terça-feira, 22 de julho de 2008

PACTO DE AMIZADE

Diego enviou uma resposta da carta para de Kate Spencer, revelando seu nome e pedindo ela conselhos sobre o que fazer com seus amigos que sismavam em ficar brigados. Pediu a Shamhat, sua coruja que entregasse também um bilhete para cada um dos seus amigos onde ele marcava um encontro com todos na biblioteca em meia hora.

Débora foi a primeira a chegar, antes mesmo de Diego que ao entrar na biblioteca, viu que a garota estava triste e quieta.

-O que há Deeh, porque está triste?-perguntou Diego preocupado.

-Me deixe em paz!! - disse ela sem pensar - Oh! Desculpe Didico, pensei que fosse o Cassius me provocando de novo. Eu só estou com um pouco de dor de cabeça, não é nada, depois passa.

Após alguns minutos, Amanda entrou agarrada num braço de David e em seu outro braço estava Luiza.

-Olá Blanc! - disse o garoto com sua voz insolente, Diego não fora nem um pouco com a cara do garoto - As garotas falam bastante de você! Oh, desculpe Deeh não te vi, como vai? - disse ele mais que gentil.

-Olá CaBeLu - disse ela ao garoto abraçando Diego inesperadamente, como se quisesse se proteger de algo.

Diego logo entendeu o porque do abraço quando viu que Cassius se aproximava batendo o pé.

Quando todos se sentaram, Diego olhou sério para cada um deles, que também tinham uma expressão séria. Estavam todos calados e olhando para o garoto.

-Estou preocupado com duas coisas! - disse Diego impaciente

-Qual é a 1ª? - disse Cassius ancioso

-Em 1º lugar estou preocupado com estas cartas, olhem! - Diego mostrou as carta e Amanda Gentilini soltou uma palavra sem perceber

-Voldemort!

Luiza tampou a boca de medo e falou:

-Será? Acho que não, ele não ia ameaçar por carta, eu acho! E porque ele faria isso com a gente? Não tem explicação.

-Mas o que é o unicórnio de prata, você sabe Diego? - perguntou Débora

-Não, era o que eu gostaria de saber, pesquisei incansavelmente, e foi numa destas buscas que conheci você, se lembra Amanda?

-Sim, claro. Eu estava procurando alguns livros que falavam sobre minha casa e a gente acabou se trombando... Sabia que seiamos amigos, mas você estava estranho. Agora entendo porque.

-E o que descobriu em suas pesquisas? - perguntou David

-Nada! - Diego passou a mão na testa - Só ouvi em falar em unicórnio de bronze, está na sala dos troféus na escola, achei no exemplar de Hogwarts uma História. Ah, já ia me esquecendo, a pessoa também me mandou um embrulho com 3 corujas mortas, cada uma com uma coleira com o nome do Cassius, da Luiza e...

-Fale Diego! - disse Débora impaciente vendo Cassius com a mão na boca novamente.

-O 3º era... O seu Débora

-E-e-eu???????

-É, quase desmaiei quando li isso. Vamos mudar de assunto, não estou me sentindo bem falando nisso. Foi por isso que me afastei dos três... A pessoa sabe quem são as pessoas que eu mais gosto nesta escola.

-Certo e qual é a 2ª coisa?-perguntou Amanda

-São Vocês. Estão muito diferentes. Débora, você vem evitando o Cassius a muito e ele nada te fez. E você Cassius... Esqueceu dos seus amigos? Luiza você também mudou muito, a garota séria que eu conheci agora parece meio idiota. E Amanda, nos conhecemos a pouco tempo, mas eu te chamei aqui porque você também está aparecendo nos meus sonhos, você e o David.

Todos abaixaram as cabeças e David foi o primeiro a falar depois daquele morbito silêncio.

-Isso anda muito estranho, eu também ando tendo sonhos esquisitos desde que cheguei em Hogwarts. E vocês todos sempre estão neles.

-É eu também... - disse Amanda.

Novamente o silêncio reinou. Luiza olhou fundo nos olhos de Diego e o garooto percebeu que aquilo queria dizer que ela voltaria a ser a menina que sempre foi. Débora começou a chorar e pulou nos braços de Cassius pedindo desculpas. O garoto meio sem saber o que fazer, apenas disse que ele é quem devia desculpas a todos.

-Parece que todos temos um pouco de culpa nisso. - começou Diego. - Mas é melhor nos acertarmos de uma vez e vencer juntos esta batalha.

E ali foi selado um paquito de amizade entre aqueles jovens que nem cartas nem pesadelos e nem mesmo aquele-que-não-deve-ser-nomeado conseguiria quebrar.