segunda-feira, 28 de julho de 2008

UMA ESTRANHA GAROTA

Após contar tudo o que havia descoberto aos amigos Diego parecia não saber o que fazer. Queria contar a Dumbledore, mas poderia ser perigoso, pessoas o vigiavam, saberiam que contou ao diretor. Pensou em mandar uma carta aos seus pais, mas e se a carta fosse interceptada.
-O que vamos fazer então? - Cassius andava de um lado para outro na biblioteca. - Ficar de braços cruzados? Pelo que entendi Luiza corre perigo. Seu espírito está longe daqui, talves numa outra dimensão.
-Ela deve estar no lugar onde está este tal unicórnio. - Disse David que examinava o mapa-do-maroto que ganhou de um tio. - O mais inesplicável é que Luiza está na ala-hospitalar, mas é como se ela nem estivesse em Hogwarts. O mapa não aponta sua p resença.
-Isso é mal... - Amanda estava apreensiva
-O pior é que temos que descobrir rápido o que está havendo ou vamos acabar como ela. - Desta vez foi Débora quem falou.
Diego que estava calado e sério, averiguando as prateleiras da seção reservada, ao qual A estagiária Kate Spencer lhe havia conseguido permissão para usar. Sem sucesso voltou aos amigos e disse num tom alto que fez com que todos que estavam presentes na biblioteca o olhassem com certo espanto.
-EU JÁ ME CANSEI DESTA HISTÓRIA DE UNICÓRNIO DE PRATA! JÁ ME CANSEI!
-Calma garoto, a pressão é sobre todos nós. Luiza também é nossa amiga e...
-Com licença! - Uma garota de longos cabelos lisos e negros, com olhos azuis escuros, e pele bastante pálida se aproximava dos garotos. - Acabei de ouvir seus gritos e não pude me conter... O que você sabe do unicórnio de prata?
Diego sentiu seu corpo gelar, tinha gritado alto de mais e acabou despertando a c uriosidade alheia sobre um tema sigiloso.
-Na verdade, não sei nada... e mesmo se soubesse... Desculpe não conheço você e não sei se posso confiar em alguém da sonserina.
-Ah, Claro! Você é um daqueles imbecis que generalizam os alunos pela casa na qual estão. Mas fique tranquilo, eu também não suporto a sonserina, e quanto a não me conhecer, isso é verdade, mas acho que vai mudar seus conceitos depois que eu lhe contar o porque de ter vindo até aqui.
-Duvido muito! - o garoto apressou-se em responder.
A Garoto que possuia lábios grossos e provocantes então se sentou na mesa onde os garotos estavam e se apresentou.
-Sou Elinor Night.
-A família Night não é a família bruxa, que teve a honra perdida? - perguntou Diego irônico demonstrando total desinteresse na garota.
-Assim como a família Black. - Ela respondeu e Diego corou.
-Como sabe?! - Ele perguntou incrédulo.
-Sei de muitas coisas! Agora me esc uta ou irei embora sem nada mais lhe dizer. Diego e os outros ficaram calados todos olhando para a estranha garota. - O que vou contar-lhes agora é um segredo meu e que confio a vocês mesmo sem conhcê-los, por isso é melhor que me escutem com atenção pois não irei repetir nada do que lhes contar. Recentemente descobri que posso falar com unicórnios, não perguntem como, e depois disso, conversei com vários dos que habitam a floresta proibida. Eles me contaram fantástics histórias sobre seus poderes, seus antepassados e os mitos existentes em sua crença. E o Unicórnio prateado é um deles.
-Um mito?-Cassius perguntou incrédulo.
-Isso mesmo, um mito! Diz a lenda que além da Terra, existe um outro mundo habitado: Monoceros. Este é um local mágico, de uma beleza única, onde vivem criaturas míticas e seres fascinantes; um mundo iluminado pelo sol de prata e pela lua rubi. Este planeta fora outrora governado pela Ordem Mágica, mas Um bruxo das tre vas chamado Aion, junto a sua guarda de Quimeras invadiram Monoceros e acabaram por destruir os dragões e os unicórnios numa invulgar e maléfica conjunção astral. Contudo, segundo uma profecia, um unicórnio e um dragão iriam aliar-se para vencer o império das Quimeras. Foi então feita uma busca para encontrar sobreviventes daquelas espécies e, por fim, o feiticeiro Uion irmão mais novo de Aion descobriu um unicórnio bebê, ao qual deu o nome Unicórnio de Prata, mais tarde a Irmã dos Bruxos Eion encontrou o dragão bebê ao qual chamou de Dragão de Rubi. Uion e Eion esconderam os bebês de seu perverso irmão, mas temendo o pior decidiram enviar o espírito dos dois bebés para a Terra, até se reunirem as condições propícias para enfrentar Aion. Aion descobriu a tarição dos irmãos e os matou. Segundo os Unicórnios o Dragão de Rubi e o Unicórnio de Prata só serão encontrados quando seu espírito voltar a Monoceros, para isso eles precisariam morrer n a terra.
-Monoceros... Ei, Monoceros é o nome da constelação de Unicórnio! Li isso em um livro.
-Para muitos uma constelação, para os unicórnios um planeta. Bom era isso, espero ter ajudado. - A garota se levantou e se virou rumo a saída da biblioteca.
Diego se levantou e segurou a garota pelo ombro.
-Espere! - Ela se virou. Diego lhe estendeu a mão. - O que mais você sabe sobre este unicórnio?
-Os Unicórnios me disseram que a pessoa com o espírito de unicórnio ao voltar a Monoceros se liberta do espirito que a acompanha e este assume sua real identidade, e se torna o rei dos unicórnios, do qual o sangue é capaz de tornar o ser que o beber imortal e poderoso.
Ela pegou na mão do garoto com um sorizo nos groços lábios. Ao se tocarem os dois tiveram uma estranha visão e se soltaram rapidamente. A garota saiu da biblioteca e Diego Voltou a falar com os amigos.