quarta-feira, 29 de abril de 2009

ACE - A Vida é um Jogo de Pôquer (Caçadores de Sonhos)

Gente, eu sei que isso é péssimo, mas desculpem, não pude perder a chance... Eu e mais duas pessoas (Aline Azevedo e Eduardo Pessanha) estamos fazendo outro blog, é um blog que conta a nossa vida, nossa história... É, me desculpem por estar fazendo essa publicidade barata aqui rsrs, mas por favor, dão uma mãozinha lá... Aposto que vão gostar da história... (Di, obrigado desde já, não te contatei antes por falta de tempo, sinta liberdade para excluir esse post quando quiser, dá uma olhadinha lá depois também. Marcela, por favor, me desculpe por tomar o lugar da sua postagem, se você não gostar, só avise que eu tiro, desculpe mesmo.) Muito obrigado! Pra visitar é só clicar na imagem abaixo, caso não dê certo, clique aqui, ou digite o endereço mostrado na imagem.



NÃO DEIXE DE LER O POST DA MARCELA ABAIXO!!!
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terça-feira, 28 de abril de 2009

Culpa

- Ódio de gente assim... – Eli sibilou colocando o rosto nas mãos.
O que alguém como Lauren vestiria? Algo Vintage, com as pernas de fora e um óculos enorme, muitas cores, e um brilho plástico. Ou algo que precisaria de uma linha de maquiagem completa para acompanhar.
Chamar a atenção onde quer que fosse. Aquela cantora pop ia ter que pagar bem, por que se não...
Eli já estava quebrando a cabeça, quando o celular tocou.
- Oi, Benji, está se divertindo? – Ela perguntou quando o filho se identificou do outro lado.
- Não sei, querido, estou trabalhando... – Elinor disse meneando a cabeça, então riu.
- Sim, vão me pagar bem, seu maníaco!
- Depois me conte tudo. E dê um beijo na Liz por mim.- Ela esperou até Benjamin responder – Pra você também, até de noite.
Elinor desligou o celular então se debruçou sobre a mesa.
- Diva pop babaca e metida... – Fez uma careta – Prima-dona...
A mulher abafou um grito agudo com o braço então encarou o papel em branco.
Não dava para se concentrar com aquele sentimento de culpa na cabeça.
Ela não era confiável, era vingativa, teimosa e boba. Mas não tinha como prever as conseqüências por procurar a família...
- Teimosa... – Ela sussurrou se inclinando sobre a mesa.
Não importava (não mais). Ela ia bater tudo e juntar em doses diferentes em cada roupa, e se Lauren não gostasse, que arranjasse outra estilista.
“Estou sem saco!” Eli pensou erguendo as mãos para o ar e bufando.
Ela esboçou qualquer coisa no papel e passou para o próximo.
Elinor pegou o celular novamente e discou o número de casa nervosamente.
- Alô, Helena? – Ela chamou com a voz trêmula – Tudo bem por aí?
Eli suspirou aliviada
- Ah, que ótimo. Na sala também? – E esperou um pouco – Não? Bem, tome cuidado. Meu pai tende a ficar bravo. – Mais silêncio – Dez minutos no máximo. Não deixe eles saírem da sala, está bem? Você jura que está tudo bem? – Elinor escutou a mulher do outro lado – Ótimo, Nelly. Eu volto daqui há uma ou duas semanas.
A mulher desligou o celular e bufou. Tudo parecia estar, bem, mas Eli sabia que não estava. E por culpa sua. Ela se inclinou sobre a mesa e escondeu o rosto nos braços, soluçando. Não acabava. E era culpa dela.
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Amanhã é meu aniversário, gente! Fic curta só pra quebrar o galho xD

