sábado, 27 de setembro de 2008

Em algum tempo não estarei mais aqui - Song fic

Pessoal quiz fazer uma fic diferente e surgiu a oportunidade quando ouvi forçadamente uma música da Pitty Na Sua Estante, e a letra se encaixa perfeitamente na história, espero que gostem.

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Diego e débora conversavam bastante naquela noite como a muito tempo não faziam, a garota inciumada havia se afastado do amigo, mas agora pedia desculpas, e ele aceitava, pois mesmo que tivesse sido magoado amava muito a amiga.


Te vejo errando e isso não é pecado,

Exceto quando faz outra pessoa sangrar

Te vejo sonhando e isso dá medo

Perdido num mundo que não dá pra entrar



-Você tem certeza disso? - Perguntou um Diego incrédulo - vai que é mais uma das brincadeiras da sua mãe, você sabe como ela é né.
-Dessa vez não é não - disse Deeh enquanto se sentava perto do amigo em sua cama e deliciava-se com um sapo de chocolate. Vamos nos mudar, recebi hoje a carta dela e esou falando só pra você por enquanto...
-Mais quando vocês pensam em ir?
-Creio que em três semanas talvez, tem que ver com a minha mãe. É o tempo de arrumar a mudança, procurar um lugar pra morar lá e mandar uma coruja pra Durmstrang, se tiver vaga eu vou estudar lá.
-Eu vou sentir a sua falta!
-Eu também!
-Eu vou sentir mais!
-Não, EU vou sentir mais, vou te mandar uma coruja toda semana!
-Olha que eu vou cobrar heim!



Você está saindo da minha vida

E parece que vai demorar

Se não souber voltar ao menos mande notícias



-Eu nunca vou me esquecer de você!Eu prometo!
-É claro que não vai se esquecer de mim, se não eu vou dar um jeito de aparecer lá na Inglaterra e puxar a sua orelha. - Débora fazia cócegas no amigo.

Cê acha que eu sou louca

Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo

Antes que isso aqui vire uma tragédia



-Deeh, vai mesmo se mudar - Diego a olhava firmemente.
-É vou me mudar, dando um sorriso amarelo.
-Parece que não esta muito animada hein?
-Não é isso, é que eu vou deixar todo os meus amigos aqui e...
-Deviamos ter aproveitado mais nosso tempo juntos sei lá... brigas bobas, ciúmes, mas nossa amizade prevaleceu! te amo amiga. - os dois se abraçaram.

E não adianta nem me procurar

Em outros timbres, outros risos

Eu estava aqui o tempo todo

Só você não viu




-Passamos os melhores momentos juntos. Amizade perfeita.
-Acho que foi.
-Ainda é e vai continuar sendo. - Ainda abraçados eles choraram.

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem

Dessa vez eu já vesti minha armadura

E mesmo que nada funcione

Eu estarei de pé, de queixo erguido

Depois você me vê vermelha e acha graça

Mas eu não ficaria bem na sua estante



-Vou tentar ser forte, mesmo não sendo fácil ter que viver na rua dos Alfeneiros sem você por perto.
-Você é forte, e eu sempre estarei junto de você em memória...

Só por hoje não quero mais te ver

Só por hoje não vou tomar a minha dose de você

Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam

E essa abstinência uma hora vai passar...


-Amiga desculpe, preciso ficar um pouco só.
-Eu te entendo Didico, vou pro meu quarto, amanhã vou falar com todos.
-Para sempre amigos.
-Para sempre e mais um dia! - Disse débora saindo do quarto dos garotos e indo em direção ao seu, ainda chorosa deixando para tráz um diego muito mais choroso e soluçante.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Cisne de Cristal

Uma manhã realmente linda apareceu no quarto das meninas naquele dia... O baile seria amanhã e tudo estava nos conformes... Elinor já havia acabado seu vestido, e quando as garotas perguntaram onde ele estava, ela sempre fazia segredo. Era comum entre garotas não mostrarem os trajes para a festa, mas não para os garotos, o que virou motivo de brincadeiras quando Cassius mostrou o seu terno aos meninos. Desde que Cassius acordara de seu ataque, passara a maior parte do tempo sozinho na biblioteca. A tataravó Beauxbatton de Cassius havia feito uma capsula de vidro contra barulhos, feitiços e movimentos externos, o que fazia parecer com que Cassius estava dentro de uma flor de gelo. Nada o fazia sair de lá, há não ser o cansaço e a fome;



Enquanto isso os garotos se divertiam, mesmo preocupados com o amigo... Diego e Amanda haviam descobrido que Lisandra andava sozinha pelos cantos da mansão, murmurando coisas, e chegaram á suspeitar que estivesse tramando algo contra Morgana, em seu aniversário. Quando viram Morgana treinar arco e flecha na pequena floresta da ilha, com um centauro, tiveram a oportunidade única de ver uma Lisandra com uma flecha emaranhada em seus cabelos, e com os olhos verdes faiscando. David andava sozinho o dia todo, ás vezes o avistavam em uma torre alta, os olhos de Amanda se entristeciam, mas logo era acalorada pelos braços de Diego. Luiza sempre indiferente dos demais, continuava silenciosa, apenas sorrindo, e Débora e Dimitri no amor mais singelo possível. Elinor andava feliz, decidida, porém ás vezes insegura se olhássemos de perto em seus olhos.

Nada agora iria impedir de falar com Cassius, nem mesmo um... Cisne de Cristal imenso na beira do lago. Correu para a biblioteca de uma vez, sabia que já estaria lá. Sabia o que fazer, ficou achando uma maneira de chamar sua atenção o outro dia inteiro, e foi só uma vez quando gritou :Incendio! Apesar do medo, sabia que a cápsula não ia derreter, e em instantes, quando cessou o fogo, viu a cápsula se transformar em pó de vidro e um Cassius com os cabelos negros e maiores do que o normal sair de lá com um sorriso amargo.

_Oi, Eli...nor... Parece que voce quer falar comigo...

_Sim, mas depois um cisne de cristal imenso acabou de chegar, deve ser um presente á Morgana e...

_CISNE DE CRISTAL?

_É...é...

Subitamente os cabelos e os olhos de Cassius ficaram no tom azul mais vibrante. E com um sorriso no rosto, falou em alto e bom tom:

_TIA LAVÍNIA CHEGOU!!!

Com um pulo, Cassius correu e conjurou as pantufas voadoras de Eli.

_Rapidinho Eli, já te devolvo...

