quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Começo

O Sr. e a Sra. Blanc, da rua dos Alfeneiros, número 4, estavam vivendo um dia de muita agitação, naquele 2 de julho. Seu único filho que a pouco completara 11 anos não havia manifestado magia e eles temiam que o garoto fosse um aborto.

Nicolas: Amor, o que faremos? Deve haver um jeito dele ser aceito em Hogwarts, afinal ele é descendente de Godric. - Ele passava a mão na testa tentando ter alguma ideia
Sirena: Já tentamos tudo que estava ao nosso alcance.
Nicolas: Não compreendo essa situação, era para ele ser muito poderoso, nossas famílias são de puro sangue, a magia corre em nossas veias. Acho que devemos contar a ele, talvez se ele souber...
Sirena: Por Merlim Nicolas! Ele não manifestou magia, é um aborto, nada do que façamos muda isso. Você deu a ele o diário e nada aconteceu.
Nicolas: Podíamos tentar outra coisa, eu me recuso a aceitar...
Sirena: É melhor assim, ele nunca soube. Continuaremos vivendo como trouxas. - Sra Blanc abraçou o marido pesarosa.

Enquanto conversavam, não haviam notado que Diego havia escutado parte da conversa atras da porta. Sirena e Nicolas pertenciam a duas famílias bruxas poderosas e inimigas mortais: a família Black e a família Blanc. Após o casamento ambos foram perseguidos pelos familiares que eram contra a união do casal, que, para se proteger, passaram a viver junto aos trouxas em uma casa que foi cedida por Harry Potter, um exímio bruxo amigo da família.

Diego havia achado muito estranho a conversa que ouvira dos pais, e prometeu para si mesmo descobrir sobre o que falavam. No dia seguinte a estranha conversa dos pais, ele recebeu uma carta, entregue por uma coruja. De imediato pensou ser uma brincadeira de mal gosto de sua vizinha Amanda Gentilini, pois a família da garota criava corujas como animais de estimação. Quando foi mostrar a carta para a mãe e pedir para ir ate a casa da garota tirar satisfações, teve a impressão de ter visto um homem desaparecer em meio a fumaças verdes na lareira, mas sua mãe que estava presente no momento negou o fato. Atordoado, ele não mostrou a carta e decidiu ir na casa da garota no dia seguinte.


O que Diego escreveu no Diário de um Grifinoriano

Sábado, 02 de Julho de 2011
Querido diário...
Hoje eu estava escondido ouvindo meus pais conversarem, sei que isso é errado, mas falavam de mim, e como se soubessem que eu os escutava conversavam em código:
Nicolas: Acho que devemos contar a ele, talvez se ele souber...
Sirena: Por Merlim Nicolas! Ele não manifestou magia, é um aborto, nada do que façamos muda isso. Você deu a ele o diário e nada aconteceu.
Nicolas: Podíamos tentar outra coisa, eu me recuso a aceitar...
Sirena: É melhor assim, ele nunca soube. Continuaremos vivendo como trouxas.
Pude ver pela fresta da porta que se abraçaram pesarosos, não entendi nada do que falaram, mas vou descobrir  isso eu prometo!

***

Domingo, 03 de Julho de 2011
Sabe diário, cada vez eu me surpreendo mais com a Amanda. Está certo que ela é legal e tal, mas a família dela é meio esquisitinha. Eles têm corujas como animais de estimação, isso me dá medo. Hoje uma das corujas deles me entregou uma carta sinistra que anexei aqui em baixo:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS


Diretora: Minerva McGonagall
(Ordem de Merlin, Segunda Classe, Grande Feiticeira, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezado Sr. Blanc
Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma
lista dos livros e equipamentos necessários.O ano letivo começa em 1º de Setembro. Aguardamos sua
coruja até 31 de Julho, no mais tardar.

Atenciosamente

Neville Longbottom
Diretor Substituto

Ainda veio a tal listinha mencionada. Amanhã vou na casa da Mandy e ela vai ter que me explicar esta brincadeira, me pegou muito de surpresa e eu odeio trotes!

***

Segunda, 04 de Julho de 2011
Diário estou ficando louco, ou algo do gênero.
Agora a pouco fui até o escritório do papai, que eu juro ouvi conversando com minha mãe minutos antes da minha entrada. Ao abrir a porta percebi que minha mãe estava só e como num passe de mágica, a figura de um homem acabava de desaparecer em meio a chamas verdes na lareira. Gritei apavorado, seguido por minha mãe, mas ela disse não ter visto nada e que devia ser coisa da minha cabeça, e me mandou para o quarto por que eu a assustei gritando daquele jeito. Eu sei o que vi! Assim que passar o susto vou conversar com a Mandy ela sempre acredita em mim, além do mais preciso resolver com ela o probleminha daquela carta.