domingo, 19 de abril de 2009

Explicando o inexplicável e a visita in-esperada



Cassius sabia que a próxima fase da conversação seria uma enorme bateria de perguntas e resolveu tomar uma atitude a respeito.
_Vocês devem ter muitas perguntas na mente agora. Antes de respondê-las, eu gostaria que vocês ficassem melhor acomodados. Querem que eu peça á um dos gêmeos para buscar suas malas?
_Não Cah, só viemos visitá-lo. Não vamos ficar aqui.
_Ah, compreendo, mas pelomenos poderemos comemorar os velhos tempos, não é? Até quando ficarão na França?
_No período de uma semana ou mais ou menos isso... Diego e Sofi vão ficar por aqui mais ou menos um mês...
_Tudo bem, antes de vocês irem, daremos uma festa! Para relembrar-mos os velhos tempos. Eu gostaria de encontrar vocês daqui dez minutos, vou pedir à Dalila para preparar o almoço do outro lado da praia. Eu penso que vocês nunca estiveram lá, não é?
_É, a gente ia lá depois do aniversário, mas... você caiu daquela torre...
_É, é uma longa história. Vocês poderão me encontrar lá. Luiza e Débora conhecem, podem levá-los até lá.
Naquele momento a campainha imponente tocou novamente. Desta vez Dalila fora atender.
_M. Cassius, a estilista nova esta aqui...
_Ah, a que Lauren contratou... Tudo bem, pode chamá-la para entrar...
Cassius virou-se de costa para a porta preparando drinques para os outros, conjurando despercebidamente novas taças.
_É-é, Ca-Cassius?
_Sim, Madmoseille...?
_Night... Elinor Night...
Desta vez a bandeja de taças estava cuidadosamente posta a bancada, não seria muito bom se houvesse outra queda. Virando-se rapidamente, encarou uma visão reclusa do passado, o seu bicho papão, Elinor Night, e seus antigos amigos na sua frente. Se não tivesse quase dopado pelo choque, ele com certeza cederia ao chão, mas apenas esboçou um sorriso amarelo de surpresa, pretendendo ser alegre.
_Elinor! Que coincidência... a festa está completa... Mas, espere... Você virou estilista?
_É, praticamente sim... Eu fiquei estupefata quando percebi para onde eu estava me encaminhando, aí pensei... Eles venderam a mansão pra Lauren. Ma aqui estão vocês... Que tipo de brincadeirinha é essa?
_Brincadeira Elinor? Isso aqui tudo é uma mera coincidência... Lauren, minha no-noiva a contratou, e o pessoal veio me visitar hoje... Só isso.
_Bom, mas é muita coincidência, não acha não?
_É, alguém alguma vez disse que o destino prega peças nas pessoas.
_Eu nunca disse isso...
_É, eu sei, fui eu mesmo.
_Tudo bem, e aonde está Lauren?
_Ei, ei ei, Calma Eli... Não vai cumprimentar os amigos aqui não?
Elinor sorriu ao lembrar da presença dos amigos.
_Ah, pessoal... Eu estou tão feliz da gente se reencontrar... E Luiza, você também! Quanto tempo...
_Pois é... Quanto tempo amiga... O que você fez nesse tempo todo?
_Nossa... Muita coisa, mas parece que teremos tempo para discutir isso né?
_Sim, venha, já que Lauren está dormindo, vamos almoçar na praia e conversar-mos um pouco.
_Ok... Ué, Cassius, você não vai?
_Dez minutos...


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Cassius se sentia pesado, tomou uma rápida ducha gelada, sentindo-se fraco perto do seu maior temor. Sentiu-se descontrolado, embora soubesse que não podia deixar sua máscara de segurança cair. Luiza o achou, preocupada com o amigo.
_Ei! Nós premeditáva-mos isso, não? Não é hora de ficar desesperado. Elinor só foi um... Um complemento...
_Ha Ha Ha... Um complemento... Agora meu terror está completo.
_Escute aqui Cassius... Nós esperamos tanto tempo para isso... Não vá jogar tudo pela janela. Vá, aja como o homem que é e conte-os o que aconteceu.
_É, já estou indo...
_É assim que se fala garoto...


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_Bom pessoal, vamos começar...
_É, todo mundo tá pronto pra te ouvir Cah...