Voando alto e rápido, Dalila quase caiu, se não fosse a ajuda de Elinor que suspendeu a bandeja de café. Correu para a beira do rio, e viu Cassius, sua mãe e Morgana já á postos para a recepção. O pai de Cassius só chegava á noite. Depois de um tempo, da calda do ciste, que se derreteu mágicalmente, formando uma porta e uma escada de vidro, saíram... Um casal... A mulher de olhos verdes e cabelos negros, porém nada parecida com a mãe de Cassius, e o homem loiro, e de incrivelmente acesos olhos azuis. Era filho de veela, pai e mãe de Lisandra e Dimitri.Logo depois, duas meninas e um menino ambos loiros e de olhs azuis, os primos de Cassius, Victorie, Cléante e Louise. Os oito se cumprimentaram em francês e Elinor se sentiu deslocada por um tempo. Logo pararam e depois de alguns murmúrios de Lavigne... Lavigne... a porta se derreteu, mostrando uma jovem mulher, a mais maravihlosa de todas. Tinha os cabelos tão brilhantes e louros como o sol, os olhos mais profundos e azuis que o mar, e a boca mais vermelha do que o poente mais belo. Os cabelos presos em um penteado, e em um chapéu azul gelo cheio de plumas, com a roupa idêntica, de dar inveja á qualquer mulher. Uma sombrancelha de Margorie se levantou ao observar o caminhar da mulher. Cassius e Morgana tinham em sua face um sorriso de orelha á orelha.

_Meus queridos! Como vocês cresceram!

_Tia Lavínia!!!

Exclamaram os dois em uníssono, e correram para abraçar a tia.

_Lavínia, enfim vocês chegaram!

_Margorie, cada vez mais... deslumbrante!

_São seus olhos querida!

_Que bom que você reparou neles!

Quando entraram, Cassius lembrou-se de Elinor, e a encaminhou de volta á biblioteca.

_Eli, queria falar algo?

_Sim Cah, mas primeiro, o que foi aquilo lá fora?

_Bom, quanto á isso tenho que ser restrito, venha para a capsula.

Os dois entraram na cápsula que agora, além de haver a mesa dos livros, acomodava mais outra poltrona.

_A tia Lavínia é meia irmã do meu pai e do tio Bartild, ela é filha da minha avó veela com um elfo... nunca vi esse tal de elfo, mas como a vida dos elfos são mais prolongadas que as dos humanos, hoje ele deve estar como minha avo conheceu ele... Bom, daí a beleza dela, e meu pai simplesmente ama a irmã... e minha mãe fica com ciúmes, e minha tia também, sempre acontece isso quando elas se encontram...

Elinor riu da história...

_Bom, mas o que é isso aí hein Cassius... agora fala, o que você ficou fazendo todo esse tempo na biblioteca?

_Eli, eu estava pesquisando as ligações das palavras que eu recebi no meu sonho e...

_Esse sonho denovo?

_Eli, você acreditando ou não, eu osnhei sim!

_Tá bom... e o que você descobriu?

_Olha o que eu tirei desse livro de Dragonologia...

O TALISMÃ DO MESTRE MERLIN
Dando um aparte em assuntos de magia, devemos nos referir o talismã do Mestre Merlin. A figura desta página é copiada do Ars Draconis, escrito pela monja Gildas Magnus, em 1465. De acordo com Magnus, Merlin o utilizou para soltar os dragões que estavam presos embaixo da fortaleza Dinas Emrys (ver Apêndice III). O talismã é guardado pelo dragão que o emprestará em troca da resposta a um enigma perdido. No livro do Alfabeto (Capítulo III) pode-se ver um fragmento deste enigma perdido de Dinas Emyrs. O que segue são provavelmente as palavras embaralhadas do encanto de talismã.
_Entendeu Eli?
_Hã?
_O talismã era a fonte do poder de Merlin, agora, não sei porque quatro talismãs, e não só o de Merlin.
_Cassius, o poder está dentro do bruxo, não é talismã nenhum que tranfere o poder.
_Você não entendeu... Olha só nesse outro livro...
(...)São mais variadas as formas de armazenar o poder... No caso dos bruxos, o mais comum é usar varinhas, diferentes das das fadas, que tem uma estrela na ponta e é fina, mas também há outros objetos relacionados com o armazenamento, mais rústicos e complicados no manuseio, como livros, bastões, talismãs e até as próprias mãos. As varinhas mágicas(...)
_Agora você vê? Merlin usava um medalhão... um talismã...
_E qual é essa parte do enigma?
_Essa foi a mais difícil, estava em outra língua, tive que decifrar... Olha aqui...
Não lhe posso dar coração ou saúde, no entanto homens e dragões pensam em mim.
_É alguma coisa assim... Bom... você não veio aqui só pra falar isso não é?
_Na verdade.. não... Eu queria te dizer queeutedesculpo...
_Hã?
_Queeutedesculpo.
_Fala mais lento...
_Que eu te desculpo.
_Sério Eli?
_Sim...
_Então você ainda vai ao baile comigo?
_Vou...
_Ah Eli...
Um abraço forte foi dado por Cassius, deixando Eli sem fôlego, quando Cassius percebeu, os dois estavam juntinhos, face á face, se entregando ao amor, quando...
Um estilhaçar mostrou que a capsula havia sido quebrada.
_Desculpe Cassius, eu não estou preparada ainda...
_Tudo bem, Elinor... Eu te espero.
A garota olhou para tráz á tempo de Cassius perceber uma solitária e discreta lágrima caindo pelo rosto da forte menina que era Elinor, não havia se machucado pois a capsula não permitia isso, e lentamente, os pedaços de cristal fino foi-se montando como um quebra cabeça, até formar novamente a mesma cápsula.
Tudo estava tenso, o clima, ele mesmo, Elinor, até o lago... Afinal, o aniversário de Luísa e Morgana era amanhã... Essa noite, o cisne de cristal iria dormir ao relento.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Sonho

Cassius e Elinor tiveram uma longa tarde, onde Cassius tentava á qualquer custo fazer com que Eli o desculpasse... Eli parecia irredutível, e por um pouco, á beira das lágrimas, Cassius realmente pensou que ela iria o perdoar. Elinor não era uma menina normal, não era um qualquer, apreciava sua doce vingança e punição com o silêncio... E a coisa que Cassius mais tremia era ser ignorado... Quando o sol se punha, deixando a casa ,quase preparada pra festa que aconteceria dentro de três dias, com um leve prateado pelo luar, Eli saiu sem ao menos dar um tchau para Cassius.

