terça-feira, 10 de junho de 2008

Um castelo, um chapéu, uma casa. - A seleção

Entraram em uma sala vazia ao lado do saguão, olhando, nervosos, para os lados. Não demorou muito e Minerva entrou. Tinha o rosto muito severo e um ar de superioridade.
Minerva deu as boas vindas aos alunos novos e tratou de explicar-los sobre as casas para qual seriam selecionados.
- Voltarei quando estivermos prontos para recebê-los – concluiu Profa. Minerva.
Quando ela se retirou, vários teoremas de como era feita a seleção foram surgindo, mas Diego, Débora e Luiza, que sabiam muito de Hogwarts contaram com entusiasmo como era realmente feita a seleção.
Profa. Minerva não demorou a voltar e logo pediu:
- Agora façam fila e me sigam.
Entraram em um salão imenso que era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas cumpridas, onde os demais estudantes estavam sentados. O teto era aveludado e negro salpicado de estrelas. A garota de cabelos altos que Diego e Cassius viram no trem logo se apressou a explicar:
- É enfeitiçado para parecer com o céu lá fora, li em Hogwarts, uma história.
Profa. Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado, esfiapado e sujíssimo. Luiza logo que o viu, ficou com náuseas. O chapéu então se mexeu, um rasgo junto à aba se abriu como uma boca, e o chapéu começou a cantar:

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
Mas não me julguem só pela aparência...


Quando o chapéu terminou a canção, o salão se prorrompeu em aplausos. Após uma reverencia feita por ele, voltou então a ficar quieto. Luiza então começou a reclamar com Débora:
- Não acredito que vou Ter que colocar isso em minha cabeça!
- Ah! E você acha que estou feliz? Meus cabelos limpos e sedosos pedirão um belo tratamento com shampoo a base de pó de fadas, e isso depois de uma bela massagem capilar. – disse Débora acariciando os cabelos.
Profa. Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.
- Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Amanda Gentilini
Uma garota de lindos cabelos castanhos soltou um gritinho abafado, e saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu e se sentou. Uma pausa momentânea...
- Lufa-lufa – anunciou o chapéu.
A mesa na extrema esquerda explodiu em vivas.
- Ana Abbott!
- Lufa-lufa – anunciou novamente
- Diego Blanc
Diego arregalou os olhos e saiu da fila correndo.
- Hum! Vejo um grande futuro para você garoto – começou o chapéu - é muito valente e persistente, tem uma força digna de um bruxo da GRIFINÓRIA! – berrou o chapéu.
A mesa na extrema esquerda desta vez aplaudiu e ouviram-se até assobios vindos dos irmãos Weasley.
- Susana Bones!
- Lufa-lufa – anunciou o chapéu
- Teo Boot!
- Corvinal!
Desta vez foi a Segunda mesa à esquerda que aplaudiu. Diego viu Cássius cumprimentar o garoto que se sentou ao seu lado. Débora também foi para Grifinória,E foi uma tremenda babação de ovo quando a garota cabelo de chiclete foi escolhida para esta casa.
Mas essa babação acabou quando Harry Potter, foi escolhido para ser da Grifinória. Diego e Cassius se entreolharam como quem queria dizer "Então era verdade!" .
- Luiza Dumbledore
Luiza soltou uma exclamação e seguiu lentamente ao banquinho com uma cara de poucos amigos.
- Grifinória – disse o chapéu com despeito, tinha percebido o nojo de Luiza em relação à ele.
Ela o tirou da cabeça e encaminhou trêmula para a mesa. A seleção não tardou a terminar, Profa. Minerva então, enrolou o pergaminho e recolheu o Chapéu Seletor.
Alvo Dumbledore se levantara. Sorria radiante para os estudantes.
- Sejam bem-vindos! – disse – sejam bem-vindos para um novo ano letivo em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. O Sr. Filch, o zelador me pediu para lembrar o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido á todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa. Dados os avisos, que se inicie o banquete.
Débora ficou de queixo caído. Os pratos de ouro diante dela encheram de comida. Luiza encheu o prato com um pouco de cada coisa. Estava tudo uma delícia.
- Isto está com uma cara ótima- disse o fantasma de gola de rufos observando, tristemente, Luiza cortar o rosbife.
- O senhor não pode...? –disse Diego, vendo o medo estampado no rosto de Luiza.
- Não como há quase quatrocentos anos – explicou o fantasma –acho, que ainda não me apresentei? Cavalheiro Nicholas de Mimsy-Porpington às suas ordens ...
Na mesa da Corvinal, Cassius conversava com uma garota oriental também do sengundo ano chamada Cho Chang.
Ao terminar o banquete as mesas se esvaziaram e os alunos da Corvinal se levantaram e seguiram o monitor e subiram as escadarias, seguidos então pelas outras casas, que também se dirigiam aos dormitórios. Precisavam se preparar para o início do ano letivo que seria no dia seguinte.