_Bom, começamos do início, eu não quero esconder nada de vocês, eu acho que alguns de vocês não sabem, mas eu saí de Hogwarts por motivos de segurança. Logo após o final daquele ano, que teve aquela história de Harry Potter, Voldemort e aquela pedra filosofal, Dumbledore chamou meus pais ao seu escritório. Os dois eram como aurores pessoais, acreditavam em Dumbledore, por isso me mudei daqui pra Rua dos Alfeneiros, para acompanhar o bendito Potter... Vocês descobriram isso mais tarde, e também estavam lá pelo mesmo motivo. Pois é, a questão é que Dumbledore descobrira através de Snape que Voldemort soubera da minha existência em Hogwarts, e como meus pais já haviam prendido uma grande parte de seus seguidores, ele ficou preocupado com a possibilidade de vingança, como segundo plano. Ele chamou-os lá para fazer uma proposta que foi aceita por meus pais. Dumbledore tinha contato com uma escola de magia no Brasil, a Arara de Ouro, que ficava no meio de uma floresta densa, inlocalizável.
_É, essa é a minha escola... Quero dizer, eu, Luiza, sou diretora de lá hoje em dia.
_Sim, o fato é que, segundo Dumbledore, durante aquela detenção, não sei se vocês lembram, quando Filch costumava mandar os alunos para Hagrid, para irmos á Floresta Proibida procurar unicórnios mortos; Houve uma detenção em que eu fiz par com Luiza, se lembram?
Um murmúrio de sim afirmou a questão.
_Então, nós avistamos um vulto, esse vulto vinha a ser Voldemort. Nós não sabíamos o que era, mas informamos a Hagrid, que contou a Snape. Como os pais de Luiza também eram fortes seguidores de Dumbledore, ele também os chamou para verificar as possibilidades de nós dois nos mudarmos para essa escola. E foi o que aconteceu. Eu e Luiza mal tivemos tempo de nos despedir. Não podía-mos falar o verdadeiro por que da nossa saída. Diego ficou muito revoltado comigo, foi aí que eu perdi aquele duelo sem sentido. David e Amanda começaram a namorar, então quase não sentiram a nossa partida e Débora já havia saído, creio eu que pela mesma razão. E...
Um impulso tomou conta de Elinor, que olhava e era retribuida num olhar penetrante a Cassius.
_Conte...
_Bom, então, já que Elinor permite... Eu prometi não perder contato, ela entendeu... Eu sempre mandei cartas, e eu nunca fui respondido... Por que Elinor?
_Mas Ca...
_Eu não quero explicações agora, você terá tempo para se explicar... Desculpe-me... Eu havia deixado um recado com Elinor. Não sei se ela repassou... Bom, cabe a mim fazer isso agora. Eu pedi ajuda para encontrar os outros medalhões. Lembram daquele medalhão de um olho que eu disse que tive achado? Era uma mentira... Bom, preparem-se para uma longa história... Vou contar mais ou menos o que aconteceu... Naquela noite da queda, eu uni laços muito importantes e encontrei alguém muito especial na história de minha família. Vou contar a história como foi contada pra mim, pela própria Helena Gray...