O garoto caiu no choro, sem saber o porquê... talvez pensara que nunca mais teria Elinor, nem como amiga, nem como... Ou talvez estivera pensando que o corte que acabara de se formar em sua perna, doia mais do que o normal. Se encaminhou á seu quarto, pensando em curar o corte com mais calma, e apressou o passo quando ouviu um estampido, e dois gritos fortes. Quando Cassius se deparou com uma Morgana alterada, um David com raiva e choroso, uma Amanda assustada no colo de Elinor, e um Diego com o nariz sangrando, não pensou nada mais além de curar os amigos. Não se importara com a bagunça, mas os dois amigos não deviam em hipótese alguma terem agidos como irracionais, como agiram. Quando curava Diego, com um simples agito de varinha, perguntou baixo para David e os outros não ouvirem.

_Diego... o que aconteceu?

_Nada Cassius... só que o David deu um ataque de ciúmes quando viu eu e Amanda juntos...

_Espera... Você e a Amanda?? Juntos? É... Que bom né?

_Pelo menos estávamos até o David estragar tudo né? A propósito, desde quanto tempo esteve chorando, e o que é esse corte aí na sua perna? Tá bem feio.

Com a careta de Diego, Cassius percebeu que o corte agora sangrara, e que Elinor olhava para isso pelos cantos dos olhos.

_Não foi nada... Como você sabe que eu estive chorando?

_Você se esqueceu de enxugar as lágrimas... Você tá um horror...

_Ah, isso não vem ao caso... é a Eli...

_O que tem a Eli?

_Hoje, quando ela veio me acordar eu... quase beijei ela...

Uma grande almofada de seda foi jogada propositalmente por Diego em Cassius.

_Seu fracote, aí chegou na hora e você não deu conta é?

_Ha, ha, ha, engraçadinho... Ela fugiu...

_A Elinor fugiu de você?

_Sim...

_Caramba!! Hogwarts inteira precisa saber disso!

_Pssst! Cala a boca Diego, vai que ela ouve...

_Tá bom Cah, mas não fica assim não, ela ainda vai se render... afinal... priminho... olha quem você puxou né?

_Hã? Eu puxei você? Me ajuda a me suicidar?

Os garotos se animaram, principalmente com um belo banho de espumas. Devido á presença de Dimitri, os garotos resolveram jantar com todos na mesa da sala de jantar, David em frente á Diego, Cassius de frente para Elinor, Dimitri do lado de Débora e Amanda do lado de Morgana e Dimitri. O jantar foi repleto de olhares furtivos e garfadas fortes nos poucos pedaços de frango á mesa.

_Cassius, vem cá, porque tão pouco frango? Pra esse tanto de gente... E muitos vegetais também...

Cassius corou dos cabelos aos pés e com constrangimento total.

_Frango é só pra visitantes... Minha família é... é... é Vegetariana...

_Oquê? Você É vegetariano?

_Sou ué... Costume dos Elfos... Nós aprendemos né...

_Cada vez mais que te vejo, mas provo pra mim mesmo que nã te conheço...

_Diego, para!

_Tá bom... Já parei...

O resto do jantar se seguiu calmo, e quando todos acabaram com a sobremesa, suavemente a mãe de Cassius, Margorie, se levantou e bateu o seu garfo na taça, suavemente, provocando um doce e melódico timbre, uma formalidade para mostrar que ela queria falar...

_Bom... Dimitri, seja bem vindo... Sinta-se á vontade, sua irmã Lisandra está para chegar... Só avisando que amanhã começam a chegar os convidados para a festa... Espero que estejam todos preparados para recebe-los... Aos que já estão aqui, espero que estejamos ao alcance da melhor hospitalidade. Obrigado... Podem se retirar...

Com um estrondo, a porta dupla da sala de jantar se abriu, revelando uma linda, porém diferente, garota, com os olhos verdes, os cabelos negros e lábios vermelhos, jovem como Morgana, porém não tão bela... Uma expressão irônica emanava do seu rosto, como se tudo aquilo não se passasse de lixo... Era Lisandra, irmã de Dimitri.

_Ah, Lisandra, seja bem vinda... se quizer, providenciaremos um lanche para você... Deve estar cansada da viagem.

A expressão de Cassius e de Morgana mudaram totalmente com a presença da menina, fizeram uma mudança uniforme de cor dos cabelos para escarlate bem forte. A garota reparou e pareceu gostar, atenta á tudo, respondeu á sua tia com a voz mais grave do que se imaginaria.

_Obrigado tia... Comi antes de vir... aqui... Só quero descansar... Boa noite á todos... Com licença... Se não se importa, Morgana, dormirei no seu quarto...

_Sem problemas, Lizinha...

_Obrigado Morgie...

Logo quando Lisandra saiu, ouviu-se um ruído de louça quebrada, e Morgana logo saiu, rápido, deixando todos espantados.

_Com licença, Cassius, será que os elfos domésticos podem me passar a receita dessa torta de abóboras?

_Receio que... não Amanda... não temos elfos domésticos... Sabe, nós achamos muito maçante... Escravidão e tal... A casa tem próprios serviçais encantados... Fazem de tudo enquanto Dalila os inspeciona... Mas eu posso conseguir com a Dalila sim... mas só talvez...

Os garotos dormiram mais cedo naquela noite, e Cassius simplesmente desmaiou na cama... Enquanto dormia tinha um sonho estranho... até que viu a imagem de Helena Grayl, a dama cinzenta... Ela estava viva e caminhava com seus cabelos cor de prata com um feição de desespero em seu delicado rosto. Cassius correu atráz dela que o encarou e falou em uma mística e misteriosa voz...

_Você é o prometido... Os quatro medalhões... Merlin... Acabar... Mundo... AH... EU NÃO POSSO, ELE ESTÁ ME IMPEDINDO?

_Oquê? Ele quem??

_Não posso falar... você não entende... Apenas escute... É nas longas e baixas travessias da vida em que se descobre como é importante ver e enxergar além do que se realmente vê.

_Como? O quê? Ei espere!

Quando Cassius á pediu para esperar, Helena voltou com os olhos cruéis e empurrou Cassius para o nada... O garoto foi perdendo o ar, até que quando estava á beira do precipício, sentiu uma forte dor no rosto e acordou. Era Elinor que tinha dado um grande tapa em Cassius.

_Ai!

_Por Merlin! Me desculpe, eu não queria te machucar.

Lágrimas corriam pelo rosto da menina, que agora estava com as mãos á boca, ao seu redor estavam seu pai, aflito, sua mãe e Dalila chorando, seus amigos eufóricos Vinnie, Linnie e Dimitri tremendo.

_O que aconteceu? Cadê a Helena?

