaria e de que fossem respondidas e de que o povo gostaria de saber.
Dênis_Creevey: Claro, estou a seu dispor agora. Responderei as perguntas as quais estou apto para responder.
Jennifer: O que o senhor pode nos dizer sobre o que anda acontecendo no Ministério?
Dênis_Creevey: Baratas assassinas entraram no Ministério e causaram uma infestação. Por este motivo, o Ministério foi fechado temporariamente para dedetização. (risos) Brincadeira! O que ocorre é que os trouxas estão passando por uma chamada Crise econômica no momento e isto tem afetado também o mundo mágico, por isso o ministro tomou a decisão de impor a politica de contentação a qual estamos sujeitos.
Jennifer: O que o senhor pode-me dizer sobre Draco Malfoy?
Dênis_Creevey: Draco está muito feliz com as férias do ministro, também não é para menos, assim que o ministro decolar o ministério estará nas mãos dele.
Jennifer: É? E o senhor saberia me dizer o que ele pretende fazer enquanto o ministro viaja?
Dênis_Creevey: Boa coisa não vai ser! - Por favor não coloque isto na edição posso perder meu emprego. (risos). Malfoy se voltou contra o Ministro, dizendo que o modo que ele governa é desprezível, e que não concorda com o que está sendo feito.
Jennifer: Senhor Dênis, e até quando esta crise vai durar?
Dênis_Creevey: Não se sabe ao certo, mas o Ministério já está tomando conta de tudo, e logo os ministeriais apresentarão seus projetos e soluções.
Jennifer: E se as soluções encontradas de nada servirem, o ministro está ciente desta possibilidade?
Dênis_Creevey: Nenhuma possibilidade é descartada pelo Ministro, o Sr. Blanc não demonstra mas está muito apreensivo perante a crise. Inclusive neste momento está numa reunião com a Confederação Internacional dos Bruxos. Quer deixar algumas pendencias resolvidas antes da viagem.
Jennifer: Muito obrigada senhor Creevey
Jennifer: Agradeço pelo seu tempo em disposição para o Profeta.
Dênis Creevey: Disponha donzela Skeeter.
Seria essa apenas uma fase ruim no Ministério da Magia? Até onde vai a competencia de nosso Ministro? Será que Malfoy adminstrará bem as coisas? Acompanhem no Profeta Diário!
Por: Jennifer Skeeter.
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