"Há muito tempo, na época em que as árvores ainda suspiravam e o mar ainda não era furioso, um jovem rapaz surgiu de ninguém sabe onde para o reino da Bretanha. Logo o rapaz mostrou-ser perspicaz e astucioso com sua fama correndo por todo o reino. Deu conselhos ao imperador Vortigern, e logo mais á Uther Pendragon. A lenda diz que o rapaz, filho de um demônio e de uma freira herdara a beleza da mãe e a inteligência do pai, ele logo demonstrou uma habilidade maior do que á de todos naquela época.
Assim nasceu e cresceu Merlin Ambrósio, o primeiro mago do mundo, sendo o pivô do nascimento de Arthur, o grande rei da Bretanha, filho de Uther e Igraine Pendragon. Depois de um tempo, Merlin, já cansado de ficar sozinho, decidiu se que a sua linhagem mágica não poderia acabar; Foi aí que conheceu Nimue, criada pela Senhora do Lago, a meia irmã de Arthur, Morgana Le Fay, que logo após mostrou habilidades semelhantes á de Merlin, porém não tão especiais. Do amor proibido de Merlin e Nimue nasceram quatro lindas meninas, semelhantes na aparência, mas contrárias na personalidade, que logo foram abandonadas e doadas á Igreja Católica, que, mesmo não sendo a religião dos dois, sempre acolhia bem novos servos. Sempre ao lado de Arthur, Merlin além de dar conselhos, presenciou grandes batalhas, que graças á ele, sempre eram vencidas.
Nimue, num golpe fatal de amor matou seu amado Merlin, á serviço da tirana Morgana, que se revoltara com o governo bretão, especialmente Guinevere, mulher de Arthur e amante de Lancellot do Lago, que fora criado pela antecessora de Morgana, Viviane. Com a morte de Merlin, Nimue se jogou ao mar, porém, antes de morrer, deixou instruções para as filhas, já adultas, todas belas e formosas, que já seguiam famílias diferentes, com os destinos traçados pelas linhas diretas de seu pai, Merlin, formaram quatro famílias antigas e distintas, e com o poder mágico aflorando... Os Beauxbatons, os Gray, os Ravenclaw, e os Lestrange, forjando um pacto eterno entre as quatro irmãs, de manter a união.
A carta da mãe nunca fora encontrada pelas filhas, que agora viviam juntas num castelo perto das ruínas de Stonehenge, e dividindo o poder da família em quatro talismãs fundamentais para a magia... O olho, que representava a astúcia, dos Lestranges, a asa de borboleta, representando a beleza, dos Beauxbatons, o vento, representando a leveza, dos Gray, e o livro, representando a inteligência. Á partir dos tempos, a magia das quatro famílias foi se desgastando, pela falta de outro talismã, que já existia á séculos, o talismã desconhecido de Merlin, que com ele realizou a maioria de suas proezas." - O Medalhão de Merlin.
"As quatro irmãs, Lisa, Isabella, Victória e Cecília se separaram novamente, mas o seu poder nunca desapareceu, sempre deixaram rastros por onde passaram, as filhas de Merlin, nunca morriam, como ele próprio. Porém, Merlin fora exilado por Morgana dessa dimensão, e só os medalhões e o de Merlin juntos o poderia trazer de volta. As quatro irmãs foram separadas pelo tempo, sempre mulheres importantes e distintas, mas nunca foram exiladas como o pai, apenas aprisionadas.
Hoje em dia, o mundo é fragmentado em enumeras famílias de bruxos e bruxas por todo mundo, ainda restam descendentes diretos de Merlin, e diz a lenda, só o mais novo descendente poderá salvar o mundo da magia, resgatando o quinto talismã." - Esse último descendente sou eu... Cassius Gray Beauxbatton Ravenclaw, ou apenas Cassius Ambrósio. Como devem ter percebido, esse medalhão é o medalhão Lestrange, o olho que tudo vê. Eu achei outro medalhão, o medalhão Ravenclaw. Mas nenhum dos dois demonstram poder, pois eu preciso encontrar as irmãs para que funcionem. E também os outros dois talismãs. Eu sempre soube da localização do medalhão de Merlin... Vamos continuar...
"Cabe ao último descendente achar todos talismãs, soltar as irmãs de suas prisões para que todas as dimensões que Merlin, também chamado de Deus, ou de Allah, criou um dia." - Sim, Merlin é o único Deus, JHVH, Allah, todos estamos em parte, certos em quesitos religiosos.

_Mas Cassius, por que então você não já pegou o medalhão de Merlin?
_Não é tão simples assim David, o medalhão Lestrange só foi emprestado a mim porque eu resolvi uma antiga rixa das famílias, a morte da própria Helena, pelo nobre, seu noivo da mesma família, o Barão Sangrento, Lestrange, mas essa história vocês já sabem.
_Mas na época, se casavam com pessoas da mesma família?
_Não era comum, mas nesse caso, por ter a magia no sangue, eles tinham que manter a nobreza e a discrição em família. Daí que todos somos parentes. O fato é que isso sempre foi assim... Os fundadores de Hogwarts, parece que eram da mesma família, mas só um lado da família continuou nessa pirâmide política invertida. A minha... Por isso eu sou o último herdeiro. Sou o mais novo, não há mais ninguém para eu casar, esse é o meu destino.
_Tudo bem, mas você não me respondeu...
-Ah, é claro... - Cassius conjurou um livro da capa de couro vermelho brilhante, com os escritos "Draconologia" e abriu em uma certa página... - Aqui está... "O Talismã do Mestre Merlin"

"Dando um aparte em assuntos de magia, devemos nos referir ao Talismã do Mestre Merlin. A figura dessa página é copiada do Ars Draconis, escrito pela monja Gildas Magnus, em 1465. De acordo com Magnus, Merlin io utilizou para soltar os dragões que estavam presos embaixo da fortaleza Dinas Emyrs (ver Apêndice III). O talismã é guardado pelo dragão que emprestará em troca de uma resposta a um enigma perdido [...]."