_Helena,Cassius?

_Helena? Cassius, que Helena?

_Ué... a Helena, você sabe... Elinor... Débora... Diego... você se lembra não é? se lembra...

_Cassius... você esteve as últimas seis horas dando ataques... Como iríamos saber de alguma Helena?

Elinor disse, se acalmando, mas Cassius não intendia...

_Ataques... como assim?

_Sei lá cara, parecia que você estava sufocando... Eu e o Dimitri tentamos te acordar, até o David tentou... mas aí não deu, chamamos seus pais, eles tentaram todos os feitiços possíveis, mas também não conseguiram... não sabíamos o que fazer, a Elinor e sua mãe já estavam enlouquecendo quando Elinor deu o tapa... Ficamos a noite inteira tentando te salvar Cassius... Você não se lembra ee nada?

_Não... Quer dizer, só de ficar sem ar, mas foi por pouco tempo...

Todos tiveram seu tempo para abraçá-lo sendo a última, Elinor...

_Ah, Cassius, que susto você passou...

_Eli... Elinor...

_Agora não... você tem que descansar...

_Ok!

Cassius não estava com a menor vontade de descansar, mas seus amigos estavam por perto e logo conjuraram camas para as meninas, quando todos dormiram, Cassius ficou pensando no sonho... Quatro medalhões, Merlin, Prometido... nada fazia sentido... a última coisa que ouviu antes de fechar os olhos, apenas para descançar foi...

"É importante ver e enxergar além do que se realmente vê..."

domingo, 14 de setembro de 2008

O Primo, O beijo, e a briga

Débora desceu as escadas e deu de cara com uma Elinor furiosa.
- O que aconteceu? - perguntou
-O cassius! Isso aconteceu! Ele é um boboca! E me dá licensa que eu vou pro quarto.
David e Luiza conversavam ao pé da escada, combinando passos de dança e o horário em que iriam ensaiar. A campainha do palácio tocou e débora foi levada até a porta a fim de ver quem chegava. Linnie, ou seria Vinnie? deixa pra lá. Abriu a porta e saudou um garoto de mais ou menos treze anos. Muito loiro e de olhos extremamente azuis, que se encontraram com os olhos rozas de Débora.
- Finalmente! - disse o mordomo - Estavamos a sua esperra Dimitri!
- Ah, Obrrigado... - Ele ainda olhava para a garota que estava em transe. - Onde está meu prrimo?
-Na sala de estarr com alguns amigos. - Srta Summerr se imporrtaria de levarr nosso querrido hóspede até seu prrimo cassius.
-Sim Linnie, eu adoro chocolate também. - disse abobada.
-Não comprreender srta. o que disse?
-Hã? er Claro que o levo Linnie, desculpe é que eu estava flutuando.
-Porr certo que sim...
Débora e Dimitri se deslocaram para a sala de estar onde Cassius Diego e Amanda conversavam.
- Seu primo chegou cassius! - disse Débora chegando por trás de Cassius fazendo ele levantar com um salto.
- Pelo amor de Merlin! - gritou ele - Quer me matar do coração?!
- Na verdade eu preferia assassinato, é mais dramático.
- Nossa como você é engraçada!
- Há quem goste. - ela deu um sorriso maroto - Então Dimitri chegou, e disse que a irmã chegará mais tarde!
- Pessoal este é meu primo. - disse Cassius puxando Dimitri pelo braço e apresentando para Diego e Amanda.
Eles conversaram por muito tempo e Débora não tirava os olhos do garoto que retribuia o olhar.
- Como estam os preparrativos parra o baile? todos já tem seus parres?
-Não - disse Débora meio que se autoconvidando para ir com o garoto, mas este não a ouviu.
- Cassius? - perguntou ele ao primo que fez que sim com a cabeça.
- Diego você irrá com Amanda num é mesmo... fazem um belo par sabiam?
Amanda corou severamente.
- Vejo que estam todos animados parra o baile, pena que eu num vou, Morgana minha prrima irrá me desculpar, pois num tenho parr e num irrei com minha irmã iste é humilhante.
- Morgana não te desculpará por isso. - disse Cassius - Além do mais, ela está sem par também, e a Débora.
-Porr Merlin como uma Deusa destas está sem parr? Os garrotos desta casa ficarram cegas é?
-De-eeusa Eeu? Bondade Sua- disse Débora não conseguindo conter um sorriso.
- Déborra - disse Dimitri se ajoelhando e pegando a mão da garota, fazendo todos se virararem para eles - você querr irr ao baile comigo?
- Se você se levantar e acabar com a palhaçada você pode ter certeza de que eu vou, Dimitri. - ela já estava muito vermelha.
Depois do convite feito Dimitri pediu licença aos garotos e puxou Débora para fora da sala e pediu que a acompanhasse até um lugar que ele queria visitar e ninguém os viu pelo resto da tarde.
Cassius aproveitando a deixa foi procurar Elinor para tentar se desculpar deixando Diego e Amanda a sós na sala. Conversaram alguns minutos e cada vez mais Diego chegava mais perto da garota. Estava difícel para ele se conter. Ele queria beijá-la...
Ninguém soube o que aconteceu direito e Diego e amanda não falaram no assunto, o caso é que se beijaram e o restante dos garotos entrava na sala naquele momento.
Todo mundo olhava a cena não acreditando no que viam, o beijo se prolongara muito, estavam surpresos, ouviam-se exclamações de todos, principalmente de David, que agora chorava descontroladamente ao ver aquela cena. Mas Amanda não queria saber dele, ela estava nas nuvens, nunca tinha se sentido assim, sentia uma quentura no coração muito boa.
Diego não queria saber de nada nem de ninguém, o beijo de Amanda era muito bom. Por vezes Amanda tentou empurrar Diego, mas seus braços não a obedeciam, seu corpo não a obedecia, Diego apenas a guiava com sua boca e com seus braços fortes pra onde queria.
Todos ainda olhavam escandalizados, David ainda tentava acreditar no que via, a raiva subiu a cabeça dele, ele correu na direção de Diego, nessa hora Morgana chegou.
Foi tudo muito rápido, primeiro Diego estava sentindo como se estivesse flutuando, depois sentiu-se ser jogado no chão e logo veio uma dor desgraçada no seu nariz, ele só pode ver o vulto de alguém pulando em cima dele e começando a soqueá-lo.
Morgana olhou escandalizada, primeiro Diego e Amanda se beijavam e agora Diego e david estavam rolando no chão se soqueando. Imediatamente a garota murmurou um feitiço que fez eles se separarem, cada qual com seu nariz quebrado e a cara lavada de sangue.
Amanda não tinha conseguido calcular o que acontecera direito, foi muito rápido, só o que conseguiu ver foi Diego e David se soqueando no chão e Morgana os separando.
Cassius com um aceno de varinha curou os narizes dos garotos e puxou diego para uma conversa que não demorou muito. David estava decepcionado e chorava aos soluços, Luiza o consolava enquanto Amanda também chorava no colo de elinor se achando culpada daquilo tudo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

L'amour est un oiseau rebelle

Foi como se um balde de água fria o tivese acertado, com desconcerto, Cassius acordou, procurando o motivo de ter acordado tão bruscamente. Encontrou uma distraída menina de cabelos pretos.

