segunda-feira, 14 de julho de 2008

AS 3 CORUJAS MORTAS

Diego estava se saindo muito bem nas aulas e tinha conseguido muitos pontos para a Grifinória. Teve um grande desempenho na aula de voô e se não fosse do 1º ano, Olivio Wood, o goleiro da Grifinória disse que ele já poderia se considerar do time.

Nas 2 primeiras semanas de inverno Diego ia para a biblioteca sempre, onde treinava feitiços com Hermione, ronny e Harry. Mas não estava contente com isso, a cada dia que se passava pensava mais nas cartas e sonhos estranhos, que nos últimos dias eram freqüentes.

Estava deitado em sua cama olhando para a janela e pensando em seu pai, foi quando recebeu um pacote enviado por uma coruja desconhecida, pensou "Mais Outra!"

Mas quando abriu teve uma surpresa, havia três corujas mortas dentro do pacote com uma coleira cada uma. Diego se aproximou para ler e viu que em uma estava escrito em letras pretas e apagadas o nome Luiza Dumbledore, quando o garoto leu isso deu um pulo para trás, a segunda vinha com um nome em letras marrons e apagadas também e estava escrito Débora summer e a terceira em vinho apagado estava Cassius Ravenclaw, Diego quase desmaiou quando viu o nome dos seus amigos naquelas corujas.

Junto com as corujas veio um bilhete escrito na mesma caligrafia das cartas que ele andava recebendo

Me traga o unicórnio de prata até o fim do inverno, entro em contato em breve.
PS: Antes de fazer qualquer coisa lembre-se sempre das corujas mortas com as coleiras no pescoço, desta vez foram corujas, mas da próxima...

N.B.


Depois de receber o bilhete, Diego estava pensando em pular da janela de tristeza, aquelas malditas cartas haviam ido longe de mais. Primeiro não diziam coisa com coisa, agora aquelas corujas como se fosse uma ameaça, imagine perder as pessoas mais queridas da sua vida. E quem quer que seja que estivesse fazendo isso assinava N.B. e ele agora tinha certeza de que não podia ser seu pai.

Naquela semana, Hermione estranhara a atittude de Diego, que já não conseguia executar os feitiços como antes e tinha se afastado de seus amigos. Ás vezes pegava o garoto falando sozinho e percebia que o garoto apresentava olheiras como se não dormisse á séculos. Diego frequentava agora a biblioteca com maior frequencia e sempre procurava livros que falavam sobre unicórnios.

E Diego estava se sentindo muito só, aos poucos entrava em depressão, não sabia como agir, corria ao ver corujas vindo em sua direção, e a muito não ganhava mais pontos para a Grifinória. Não falava com ninguém, a única coisa que não largava era seu Diário onde escrevia frenéticamente.

Cassius não compreendia o amigo, e não sabia o que se passava com ele, estava bastante preocupado pois também continuava tendo sonhos estranhos e acahava que isso era o que abalava Diego. Procurou o amigo e o encontrou numa sala vazia do segundo andar, onde em lágrimas ele escrevia em seu diário. Cassius também trazia o seu em mãos.

- Posso me sentar aqui com você? - perguntou mas não obteve resposta e se sentou ao lado do amigo. - Diego sou seu amigo, pode me falar o que está acontecendo. - Diego parecia não o escutar. - Olha, se não quer me falar proponho uma coisa... como nós dois temos diário, vamos trocar os nossos por um instante e cada uma ler o que o outro escreveu. O que acha?

Diego se levantou e fez mensão de sair da sala, mas se deteve. Fechou a porta e estendeu o Diário para o amigo, que em troca lhe entregou o seu. Voltou a sentar ao seu lado e começou a ler o Diário de Cassius onde ele falava dos sonhos que andava tendo e da preocupação com Diego. Cassius abriu em uma parte do diário de Diego e a única coisa que pode ler foi Luiza Dumbledore em letras pretas e apagadas, virou a folha e nesta em letras marrons e apagadas também estava escrito Débora summer e a terceira página que leu rabiscada em vinho apagado estava seu nome Cassius Ravenclaw, e o restante das páginas nada tinha. Diego havia apagado seu diário.

Diego pegou o diário das mãos do amigo, enchugou as lágrimas e jogou o diário do garoto de volta para ele, saindo em disparada da sala.