_Ou seja, eu tenho que desvendar esse enigma, estar com as quatro irmãs e todos os medalhões para libertar Merlin. Elinor ficou em passe disso tudo e eu pedi a ela para informá-los e pedir para seguir-me depois da formatura para acharmos esses medalhões. Todos esses efeitos ambientais, todas catástrofes são resultado disso. Podemos estar a presenciar o fim do mundo. Mas eu não tive resposta...
_Ca...
_Tudo Bem, Elinor, o que eu quero concluir é que tenho que ter cuidado, se alguém souber dessa história, pode interiferir e abrir outra dimensão.
-E, hipotéticamente, o que aconteceria?
_Hipotéticamente?
_Sim...
_Seria um caos tremendo. A magia só escorreu para essa dimensão por causa que Merlin abriu-a para a sua prórpia dimensão e um resquício mínimo ficou, aí o Merlin menino nasceu. Se um pequeno furo de dimensões acontecesse, aconteceriam coisas demais.
_Mais alguém sabe disso? Ninguém nunca descobriu nada dessa história?
-Claro... e esse é o perigo. Gridenwald descobriu isso e logo queria formar um exército de monstros, abrindo a dimensão negra, onde todos os maus agouros e espíritos vão, para onde Voldemort foi.
_Mas aí Dumbledore o matou...
_Quem disse? Dumbledore não o matou, apenas o trancafiou na sua própria prisão, que ainda existe em um lugar remoto, e não se sabe que fim se deu a ele.
_Caramba! É muita informação...
_É... Bom, aí, eu achei o outro medalhão, mas vou encurtar a história pois vocês devem estar famintos. No meu sexto ano, o próprio Voldemort matou meus pais. Eles não revidaram e lutaram até a morte. Depois que se deu a luta final em Hogwarts. Foi uma perda muito grande. Ontem fizeram dez anos, por isso chamei Luiza aqui. Essa casa não é a mesma sem eles. Me condecoraram ministro da Magia, Morgana casou-se, tem um filho, mora em Montenegro e cuida um pouco dos negócios da família. E eu, que conheci Lauren em uma festa da Débora, fiquei noivo dela. Ela deve ter mencionado nossos encontros.
_Sim, mencionou... Mas a gente ainda está muito confuso...
_É, eu imagino, fora isso, nada de importante, eu não me metamorfogo mais, e é isso... Bom pessoal, depois eu quero que todos vocês falem o que aconteceu, enquanto isso... Bom apetite!
_Ei, ei, ei... Tudo bem Monsieur Cassius, já explicou tudo isso, mas a Lauren, é uma trouxa?
_Sim Didico...
Diego derrubou lágrimas de risos pela hilária situação. Cassius noivo de uma trouxa.
_Nunca muda, né?
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Ei pessoal, espero que tenham gostado. Desculpe pela responsabilidade Marcela, mas será que você pode mesmo ser a personal stylist da Lauren? Ela é tipo uma Lady GaGa haha... Depois tenho que arrumar um contato com você para fazer alguns ajustes e combinações pra história... É isso... as fontes da fic são: Draconologia, por Ernest Drake. E www.wikipedia.org :) Tomara que tenham gostado da explicação "breve"... Abraços e beijos, Cah/Cássio. Obs: a foto do medalhão, e o próprio medalhão é meu mesmo :D Obs²: Eu tava pensando em fazer algo especial pra quando o diário der 10.000 visitas, o q acham? Falem nos comentários ^^

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Você realmente acha que a felicidade bate à sua porta?




_Oh! Débora Summer! Quanto tempo! O que prazer te traz aqui novamente, amiga?

Lauren inspecionou arrogantemente as outras quatro pessoas ao seu redor, e percebeu a presença de mais uma... Natalie, que estava admirando pela primeira vez a mansão.

_Lauren, querida! Como foi de turnê? Bom, estávamos aqui em Paris novamente e eu e uns amigos do Cass resolvemos visitá-lo...

_Que bom... Cassius ficará surpreso em rever você.

Diego e os outros, ficaram indignados com as palavras de Lauren.

-Como assim? Débora, depois do aniversário de Morgana, você voltou aqui?