_Elinor!!! Por que isso? Não seria mais fácil me chamar, ao invés de me estuporar?

_Ah, Cassius, não foi nada... Você que não aguenta um estuporamentozinho... E para... eu acho mais fácil a pessoa acordar assim... Tá vendo... você tá acordadinho...

_Ah, Eli, me dá paz né... Porquê você me acordou? Tá cedo ainda...

_Engano seu Sr. Gray, está mais do que na hora... De ensaiarmos para o baile, esqueceu?

_Hã?

_Isso mesmo... Meu vestido ficou pronto... Será que seria bom se eu usasse as pantufas no dia?

_Quê, pantufas? Eli, num meio de baile de gala, você vai usar pantufas???

_São melhores para flutuar... Aliás anda logo, que todos os meninos já desceram...

_Ah, para de me puxar Eli, Isso dói, além do mais, eu já sei dançar, viu... Me larga...

Por um momento, Elinor enfraqueceu suas defesas e caiu encima de Cassius em cheio, ficando cara á cara, olho á olho e... boca á boca... Os olhares foram mudando, o cabelo de Cassius já envergonhadamente rosa, as bocas se aproximando, as mãos de Cah na cintura de Eli, O início de um beijo... Elinor saiu em disparada, como se fugisse de algum bandido, e correu mais que suas pernas permitiam. Enquanto isso, Cassius dizia á si mesmo coisas imperceptíveis á ouvidos atentos.

_Como dizem os franceses... L'amour est un oiseau rebelle... O amor é um passaro rebelde... Quando menos se espera, pimba! Ele aparece, e quanto menos se espera, Pei... Ele já se foi...

Elinor estava raivosa, havia virado o tornozelo, pensando que isso não teria acontecido se estivesse com suas pantufas... Se vingaria... breve breve se vingaria... Cassius... você me paga!

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L'amour est un Oiseau Rebelle (traduzido do Francês)

O amor é um pássaro rebelde
Que ninguém pode prender,
Não adianta chamá-lo
Pois só vem quando quer.
Não adiantam ameaças ou súplicas,
Um fala bem, o outro cala-se
É o outro que prefiro,
Não disse nada, mas agrada-me.
O amor é filho da boêmia,
Que nunca, nunca conheceu qualquer lei;
Se não me amares, eu te amarei;
Se eu te amar, toma cuidado!
O pássaro que julgavas surpreender
Bateu asas e voou
O amor está longe, podes esperá-lo
Já não o esperas, aí está ele,
À tua volta, depressa, depressa,
Ele vem, ele vai, depois volta,
Julgas tê-lo apanhado, ele te escapa;
Julgas que te fugiu, ele agarra-te.
O amor é filho da boêmia,
Que nunca conheceu qualquer lei.
Se não me amares, eu te amarei;
Se eu te amar, toma cuidado!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Apaixonado eu? Peraí David!!!

-Então, com quem você vai dançar no baile da festa? Débora perguntou, junto a pia olhando Amanda escovar o cabelo.
-Diego
-Diego Blanc? Eu não sabia que vocês dois estavam namorando! - Disse Débora vermelha de raiva pois até aquele momento não sabia se ia dançar com alguém e achava que o amigo convidaria ela. -Pensei que fossem amigos.
-É Claro que nós somos amigos. Por isso vou com ele. Tudo o que quero é me divertir.
-O quê! Por que você não se diverte com o david por exemplo, ele é seu amigo não é...
-Não estou te entendendo Deeh! Diego me chamou porque ele realmente não sabia com quem ir. Eu também não tinha idéia, então aceitei.
-Nossa, que romântico. - Débora virou os olhos enquanto colocava a roupa no cesto de roupa suja, saindo do banheiro feminino.
-Deixa pra lá, - Amanda disse baixo, enquanto guardava a escova, - Ela só é maluca por garotos. Primeiro fica toda caidinha pelo cassius agora com ciúmes do diego! Faça me o favor!
-Talvez o Didico tenha uma paixão secreta por você, Amanda,- a voz de Luiza veio de um dos chuveiros.
-É. Com certeza. Meu melhor amigo tem uma paixão secreta por mim só porque me chamou para o baile? Tá bom.

Luiza mostrou a cabeça de detrás da cortina do chuveiro.

-Não sei se você percebeu mas desde alguns dias atráz eu vejo o jeito que ele olha pra você quando você não está olhando. Talvez você esteja preocupada demais para notar, mas acho que o pessoal todo já sabe que vocês dois têm algum tipo de flerte rolando. - Amanda se virou para encarar Luiza alarmada, seu rosto com uma expressão perturbada.
-Ah, só por que somos amigos? Para falar a vedade eu acreditaria mais se você me dissesse que o david está gostando de mim, ele eu já peguei me olhando várias vezes. Mas o didico não, nós somos apenas amigos. Entendeu? Apenas. Amigos.
-Hei, não tem por que descontar em mim! Talvez ele realmente não olhe pra você quando você. Eu provavelmente estou imaginando coisas. Mas posso Jurar que vi ele e o David discutindo hoje mais cedo quando ele soube que o Diego dançaria com você.
-Luiza me erra vai! -Ela saiu do banheiro e se apressou para o café da manhã.

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-Então, você vai mesmo com Amanda?-

-Sim, Cassius. Eu vou mesmo com Amanda. Quer dizer, eu não estou interessado em um encontro de verdade - é muito trabalhoso. A estratégia de um encontro seguro foi a melhor a se seguir.
-Não deixe que ela te escute dizendo isso, Diego. Nem o David cara... Ele está muito bolado contigo. Ele acha que é traição, e que você se apaixona por qualquer garota que cruza seu caminho.
-Eu sei, eu sei. Não se preocupe, e não é verdade que eu me apaixono por todas as garotas que passam por mim... - Diego sorriu.
-Não é?
-Não... só me apaixono pelas bonitas.
-Palhaço!