_Sim... Esqueci de mencionar. Cassius e eu nos encontramos mais tarde, logo quando ele foi pra escola no Brasil, no terceiro ano... E nas férias nos encontramos por acaso em Florença. E depois, eu vim no seu noivado com Lauren. Oh! Que indelicadeza a minha... Lauren, esses são Diego, Sophia, David, Amanda e essa que está acabando de chegar é a Natalie.

_É um prazer em conhecer os amigos do Cassius, sou Lauren R. ...

_Lauren é cantora como eu, quando eu soube dos dois, quase não acreditei...

_Ah! Cassius é um doce... Talvez vocês convençam ele á sair dessa casa. Mas não fiquem aí parados, entrem...

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Cassius e Luiza conversavam alegremente no hall quando perceberam uma movimentação. Foi tudo muito derrepente, mas na cabeça de Cassius, passou-se tudo lento... Os quatro antigos amigos mais duas mulheres desconhecidas adentravam a sala. A primeira reação foi lembrar o quão escorregadio estava o copo de suco, deixando-o cair e se espatifar no chão. Depois suas vistas se escureceram por um momento.

_Cah!

_Cassius!

_Baby! Tenha mais cuidado... DALILA!

_Cassius... somos nós! Diego, Amanda, David e Débora...

_E... Eu pre-ci... Com licença...

Pronto para fugir de seus monstros, Cassius sentiu um forte empuxo. Luiza o havia puxado.

_Olá pessoal! Que bom que vieram!!! Sou eu, Luiza!

_Luiza? Luiza Dumbledore?

_Eu mesma Didico...

Depois do choque, uma felicidade momentânea apareceu no rosto de Cassius. Todos se abraçaram e riram, como se fosse a última vez.

_Ei, Cassius, eu vou dar uma dormida... Estou muito cansada! Sintam-se á vontade...

_Ok, amor... Bons sonhos...

-Vou sonhar com você...

Os amigos estavam perplexos com a mudança de Cassius. Não era mais aquele de antes, era... Diferente.

_Antes de qualquer coisa eu tenho que falar uma coisa pessoal...

_Pois então fale...

_Lauren... Ela é minha, é minha noiva... E ela é uma trouxa...

Diego não se conteu com o fato.

_Uma trouxa? Cassius Gray vai se casar com uma trouxa?

Os ataques de riso de Diego sempre deixavam qualquer um com bom humor.

_É, na verdade Cassius Ambrósio...

_Como?

_É uma longa história... Mas por favor, vamos ás apresentações...

_É mesmo... Cassius, essa é Sophia, minha esposa, e essa é Natalie, foi nossa amiga em Hogwarts também, logo depois que você foi pro Brasil... Mas não temos tempo, o que aconteceu com você? Por que não foi na festa? Por que está rejeitando os nossos contatos? Ficamos sabendo que agora você é o todo poderoso ministro da magia...

_Olha quem fala...

_Tudo bem, tudo bem, mas vá lá... Você tem uma longa história para nos contar...

_Bom, vamos á história...

Cassius sabia que as barreiras que sua mente criara contra a dor eram apenas superficiais, só enganavam aos outros. Mas no fundo, ele ainda sentia todo aquele remorso. Suspirou e se preparou para contar uma longa história...


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Histeria na sala dos Aurores

O som do tic-tac do relógio pode provocar várias reações, dependendo do momento. Algumas vezes, causa um frio na espinha, outras, conforto, e ocasionalmente um profundo e maçante tédio.
O relógio anunciava a impaciência dos aurores. A paz não era nada lucrativa para quem pegava bruxos das trevas.
A porta abriu, e os três dentro da sala se viraram para olhar. Uma mulher loira com o rosto quase infantil entrou e sentou-se em uma cadeira calmamente.
- E então? – Nathan perguntou gesticulando com a mão.
- E então o que? – Lily rebateu fazendo uma careta.
- Vamos admitir – Vincent comentou – Não vamos ter trabalho tão cedo.
- Sinto falta dos comensais. – Nathan se deu conta naquele momento, coçando a cabeça
- Vocês são tão egoístas! – Lily disse surpresa – Eu tenho que falar uma coisa e vocês ficam com esse papo nostálgico...
- Okay, nos te escutamos. – Suzzanah sorriu e se inclinou sobre a mesa
- Draco vai fazer alguma besteira...
- Não! – Nathan disse sarcástico – Jura?!
- É só o que ele sabe fazer, Lily. – Vincent bufou.
- Eu estou falando de coisas bem sérias... – Lilian disse brava
- Todo mundo sabe que o Draco é um fraco. – Nathan disse – Ele foi naquela onda de “quero ser um comensal pra ser igual ao papai!” e não fez nada direito. Tinha que ficar muito agradecido por ser assistente do ministro...
- Será que é isso? – Lily franziu o cenho – Ele tinha falado algo sobre “vencer obstáculos”. Na hora eu achei que ele estivesse falando sozinha mas... Argh!
- Então com quem ele estava falando? – Vincent perguntou
- Com aquela macaca treinada da Jana...
- Jana de que, filha? – Suzzanah perguntou depois de suspirar
- Feubor – A loira fez uma careta ao pronunciar aquele nome
- Ah, sei, aquela lá do semanário dos bruxos. – Su meneou a cabeça – Relaxa, Lils, ela também é só uma espinha na bunda da menor ameba do mundo.
- Duas espinhas é mais do que uma! – Lily disse brava, se levantando – Além do que, elas podem incomodar a ameba!
- O nosso governo é bem maior do que a bunda de uma ameba, Lily. – Vincent revirou os olhos
- Então eu devo ser essa bunda dessa tal ameba! – Lily revidou
- Muito bem, o primeiro passo é admitir! – Nathan bateu palmas.
- Cala a boca! – Ela sussurrou entre-dentes
- Então se isso te incomoda tanto, pense num denominador comum. – Nathan sugeriu
- Hein?
- Matemática! – Vincent disse estalando os dedos
- Ah, aquele treco... – Lily fez uma careta - Bom, em que os dois podem estar juntos? O que eles odeiam?
- Eu posso dar uma lista de quem odeia eles – Suzzanah brincou
- Isso é sério, Su! – Lilian disse pensativa
- Olha, eu detesto ter que lembrar disso, por que eu tenho pesadelos mas... – Nathan disse, depois se inclinou pra frente e sussurrou como que contando um segredo – Não foram eles dois que fizeram aquela ceninha nojenta na torre de astronomia em Hogwarts pra tentar acabar com o namoro daqueles seus amigos, Blanc e...
- Ah, cacilda! – Lily berrou levando as mãos a cabeça – Eles ainda não desistiram? Ah Meu Merlinzinho, se eu encontro a Pansy um dia desses ainda rodo a baiana! E... Ai, Meldelsdoceu! Eu tenho que falar com a Sofi e o Didico! Que coisa horrível, até parece novela mexicana!
- A Lily pirou de vez. – Vincent sussurrou
- Espera até ver ela bêbada... – Suzzanah riu
- Gente, é sério! – Lily disse brava colocando as mãos na cintura e batendo os pés, parecendo mais com uma menina teimosa e mimada do que com uma mulher – Meu irmão cabeçudo ainda gosta Sofia, e a Ranha de trasgo ainda gosta do Diego! Eles estão tramando algo muito ruim, e eu tenho que falar pra eles.
- Pra que existem as corujas? – Nathan perguntou – Qual é Lily, nós estamos com problemas no salário e você fica histérica por causa de algo que se resolve com um aviso...
- Histérica? – Lily perguntou incrédula, cuspindo – EU NÃO ESTOU HISTÉRICA!!!
- Ferrou... – Vincent sussurrou
- To indo! – Lilian bradou e correu em direção a porta.
- Pra onde? – Su perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Mandar uma carta e seqüestrar o meu sobrinho antes que o cérebro dele se esfacele morando naquela casa de doidos! – Lily gritou de novo, antes de deixar a sala dos a porta e correr desvairada pelo ministério.
- É... – Nathan disse quando ela saiu – Não acho que uma tia dessas também faça algum bem pro cérebro...
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xD
A próxima é da dona Eli