David se reuniu aos garotos na mesa, Diego empurrou o café da manhã em seu prato. Ele precisava falar com o amigo, mas não sabia como David iria reagir a essa conversa. Ele esperava que ela não surgisse por enquanto, ou melhor, que ela não surgisse nunca.
-Bem, - Diego começou incerto - nos dois últimos dias, eu percebi que estava me aproximando muito da Mandy me senti meio esquisito sobre tudo isso. Inesperadamente estranho sobre isso - no bom sentido.
- Não me diga que você está começando a gostar de Amanda de verdade! - David exclamou alto. Vinnie que passava pela cozinha olhou na direção deles. Diego notou isso e lançou um olhar de reprovação na direção de David.
- Desculpe. - David disse abaixando a voz. - Diego - você está ficando maluco? Ela é garota que eu gosto e você sabe disso. Ela é nossa amiga. E se ela te rejeitar? Pode arruinar nossa amizade.
-Vamos começar assim: eu não tenho certeza se estou gostando dela, quer dizer, eu não me sinto do mesmo jeito ao lado dela como me sentia perto da Jana ou da Alice, da Pavarti, da Padma, da Ana, da Lilá, da...
-Diego já entendemos - Disse Cassius
-É só que... - David chutou Diego por baixo da mesa, o interrompendo de repente.
-Oi, Mandy!
-Oi, David, como vai?
-Não podia estar melhor, não é Diego?
-É. Quer peixe?
-Claro, obrigada. - Amanda se sentou ao lado de David e aceitou o prato das mãos de Diego. Ela olhou desconfiada para ele.

Um silêncio constrangedor se seguiu enquanto Amanda fazia seu prato. Diego estava concentrado em comer seu café da manhã e David parecia hipnotizado pela superfície de seu suco de abóbora.

-Estávamos falando do baile, - David começou - Você sabe, quem vai com quem e tudo mais. - Diego olhou para David, imaginando aonde ele queria chegar.
- Mmm... - Amanda respondeu, ela tinha acabado de colocar o garfo com bacon na boca. - vocês e o resto do pessoal. Eu acabei de dizer a Luiza...
- É. Então, você vai com Diego, não é? - David interrompeu, olhando para Diego, que tinha a testa franzida.

-É- Amanda disse -você não sabia?
-Parece que não notei.
-Oh, isso é estranho. Pensei que tivéssemos dito ontem.
-Não. Só soube hoje pela manha pela Elinor.
-De Elinor? Que engraçado!- Amanda olhou para Diego que estava bastante pálido e tentando não parecer muito constrangido com a conversa. David deu um olhar meio de reprovação, meio de careta que Amanda não viu.
-Diego? O que foi?- Amanda perguntou, notando sua palidez.
-Nada. Nada mesmo. Eu não devia ter comido aquela fatia a mais de torta de abóbora ontem à noite. Acho que ainda estou cheio.
-É, aquela torta estava mesmo deliciosa, não foi? Talvez os elfos domésticos possam me dar a receita pra eu fazer em casa. Desde que não precise de mágica pra fazer, o que pensando melhor, deve precisar, então eu não vou poder fazer mesmo. E o que há com vocês dois?- Ela disse, os olhares estranhos deles fazendo-a parar de falar sobre torta de abóbora.

Diego e David apenas se olhavam. Por que David estava agindo tão estranho? Diego queria poder continuar a conversa interrompida com a chegada de Amanda. Talvez ele não devesse ter dito nada sobre os sentimentos estranhos que ele estava desenvolvendo por Amanda. David estava com ciúmes.

-Nada- David finalmente respondeu, levantando da mesa. -Tenho que falar com a luiza. Vejo vocês depois.- E ele saiu apressado.
-O que deu nele?- Amanda perguntou.
-Talvez tenha sido a torta de abóbora também.
-Sei não, Diego. Ele parecia bastante aborrecido com alguma coisa. Acha que está chateado porque vamos ao baile juntos?

Diego olhou pra ela. Por que ele se sentia tão estranho perto dela ultimamente? Ele se sentia tão quente e feliz e confortável. Será que ele estava gostando dela? O que ela faria se descobrisse? Ele se mexeu na cadeira, desconfortável.

-Eu não sei. Talvez. Eu não achava que fosse grande coisa e aí hoje de manhã ele pareceu bem chocado sobre isso. Talvez ele esteja chateado por eu ter sido mais rápido que ele.
-Mais rápido que ele em quê?
-Em te chamar para o baile.
-Talvez devêssemos ter falado com ele antes de ter decidido ir juntos. Não quero que ele fique pensando que há algo entre nós. Isso pode ser bem chato,- Amanda disse, olhando-o nos olhos.
-É, nós não queremos que ele fique pensando isso,- Diego disse, encarando de volta. Ela sorria nervosa para ele.
Normalmente, ele desviaria o olhar. Ele estava com uma sensação estranha no estômago e algo dentro dele o dizia para continuar olhando.

Foi Amanda quem desviou o olhar, que pareceu ter demorado uma eternidade para Diego. As bochechas dela estavam vermelhas e ela tomou um gole de seu suco de abóbora, olhando para o salão. Ela colocou o copo na mesa e olhou para ele.

-Então, vamos? Preciso mostrar para vocês uma parte da casa que ainda não mostrei. - Cassius disse, sentindo-se como tivesse tomado um belo copo de cerveja amanteigada.
-Sim, vamos. - Diego e Amanda responderam.

********

-Você precisa me ouvir, David. Por que está agindo como um moleque?
-Não sei, talvez porque você não admite que gosta de Amanda,- David falou para Diego. Eles estavam na sala jogando xadrez esperando os outros descerem do quarto para irem jantar.
-Olhe, esqueça o que eu disse de manhã. Eu não tinha certeza do que sentia. Acho que estava nervoso com o que as outras pessoas iam pensar. Acho que eu tinha razão de estar nervoso. Veja você por exemplo!
-Você não tem que mentir para poupar meus sentimentos, Diego.
-Eu não estou mentindo.
-Então você não gosta dela?
-Não. Eu gosto dela, só não é desse jeito.
-Você tem certeza?
-Sim, e mesmo que eu gostasse dela, eu ficaria longe dela porque eu não quero estragar a amizade que nós temos.

David pareceu se convencer. Ele encostou-se à cadeira e acenou positivamente com a cabeça. Ele exalou sonoramente.

-É estranho amigas às vezes, não é?- David disse.
-É, mas ela é realmente uma ótima amiga que eu não quero perder. além disso Débora, Luiza e Elinor também são muito minhas amigas. Muito estranho isso, eu sou cercado de mulheres
-Você está absolutamente certo, Diego. Por isso acho melhor que nenhum de nós dois namore a Mandy. Não que eu queira, mas acho que estragaria nossa amizade se um de nós o fizesse. Seria bem chato, principalmente para o que ficasse de fora.

********

-Certo Diego. Começando do princípio. Se vamos ao baile juntos, você tem que levar isso a sério.

-Tudo bem, tudo bem - mas faz cócegas quando você respira no meu pescoço assim,- Diego disse, nervoso, abafando uma risada.
-E se eu virar minha cabeça assim?
-Assim é melhor, mas não é tão divertido. E por que tenho que segurar sua mão assim? Preferia colocar as duas mãos na sua cintura, assim.- Ele deslizou suas mãos até a cintura dela e a puxou para si, diminuindo o espaço entre eles, pasmado com sua própria ousadia.
-Diego Blac! Seu Don Juan! Vamos fazer da maneira certa! O livro de dança que eu peguei com a mãe do Cah diz que temos que segurar as mãos desse lado e você segura minha cintura do outro lado, assim.- Amanda moveu as mãos e os braços dele para os lugares certos de seu corpo.
Diego a olhou nos olhos. Ele se sentia intoxicado. Ele não sabia como era ficar bêbado, mas isso deveria ser bem próximo. Sua cabeça girava e ele se sentia estranhamente leve. Amanda o olhou de volta, sua expressão ilegível. Ele queria beija-la, mas não tinha coragem.

Sem pensar em mais nada, ele moveu suas mãos de volta para a cintura dela e a trouxe novamente para perto. Ela não resistiu. Ele se inclinou, a centímetros de seus lábios.

-Eu nunca beijei um garoto antes, Diego- ele a ouviu sussurrar. Ele estava tão próximo dela que podia sentir sua respiração e o cheiro doce de seu hálito.
-Acho que vai ser sua primeira vez então.

Ele gentilmente pressionou seus lábios contra os dela. Instantaneamente, ele sentiu um calor e ondas de prazer atravessarem seu corpo. Ele sentiu-a abraça-lo por cima do ombro, os dois se entregando ao beijo, a respiração cada vez mais pesada. Ele estava ficando sem ar, mas era tão bom que ele não queria parar.

A voz de Amanda interrompeu seu devaneio.

-Eu disse, Diego, você está se sentindo bem?

Ele retornou de seu sonho para realidade. Ele não estava sozinho com Amanda no salão de dança aprendendo a dançar e beijando. Ele estava sentado com ela e seus amigos na beira de um lago próximo a casa de Cassius.

-O quê? Ah sim. Estou bem. Devo ter me desligado.

-Eu acho que usarei um vestido amarelo em honra a minha casa. Com certeza vou ficar muito bem.

-Bom, bom. também acho. - Diego falou, desligado. Sua cabeça ainda preenchida com seu sonho. Ele ainda podia sentir o calor e prazer do beijo em todo seu corpo. Ele teria que esperar um tempo antes de voltar para dentro da casa. Ele tentou pensar em que roupa usaria. Esse pensamento podia esfriar qualquer garoto de 11 anos louco por causa dos hormônios melhor que um banho frio.
-É. Eu acho que vou usar uma gravata amarela também mas ainda não sei - David disse, olhando para o lago.
-Eu estou terminando meu vestido disse Elinor. Está ficando Fabuloso.
-Minha mãe já decidiu o que vou vestir. - disse Cassius vermelho.
-Eu ainda nem decidi o que vou usar... sabe pessoal, por que ninguém ainda me convidou... Alguém já te convidou Eli? - perguntou Débora irritada.
-Sim, er... o Cah.
-Luiza?
-Bom o David me convidou no caminho pra cá... Gente é mesmo... com quem a Deeh vai dançar?
-COM NINGUÉM! EU NÃO VOU A ESTA FESTA! QUE SE EXPLODA ESTE BAILE! - A garota aos berros saiu corrrendo para o palácio.

Depois de conversar por mais de meia hora. Os garotos voltaram ao palácio, Débora havia se trancado no quarto e não queria falar com ninguém. Só saiu mais tarde e os garotos puderam perceber que seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bolsa de gato e poder das pantufas

- NÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!! – Um tenebroso grito percorreu o palácio dos Gray
- Qual é, Eli! Você não pode ficar deitada pra sempre! – Débora disse, tentando tirar a garota da cama
- Posso sim! – Ela berrou, se agarrando na cabeçeira
- Nós temos que ir comprar os trajes para a festa! Vai fazer essa desfeita para a irmã do Cassius? – Amanda perguntou, a puxando pela perna
- Eu nem conheço ela! – A sonserina replicou
- E vai fazer essa disfeita pra mim? – Luiza perguntou
- Depende. Você faz questão de que eu use vestido?
- Faço sim. – Luiza respondeu
- Então eu não vou! – Elinor berrou
Eli ouviu as garotas cochichando sobre alguma coisa, mas não ligou.
De repente, sentiu mãos cruéis agarrarem sua cintura e começerem a fazer cócegas nela.
- Ahahahahah!! Para! Para! PAAAARAAAA!!!! – Por fim, soltou-se da cama e foi puxada por dois pares de mãos agéis em prontidão.
- Ok, quem foi que teve essa idéia diabólica? – Perguntou Elinor
- Não importa! – Luiza sorriu – Agora temos que ir. Já!
Eli se levantou e abriu a mochila, e encontrou algo que não esperava que estivesse lá. Uma bolsa em forma e tamanho da cabeça de um gato negro, de um olhar perdido e sonolento. A garota puxou o ziper revelando um pequeno kit de costura, com agulhas, linhas e um livrinho com pontos.
- Quanto tempo temos antes da festa da Morgana e a sua, Lu? – Ela perguntou, com o interesse focado na bolsa
- Acho que mais alguns dias. – Respondeu Amanda - Por que?
- Tem tecidos aqui?
- Não sei. – Débora deu de ombros – Porque tantas perguntas, Eli?
- Se tiver eu não vou precisar comprar um vestido... – Ela disse
- Está pensando em fazer um? – Amanda perguntou olhando o conteúdo da bolsa, e Elinor assentiu
- Não sabia que você gostava disso, Eli. – Luiza disse
- E não gosto... – Ela sorriu – Mas minha avó me obrigou a aprender e... Bem, agora vai ser útil.
- Se o seu vestido ficar bonito, vou querer um pra mim! – Luiza disse
- Mas eu nunca imaginei que você não gostasse de vestidos... – Deborah comentou, se balançando nos calcanhares.
- Nem eu. – Amanda meneou a cabeça – Eu acho vestidos muito bonitos!
- Eu também, mas eles não são práticos! – Elinor disse, abrindo o livrinho e retomando as aulas de ponto cruz – Quer dizer, se um ladrão te assaltar, não tem como você dar uma voadora na cara dele...
- Eeeeh, acho que não... – Deborah disse desconcertada. Foi um comentário infeliz de Elinor.
- Vou ver se eu acho um tecido. O mordomo é o Linnie ou o Vinnie? Bem, perguntarei ao Cah...
Saiu do quarto alegre e saltitante como uma lesma, dizendo a si mesma: “Viu só no que dá falar demais, tentar ser engraçada? Agora elas devem achar que eu sou uma maluca, ou sei lá! Costurar... Cara, isso é tão brega! Bem, mas eu não vou usar salto alto! Essa... Invenção masculina cruel para dificultar a fuga das mulheres e... Eu não sou normal mesmo, né?”
Eli suspirou e concluiu, por fim: “Bem, eu devo ser uma doida... Mas e daí?”
Ela ergueu o punho para o céu e disse:
- Poder das Pantufas!
"Ah, me internem, por favor..."
E voltou a procurar tecidos para o novo vestido. Estranhamente, já tinha um projeto na cabeça...
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Eeeeeh... Eu não gostei muito da fic, mas eu precisava deixar as coisas a respeito do meu vestido bem claras...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O segredo Lestrange