terça-feira, 7 de abril de 2009

Alianças

Os dias em Londres seguiam conturbados para Draco, ele tinha que ser agil em seu plano, era sua chance voltar a população bruxa contra o ministro enquanto ele estava fora. Logo ele teria um plano que faria o ministro ser odiado por todos e enfim ele assumiria seu cargo de direito. Ele estava em seu gabinete escrevendo uma carta, que foi brevemente despachada. Na carta Draco chamava alguem para uma reunião no ministério, e esta pessoa não tardou a chegar. Estavam na sala de Draco. Portas fechadas, ambiente tenso.
Mantendo os olhos voltados para o pergaminho que ela ainda trazia com ela, ela pareceu concordar com o que draco lhe pedia
- Mas como eu posso ter certeza de que você vai se dar bem? Caso seu plano dê errado, seriamos mandados para Askaban mais rápido do que você possa dizer sangue-ruim.
- Blanc é um idiota! - A mulher quase cuspiu quando ele falou o nome. - Qualquer dia desses vou me livrar dele. Eu precisarei de aliados, então, aliados importantes, para conseguir tomar o lugar dele como Ministro da Magia.
- E eu seria essa aliada? - A mulher perguntou.
- Você será minha aliada, - ele confirmou - nós juntos nos vingaremos dos Blanc... Eles terão que nos pagar cada centavo do que nos roubaram.
- Está certo. O ministro vai pagar por um dia ter rejeitado a mim... Ele e a mulher terão o que merece.
Estavam combinados, Draco agora tinha uma forte aliada, alguem cujos sentimentos anos atráz foram partidos pelo ministro. Uma mulher muito influente que concerteza seria sua proxima carta na manga. O dia estava quente e os dois se olhavam mal acreditando que trabalhariam juntos, enquanto o sol empinava altivo e irritante no céu, indicando meio-dia.
- Deveríamos almoçar - disse Draco - Meu estômago está rugindo como um leão.
- Você e o seu estômago - disse a mulher torcendo o nariz.
- Qual é o problema? - volveu Draco - Não estou sugerindo para você comer pus de brobutúberas! Ou escamas de basilisco - acrescentou
- Não é isso, é que não sei como pode pensar em comer quando nossos pescoços estão em jogo. Sei que seu plano pode dar certo, mas de qualquer forma, deveríamos ter cuidado - disse a mulher - quando começarmos a jogar boatos sobre o ministro o mundo da magia vai ficar no maior pandemônio.
- Estas seriam as circunstâncias perfeitas para Eu tomar o cargo de Ministro e instaurar meu Reino das Trevas.
- Tenha calma Draco, não será tão fácil assim... Teremos que infrentar muitos obstáculos.
-Vencerei todos pode ter certeza! - disse Draco com vemencia.
Neste instante a porta se abriu e uma garota muito parecida com Draco, só que com olhar angelical e geitinho de criança acabava de entrar na sala. tinha os cabelos presos em duas maria-chiquinhas o que a deixava ainda mais jovem.
- Dracoco você vai participar de jogos olimpicos??? É que ouvi você falar sobre vencer obstáculos. - Disse a bela moça ao entrar. - O que ela está fazendo aqui? - disse ao notar com quem Draco falava.
- Lilian como você entra em minha sala desta maneira! Já pedi para não fazer isso.
- Relaxa Dracoco.
- É uma falta de respeito, agora saia.
- só depois que você me explicar o que esta mulherzinha faz aqui... Ou você quer que eu fale para minha "querida" cunhada Pansy que você está recebendo esse tipinho no seu escritório?
-Draco eu tenho que ir. - A mulher se levantou e dirigiu-se a porta
- Espera! - era tarde ela já havia saido. - Viu Lilian o que você fez!
- Tá nervoso em Dracoco, vamos me fala o que esta mulher veio fazer aqui.
- Não te devo satisfações da minha vida irmãzinha, agora dá o fora daqui. - Draco apontava a varinha ameaçadoramaente para a irmã.
- O que pensa que está fazendo? É maluco? Abaixa esta varinha agora. - Draco guardou a varinha.
- O que quer Lilian, você está me fazendo perder a cabeça.
- Oh Dracoco, fica assim naum, só vim fazer isso oh. - Lilian beijou o rosto do irmão. - E vim dizer que te amo e que você é o bruxinho mais iritante que eu conheço. Tchauzinho. - A moça saiu saltitante da sala.
Draco ficou verde de raiva e aos berros gritou com os seguranças do ministério que aquela moça fosse proibida de entrar em sua sala.