Diego havia ficado meio tenso com todos aqueles acontecimentos e se sentia culpado por ter batido no amigo em um acesso de fúria, afinal ele também tinha segredos, sua família também era sigilosa como a de Cassius. Ele precisava se desculpar e confessar ao amigo assim como este havia feito, mas ainda não confiava em todos, precisava achar o momento oportuno, e esperou naquele dia até que todos dormissem.

-Ei cassius, acorda! - Diego chamava o amigo que por ter um sono leve acordou.

-Não dormiu ainda Blanc? o que foi.

-Fala baixo! E pára de me chamar de Blanc... porque isso agora? Anda levanta. acha que conseguimos chegar ao jardim sem sermos vistos?

-Claro Blan... Diego por quê?

-Preciso falar com você urgente em um lugar seguro, mas não quero voltar naquela sala da Rowmena... Pode ser?

-Pode - disse Cassius se levantando e guiando o amigo por corredores que davam acesso aos jardins.

Quando lá chegaram perceberam que não estavam sós, Amanda Gentilini estava sentada na grama, admirando o voô de uma coruja distante.

-O que está fazendo aqui Mandy? - perguntou diego avançando para perto da garota e sentando ao seu lado acompanhado por Cassius.

-Estava sem sono, e saldades do Luan da Moira da Jennifer, enfim resolvi escrever para eles... Veêm lá no céu, é minha coruja. - apontou o dedo para a coruja que havia despachado. - E vocês? também sem sono?

-Na verdade o Diego que me trouxe aqui. - Disse Cassius abrindo a boca de sono.

-É porque eu precisava falar com você sozinho.

-Então é melhor eu entrar...

-Não Amanda fica. - disse Diego a segurando pelo braço e admirando o quanto a garota era bonita e ele nunca havia reparado. - já que está aqui... Vai ser bom ter mais algum amigo por perto me sentirei mais a vontade.

-Você começa a me assustar Bl.. Diego!

-Calma Cassius o que eu tenho para dizer não é para assustar... É por que você abriu o jogo comigo e eu não fui legal com você. Na verdade eu fui o pior dos amigos, eu deveria ter te compreendido já que minha história é igual.

-O QUÊ??? - perguntaram amanda e cassius boquiabertos.

-Isso mesmo, ou você acha que meus pais e os pais da débora moram na rua dos Alfeneiros por que querem? Estamos vigiando o cabeça-rachada-potter também.

-Bom se era isso está desculpado Diego, você não tem culpa além do mais...

-Não é só isso... É que você falou dos Lestrange.

-E? - perguntou cassius sem entender o que o amigo queria dizer.

Os dois se entreolharam e coçaram a cabeça de forma muito igual como só eles faziam, Amanda observava tudo atentamente e acabou exclamando:

– Caramba! Vocês falam igual as vezes o diego é super inteligente assim como você Cassius, são bruxos magníficos, como eu não prestei atenção antes! Devem ser da mesma família!

– Não! Nós não somos parentes! – riu Cassius.

– Como não? – estranhou a garota. – A Bellatrix é irmã da narcisa e do Nícolas o pai do Diego... prima do Sirius! E Ela é uma Lestrange... se sua história estiver certa, você também tem sangue dos Lestrange então é óbvio que são parentes.

– É? – apalermou-se Cassius. – Que loucura!

– Então, era isso que eu queria te contar, mas não sabia se... - Diego calou-se quando um murro no olho o tirou as palavras.

-Agora estamos quites. - Disse Cassius.

Diego ficou furioso, mas se segurou para não devolver o soco e não perder a calma. em seguida continuou.

-E aquelas cartas que recebemos antes de ir a Monocerus eram do meu pai mesmo... Ele estava sendo pressionado por você-sabe-quem, ele havia sequestrado minha mãe... e... o nome de solteira da Minha tia não é narcisa Black e sim Narcisa Lestrange. Meu pai também tinha esse nome, mas teve que substituir por outro, assim surgiram os Blanc. -Ele olhou para os amigos e viu que eles o entendiam e prosseguiu – Bem, segundo isso, eu sou sobrinho de Bellatrix Lestrange e de Narcisa Malfoy e, portanto, um Herdeiro dos Lestrange. Somos parentes Cassius, não sei direito o grau de parentesco, nem é preciso... só basta saber que sou um Lestrange e que não sou bem vindo nesta casa.

Amanda e Cassius se entreolharam pasmos. Ela estava sem fala.

– N-nós somos p-parentes? – gaguejou o garoto.

– É o que tudo indica. Vou usar o pó de fluor e voltar para a Inglaterra.

– Claro que não! Este é + um motivo para você ficar... Meus pais vão adorar saber e...

– Não quero que ninguém mais saiba.

Diego se jogou no chão e começou a admirar as estrelas.

-Tá bem ninguém vai saber, mas meu melhor amigo não vai embora.

Diego olhou para o amigo deu um largo sorrizo e os três voltaram aos dormitórios mais felizes do que quando haviam se deitado anteriormente. Diego e cassius de Amigos se tornaram parentes, e isto era motivo de alegria para eles que eram melhores amigos.